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Campanha contra gripe é lançada

A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) lançam, hoje, campanha contra a gripe no Estado. A vacinação começa amanhã, Dia de Mobilização Nacional da Campanha de Vacinação contra Influenza 2012.
A meta é imunizar o mínimo de 80% de crianças menores de dois anos, de trabalhadores das unidades de saúde que fazem atendimento de gripe, de gestantes, de indígenas e de idosos a partir de 60 anos, que, no Ceará, somam 1.312.787 habitantes.
O objetivo da campanha, de acordo com a Sesa, é reduzir a mortalidade, as complicações e as internações por infecções pelo vírus da influenza na população que está mais vulnerável à doença.
Fonte: Diário do Nordeste

Usuário de plano deverá ter número do SUS

cartao do susbásica ou dos Propósito é integrar clientes de planos de saúde e do sistema público em uma só base de dados Brasília. O Ministério da Saúde regulamentou o sistema Cartão Nacional de Saúde (CNS), uma base de dados nacional que permite a identificação dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de um número único válido em todo o Brasil. Os usuários que pagam por um plano de saúde suplementar também deverão ser cadastrados. De acordo com a ANS, as operadoras de planos de saúde deverão informar à agência os números do CNS de seus beneficiários, para até dia 5 de junho. Contudo, a própria agência não descarta estender o prazo. A regulamentação foi publicada, ontem, no Diário Oficial da União. O objetivo é construir um registro eletrônico que permita aos cidadãos, aos gestores e também profissionais de saúde acessar o histórico de atendimentos dos usuários no SUS. Com o sistema, será possível, por exemplo, saber a participação de uma determinada pessoa em campanhas de vacinação, se ela foi atendida em um posto de saúde ou se fez exames e cirurgias. No entanto, as pessoas que não possuírem o CNS não serão impedidas de receber atendimento em qualquer estabelecimento público de saúde. O Ministério da Saúde será responsável por desenvolver as bases de dados do Sistema Cartão e oferecê-las a todas as unidades públicas de saúde. Também fará a manutenção e o gerenciamento do banco de dados e prestará cooperação técnica aos gestores locais no processo de cadastramento dos usuários do SUS. A meta é implantar o registro eletrônico em todos os municípios até 2014. Ao todo, deverão ser emitidos 200 milhões de cartões, nos próximos três anos, numa ação em conjunto com estados e municípios no País. De acordo com a portaria, as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde que já possuem algum tipo de sistema integrado de registro de dados em saúde terão um ano para emitir e distribuir os novos cartões. Com o formato de um cartão de crédito, ele trará uma etiqueta com dados pessoais do usuário e um número, fornecido pelo Ministério da Saúde. Cadastramento Os usuários do SUS deverão fornecer o endereço do domicílio permanente, independentemente do município em que esteja no momento do cadastramento ou do atendimento. No caso de brasileiros residentes no exterior e estrangeiros não residentes no Brasil que busquem atendimento no SUS, deverá ser registrado como endereço de domicílio permanente apenas o país e a cidade de residência. Para o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, o novo sistema é uma das prioridades para modernizar a gestão do SUS. “A regulamentação do cartão é importante passo para organizar as ações e os serviços de saúde oferecidos no País, fortalecendo a garantia de acesso à atenção à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde”. Segundo ele, o uso adequado das informações vai aprimorar o planejamento, acompanhamento e avaliação das ações de atenção à saúde da população. “A partir desses dados, os gestores locais poderão construir ferramentas e indicadores que poderão interferir diretamente na tomadas de decisão em relação às ações de saúde, seja na vigilância epidemiológica, na organização da atenção leitoshospitalares, entre outras. Para o gestor, será uma espécie de bússola, de carta de navegação”, explica. Praticidade Além de identificar os usuários do SUS, o cartão servirá de base para que o próprio cidadão acompanhe seu histórico de consultas médicas. Todas as informações dos usuários terão garantia de segurança tecnológica para que não seja violado o direito constitucional à intimidade, à vida privada, à integralidade das informações e à confidencialidade dos dados. OPINIÃO DO ESPECIALISTA Histórico do paciente vai otimizar custos HÉRCULES DO AMARAL Pres. Com. Nac. de Defesa do Consumidor OAB A rigor, não vejo, nesse momento inicial, grandes alterações na questão da qualidade do atendimento ao usuário. No entanto, há uma discussão doutrinária acerca do uso do Sistema Único de Saúde. Se o SUS se configuraria como uma relação de consumo propriamente dita, pois não é uma relação contra-prestacional. Apesar de pagarmos os tributos para ter o serviço disponível como está garantido constitucionalmente. Não existe relação direta de consumo nesse caso. Essa ampla discussão é mais acentuada no âmbito do meio acadêmico. Contudo, o novo sistema proposto como está, no meu entendimento, busca racionalizar o serviço público. O médico vai ter acesso a todo o histórico do paciente no ato do atendimento. São informações importantes que otimizam gastos, além de dar uma condição mais plena de diagnóstico, mediante esse histórico que poderá ser acessado pelo número único indicado no Cartão do SUS. Nesse aspecto, o intuito dessa medida do Ministério da Saúde vem beneficiar o consumidor. Além disso, poderá haver avanço no controle das informações, número de pacientes, maior segurança da base de dados, por exemplo. Com certeza, existirá um controle maior nos ressarcimentos dos valores de pessoas que possuem plano de saúde e são atendidas nos hospitais públicos. As operadoras pagam por esse procedimento. A ideia do governo é que a utilização do CNS por todos os cidadãos brasileiros seja uma estratégia também para integrar os cadastros do SUS e da Saúde Suplementar. Fonte: Diário do Nordeste

Quarta-feira é dia de pedalar com a Unimed Ceará!

Todas as quartas-feiras à noite, a cidade de Fortaleza se transforma em um grande cenário de lazer e diversão para o Passeio Ciclístico da Unimed Ceará. A programação é ideal para quem quer conquistar mais saúde vivenciando momentos de descontração em família e entre amigos!

Organizado pela equipe de Promoção à Saúde da Unimed Ceará, o Passeio Ciclístico é destinado a clientes da Unimed Ceará e convidados, contando com ampla infra-estrutura, com carro de apoio, batedores e ambulância. Largando às 20h da Praça da Bandeira (em frente à Igreja do Cristo Rei), o percurso pode chegar a 20km, passando por vários pontos turísticos da capital cearense.

Entre em contato com a equipe de Promoção à Saúde e saiba como participar!

(85) 3453-7752 / 7769.

Serviço – Passeio Ciclístico Unimed Ceará

Dias: quartas-feiras, exceto feriados

Horários: Concentração às 19h na Praça da Bandeira (Igreja do Cristo Rei) e largada às 20h. Chegada às 22h30.

Percurso: De 15km a 20km. O percurso varia a cada dia e é definido e divulgado pela comissão organizadora.

Participantes: Clientes Unimed Ceará e convidados, maiores de 18 anos. Menores de idade poderão participar desde que acompanhados dos pais ou responsáveis.

Bicicletas: Próprias ou alugadas no local do evento. Valor: R$ 15,00 (bicicleta). Quantidade limitada.

 

Câncer de mama: avanço no diagnóstico

Estudo da Universidade Federal do Ceará descobre outro caminho para rastrear metástase do câncer de mama. Em fase de testes com seres humanos, a pesquisa já contribui para o tratamento

Para vencer o inimigo é preciso conhecê-lo, saber onde ele se esconde. E, em se tratando de câncer de mama, o mal pode estar restrito ao seio (é o que a medicina chama de crescimento local) ou se desenvolver também na axila (crescimento locorregional) e ir além, alojando-se em ossos, pulmões, fígado e até cérebro (metástase à distância). Pesquisa do Grupo de Educação e Estudos Oncológicos da Universidade Federal do Ceará (Geeon-UFC) segue os passos do câncer de mama e descobre um caminho que avança no diagnóstico. Em fase de testes com seres humanos, o estudo já contribui para o tratamento da doença que mata 35% dos pacientes com câncer de mama tratados no Hospital das Clínicas (HC).

 A pesquisa do Geeon-UFC rastreia o linfonodo sentinela, espécie de gânglio linfático – imagine um canal de passagem para a primeira metástase. Para alcançá-lo a tempo de menos mutilações, antes que as células cancerígenas sigam para a axila, corantes e substâncias radioativas são comumente usados na identificação do linfonodo . Na contramão dessa investigação do gânglio podem acontecer reações alérgicas, “inclusive, fatais”, e se ter um custo “muito alto, em torno de R$ 800 (exame)”, pondera o médico Luiz Gonzaga Porto Pinheiro, presidente do Geeon-UFC.

Em par com o médico Paulo Henrique Diógenes Vasques, Porto coordena o estudo que descobriu um meio mais seguro e barato de investigar o linfonodo sentinela. Utilizando um derivado do sangue da própria paciente, os especialistas perceberam que o linfonodo sentinela é marcado da mesma maneira de quando se usam os corantes ou radioativos.

A conclusão veio com a repetição do método em 30 cadelas, durante 18 meses (entre 2010 e 2011). Foi o primeiro estágio da pesquisa, já reconhecido em publicações internacionais – a exemplo do site norte-americano Tree of Medicine (www.treeofmedicine.com).

Este ano, com financiamento do Banco do Nordeste e autorização do Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos, o Geeon iniciou os testes em mulheres. São oito pacientes, “até agora, com resultados satisfatórios”, informa Luiz Porto. O novo rastreador, derivado do sangue, vem se confirmando eficiente e ainda dá carona a outra boa notícia: “Além dele marcar colorido, também ativa o linfonodo para ser detectado por ressonância nuclear magnética. No futuro, não será mais necessário tirar o linfonodo (para biópsia); será detectado pelo exame de ressonância”, projeta Porto.

A pesquisa em seres humanos precisa de, pelo menos, três vezes mais pacientes para se validar. A previsão de Luiz Porto é que se alcancem os números entre seis meses a um ano. Em 2012, estima o médico, 200 novos casos de câncer de mama devem surgir para atendimento no HC: “Dá uma média de 15 casos novos por mês. Desses, pelo menos 2 casos se prestam para pesquisa. Então, esperamos que, em um ano, façam 24 casos”.

A investigação do linfonodo sentinela é significativa na fase inicial da doença. O teste vai dizer ao médico “se a axila está livre, ou não”, explica Luiz Porto. “Se a paciente não tem metástase axilar, a chance de cura é maior”, completa. E isso vai se refletir também em menores mutilações e menos consequências. O esvaziamento da axila pode provocar, por exemplo, surtos de erisipela (infecção da pele) ou inchaços no braço.

A pesquisa do Geeon-UFC une esforços para um tratamento menos doloroso do câncer de mama. Por se valer de um derivado do sangue da paciente, “o risco de haver uma reação é mínimo”, ratifica Luiz Porto. Mas lembre-se: para vencer o inimigo, é preciso conhecê-lo. “O objetivo principal da medicina é levar o diagnóstico para a fase inicial. Porque as mutilações serão menores, a curabilidade é muito mais alta e o sofrimento da paciente é muito menor”, reforça o médico, a importância do diagnóstico precoce.

Quem

ENTENDA A NOTÍCIA

Mulheres têm maior predisposição para o câncer de mama e devem realizar exames preventivos como rotina. Mas estima-se que, para cada 119 casos fatais em mulheres, morra um homem com a doença. Uso abusivo do álcool e de hormônios femininos dispara o problema no sexo masculino.

Saiba mais

Nódulos nos seios podem ser percebidos pelo exame do toque (ou autoexame). O melhor período para o autoexame é uma semana após a menstruação. Exame clínico, mamografia e ultrassonografia, realizados pelo médico, dão diagnósticos mais precisos do câncer de mama. A periodicidade varia de seis meses a um ano, considerando-se os fatores de risco.

O médico Luiz Porto, uma das referências na área de mastologia, lembra os fatores de risco do câncer de mama: idade (a partir de 50 anos, toda mulher é do grupo de risco), história familiar (ter parentes em primeiro grau com a doença), não ter filhos ou tê-los depois dos 30 anos, não amamentar, tomar hormônios (reposição hormonal) ou anticoncepcional de forma abusiva (sem orientação médica e por mais de cinco anos), obesidade, sedentarismo e álcool em excesso.

Fonte: Jornal O Povo

Campanha de vacinação contra a gripe começa esta semana em todo o país

gripe suinaComeça no próximo sábado (5) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que vai proteger também contra a influenza A (H1N1) – gripe suína. A meta é imunizar 24,1 milhões de pessoas até o dia 25 de maio. Devem procurar os postos de saúde idosos com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 2 anos, grávidas em qualquer período da gestação, indígenas e profissionais de saúde. Crianças que serão vacinadas pela primeira vez deverão tomar duas doses, com intervalo de 30 dias. Aquelas que já receberam uma ou duas doses da vacina no ano passado deverão receber apenas uma este ano. Os demais grupos deverão tomar dose única. Ao todo, 65 mil postos e 240 mil profissionais de saúde em todo o país vão distribuir as doses. Serão usados 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais. No sábado (5), os postos de saúde funcionarão das 8h às 17h. Em 2011, de acordo com dados do ministério, 25,134 milhões de pessoas foram vacinadas – 84% do público-alvo definido. No mesmo período, foi registrada uma redução de 64% nas mortes provocados pelo vírus Influenza H1N1. Ao todo, 53 óbitos foram confirmados. Também no ano passado, houve queda de 44% nos casos graves da doença, que totalizaram 5.230. Fonte: Agência Brasil

Dengue: quadro já é de epidemia em Fortaleza

O boletim informativo sobre a dengue em Fortaleza, a ser divulgado hoje à tarde pelas autoridades do Estado e Município e que já está lançado no sistema de monitoramento do Ministério da Saúde, deve admitir oficialmente que há um quadro de epidemia na Capital. E, de forma preocupante, que a presença do vírus Tipo 4 da doença – considerado mais grave porque ainda não havia se manifestado epidemicamente na cidade – agora está disseminado.  

Deverá ser informado que já são exatos 7.055 casos da dengue na Capital em 2012, conforme O POVO apurou junto a uma fonte da Secretaria Municipal da Saúde. Outro dado, extra-oficial, é que há outros 4.200 registros, ou pouco mais que isso, que já tiveram confirmação laboratorial prévia, mas que não teriam sido lançados a tempo no mesmo relatório emitido ao Ministério.

Somados, os casos então passariam de 11 mil desde o início do ano. Será mais de três vezes e meia o que foi apresentado no último boletim, entre uma semana epidemiológica e outra. De janeiro até o último informe (dia 20 de abril), Fortaleza apontava o total de 3.033 casos de dengue – até então com 38 sendo hemorrágicos e 21 indo a óbito. O POVO não obteve dados de mortes do novo boletim.

 Reuniões estratégicas

O quadro epidêmico foi tema de uma reunião, ontem pela manhã, entre os secretários da Saúde Arruda Bastos, do Estado, e Ana Maria Fontelene, do Município, com técnicos da área. Hoje, segundo confirmou o coordenador de Proteção e Promoção à Saúde, Manoel Fonsêca, haverá mais duas reuniões estratégicas. O encontro terá gestores do controle de endemias e da área assistencial, para definir como será o atendimento nos hospitais e postos de saúde e o encaminhamento dos pacientes.

Fonsêca não quis confirmar os números da doença obtidos pelo O POVO – “só posso prestar informações após o boletim divulgado, quem deve falar é o Município” -, mas chegou a dizer que há uma “nova situação” em Fortaleza.

“O número é muito grande, bem acima do esperado. Para nós é uma situação bastante preocupante”, admitiu o diretor do Hospital São José, Anastácio Queiroz. O HSJ é referência em atendimento epidemiológico. Segundo ele, funcionários do setor de coleta de sangue (para exames) têm rejeitado trabalhar hora extra, diante da alta demanda no expediente normal.

O POVO tentou contato com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal da Saúde. Foram feitas diversas ligações, a partir das 18h até as 20h, mas os celulares disponíveis não foram atendidos.

E agora

ENTENDA A NOTÍCIA

O Boletim Epidemiológico que informa sobre a dengue diz que se a infestação do mosquito Aedes aegypti ultrapassar 1%, e houver a presença do vírus tipo 4, a cidade passa a apresentar “alto risco de epidemia”.

Saiba mais

Sobre o vírus tipo 4

Até o ano passado, não havia registro do vírus tipo 4 da dengue no Ceará. E, no ano passado, o isolamento laboratorial dele foi notificado em apenas dois casos, um de Fortaleza e outro de Morada Nova.

Em 2012, dos seis isolamentos obtidos, feito em exames no Laboratório Central de Saúde Pública, apenas um foi do sorotipo 1. Os demais apontaram o sorotipo 4. A técnica para isolar o vírus é considerada difícil, daí o baixo número.

O vírus tipo 4 mantém a sintomatologia da dengue (febre, dores de cabeça e pelo corpo, vermelhidão em alguns casos). Porém, o paciente apresenta manifestações inflamatórias mais graves, que se complicam quando o registro for de dengue hemorrágica.

Até 2011, a população cearense só havia convivido com os vírus 1, 2 e 3, tornando-se totalmente suscetível ao tipo 4. As autoridades de saúde admitem o alto risco com a nova situação.

Fonte: Jornal O Povo

Ceará ensina nova técnica de cirurgia cardíaca

Método minimamente invasivo tem baixo índice de mortalidade em relação às operações tradicionais

Uma nova técnica de cirurgia cardíaca minimamente invasiva, realizada por videocirurgia, foi levada a Recife (PE) por equipe médica cearense liderada pelo cirurgião Josué Viana de Castro Neto, único médico do Norte e Nordeste especialista no procedimento. O grupo viajou para capacitar profissionais da capital pernambucana.

Segundo o Ministério da Saúde, as doenças cardíacas ainda são as principais causas de morte no Brasil, com uma taxa anual de 29% dos óbitos. Assim, o avanço de novos métodos minimamente invasivos podem ser uma solução para o aumento da sobrevida dos pacientes.

A videocirurgia cardíaca é indicada, principalmente, nos casos de doenças do pericárdio, cardiopatia das valvas mitral e aórtica (do lado esquerdo do coração) ou a tricúspide (do lado direito), defeito no septo atrial, que divide os dois lados do coração, e em alguns tipos de tumores no coração. O procedimento dura entre 3h30 e 4h, em média.

A operação é feita a partir de uma pequena incisão de três a quatro centímetros no lado direito do tórax. Os instrumentos cirúrgicos são colocados no espaço entre as costelas, e a câmera é introduzida por outro pequeno orifício, perto da axila direita do paciente.

“Entre as principais vantagens do procedimento, se comparado ao tradicional, estão o baixo índice de mortalidade, além da rápida recuperação do paciente”, afirma Josué de Castro Neto, que utiliza a técnica desde 2007.

Em Recife, a equipe médica usou a nova prática para trocar a valvar mitral de um paciente. A cirurgia teve três horas e meia de duração e a pessoa permaneceu um dia na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Procape, tendo alta três dias depois do procedimento.

Cerca de 220 cirurgias cardíacas são realizadas por mês no Ceará. Dessas, 30% poderiam ser feitos através de videocirurgia. Até hoje, Josué de Castro Neto já aplicou o método em mais de 150 pacientes. Ele também participa com frequência de congressos de medicina para a capacitação de outros cirurgiões nessa técnica.

SAIBA MAIS

Vantagens do procedimento:

1. Pequenas incisões, de três a quatro centímetros, enquanto a tradicional mede 25 cm

2. Menos dor no pós-operatório

3. Menos riscos de complicações e hemorragias

4. Menos tempo de internação, em torno de três a seis dias, minimizando as chances de infecções hospitalares e os custos de internação. Tradicionalmente, o período de internação é de sete a dez dias

5. Retorno às atividades normais em dez dias, enquanto no método tradicional, este período é de, em média, 45 dias

Fonte: Diário do Nordeste

Objetivo é imunizar 1,3 milhão contra gripe A

gripe AEm Fortaleza, a ação será lançada no dia 4 de maio. Ministério irá investir R$1,1 milhão na imunização no EstadoCom três óbitos registrados por H1N1 neste ano e 86 casos da doença confirmados, o Ceará alcança o maior número de confirmações da gripe A desde 2009, quando a doença foi registrada pela primeira vez no Estado. Visando reduzir a mortalidade, as complicações e internações por infecções pelo vírus da Influenza, será realizada, de 5 a 25 de maio, a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe. O Dia D de mobilização será no dia 5. No Ceará, a meta é imunizar 80% do público alvo, que abrange idosos, gestantes, crianças entre seis meses e dois anos de idade, profissionais da área da saúde e indígenas, que totalizam 1.312.299 pessoas. A expectativa da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) é que 1.049.839 pessoas sejam imunizadas. O Ministério da Saúde irá investir em torno de R$ 1,1 milhão em doses destinadas para o Ceará. Em todo País, o investimento soma R$ 24,7 milhões. A vacina protege contra gripe sazonal, H1N1 e Influenza H3H2. Lançamento Em Fortaleza, a campanha será lançada no dia 4 de maio, no Centro de Saúde Paulo Marcelo, no Centro da Cidade. De acordo com a Sesa, a vacina é anual devido à característica mutante dos vírus da Influenza, que apresentam diversidade a cada ano. Diferente das edições anteriores, neste ano, os presidiários também serão contemplados com as vacinas. A iniciativa faz parte do Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário, que visa garantir o direito à saúde dessas pessoas, que estão mais vulnerável a doenças respiratórias e pulmonares, devido às condições de confinamento. Manoel Fonsêca, coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, esclarece que o alto índice de casos registrados neste ano se deve ao maior número de exames realizados. O gestor acrescenta que no ano passado, por exemplo, o Estado viveu um surto epidêmico em Pedra Branca, no qual mais de 800 casos foram notificados, mas menos testes realizados. Neste ano, a H1N1 se caracteriza como doença endêmica, com casos de doença o ano inteiro. Conforme o Boletim Técnico Influenza Pandêmica (H1N1), divulgado pela Sesa, no dia 20 de abril, três pessoas estão internadas no Ceará, sendo duas na Maternidades Escola Assis Chateaubriand (Meac). Devido ao grande número de casos e à peculiaridade da doença, as gestantes fazem parte do grupo que mais preocupa. Contudo, destaca Fonsêca, os idosos também merecem atenção especial pois, do ponto de vista histórico, uma das principais causas de morte neste grupo é a pneumonia. Segundo a Sesa, a imunização entre os residentes em lares idosos pode reduzir em 60% o risco de pneumonia. Além disso, a vacinação contra Influenza pode reduzir de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonia. “É fundamental que as outras categorias também sejam vacinadas, para que não adoeçam. Os profissionais da saúde, como estão muito expostos, deverão estar imunizados, pois no caso de um surto de H1N1 eles terão de dar suporte”, frisa Fonsêca. Fonte: Diário do Nordeste

Unimed Ceará oferece Assessoria Esportiva para clientes, e hoje é dia de Caminhada e Corrida!

A Unimed Ceará, por meio do setor de Promoção à Saúde, oferece aos seus clientes Assessoria Esportiva para Caminhada e Corrida Orientada. Todas as terças-feiras e quintas-feiras, das 18h30 às 20h30, no Colégio Militar de Fortaleza, os educadores físicos da Unimed Ceará promovem diversas atividades voltadas para quem quer conquistar um melhor condicionamento físico e mais qualidade de vida! Participe!

Serviço – Caminhada e Corrida Orientada Unimed Ceará

Dias: terças e quintas

Horário: 18h30 às 20h30

Local: Colégio Militar de Fortaleza

Obs: Exclusivo para clientes Unimed Ceará. Vagas limitadas.

Entre em contato com a equipe de Promoção à Saúde e saiba como participar!

(85) 3453-7745.

Campanha nacional quer vacinar 24,1 milhões de pessoas contra a gripe

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (24) a meta de imunizar 24,1 milhões de pessoas em todo o país durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, marcada para o período de 5 a 25 de maio. A dose vai proteger também contra a influenza A (H1N1) – gripe suína.

A meta representa 80% do público-alvo definido pela pasta, que inclui idosos a partir de 60 anos (20,5 milhões), crianças entre 6 meses e 2 anos (4,3 milhões), grávidas em qualquer período da gestação (2,1 milhões), povos indígenas (586 mil) e trabalhadores de saúde (2,4 milhões).

Cerca de 500 mil presos também devem receber a vacina. Esta será a primeira vez que o grupo será imunizado durante a campanha. Além de doses contra a influenza, os presos vão receber proteção contra a hepatite B, a difteria, o tétano tipo adulto, o sarampo, a caxumba, a rubéola e a febre amarela.

Crianças que serão vacinadas pela primeira vez deverão tomar duas doses, com intervalo de 30 dias. Aquelas que já receberam uma ou duas doses da vacina no ano passado deverão receber apenas uma este ano. Os demais grupos deverão tomar dose única.

Ao todo, 65 mil postos e 240 mil profissionais de saúde em todo o país vão distribuir as doses. Serão usados 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais. A data de 5 de maio será o dia de mobilização nacional, em que os postos de saúde funcionarão das 8h às 17h.

A expectativa, de acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, é um alto comparecimento da população aos locais de vacinação. Segundo ele, o ministério investiu R$ 260,3 milhões em 33,9 milhões de doses.

Jarbas lembrou que a vacina protege contra as três cepas (subtipos) de vírus que mais circularam no país no ano anterior, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). O secretário ressaltou que a vacina é segura e que não há risco de contrair nenhum tipo de gripe. “Isso é lenda urbana”, disse.

As reações adversas, de acordo com Jarbas, são leves e incluem dor ou sensibilidade no local da injeção. Apenas pessoas com alergia severa à proteína do ovo devem procurar um médico antes de serem imunizadas.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que dois grandes feriados este ano levaram a campanha a começar um pouco mais tarde. Ele garantiu, entretanto, que a imunização será feita dentro do prazo necessário para proteção do público-alvo.

Segundo Padilha, ainda que nem toda a população receba a dose, a vacinação de grupos específicos possibilita a quebra da cadeia de transmissão e acaba protegendo o restante das pessoas.

Em 2011, de acordo com dados do ministério, 25,134 milhões de pessoas foram vacinadas – 84% do público-alvo definido. No mesmo período, foi registrada uma redução de 64% nas mortes provocados pelo vírus Influenza H1N1. Ao todo, 53 óbitos foram confirmados. Também no ano passado, houve queda de 44% nos casos graves da doença, que totalizaram 5.230.

Fonte: Agência Brasil

Unimed Centro Sul do Ceará
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Telefone: (88) 3582-7700