CE confirma 51 casos de meningite apenas neste ano
Se comparado aos dados de 2011, as ocorrências da doença, em 2012, representam aumento de 100%
Febre, vômitos, dor de cabeça e no corpo. Sintomas comuns a várias doenças, mas que podem ser sinais de meningite. No Ceará, nos primeiros cinco meses desse ano, 51 casos foram confirmados, e 13 pessoas morreram acometidas pela enfermidade. Deste total, a cidade de Fortaleza contabiliza 37 infectados, com 12 óbitos. Em igual período de 2011, foram 25 ocorrências em todo o Estado. Portanto, um aumento de 100% de um ano para o outro.
Comparado a 2010, quando 13 pessoas contraíram a meningite entre janeiro e maio, o salto é ainda maior. Apesar do número elevado, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) descarta a ampliação da vacinação contra a meningite. Atualmente, somente crianças de zero a um ano são imunizadas dentro do calendário anual de vacinação da rede pública. Desde 2010, a vacina conjugada contra o meningococo C, causador de uma das espécies mais graves de meningite bacteriana, entrou para o calendário oficial de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Por enquanto, afirma o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Manoel Fonseca, não se fala em decretação de surto ou epidemia pelo fato de os casos estarem dispersos e ainda não serem em grande quantidade em nenhuma região. “Por ano, temos, em média, 80 casos no Estado. A tendência é que, no segundo semestre, as ocorrências diminuam”.
Crianças
Segundo ele, a imunização de crianças na rede pública há dois anos irá contribuir para a redução no número de casos nos próximo anos. “Teremos um resultado expressivo dentro de cinco a dez anos”, acredita.
Mesmo com as explicações, quem tem filho acima dos dois anos, e que ficou fora da vacinação gratuita nos postos de saúde dos municípios, quer saber como fazer para imunizar a criança sem pagar em torno de R$ 170,00 (a dose da vacina), valor cobrado pela rede privada.
É o exemplo de Maria do Carmo Feliciano. Ela tem dois filhos, um com três e outro com quatro anos, que nunca foram imunizados contra a meningite. Agora, receosa com o aumento no número de casos, ela procurou uma unidade de saúde no bairro onde mora, o Papicu, e foi dispensada pela idade dos meninos. “Não tenho condições de pagar a vacina particular”, diz.
Infectologistas como o diretor do Hospital São José, Anastácio Queiroz, defendem a ampliação da vacina para até os cinco anos de idade. “O ideal mesmo seria a disponibilidade das doses gratuitamente até os 20 anos”, argumenta o médico.
Expansão
Anastácio Queiroz, no entanto, avalia positivamente a rede pública de saúde em relação ao assunto. “Antes, nem para bebê existia a vacina contra a meningite no calendário regular. Agora, sempre é possível melhorar, e a expansão da oferta só se dará com a reivindicação da população em geral”. Ele salienta que o diagnóstico precoce é imprescindível para evitar, além de sequelas, mortes.
O Hospital São José é referência em tratamento de doenças infecciosas e possui, atualmente, 13 pacientes adultos com meningite. Se a vítima for criança, deve-se buscar o Hospital Infantil Albert Sabin. A recomendação do Ministério da Saúde informa que quem teve contato com doentes também deve ser submetido a tratamento à base de antibiótico, que dura cerca de dois dias. O medicamento é distribuído gratuitamente.
Registros
37 pessoas infectadas com a doença estão na cidade de Fortaleza. Além disso, 12 mortos devido à contaminação foram registrados entre janeiro e maio de 2012
170 reais é o valor cobrado em clínicas particulares para vacinar pessoas contra a doença. Somente crianças de zero a um ano são beneficiadas na rede pública
Fonte: Diário do Nordeste
Não foram 18,5 mil, mas sim algo entre 151 mil e 575 mil A pandemia de gripe aviária em 2009 causou 15 vezes mais mortes que a estimativa baseada exclusivamente em exames de laboratório, destaca um estudo publicado nesta terça-feira pela revista médica The Lancet Infectious Diseases. A Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou até o momento 18,5 mil óbitos pelo vírus H1N1 – confirmados com provas de laboratório – entre abril de 2009 e agosto de 2010, mas o novo estudo estima em entre 151,7 mil e 575,4 mil as vítimas fatais da gripe aviária. “Este é um dos primeiros estudos que facilita estimativas globais sobre o número de óbitos provocados pela gripe H1N1 e, ao contrário de outras avaliações, inclui os países do sudeste asiático e a África, onde os dados sobre a mortalidade associada às gripes são limitados”, assinala Fatimah Dawood, do Centro de Controle e Prevenção de Enfermidades (CDC) de Atlanta. Ao contrário das gripes sazonais, que afetam principalmente os idosos, a pandemia de 2009 atingiu muito mais as pessoas com menos de 65 anos (80% do total dos óbitos). O sudeste asiático e a África foram as regiões mais afetadas, com 51% de todos os óbitos atribuídos ao H1N1, contra a média mundial de 38%. “Os resultados mostram a necessidade de se melhorar a resposta global diante de futuras pandemias e de se desenvolver e distribuir vacinas contra gripe na África e no sudeste da Ásia”, destacam os autores do trabalho. Fonte: Portal R7
Cartão que visa a identificar pacientes do SUS deve chegar a 90 cidades do Ceará até o fim de 2012. Hoje e amanhã solenidades em Iguatu e Cascavel marcam chegada da tecnologia
Todo o sangue coletado no País terá de ser submetido a um teste mais eficaz na detecção dos vírus da aids e da hepatite C a partir deste ano. O Ministério da Saúde informou na segunda-feira que a portaria que tornará o procedimento obrigatório será publicada em novembro. A tecnologia NAT será empregada tanto no sistema público de saúde quanto na rede privada. 
Uma equipe da Unimed Ceará participou, na manhã deste domingo (17), da Corrida do Colégio Militar de Fortaleza, que reuniu cerca de 1300 atletas em homenagem ao 93º aniversário da Instituição. Além do empenho de Rafael Domingues (colaborador do passeio ciclístico), Cláudia Tais (advogada), Roger Gadelha (colaborador informática), Carlos Farley (cliente) e Pedro Junior (educador físico), o evento contou com o apoio da Unimed Ceará. A equipe concluiu com sucesso o percurso de 10km.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite 2012 terá como meta imunizar 13,5 milhões de crianças menores de 5 anos, que representam 95% do público-alvo definido pelo Ministério da Saúde (14,1 milhões). Neste ano, a imunização será feita em dose única, com duas gotinhas. No próximo sábado (16), Dia de Mobilização e Divulgação Nacional, 115 mil pontos em todo o país vão distribuir a vacina, incluindo postos de saúde, igrejas, shopping centers, escolas e sindicatos. Ao todo, 350 mil profissionais de saúde devem participar da ação, que vai contar ainda com 42 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, o Brasil realiza a campanha desde 1980 e não registra casos de pólio há 23 anos. Em 1994, o país recebeu o certificado de erradicação da transmissão da doença. Entretanto, 16 países ainda registram casos, sendo três deles com situação endêmica – Afeganistão, Paquistão e Nigéria. “Enquanto não houver eliminação global, temos que ter uma estratégia de vigilância epidemiológica boa e manter a vacinação”, explicou o secretário. Ele ressaltou que a vacina oral é segura e que há poucos relatos de reações adversas. A dose deve ser evitada apenas se a criança apresentar febre ou algum tipo de doença aguda. Serão distribuídos 23 milhões de doses em todo o país. Os investimentos com a campanha, de acordo com a pasta, somaram R$ 37 milhões, repassados aos estados e a municípios, sendo R$ 16 milhões apenas com a aquisição da vacina. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, avaliou que o país dispõe de um dos programas públicos e gratuitos de imunização mais amplos e reconhecidos em todo o mundo. “Quero reforçar a convocação a todas as famílias e agradecer as parcerias com escolas, organizações religiosas, shopping centers. Isso permite que as nossas crianças tenham a possibilidade de estar mais protegidas e mais rapidamente”, disse. A partir de agosto, as crianças que estão começando o esquema vacinal e nunca foram imunizadas contra a pólio vão receber a primeira dose aos 2 meses e a segunda aos 4 meses de forma injetável. A terceira e a quarta dose, aos 6 meses e aos 15 meses, assim como as demais doses de reforço, continuam com a vacina oral. Fonte: Agência Brasil
Meta do Ministério da Saúde é imunizar mais de 14 milhões de crianças em 115 mil postos em todo o país. Campanha vai até o dia 6 de julho