Preços de medicamentos podem variar até 43% em Fortaleza
Pesquisa direta realizada pelo Jornal em três grandes redes de farmácias atesta variação nos preços Comprar um xarope ou um simples analgésico e antitérmico pode não ser tão fácil quanto parece. Antes de encontrar o rótulo e seguir a dosagem especificada pelo médico, é preciso pesquisar em várias farmácias a fim de garantir também a saúde do bolso do consumidor Ao checar preços de dez medicamentos, dentre os mais procurados, em três grandes redes de lojas farmacêuticas da Capital cearense é possível encontrar até 43% de variação, resultando numa economia de até R$ 9,32, considerando a lista pesquisada. É o caso do Claritin Xarope, vendido a R$ 30,97 na Extrafarma e a R$ 21,65 na Pague Menos. A segunda maior variação, de 33%, ocorre com o envelope de Neosaldina contendo 4 comprimidos. A apresentação custa R$ 3,30 na Farmácia Dose Certa e R$ 2,48 na Pague Menos. O medicamento Voltaren de 50 mg contabilizou a terceira maior diferença (27,24%), saindo por R$ 22,65 na Dose Certa e por R$ 17,80 na Pague Menos. Outro medicamento muito usado, como a Novalgina gotas na versão de 20 ml, possuem variações superiores a 20%, quando pesquisado nas três farmácias. Negociação impacta De acordo com o presidente do Sincofarma-CE (Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Ceará), Antônio Félix, a diferença se deve a forma de negociação realizada entre cada laboratório e as respectivas redes de farmácia. Para conceder descontos às farmácias, ele afirma que os laboratórios levam em conta a quantidade adquirida e a fidelização de cada empresa ao fornecedor. “Na indústria (farmacêutica) cada produto tem um custo de fábrica e um preço de venda, geralmente com uma margem bruta de 30% (entre os respectivos valores). Quando o laboratório resolve, ele dá o desconto aquela farmácia e ela decide quanto repassa ao consumidor. Antes as farmácias ficavam com toda essa ´gordura´, mas hoje com o aumento da competitividade, elas estão repassando para o consumidor final. O problema é que quem não recebe desconto não pode vender mais barato”, argumenta. Todos os medicamentos pesquisados apresentaram variação, a partir de 7,4%, nos valores comercializados. Independentemente da diferença percentual ou em dinheiro, o levantamento comprova que vale a pena continuar pesquisando sempre antes de comprar. Sindusfarma quer apoio do Confaz para reduzir ICMS O peso da carga tributária sobre o preço final dos medicamentos no Brasil representa aproximadamente 33,9%, sendo que mais da metade ou 17,34% (média nacional) corresponde a fatia do ICMS (Impostos Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços). Traduzindo em reais, significa que a cada R$ 100,00 desembolsado pelo consumidor para comprar um remédio, R$ 33,90 é de imposto. Desse total, R$ 17,34 em média vai diretamente para os cofres do Estado, por meio da tributação de ICMS. Estudo Os dados são do estudo ´Redução do ICMS sobre Medicamentos´ desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) por solicitação do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma). O documento faz uma análise aprofundada da questão e propõe a redução e a unificação da alíquota de ICMS em todo o País da média dos 18% para 12%. Para a entidade, a unificação e redução do ICMS em todos os estados brasileiros “é o caminho mais simples e rápido para, entre outros benefícios, ampliar o acesso da população a um bem essencial para o bem estar individual e coletivo e para desonerar o sistema público de saúde”. “Basta que os secretários estaduais reunidos no Confaz firmem um convênio nesse sentido”, recomenda o vice-presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Augusto Mussolini. Fonte: Diário do Nordeste
Iniciada no último dia 16 de junho, a campanha de vacinação contra a poliomielite termina hoje. Devem ser imunizadas crianças menores de cinco anos de idade, independentemente de já terem sido vacinadas.
No Nordeste, o Estado ocupa ainda o primeiro lugar com relação ao registro de casos confirmados e óbitos O período de chuvas já passou, contudo, a preocupação com o vírus H1N1 permanece. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde revelam que o Ceará, até 28 de junho deste ano, está em quinto lugar entre todos os Estados do País em relação ao número de casos confirmados da manifestação mais complexa da doença, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), e de óbitos, neste empatado com Goiás. Segundo o órgão, o Ceará já contabiliza 46 ocorrências da doença e cinco óbitos. No Nordeste, as estatísticas envolvendo o Ceará também são negativas. O Estado está em primeiro lugar tanto no total de casos registrados quanto em mortes causadas pela gripe A. Santa Catarina, com 458 ocorrências, São Paulo, 92, Rio Grande do Sul, 65, e Paraná, 63, são aqueles com a maior quantidade de casos confirmados no Brasil. Apenas em Santa Catarina, 35 pessoas morreram em decorrência do H1N1. Em todo o País, o Ministério da Saúde já confirma 790 casos e 85 mortes. Informações contidas no último boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) relatam que o Ceará, até 29 de junho, já confirmou uma quantidade ainda maior de casos de H1N1. Conforme o levantamento, 138 cearenses foram infectados pelo vírus e oito pessoas morreram por conta da doença, tendo sido notificados 511 casos suspeitos. Somente de SRAG, foram confirmadas, neste ano, 47 ocorrências. Expectativa de redução Apesar deste cenário, o coordenador de Proteção e Promoção à Saúde da Sesa, Manoel Fonsêca, considera que a tendência é que a ocorrência de H1N1 no Ceará diminua, tendo em vista a redução das chuvas. “Depois da campanha de vacinação contra a gripe, praticamente não tivemos mais casos. A expectativa é que em um mês tenhamos um ou dois registros. Mesmo com muitos casos, a letalidade foi baixa”. Para Fonsêca, o número expressivo de confirmações acontece devido ao trabalho de investigação por meio de exames clínicos que possibilitou detectar pessoas doentes assim que as mesmas apresentaram os sintomas, como febre alta e falta de ar. Segundo conta, os testes permitiram que os números aparecessem e, assim, o Estado se preparasse para combater e prevenir a doença. “A alta incidência está ligada também ao fato de, no ano passado, ter acontecido um surto em Pedra Branca. O episódio disseminou ainda mais o vírus e, consequentemente, o esperado é que se tenha mais casos no ano seguinte”. O coordenador explica, ainda, que “agora a situação não é de alarde. Deste mês até outubro, a transmissão de doenças respiratórias diminui”. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, a campanha de vacinação contra a gripe A, em 2012, atingiu cobertura acima de 80%. O órgão informa também que o Tamiflu, medicamento indicado para tratar a doença, está à disposição em todos os Estados. Fonte: Diário do Nordeste
Superando todas as expectativas, a Gincana do Meio Ambiente 2012, promovida pela Unimed Ceará entre seus colaboradores no mês de junho, arrecadou 11.317,79kg de papel. Durante 25 dias, 14 equipes se mobilizaram para fazer bonito na competição. Os colaboradores tiverem o apoio familiar, de gráficas, lojas em geral, escolas e faculdades na busca por papel inutilizado e em prol da solidariedade, uma vez que a arrecadação foi doada à Casa do Menino Jesus, instituição que cuida de crianças e jovens com câncer em Fortaleza (CE).
O esforço das equipes foi tão grande que a gincana ultrapassou a meta inicial, que era de cinco toneladas. Uma premiação simbólica acabou sendo criada para os colaboradores. O primeiro lugar ganhou um almoço ou jantar em uma churrascaria da cidade, enquanto cada participante que ficou em segundo lugar recebeu um vale-compras de R$ 30, e cada um que ocupou a terceira posição ganhou um ingresso de cinema. Após o anúncio dos vencedores, a equipe do setor Comercial, que ficou em segundo lugar, doou os vales para a instituição.
Além da responsabilidade ambiental e social, a Unimed Ceará também levou informações sobre reciclagem aos participantes por meio de informativos, reforçando a importância da coleta seletiva desses materiais. “Esta ação representa um marco para nossa cooperativa, uma vez que todos os colaboradores se engajaram fortemente com essa nobre proposta, passando a modificar hábitos e fazendo uso consciente dos recursos no seu dia a dia”, comemora Dr. Darival Bringel, presidente da Unimed Ceará.
A Unimed Ceará é uma das mais respeitadas empresas do setor de saúde do estado, atuando como operadora de planos de saúde privada em todas as regiões da unidade federativa. Fundada em 1985 sob um modelo empresarial cooperativista, a Unimed Ceará, cuja sede está instalada em Fortaleza, configura-se como Federação das Unimeds do Estado do Ceará ao reunir nove filiadas em seu sistema: Unimed Abolição, Unimed Aracati, Unimed Cariri, Unimed Centro Sul, Unimed Crateús, Unimed Nordeste do Ceará, Unimed Sertão Central, Unimed Sobral e Unimed Vale do Jaguaribe, compondo uma rede integrada que facilita o acesso de clientes em clínicas, hospitais e consultórios médicos em suas próprias cidades. Integrante do Sistema Nacional Unimed, a maior rede de assistência médica do Brasil, a Unimed Ceará conta com cerca de 1.100 médicos cooperados às suas filiadas e vários serviços próprios e de terceiros, tais como hospitais, pronto-atendimentos, clínicas e laboratórios nas Unimeds singulares, para melhor servir seus mais de 105 mil clientes. Sua missão é satisfazer seus clientes, assegurando acesso aos serviços ofertados de alta qualidade e resolubilidade, gerando valores e resultados sustentáveis.


Neste domingo, 1º de julho, foi realizada a 11ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento, em Fortaleza. A Unimed Ceará marcou presença no evento com uma equipe de oito atletas, formada por colaboradores e clientes. Cada participante correu 5,2km em um percurso pré-definido. “O nosso grande objetivo é incentivar as pessoas a sair do sedentarismo e melhorar a sua saúde e qualidade de vida adotando hábitos de vida saudáveis”, afirma Pedro Osvaldo Jr., educador físico da Unimed Ceará e participante da prova. A Unimed Ceará oferece aos seus clientes e colaboradores treinamento de corrida e caminhada todas as terças e quintas-feiras, entre 18h30 e 20h30, na Pista do Colégio Militar de Fortaleza. Equipe Maratona Pão de Açúcar de Revezamento 1. Pedro Osvaldo Jr – educador físico 2. Carlos Farley – cliente 3. Rafael Domingues – colaborador do Passeio Ciclístico Unimed Ceará 4. Bruno Collares – colaborador do Passeio Ciclístico Unimed Ceará 5. Jonas Cavalcante – cliente 6. Victor Gadelha – colaborador Unimed Ceará 7. Amon Dias – convidado Unimed Ceará 8. José Cauby – colaborador do Passeio Ciclístico Unimed Ceará

Coca-Cola brasileira tem taxa maior de corante cancerígeno, diz estudo Valor encontrado ainda está abaixo do limite estabelecido pela Anvisa. Substância é usada no corante caramelo, usado na bebida. Um estudo divulgado nos Estados Unidos pelo Centro de Ciência de Interesse Público (CSPI, na sigla em inglês), nesta terça-feira (26), mostra que as latas do refrigerante Coca-Cola vendidas no Brasil têm a mais alta concentração da substância 4-metil imidazol (4-MI), que, em altas quantidades, poderia levar ao câncer. As latinhas analisadas no país apresentaram 267 mcg (microgramas) de 4-MI por 355 ml de refrigerante. A substância é usada na fabricação do corante caramelo. Pelas normas brasileiras, estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seu uso é permitido, “desde que o teor de 4-metil imidazol não exceda no mesmo a 200 mg/kg”. O valor encontrado nas latinhas brasileiras está abaixo do limite da Anvisa, mas é o mais alto entre os países analisados. O Quênia fica em segundo lugar, com 177 mcg de 4-MI por 355 ml, seguido por Canadá (160 mcg), Emirados Árabes Unidos (155 mcg), México (147 mcg), Reino Unido (145 mcg), Estados Unidos (Washington – 144 mcg), Japão (72 mcg) e China (56 mcg). A pesquisa foi feita pelo mesmo instituto de pesquisas que, em março fez o mesmo alerta para a substância em latinhas de refrigerante encontradas na Califórnia. Depois disso, a Coca-cola alterou sua fórmula e a taxa de 4-Mi local caiu para 4 mcg por 355 ml. De acordo com a Coca-Cola, a quantidade da substância 4-MI presente no corante caramelo utilizado dos produtos é “absolutamente segura”. A empresa afirma que “os índices do ingrediente apontados em amostra brasileira de Coca-Cola pela recente pesquisa do CSPI (Center for Science in the Public Interest) estão dentro dos padrões aprovados pela Anvisa”. A companhia informou que não vai alterar sua fórmula mundialmente conhecida. “Mudanças no processo de fabricação de qualquer um dos ingredientes, como o corante caramelo, não tem potencial para modificar a cor ou o sabor da bebida. Ao longo dos anos já implementamos outras mudanças no processo de fabricação de ingredientes, no entanto, sem alterar nossa fórmula secreta”, informou a empresa, via nota. Ainda segundo a Coca-Cola Brasil, seus produtos são fabricados dentro das normas de segurança e a empresa continuará a seguir orientações de “evidências científicas sólidas”. Toxicologista explica efeito Em março, o toxicologista Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (Ceatox), explicou ao G1 que a substância se mostrou tóxica para ratos e camundongos na concentração de 360 mg/kg, que é pouco menos que o dobro do limite legal no Brasil. O especialista explicou que o órgão mais exposto ao câncer nesses animais foi o pulmão. O fígado também ficou sujeito a diversas alterações, incluindo câncer. Além disso, foram registradas mudanças neurológicas, como convulsões e excitabilidade. Fonte: Portal G1