Estado realizou, até o dia 1º deste mês, 1.037 cirurgias, 165 a mais que o último recorde alcançado em 2010

A solidariedade dos cearenses ajudou, mais uma vez, a anunciar números positivos. Após a confirmação de outro recorde pelo quinto ano consecutivo, o Ceará registrou novo feito histórico: a superação da marca inédita de mil transplantes realizados em 2011, mesmo ainda a dois meses do fim deste ano.

De acordo com dados divulgados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), até o dia 1º deste mês, foram realizados 1.037 desses procedimentos no Ceará, 165 a mais que o último recorde de 872 cirurgias durante todo o ano de 2010.

O transplante mais recente foi de pulmão, realizado na madrugada da última terça-feira, dia 1º, no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes. O paciente transplantado foi Ednardo Zacarias da Silva, de 61 anos, que aguardava a doação do órgão desde janeiro e era portador de fibrose pulmonar. O procedimento foi o terceiro do tipo no Ceará e nas regiões Norte e Nordeste, uma vez que a instituição está entre as três unidades de saúde do Brasil a realizar a cirurgia. As outras estão localizadas em Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP).

Para festejar a marca histórica, a Sesa homenageará as instituições e profissionais que atuam no processo de doação e transplante no Ceará com a entrega de condecorações e certificados de reconhecimento, em solenidade hoje, às 9h, no Auditório Waldir Arcoverde, Avenida Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema. A condecoração tem a forma do laço verde, símbolo mundial das campanhas de doação de órgãos.

O Ceará tem se firmado como um dos Estados que mais realizam esse tipo de procedimento, que transforma espera em esperança. Em setembro, o Estado já se destacava com o maior número de transplantes de fígado por milhão de habitantes do País.

Segundo o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), foram 77 cirurgias de fígado de janeiro a junho deste ano, o que corresponde a um índice de 18,2 procedimentos por milhão de habitantes só no primeiro semestre de 2011.

Esse número ultrapassa o de São Paulo e Minas Gerais, agora segundo e terceiro colocados no ranking da ABTO, com 16,5 e 16 operações, respectivamente. O Ceará também já superou o número de transplantes de fígado executados no ano passado. Foram 131 procedimentos até outubro, 18 a mais do que em todo o ano passado.

Foi entre 2010 e 2011 que o Estado avançou uma posição no ranking nacional de doadores efetivos e assumiu o terceiro lugar no Brasil, passando de 14,8 doadores por milhão para 16,8 por milhão no primeiro semestre deste ano, só perdendo para Santa Catarina (26,6pmp/ano) e São Paulo (20,2pmp/ano).

Mais de 90% dos transplantes feitos no País são executados pelo Sistema Único de Saúde. Só no ano passado, o investimento nessas cirurgias foi de R$ 1,198 bilhão. Esse tipo de procedimento, além de altamente complexo, ainda é bastante caro. Uma operação de coração, por exemplo, custa, em média, R$ 50 mil reais.

O Brasil é um dos países mais importantes em número de transplantes no mundo. Com a criação do Sistema Nacional de Transplantes, que tem a concepção de fila única para garantir o acesso universal, justo e gratuito aos órgãos disponíveis, os procedimentos só têm crescido. Antes, em 1996, eram realizados 3.979 cirurgias. Já em 2010, foram 21.040.

Fonte: Diário do Nordeste

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai monitorar os casos de reações adversas graves em mulheres que tomam anticoncepcional com o hormônio drospirenona. A Anvisa baixou um informe pedindo que os médicos notifiquem à agência reguladora casos desse tipo, mesmo que as reações estejam previstas na bula do medicamento.

A Anvisa decidiu fazer o alerta depois que dois estudos internacionais indicaram que o uso do hormônio aumenta o risco de trombose venosa, tromboembolia pulmonar e formação de coágulos sanguíneos. As pesquisas foram divulgadas na semana passada pela publicação médica britânica British Medical Journal e a agência reguladora de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos, Food and Drugs Administration (FDA).

Dois artigos publicados no British Medical Journal, por exemplo, relataram que mulheres que usam contraceptivo oral com drospirenona têm duas a três vezes mais chances de ter trombose venosa em comparação a mulheres que usam anticoncepcionais com outro hormônio, levonorgestrel.

Os médicos devem registrar as reações adversas no sistema Notivisa, disponível no site da Anvisa. A agência reguladora diz, no momento, ser favorável ao uso de anticoncepcional com o hormônio, desde que com orientação médica e seguindo as recomendações contidas na bula. A Anvisa ainda não conclui parecer definitivo sobre os medicamentos e vai continuar monitorando.

Fonte: Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do medicamento Telaprevir no tratamento da hepatite C tipo 1. Combinado com outros remédios, o antiviral aumenta em 79% as chances de cura. A Anvisa já havia aprovado no início do ano o antiviral Boceprevir, que também funciona como inibidor e eleva a chance de cura dos pacientes.

A transmissão da hepatite C ocorre pela transfusão de sangue, pelo compartilhamento de material perfurante e cortante (seringas, agulhas, lâmina de barbear ou alicate de unha) e de mãe para o filho durante a gravidez. A contaminação pode ocorrer também pela relação sexual sem preservativo.

Os sintomas são cansaço, tontura, enjoo, vômitos, febre, dor abdominal, olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Dados do Ministério da Saúde mostram que, de 1999 a 2010, foram identificados 307.446 casos de hepatites virais no Brasil. Do total, 56,5% foram hepatites dos tipos B e C.

Fonte: Agência Brasil

A 41ª Convenção Nacional Unimed, que recebeu mais de 1600 participantes entre os dias 25 e 28 de outubro, termina hoje. Médicos cooperados, dirigentes, autoridades e personalidades nacinalmente conhecidas estiveram presentes em Fortaleza para discutir o tema “Governança Cooperativa: Transformado o Modelo”.

Palestras e mesas-redondas discutiram assuntos de alto impacto na saúde, como coberturas obrigatórias no rol de procedimentos, operadoras x prestadoras, prontuário eletrônico, investimentos no setor de saúde e gestão sustentável.

A cultura brasileira foi discutida no evento, com a apresentação do dramaturgo e poeta, Ariano Suassuna. Carlos Hecktheuer destacou a relação entre a família e o coach “médico-filósofo com os participantes. O Embaixador da ONU, Jorge Chediek, falou dos Oito Objetivos do Milênio (ODM), estabelecidos pela organização em 2000.

Para fechar com chave de ouro e comemorar o sucesso do evento, a Unimed Ceará promove hoje, em parceria com a Unimed do Brasil, a festa de encerramento da Convenção, no La Maison Coliseu, com um show da cantora Elba Ramalho.

Na manhã de ontem, quarta-feira (26), Dr. Darival Bringel, presidente da Unimed Ceará, falou sobre o Modelo Federativo do Ceará na mesa redonda “Operadora x Prestadora: repaginando o sistema”. A mesa faz parte da programação da 41ª Convenção Nacional Unimed.

Dr. Darival apresentou o modelo de trabalho da Unimed Ceará e os serviços oferecidos às filiadas. Falou sobre a formação dos colaboradores e ressaltou a importância deles para garantir o melhor atendimento aos clientes.

Gráficos sobre o faturamento da empresa também foram apresentados. Em seguida, Dr. Darival mencionou a nova remuneração médica que será implantada na Unimed Ceará, com o valor de R$60 por consulta. “É preciso garantir os benefícios dos médicos cooperados, já que todos eles são os donos da Unimed Ceará”, afirmou Dr. Darival.

A fala do dr. Darival Bringel foi encerrada com um agradecimento aos presidentes de cada uma das singulares que compõem a Federação do Ceará.

A mesa foi presidida pelo Dr. Jamal Nasser Haddad, presidente da Federação do Mato Grosso do Sul e a moderação feita pelo Dr. Aldemar Antônio Amorim Barra, superintendente da Unimed Belém. Também participaram da mesa o presidente da Federação Santa Catarina, Edevard José de Araújo abordando o tema “Federação como operadora” e Helton Freitas, presidente da Unimed BH, que falou sobre “Incorporações e Aquisições”.

  [nggallery id=6]

Cidades-sede de macrorregiões do Ceará, como Quixeramobim, Iguatu e Itapipoca, receberão policlínicas da Unimed. Além delas, o Porto do Pecém terá a sua unidade ampliada. A Unimed também está se habilitando para adotar o prontuário eletrônico.

As cidades de Quixeramobim, Iguatu e Itapipoca, cidades-sede de macrorregiões cearenses, vão receber policlínicas da Unimed. A informação foi dada ontem pelo presidente da Unimed Ceará, Darival Bringel, na 41ª Convenção Nacional da Unimed, realizada no Centro de Convenções.

Segundo o presidente, a instituição investirá R$ 10 milhões para a construção das três clínicas no interior e a intenção é contar com parceria do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e das cooperativas de crédito (Unicred) para realização.

Para 2012, Darival afirmou que está sendo estudada a ampliação da policlínica ou criação de unidade hospitalar da Unimed no Porto do Pecém. De acordo com ele, as cidades do interior do Ceará que contam com policlínicas da instituição são Aracati, Crateús e Limoeiro do Norte. “O plano de saúde cobre, aproximadamente, 90% do Estado. A intenção é chegar a 100%”, afirma Darival. A partir do próximo ano, o presidente disse que haverá prioridade de investimento maior na região do Cariri.

“Já contratamos pessoal para viabilizar econômica e financeiramente essas criações e ampliações de policlínicas. Com isso, esperamos ter uma maior presença no mercado de saúde privada do interior e ter uma rede que possa facilitar atendimento médico de qualidade”, afirmou. Por ser um estudo, ainda não há detalhes a respeito das especialidades das policlínicas que serão criadas.

Dificuldades

O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará (Cremec), Ivan Moura, afirmou não estar sabendo do estudo da Unimed Ceará. Apesar disso, ele afirmou que policlínicas com muitas especialidades, como foi o caso do modelo proposto pelo Programa de Expansão e Melhoria da Assistência no Estado do Ceará, é encarada com “preocupação” pelos médicos.

“Não vai ser fácil que as policlínicas funcionem. Há num primeiro momento dificuldade de conseguir especialistas pelo SUS para todas as dez ou treze especialidades que as policlínicas terão nas 21 cidades do interior. Esperamos que a surpresa seja positiva”, disse o presidente.

Segundo Carlos Arcanjo, presidente da Unimed Sobral, cada região tem a sua particularidade. No caso da cidade de Sobral, onde há cerca de 16 mil usuários do plano de saúde, sendo a maioria da classe B, existe uma demanda alta por medicina preventiva. Apesar de existir hospital Unimed na cidade, o número de leitos ainda é “deficiente”, disse Carlos. “Hoje são trinta. A previsão é de que o número de leitos seja ampliado para 150”, estima.

No evento, também foi apresentada a proposta de modernização das instalações de saúde por meio do uso do prontuário eletrônico. Segundo Darival, a iniciativa representa um “avanço que vai depender de investir muito em tecnologia e o hospital Unimed já está se preparando para essa realidade”, afirmou. O presidente afirmou que a instituição está “habilitando” as unidades para adotar o serviço de prontuário eletrônico. Sem data definida.

SERVIÇO

41ª Convenção Nacional da Unimed

Tema: Governança Cooperativa – Transformando o modelo.

Quando: até amanhã, 28.

Onde: Centro de Convenções (Avenida Washington Soares, 1141 – Água Fria)

Outras informações: (85) 3101 4689

site: www.unimed.com.br

Números

3

É o número de cidades do Ceará que têm policlínicas: Aracati, Crateús e Limoeiro.

90

Por cento. Essa é cobertura do plano de saúde Unimed no estado do Ceará.

Fonte: Jornal O Povo

Nesta quarta-feira, dia 25, foi realizada a Solenidade de Abertura da 41a Convenção Nacional Unimed, que acontece em Fortaleza até a próxima sexta, dia 28, no Centro de Convenções.

Entre os integrantes da mesa solene, estiveram presentes Dr. Eudes de Freitas Aquino, presidente da Unimed do Brasil; Dr. Darival Bringel, presidente da Unimed Ceará; e Maurício Ceschin, presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A abertura foi marcada pela exibição de um vídeo sobre sustentabilidade, seguido do Hino Nacional, tocado pela orquestra Unisol, projeto de responsabilidade social da Unimed Nordeste do Ceará em parceria com a Unimed Ceará.

 [nggallery id=5]

Após os discursos das autoridades presentes, a solenidade finalizou com um vídeo que retratou os pontos fortes da Convenção, sendo encerrada com o Coral da Unimed Fortaleza.

Este ano, o evento, que discutirá o tema ‘Governança Cooperativa – Transformando o modelo’, deve reunir cerca de 1600 pessoas – entre dirigentes, gestores e colaboradores do Sistema Unimed.

Acontece hoje, 25, a partir das 20h, no Centro de Convenções do Ceará a abertura da 41ª Convenção Nacional Unimed. O evento, que segue até sexta-feira, 28, é o maior do Sistema Unimed e deve reunir cerca de 1600 pessoas – entre colaboradores, gestores e dirigentes do Sistema.

Hoje, durante o dia serão realizadas oficinas para dirigentes e gerentes Unimed. Ao todo serão seis oficinas, realizadas no período da manhã e tarde. Os participantes terão direito ao material didático do tema escolhido e também uma certificação ao final do curso.

A Convenção Nacional é um ponto de encontro e um espaço para debates entre gestores, dirigentes, médicos cooperados, autoridades e personalidades de diferentes áreas de interesse. O tema deste ano – Governança Cooperativa: Transformando o Modelo – dá continuidade ao projeto de atualização do modelo de gestão do Sistema Unimed.

Sistema Unimed reunirá 2 mil pessoas em Fortaleza para discutir a saúde

A Unimed do Brasil realizará a 41ª Convenção Nacional Unimed de 25 a 28 de outubro em Fortaleza (Ceará). É o mais importante evento do Sistema Unimed, responsável por 38% dos planos de saúde no Brasil – equivalentes a quase 18 milhões de clientes.

Sob o tema Governança Cooperativa: Transformado o Modelo, os cerca de dois mil participantes da 41ª Convenção Nacional Unimed – que incluem médicos cooperados, dirigentes, autoridades e personalidades – debaterão os mais relevantes temas ligados à saúde no Brasil. “A saúde é uma atividade extremamente dinâmica. Como importante player desse mercado precisamos estar sintonizados e alinhados, até porque a saúde privada é regulada pela ANS e é atingida diretamente pelas decisões da Agência”, avalia Eudes de Freitas Aquino, presidente da Unimed do Brasil.

Na programação da Convenção constam palestras e mesas-redondas que discutirão assuntos de alto impacto na saúde, como coberturas obrigatórias no rol de procedimentos, operadoras x prestadoras, prontuário eletrônico, investimentos no setor de saúde e gestão sustentável.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) será representada pelo seu presidente Maurício Ceschin, que participará de painel sobre as perspectivas para o financiamento da saúde privada no Brasil ao lado de Arlindo de Almeida, presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), e do presidente da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde, Denise Brito.

As coberturas obrigatórias no rol de procedimentos serão o foco na mesa-redonda que reunirá Leandro Tavares Reis, diretor de normas e habilitação de operadoras da ANS, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, e os ministros do Supremo Tribunal de Justiça, Nanci Andrighi e Massami Uyeda.

Os deputados Ronaldo Caiado, Lelo Coimbra e Marco Aurélio Ubiali, e o senador José Pimentel, debaterão sobre os mecanismos de defesa do cooperativismo médico e de saúde no Congresso Nacional, enquanto Edna Sousa Holanda, gerente de prospecção de empresas da BMF-Bovespa, falará sobre a importância da governança cooperativa para o desenvolvimento do mercado brasileiro de capitais.

A cultura brasileira também será tema do evento da Unimed, com a apresentação do dramaturgo e poeta, Ariano Suassuna. A relação entre a família e o coach é o tema central do encontro do “médico-filósofo” Carlos Hecktheuer com os participantes. O Embaixador da ONU, Jorge Chediek, reforçará os Oito Objetivos do Milênio (ODM), estabelecidos pela organização em 2000.

Para Darival Bringel, presidente da Unimed Ceará, “a Convenção em Fortaleza é uma oportunidade ímpar para nós, do Sistema Estadual do Ceará, revermos as lideranças do cooperativismo num ambiente de interatividade, alegria e companheirismo. A troca de experiência proporciona condições de conhecermos os trabalhos de outras Unimeds e nos brinda com aprendizado para aprimorarmos nossas ações”.

O presidente da Unimed Fortaleza, Mairton Lucena, vê o evento como uma oportunidade para, cada vez mais, aprimorar conhecimentos e fortalecer os laços de amizade entre toda a família Unimed. “A realização da Convenção Unimed na nossa cidade de Fortaleza é um momento de alegria”, completa.

Sobre a 41a Convenção Nacional Unimed

O maior evento do Sistema Unimed é uma realização da Unimed do Brasil em parceria com os anfitriões da 41a edição: Unimed Ceará e Unimed Fortaleza. A Convenção Nacional é um ponto de encontro e um espaço para debates entre gestores, dirigentes, médicos cooperados, autoridades e personalidades de diferentes áreas de interesse. O tema deste ano – Governança Cooperativa: Transformando o Modelo – dá continuidade ao projeto de atualização do modelo de gestão do Sistema Unimed. O evento acontecerá de 25 a 28 de outubro, no Centro de Convenções de Fortaleza.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou na quarta-feira (19) normas que servem de base para a cópia, o registro e a produção de medicamentos biotecnológicos no Brasil. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou as regras durante evento da OMS (Organização Mundial da Saúde), no Rio de Janeiro. Esses produtos chamados de biológicos são criados a partir de organismos vivos. Os remédios não biológicos são feitos com moléculas sintéticas.

A medida é um estímulo ao ingresso da indústria nacional no mercado dos biológicos. As empresas poderão produzir versões similares de remédios cujas patentes tenham vencido. Os remédios biológicos, usados no tratamento de câncer, doenças inflamatórias e infecciosas, custam hoje muito mais do que os produtos sintéticos. No SUS, essas drogas são 1% da oferta de medicamentos, mas comprometem 34% do orçamento do Ministério da Saúde para compra de remédios.

Para Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos, associação das indústrias do setor, a publicação da norma é um passo importante. “Agora, o governo pode aumentar a oferta dos biossimilares, elevando a concorrência, mas mantendo a eficácia.” Segundo Finotti, as empresas que produzem genéricos estão muito interessadas nesse novo mercado.

Fonte: Folha.com