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Hoje é dia de pedalar com a Unimed Ceará!

Todas as quartas-feiras à noite, a cidade de Fortaleza se transforma em um grande cenário de lazer e diversão para o Passeio Ciclístico da Unimed Ceará. A programação é ideal para quem quer conquistar mais saúde vivenciando momentos de descontração em família e entre amigos!

Organizado pela equipe de Promoção à Saúde da Unimed Ceará, o Passeio Ciclístico é destinado a clientes da Unimed Ceará e convidados, contando com ampla infra-estrutura, com carro de apoio, batedores e ambulância. Largando às 20h da Praça da Bandeira (em frente à Igreja do Cristo Rei), o percurso pode chegar a 20km, passando por vários pontos turísticos da capital cearense.

Entre em contato com a equipe de Promoção à Saúde e saiba como participar!

(85) 3453-7752 / 7769.

Serviço – Passeio Ciclístico Unimed Ceará

Dias: quartas-feiras, exceto feriados

Horários: Concentração às 19h na Praça da Bandeira (Igreja do Cristo Rei) e largada às 20h. Chegada às 22h30.

Percurso: De 15km a 20km. O percurso varia a cada dia e é definido e divulgado pela comissão organizadora.

Participantes: Clientes Unimed Ceará e convidados, maiores de 18 anos. Menores de idade poderão participar desde que acompanhados dos pais ou responsáveis.

Bicicletas: Próprias ou alugadas no local do evento. Valor: R$ 15,00 (bicicleta). Quantidade limitada.

Um terço dos adultos tem pressão alta, diz relatório mundial

Diabetes atinge um em cada dez adultos, segundo levantamento da OMS.

As duas doenças têm grande impacto sobre o coração.

Um em cada três adultos sofre de hipertensão arterial, ou pressão alta, uma condição que causa cerca de metade de todas as mortes por derrame e problemas cardíacos no mundo, destacou nesta quarta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS) em seu relatório anual sobre estatísticas sanitárias. A diabetes, que também tem grande impacto sobre a circulação, atinge um em cada dez adultos.

“Este relatório oferece uma evidência a mais do aumento dramático das condições que desencadeiam os problemas de coração e outras doenças crônicas, particularmente nos países pobres e em desenvolvimento”, disse a diretora geral da OMS, Margaret Chan.

Chan ressaltou o preocupante fato de que “em alguns países africanos, metade da população adulta sofra hipertensão”, razão pela qual a OMS quer chamar a atenção para “o crescente impacto das doenças não contagiosas”.

Pela primeira vez, o estudo estatístico da OMS inclui informação de 194 países sobre os altos níveis da pressão sanguínea e da taxa de glicose no sangue em homens e mulheres. Os dados revelam, entre outras coisas, que os diagnósticos e os tratamentos baratos destas doenças reduziram o problema nos países desenvolvidos.

A preocupação da organização é que em lugares como a África, onde não são aplicadas estas medidas preventivas, a maior parte das pessoas com estas doenças não sabem que correm um “alto risco de morte e incapacidade por um ataque no coração ou um derrame”.

O documento contém também informação sobre níveis de glicose no sangue. A prevalência média global de diabetes está em torno de 10%, mas o índice chega a até um terço da população em alguns países do Pacífico.

A OMS lembra que, se não for tratado, a diabetes pode causar doenças cardiovasculares, cegueira e falha renal.

A terceira grande preocupação é o excesso de peso, já que “em todas as regiões do mundo, o número de obesos dobrou entre 1980 e 2008”, declarou Ties Boerma, diretor do Departamento de Estatísticas Sanitárias e Sistemas da Informação da OMS.

“Hoje, cerca de 500 milhões de pessoas (12% da população mundial) são consideradas obesas”, segundo Boerma.

O nível mais alto de obesidade foi registrado na região das Américas (26% dos adultos) e o mais baixo no Sudeste Asiático (3% dos adultos), sendo maior a proporção de mulheres obesas que a de homens. A obesidade aumenta risco de diabetes, problemas de coração e câncer.

A conclusão é que as doenças não contagiosas são atualmente a causa de dois terços das mortes no mundo, e por isso a OMS trabalha em um marco de acompanhamento e uma série de metas voluntárias para prevenir e controlar o problema.

Avanços

O relatório será um dos assuntos abordados na próxima Assembleia Mundial sobre a Saúde da OMS em Genebra (entre os dias 21 e 26 de maio), que também informará os avanços conquistados.

Segundo a OMS, desde que se estabeleceram os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) da ONU, há mais de uma década, “foi possível um progresso substancial na redução da mortalidade infantil e maternal, em relação ao HIV, à tuberculose e à malária”.

A desnutrição infantil ainda é a causa subjacente de aproximadamente 35% das mortes de crianças menores de cinco anos, embora no caso dos países em desenvolvimento tenha sido detectada certa melhora: entre 1990 e 2010 a proporção de crianças dessas idades que apresentavam peso abaixo do recomendável passou de 29% para 18%. Já a mortalidade entre menores de cinco anos nas últimas duas décadas reduziu 35% no mesmo período.

“As reduções foram particularmente impactantes nas mortes por diarreias e por sarampo”, destacou a organização.

Especialmente significativo é o dado sobre a África, onde acontece metade das mortes de menores de cinco anos, já que a taxa de redução passou de 1,5% (1990-2010) para 2,8% (2005-2010).

O dado de redução é grande também no que se refere ao número de mortes maternais — de 543 mil em 1990 para 287 mil em 2010 –, mas a OMS indica que ‘a taxa de redução é apenas a metade do necessário para conseguir o objetivo relevante dos ODM’.

Fonte: G1

CE inicia coleta de sangue de cordão umbilical

Banco entra em atividade com a meta de atender a 90% da procura por transplante de medula óssea

Após um processo de validação que vinha desde 2010, o Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do Ceará (BSCUP)entrou em atividade. A meta é que sejam coletados até 30 cordões por mês. A capacidade de armazenamento é de 3,6 mil amostras, podendo ser guardadas por 20 anos ou mais.

“Começamos a funcionar há dez dias e já coletamos três amostras. Lembro que esse é um ato de doação das gestantes e, com isso, pretendemos atender a 90% da demanda por transplantes de medula óssea”, explicou o coordenador do centro, Fernando Barroso.

No Ceará, a princípio, as mães que tiverem seus filhos na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac) e no Hospital Geral César Cals poderão doar as células tronco dos cordões umbilicais de seus filhos para o Banco de Cordão, desde que tenham sido acompanhadas durante todo o processo gestacional. Fora a parceria com a Meac e o HGCC, deve fazer parte da rede o Hospital Distrital Nossa Senhora da Conceição.

As mães precisam ter mais de 18 anos, não correr riscos, não ter doenças genéticas ou transmissíveis e a gravidez deve ser acompanhada pelos médicos de uma das unidades. As bolsas de células-tronco armazenadas poderão salvar a vida de pacientes no Brasil e no mundo, já que a Rede BrasilCord faz parte da NetCord, que é a rede mundial de doadores de medula óssea e de células do cordão umbilical.

Cerca de seis mil pessoas entram, por ano, na fila de espera por transplante de medula no Brasil. Dessas, 1.200 passam pelo procedimento. Barroso informou que, agora, o Ceará necessita ainda mais de infraestrutura física para o transplante de medula alogênico, ou seja, aquele que se faz de uma pessoa para outra. Até o momento, o Estado não faz esse tipo de cirurgia. “Portanto, não temos como mensurar quantas pessoas aguardam por este tipo de cirurgia”, disse.

No Ceará, apenas o transplante autólogo é realizado, que é quando o paciente doa para ele mesmo. Para este procedimento, existe uma fila de nove pessoas. “Equipe médica e multidisciplinar capacitada nós já temos para realização do transplante alogênico de medula óssea. Só falta local para realizar o procedimento. Com o BSCUP e estrutura hospitalar, 70% destes casos, no Ceará, devem ter resolutividade”, diz Barroso. Hoje, os pacientes que necessitam deste transplante são encaminhados para o Sudeste.

Funcionamento

O BSCUP foi inaugurado no dia 8 de junho do ano de 2010. O banco funciona na sede do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce). Atualmente, de acordo com informações do Hemoce, o sistema já conta com quatro bancos instalados no Rio de Janeiro, em São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto.

Técnica

3,6 mil amostras de sangue de cordões umbilicais é a capacidade máxima de armazenamento do banco. As bolsas podem ser guardadas por 20 anos ou mais

Doação

Para se cadastrar como doador de medula, a pessoa deve ter entre 18 e 55 anos de idade, estar bem de saúde, não ter tido câncer e nem comportamento de risco para Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), além de apresentar documento de identidade e comprovante de endereço.

No Estado, segundo a assessoria de imprensa do Hemoce, há mais de 106 mil doadores de medula óssea cadastrados. A chance de um transplante medular de doador desconhecido dar certo é uma em 100 mil, por isso a necessidade de mais doadores.

Diante dessa realidade, entre as vantagens do sangue do cordão umbilical, está o fato de o doador não precisar ser 100% compatível com o receptor. Além disso, a rejeição também é menor devido à imaturidade das células.

A coleta só poderá ser feita após o parto, no momento em que a placenta ainda está dentro do útero.

Fonte: Diário do Nordeste

No Ceará, 130 mil ficam com sequelas após AVC

O objetivo da Sesa é que, em 2014, ninguém esteja a mais de 1h de distância do local para receber tratamento

No Ceará, surgem 18 mil casos por ano de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e existem cerca de 130 mil pessoas com as sequelas da doença, de acordo com dados do Programa de Atenção Integral e Integrada ao AVC no Estado do Ceará da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).

Com o objetivo de discutir a criação de políticas públicas para diminuir esses números foi realizado, na semana passada, o I Simpósio Estadual de Epidemiologia do AVC. Uma das ideias do projeto é que, até 2014, nenhum cearense esteja a mais de uma hora de distância de um local onde possa receber o tratamento adequado para a doença.

Segundo o presidente do comitê de atenção ao AVC, João José Carvalho, durante o simpósio foram analisados os dados colhidos durante todo o programa e, então, serão sugeridas, para o Governo, através de um documento, políticas públicas que possam enfrentar o problema adequadamente. “Nessa etapa, estamos saindo do campo da pesquisa e partindo para a medicina onde vamos interferir na vida do cidadão”, explica.

Carvalho acrescentou que o programa, feito com mais de 4.500 pessoas, foi desenvolvido nas vertentes epidemiológica, assistencial e educativa. A primeira é o estudo realizado na área, a segunda é o tratamento dos pacientes e a terceira é a avaliação dos resultados. “Procuramos conhecer a doença para que depois possamos criar uma rede de assistência”, disse.

No Programa de Atenção Integral e Integrada ao AVC, desenvolvido desde 2006, também foram diagnosticados alguns problemas para a realização do tratamento. Um dos mais comuns é que a família não sabe que o seu parente está tendo um AVC. Outro problema são as dificuldades operacionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Assim como o despreparo dos profissionais de emergência e também a falta de estrutura dos hospitais.

Comitê

O presidente do comitê de atenção ao AVC diz que 42% dos pacientes tiveram a doença uma vez acabam sofrendo outra vez com o problema. “Isso mostra que mesmo tendo o Acidente Vascular Cerebral, uma vez, a pessoa não controla os fatores de risco. Com isso, chegamos à conclusão de que a prevenção secundária é ruim. Pois em outros países esse número é de 15%”, afirmou.

Ele destacou que 88% dos pacientes têm pressão alta, o maior fator de risco da doença. “Ao analisar este número tivemos a conclusão que as pessoas não estão sendo bem tratadas em relação à pressão alta e isso acaba fazendo com que elas tenham o AVC”, frisou.

Além disso, o programa revelou que de cada 100 pessoas com AVC um quarto (1/4) morre, um quarto (1/4) fica incapacitada, um quarto (1/4) levemente incapacitada e um quarto (1/4) não tem problema. “Por aqui, essa doença mata mais que câncer e acidentes de trânsito. Em outros países, já é a terceira ou quarta causa. Isso acontece porque as pessoas controlam os fatores de risco”, revelou.

No Brasil, em 2011, foram realizadas 172.298 internações por AVC. Em 2010, foram registrados 99.159 óbitos por AVC.

Fonte: Diário do Nordeste

Tire dúvidas sobre a vacinação contra a gripe

gripeA Campanha de Vacinação Contra a Gripe, que teve início em todo o país no último dia 05 de maio, acontece até o próximo dia 25 em 65 mil postos de saúde, além de postos móveis instalados durante a ação. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 80% de 30,1 milhões de pessoas consideradas vulneráveis à manifestação grave da gripe.
Semelhante à campanha do ano passado, devem se vacinar nesse prazo idosos, crianças de seis meses a menos de dois anos, grávidas, indígenas e profissionais de saúde.
A dose trivalente imuniza contra gripes sazonais e a influenza A (H1N1), popularmente conhecida como “gripe suína”.
A novidade deste ano é que cerca de 500 mil detentos também tomarão a vacina. A medida visa a evitar a proliferação da doença entre a população que vive aglomerada, já que o vírus da gripe é de fácil transmissão.
Doentes crônicos e imunodeprimidos, como portadores do HIV, também poderão ser vacinados mediante apresentação de receita médica em qualquer posto de saúde.
A mesma vacina também pode ser encontrada em laboratórios particulares, onde podem recorrer as pessoas fora do grupo priorizado pela campanha. Nestes locais, a vacina pode ter grande variação de preço, de R$ 50 a R$ 119.
“Qualquer indivíduo maior que seis meses pode receber a vacina contra a gripe, a não ser que já tenha apresentado uma reação alérgica grave à vacina ou algum de seus componentes. Deve-se evitar também a vacinação em pessoas que estão com doenças agudas febris moderadas ou graves, nestes casos recomenda-se adiar a vacinação até a melhora do quadro”, afirmou Claudia Figueiredo Mello, infectologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, localizado em São Paulo.
Abaixo, tire suas dúvidas sobre a vacina e sobre gripe com informações do Ministério da Saúde e da coordenadora de imunizações da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Helena Sato.
1) Contra quais gripes a vacina protege?
Para 2012, a vacina influenza é trivalente. Isto é, composta por três vírus inativados: vírus similar ao vírus influenza A (H1N1), vírus similar ao vírus influenza A (H3N2) e vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane. Ela protege contra as formas mais comuns da gripe nesta temporada e contra o vírus da gripe A (conhecida popularmente como “gripe suína”).
2) Quem deve tomar a vacina?
Na Campanha Nacional de Vacinação de 2012, a vacina contra gripe estará disponível gratuitamente para:
– pessoas acima de 60 anos;
– crianças de 6 meses a menores de 2 anos;
– gestantes
– trabalhadores das unidades de saúde que fazem atendimento aos pacientes com o vírus da gripe;
– indígenas;
– detentos;
– pacientes com doenças crônicas e imunodeprimidos que apresentarem receita médica em qualquer posto de saúde.
3) Por que o Ministério da Saúde priorizou esses grupos?
Estudos indicam que alguns grupos da população, principalmente idosos, grávidas e crianças pequenas, correm mais risco de ter complicações em decorrência da gripe, como uma pneumonia, e morrer pela doença.
4) Onde será realizada a vacinação?
Em 65 mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) espalhados pelo país. Estes postos estão situados em Unidades Básicas de Saúde.
5) Quem se vacinou no ano passado, precisa se vacinar de novo?
Sim, já que a imunidade contra a gripe dura até um ano após tomar a vacina. E também porque a sua composição é feita conforme os vírus que circularam no ano anterior.
6) O que é influenza?
A “influenza” é o nome científico do vírus da gripe. É uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de alta transmissão, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, comuns no outono e inverno.
7) Gripe e resfriado são a mesma coisa?
Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelos vírus Influenza (tipos A, B e C). O resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado pelo Rhinovírus (com seus vários tipos), sendo que a transmissão entre as pessoas se dá através das vias respiratórias.
Os sintomas da gripe muitas vezes são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, coriza, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, dor no corpo e na cabeça. Mas, enquanto a gripe deixa a pessoa de cama, geralmente o resfriado não passa de tosse e coriza. A vacina não protege contra resfriados.
8) Quais os meios de transmissão dos vírus da gripe e do resfriado?
A transmissão ocorre quando as secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada são transmitidas para outra por meio da fala, da tosse, do espirro ou pelo toque, levando o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz do receptor.
9) A vacina contra gripe imuniza contra resfriado?
Não. A vacina influenza protege contra os vírus da Influenza que estão circulando no país e pode mudar a cada ano.
10) A vacina tem alguma contraindicação?
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo, isto é, entre aqueles que já apresentaram forte reação alérgica pelo menos duas horas depois de comer ovo. Esse tipo de alergia é bastante rara. A vacina também é contraindicada a quem já teve reações adversas a doses anteriores a um dos componentes da vacina. Nestas situações recomenda-se passar por avaliação médica para saber se pode ou não tomar a vacina.
11) Posso ficar gripado (a) depois de me vacinar?
Não, isso é um mito. A vacina contra a influenza contém vírus mortos ou apenas pedaços dele que não conseguem causar gripe.
Na época em que a vacina é aplicada, circulam diversos vírus respiratórios diferentes, que podem não ser o da gripe em questão, e as pessoas podem acabar infectadas por não estarem ainda imunizadas.
A pessoa pode também pegar um resfriado, já que a vacina não protege contra resfriados.

Casos de diabetes: Fortaleza está no topo da lista

diabetesO aumento da população idosa e o acesso à atenção básica são fatores favoráveis ao resultado
Fortaleza é a capital com maior percentual de diagnóstico de diabetes em 2011. Ao todo, 7,3% dos dois mil entrevistados na cidade pela pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2011 revelaram ter a doença. Os dados foram divulgados, ontem, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o Fórum Pan-Americano de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, em Brasília.
Os novos números mostram que Fortaleza sofreu uma variação de 2,9 pontos percentuais de 2006 para 2011. Há seis anos, esse índice estava em 4,4% e colocava a cidade em 12º lugar. “Este resultado deve-se ao aumento da população idosa e ao acesso à atenção básica. Hoje, temos uma expectativa de vida maior e muito mais pessoas com diabetes e hipertensão”, explica uma das coordenadoras da pesquisa, Deborah Carvalho Malta.
Como exemplo, ela cita a situação de Palmas, no Tocantins, que possui a menor taxa, 2,7%. “É uma capital bem jovem, com uma população de idosos bem baixa”, ressalta.
De acordo com o estudo, o diagnóstico se torna mais comum com a idade, alcançando cerca de 0,6% entre pessoas de 18 a 24 anos, e 21,6% na faixa etária de 65 anos ou mais.
A escolaridade também tem fator preponderante na ocorrência da doença. Pela pesquisa, quanto menos estudo maior a incidência de diabetes. De zero a oito anos de escolaridade, a taxa é de 7,5%. Já entre os com 12 anos ou mais, esse índice cai para 3,7%.
A diretora do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão do Ceará (CIDH), Adriana Forti, considera o aspecto positivo na notícia. “Significa que, em relação às outras capitais, o nosso sistema de saúde funcionou melhor. O que não significa que tenhamos a maior prevalência de diabéticos do País”, analisa. Ela informou que, hoje, o Estado possui 350 mil pessoas com a doença, 170 mil somente na Capital.
“O excesso de peso é um grande fator de risco para o diabetes”, adverte Deborah Malta. Prova disso é que Fortaleza é a segunda capital brasileira com maior percentual de adultos com excesso de peso, de acordo com a pesquisa Vigitel divulgada no último mês de abril.
Reforçar ação de prevenção e de diagnóstico e aumentar o acesso a remédios são fatores decisivos para redução dos casos. Pelo menos é o que afirma Adriana Forti. “Custa muito mais caro o tratamento da complicação de um paciente desses do que o tratamento adequado”, revela.
Espera
Dos portadores de diabetes no Ceará, 75% dependem da rede pública de saúde e podem esperar até cinco horas por consultas e exames, além de enfrentar falta de medicação.
A dona de casa Marlyneide de Oliveira, 47, relata que chegava a passar cinco horas na fila do CIDH. “Meu marido tinha a doença, mas, de vez em quando, faltava a medicação ou seringas”, conta.
Adriana Forti explicou que a espera se dá pela carência de endocrinologistas na rede, mas que a situação já está sendo discutida com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).
A diretora confirmou que a medicação chega a faltar no Centro, mas não no Estado inteiro. “Se o paciente não encontra esse medicamento, ele pode buscar nas farmácias populares”, diz.
Fonte: Diário do Nordeste

Venha pedalar com a Unimed Ceará nesta quarta-feira!

Todas as quartas-feiras à noite, a cidade de Fortaleza se transforma em um grande cenário de lazer e diversão para o Passeio Ciclístico da Unimed Ceará. A programação é ideal para quem quer conquistar mais saúde vivenciando momentos de descontração em família e entre amigos!

Organizado pela equipe de Promoção à Saúde da Unimed Ceará, o Passeio Ciclístico é destinado a clientes da Unimed Ceará e convidados, contando com ampla infra-estrutura, com carro de apoio, batedores e ambulância. Largando às 20h da Praça da Bandeira (em frente à Igreja do Cristo Rei), o percurso pode chegar a 20km, passando por vários pontos turísticos da capital cearense.

Entre em contato com a equipe de Promoção à Saúde e saiba como participar!

(85) 3453-7752 / 7769.

Serviço – Passeio Ciclístico Unimed Ceará

Dias: quartas-feiras, exceto feriados

Horários: Concentração às 19h na Praça da Bandeira (Igreja do Cristo Rei) e largada às 20h. Chegada às 22h30.

Percurso: De 15km a 20km. O percurso varia a cada dia e é definido e divulgado pela comissão organizadora.

Participantes: Clientes Unimed Ceará e convidados, maiores de 18 anos. Menores de idade poderão participar desde que acompanhados dos pais ou responsáveis.

Bicicletas: Próprias ou alugadas no local do evento. Valor: R$ 15,00 (bicicleta). Quantidade limitada.

Dengue: Adultos entre 20 e 29 anos são maioria das vítimas no Ceará

A maioria dos pacientes de dengue no Ceará tem entre 20 e 29 anos. São 109,2 casos para cada 100 mil habitantes. Em Fortaleza, os jovens adultos também são os mais atacados pelo Aedes aegypti

A rotina de trabalho de Lidiane precisou ser interrompida ontem. Depois de alguns dias sentindo dores nos olhos, na cabeça e do aparecimento de manchas pelo corpo, a segurança de 29 anos resolveu procurar atendimento médico. Só trabalhou até o meio-dia e, pouco depois, chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Praia do Futuro. No fim da tarde, ainda aguardava pelo resultado do exame, mas acreditava estar com dengue. “Uma promotora de vendas da loja em que trabalho já teve”, conta.

 Com a doença confirmada, Lidiane passa a fazer parte do maior grupo de vítimas da dengue. Os adultos de 20 a 29 anos são a maioria na estatística da incidência de dengue, no Ceará, em 2012. Segundo o último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) na última sexta-feira, 4, são 109,2 casos confirmados para cada grupo de 100 mil habitantes. Em Fortaleza, faixa etária semelhante também lidera a quantidade de casos. Das 4.643 confirmações da Capital, 1.066 vieram de pessoas de 21 a 30 anos.

De acordo com o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde do Estado, Manoel Fonsêca, os jovens lideram o ranking de casos de dengue porque se expõem mais. “Aposentados e crianças costumam ficar em áreas mais reservadas. Já os trabalhadores jovens se expõem mais em ambientes abertos, propícios à circulação do mosquito”, comenta.

O horário em que o mosquito fêmea procura se alimentar é das 5h às 7 horas e das 17h às 19 horas – hora em que muitos estão chegando e/ou saindo do trabalho. Com isso, a orientação de Fonsêca é que os jovens prefiram calça e blusa de manga longa nesse horário. Outra dica é a aplicação de repelente. “Os jovens devem estar mais atentos às medidas de precaução”, alerta.

Todos devem prevenir

Apesar do alto índice de casos entre os adultos jovens, o infectologista Ivo Castelo Branco Coelho reforça: todos estão susceptíveis à dengue e por isso todos devem colaborar com a prevenção da doença. “Enquanto não tiver percepção de que a gente tem que tomar conta de casa do mesmo jeito que cuida pra que não tenha barata, rato, sem esperar pelo governo, continua tendo dengue”, alerta.

Ele lembra que, nas primeiras epidemias de dengue no Ceará, o grupo representava a maioria das vítimas e isso pode estar acontecendo de novo. Para o médico, talvez o índice reflita o fato de que as pessoas nessa faixa etária se queixam mais dos sintomas e procurem atendimento. “Mas não tem explicação por que está ocorrendo. Todos somos suscetíveis”, destaca o médico e professor da UFC.

ENTENDA A NOTÍCIA

O Aedes aegypti pode se reproduzir e viver em qualquer lugar. Como, tradicionalmente, os jovens se locomovem mais, passando por muitos lugares a cada dia, mesmo que estejam com a casa bem cuidada contra a dengue, podem se expor ao vírus em outros locais.

Saiba mais

Incidência de dengue

(por 100 mil habitantes)

No Ceará:

Menores de 1 ano: 107,1

1 a 4 anos: 58,8

5 a 9 anos: 80,9

10 a 14 anos: 107,8

15 a 19 anos: 97,9

20 a 29 anos: 109,2

30 a 39 anos: 96,7

40 a 49 anos: 87,7

50 a 59 anos: 87

60 a 69 anos: 58,1

70 a 79 anos: 43,1

80 e mais anos: 31,9

Previna-se!

Mantenha tonéis, barris e a caixa d’água limpos e bem tampados

Não deixe água acumulada

Vire garrafas e depósitos com a boca pra baixo

Fonte: Jornal O Povo

Venda de genéricos no País tem aumento de 23,5%

genericosOs medicamentos registrados saltaram de 1.562, em 2001, para 16.675, em 2010. Contudo, a Anvisa demora até 15 meses no registro de remédios
Um em cada quatro remédios vendidos no Brasil, entre janeiro e março, foi genérico. O dado, divulgado pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), representa um aumento de 23,5% nas vendas desse tipo de produto em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Os dados publicados no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também apontam a evolução dos genéricos na década passada: os medicamentos registrados saltaram de 1.562, em 2001, para 16.675, em 2010. Mas, para o presidente da Pró Genéricos, Odnir Finotti, esse número poderia ser maior.
O setor se queixa da demora de até 15 meses para o registro de novos produtos na Anvisa. “Poderia ter havido mais produtos registrados se no último trimestre do ano não tivesse ocorrido uma demora maior na análise desses registros”, declarou Finotti.
De acordo com o executivo, de 2001 a 2006 a agência manteve equipe exclusiva para cuidar da licença de novos genéricos. A partir de 2006, esses lançamentos passaram a entrar na fila junto com outros medicamentos. “A ideia é priorizar os genéricos inéditos, aqueles em que venceu a patente do medicamento de marca, e que não tem outro genérico no mercado. É a maneira de garantir o acesso da população a esses remédios”, defende.
Além do crescimento em unidades vendidas, as indústrias do setor de genérico também arrecadaram mais, em relação ao ano passado. As vendas somaram R$ 2,4 bilhões no primeiro trimestre do ano, uma participação de 23,5% do mercado, ante R$ 1,772 bilhão entre janeiro e março de 2011, correspondendo a 18,5%.
De acordo com estimativa da Pró Genéricos, a diferença de preço entre o remédio de marca e o genérico está em torno de 52%, com pico de até 85%.
Finotti acredita que a tendência de crescimento será mantida nos próximos meses, com a entrada de genéricos de nova geração, como o antipsicótico ziprasidona e o imunossupressor sirolimo, aplicado em transplantes, cujas patentes vencem esse ano. “São drogas mais modernas, ainda mais eficazes e por isso possuem maior valor agregado”, garantiu. (das agências de notícias)
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Desde 2001, quando os genéricos chegaram ao Brasil, a população economizou R$ 26,7 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos. A expectativa é alcançar a marca de 30% de participação de mercado ainda em 2012.
Fonte: Jornal O Povo

Mais de 3,8 milhões se vacinaram contra a gripe neste sábado no país

Imunização é para idosos, crianças pequenas, gestantes e detentos.

Doses são fornecidas gratuitamente em postos de saúde até 25 de maio.

Ao todo, 3,8 milhões de pessoas se vacinaram contra a gripe comum e a Influenza A (H1N1), popularmente conhecida como “gripe suína”, neste sábado (5) em todo o país. A informação é do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) do Ministério da Saúde.

A 14ª edição da Campanha de Vacinação Contra a Gripe começou hoje e dura até o dia 25 de maio em todo o país. Durante o período, 65 mil postos de saúde, além de postos móveis que serão instalados durante a campanha, vão imunizar idosos, crianças de seis meses a menos de dois anos, grávidas, indígenas e profissionais de saúde.

A região sudeste correspondeu ao maior número de doses fornecidas (1.417.990), seguida do nordeste (1.141.328), sul (589.988), norte (383.806) e centro-oeste (296.364).

Só no Estado de São Paulo, 716.741 pessoas tomaram a vacina, destas 159.528 na capital paulista. No Estado do Rio, 203.797 foi o total de pessoas vacinadas, destes 83.858 só na cidade do Rio de Janeiro, em dados do SI-PNI.

A meta do Ministério da Saúde é imunizar 80% de 30,1 milhões de pessoas consideradas vulneráveis à manifestação grave da gripe até o fim da campanha.

Semelhante à campanha do ano passado, devem se vacinar nesse prazo idosos, crianças de seis meses a menos de dois anos, grávidas, indígenas e profissionais de saúde.

novidade deste ano é que cerca de 500 mil detentos também tomarão a vacina. A medida visa a evitar a proliferação da doença entre a população que vive aglomerada, já que o vírus da gripe é de fácil transmissão.

Doentes crônicos e imunodeprimidos, como portadores do HIV, também poderão ser vacinados mediante apresentação de receita médica em qualquer posto de saúde.

A mesma vacina também pode ser encontrada em laboratórios particulares, onde podem recorrer as pessoas fora do grupo priorizado pela campanha. Nestes locais, a vacina pode ter grande variação de preço, de R$ 50 a R$ 119.

Fonte: G1

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