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Brasil tem uma criança com síndrome de Down a cada 600 a 800 nascimentos

crianca-sindrome-de-downNo Dia Internacional da Síndrome de Down, a Agência Brasil publica hoje (21) uma série especial de matérias mostrando pessoas com a alteração genética que venceram o preconceito e as dificuldades e são exemplos de inclusão.

A síndrome de Down, ou trissomia do 21, é uma condição geneticamente determinada. Trata-se da alteração de cromossoma mais comum em humanos. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, a cada 600 a 800 nascimentos, uma criança tem síndrome de Down, independentemente de etnia, gênero ou classe social.

A data foi criada em 2006 com o objetivo de valorizar as pessoas com a síndrome, conscientizar a sociedade sobre a importância da promoção de seus direitos e, assim, permitir que elas tenham vida plena e digna, como membros participativos em suas comunidades.

Fonte: Agência Brasil

Mulheres de 35 a 45 anos são maioria entre pacientes de cirurgia bariátrica

obesidadeCerca de 70% das pessoas que fazem cirurgia bariátrica no país são mulheres entre 35 e 45 anos, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. Mas a entidade aponta que pacientes mais novos têm buscado o procedimento.

Portaria do Ministério da Saúde, assinada ontem (19), reduz de 18 anos para 16 anos a idade mínima para fazer a cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão foi tomada após pesquisas mostrarem o aumento no número de adolescentes obesos. O procedimento é indicado para aqueles de correm risco devido aos excesso de peso.

Para o presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, Mário Carra, as mulheres são maioria entre os pacientes por serem “mais cuidadosas” com a saúde e porque “procuram tratamento mais eficaz”. Depois de fazer dietas e tratamentos a base de remédios para emagrecer, a jornalista Luzia Tremendani, de 32 anos, recorreu à cirurgia bariátrica há quatro anos. Ela perdeu 40 quilos após o procedimento. “Passei a vida inteira fazendo tratamento para emagrecer, meus pais me levavam a endocrinologistas, psicólogos. Na adolescência, entrei na fase dos remédios para emagrecer e quando eu vi que não dava mais eu optei pela cirurgia”, relembrou.

Mário Carra explica que, após a cirurgia, a mulher que desejar ficar grávida deve esperar período de 18 a 24 meses. “É uma cirurgia de grande porte e pode trazer problema para ela e para o feto”.

Fonte: Agência Brasil

Inauguração da Academia da Unimed Ceará empolga fequentadores da Beira-Mar

7_UNIMED_Praça dos Estressados_joaquimsaldanha©2013

Frequentadores do calçadão da avenida Beira Mar têm agora uma academia ao ar livre à disposição. Inaugurado na manhã do último sábado, 16, na Praça dos Stressados, o espaço, criado a partir da parceria entre o grupo que administra a área e a Unimed Ceará, fica aberto todos os dias e tem acesso gratuito.

O novo espaço é sonho antigo da Associação Grupo dos Estressados da Beira-Mar. A presidente da entidade, Cláudia Gondim, destaca que a academia é aberta não somente para os 350 associados, mas para todos. “De segunda a sexta-feira, das 6h às 9h, contaremos com um personal para tirar dúvidas e ajudar a melhor utilizar cada máquina para evitar lesões”, diz ela.

O presidente da Unimed Ceará, Dr. Darival Bringel, reconhece a importância do equipamento para a comunidade. “A academia é um projeto singular. Com ele, iremos possibilitar que centenas de pessoas que transitam, diariamente, na Avenida Beira-Mar tenham uma melhor qualidade de vida e uma atividade física gratuita, com bons equipamentos e uma estrutura de primeiro mundo”, ressalta.

Aos 78 anos, o aposentado Eliseu Aguiar de Souza conta que costuma caminhar 30 minutos diariamente e, agora, sob orientação médica, também aproveitará para se exercitar nos novos aparelhos. “Isso é ótimo. É um sonho antigo da gente e que se tornou realidade”, afirma.

Os aparelhos estão voltados para estimular diversas práticas corporais, como alongamento, barras paralelas, simuladores de caminhada e cavalgada, barras paralelas, rotações vertical e diagonal, esqui, surf, entre outros. “Todo mundo que quiser aproveitar, pode, principalmente o pessoal da terceira idade”, diz a educadora física e integrante da Unimed Ceará, Carla Gouveia.

A profissional orienta que antes de qualquer exercício, é recomendável estar bem alimentado e fazer alongamento.

Fontes: O Povo e Diário do Nordeste

 

Unimed Ceará inaugura academia gratuita na Beira-Mar

Academia Unimed CearáO espaço, localizado na Praça dos Estressados, será aberto ao público neste sábado, 16 de março, às 7h da manhã

Unimed Ceará, uma das mais respeitadas empresas de saúde do estado, inaugura neste sábado, dia 16 de março, sua academia ao ar livre, gratuita e aberta ao público, em pleno cartão postal de Fortaleza. O espaço, que conta com 16 aparelhos multifunções, ocupa uma área de aproximadamente 132m2 na Praça dos Estressados, ponto de encontro dos frequentadores da Avenida Beira-Mar.

Para a presidente da Associação dos Estressados, Cláudia Gondim, a academia é uma vitória da comunidade e dos membros da entidade apoiados pela Unimed Ceará. Segundo ela, o equipamento era um sonho antigo dos moradores da região. “Investimento da Unimed Ceará e presente para os frequentadores, a academia contemplará cerca de 1.200 pessoas que passam diariamente pela Beira-Mar, e grande parte delas não tem condições de pagar academia”, frisa.

De acordo com ela, a Associação dos Estressados vai administrar o espaço e, das 6h às 9h da manhã, será disponibilizado um educador físico para orientar os praticantes da atividade. Claudia explica que, antes da academia, a entidade já oferecia aulas de ginástica, alongamento, meditação, aferição de pressão arterial e até um cantinho da leitura.

Projeto arquitetônico

Segundo a arquiteta responsável pelo projeto, Denise Braga, o equipamento, com acesso à praça e ao calçadão, terá como objetivo trabalhar a saúde do praticante de forma global, procurando melhorar sua capacidade vital. “O equipamento terá uso público, contemplando toda a população que circula pelo calçadão da Beira-Mar. Serão turistas, crianças e, em especial, a turma da terceira idade”, ressalta.

Denise Braga acrescenta que o projeto vai além da prática de exercícios. Possibilita o lazer, a recreação, a integração e convivência entre as pessoas. “Tomamos o cuidado para que os usuários desfrutem da melhor maneira possível do espaço e saibam preservá-lo. No espaço, constam lixeiras, bancos e placas com instruções sobre o uso de equipamento”, ressalta.

Ela explica que a implantação do equipamento contempla também obras de aterro para regularização do terreno, criação de um platô possibilitando total acessibilidade pela área da praça e pelo calçadão da Avenida Beira-Mar, além da preservação de árvores, do desvio de águas pluviais existentes e da permanência do livre acesso à praia, a partir da reforma dos passeios nas áreas de interferência de passagem das barracas. “Os equipamentos ficarão dispostos ao longo de uma passarela que fará a comunicação entre Praça dos Estressados e o calçadão. Ao longo deste percurso, foi mantida a vegetação local para amenizar a insolação e tornar o espaço agradável ao uso a qualquer horário do dia. Tubos metálicos e áreas de jardim com correntes preservam a padronização existente delimitam o espaço da academia”, ressalta.

Benefícios para a população

O gerente geral da Unimed Ceará, Leonardo Ramalho, ressalta a importância do projeto em socializar o acesso à atividade física para todos, inclusive aos portadores de necessidades especiais. “Com esse investimento, alinhamos o nosso eixo de responsabilidade social, com o compromisso perante a sociedade de levarmos qualidade de vida à população, fortalecendo a marca Unimed Ceará”, afirma.

O presidente da Unimed Ceará, Dr. Darival Bringel, reconhece a importância do equipamento para a comunidade. “A academia é um projeto singular. Com ele, iremos possibilitar que centenas de pessoas que transitam, diariamente, na Avenida Beira-Mar tenham uma melhor qualidade de vida e uma atividade física gratuita, com bons equipamentos e uma estrutura de primeiro mundo”, ressalta.

Serviço – Inauguração da Academia da Unimed Ceará

Data: 16 de março, sábado

Horário: 7h às 9h da manhã

Local: Praça dos Estressados (Avenida Beira-Mar)

Pressão alta, diabetes e obesidade podem ser sinais de alerta para doença renal

obesidadePessoas com pressão alta, diabetes e obesidade fazem parte dos chamados grupos de risco para problemas renais. Casos da doença na família, idade superior a 50 anos e uso de remédio sem orientação médica também ampliam as chances de o problema ser diagnosticado. O alerta foi feito pela Sociedade Brasileira de Nefrologia no Dia Mundial do Rim, lembrado hoje (14).

Dados do órgão indicam que cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de disfunção renal. A taxa de prevalência é 50 casos para cada 100 mil habitantes. Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da sociedade, Daniel Rinaldi, destacou que sem um diagnóstico preciso, a maioria dos pacientes morre sem sequer ter acesso à diálise (principal tratamento para a doença em estágio avançado).

“Nossa intenção é alertar esses grupos de risco para que possam perguntar ao médico como está a função dos seus rins. Temos dois exames extremamente simples e baratos para diagnosticar precocemente a doença renal – a creatinina no sangue e o exame de urina para detectar perda de sangue e albumina [um tipo de proteína]”, explicou.

Rinaldi lembrou que o diagnóstico precoce pode conter o avanço da doença renal crônica. Dessa forma, pacientes que sofrem de diabetes, por exemplo, não precisam se submeter à diálise, mas controlar a alimentação, enquanto pessoas com pressão alta devem reduzir a ingestão de sal e ingerir bastante líquido.

“Esses exames têm que fazer parte do check up. Todo mundo conhece seu colesterol e sua glicemia, mas quase ninguém sabe como está a sua creatinina”, disse. A estimativa da sociedade é que mais de 35 milhões de brasileiros sejam hipertensos e que 8 milhões sejam diabéticos.

Os números mostram ainda que em torno de 100 mil brasileiros fazem diálise no país atualmente. A taxa de internação hospitalar para esse tipo de serviço é 4,6% ao mês. Mais de 70% dos pacientes que iniciam o tratamento descobrem a doença quando os rins já estão gravemente comprometidos. A taxa de mortalidade entre eles aumentou 38% na última década.

Fonte: Agência Brasil

Medicamentos até 6,31% mais caros

medicamentosOs medicamentos ficarão até 6,31% mais caros, de acordo com o teto da inflação no acumulado de 12 meses – de fevereiro a março -, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O aumento foi autorizado pelo Governo Federal, por meio do Conselho de Ministros da Câmara de Regulação de Medicamentos (Cmed), e publicado no Diário Oficial da União (Dou) de ontem.

A expectativa é que, até dia 30 de março, a Cmed oficialize os percentuais de reajuste, mas levam alguns dias para chegar ao consumidor final. O setor estima que serão autorizadas as altas de 6,31% para a categoria com maior concorrência; 4,51% para a intermediária e 2,70% para a com quase nenhuma concorrência. Se todos os produtos forem reajustados segundo o teto permitido, o reajuste médio seria de 4,59%.

Representantes da indústria afirmam que o reajuste máximo não vem sendo aplicado em função do alto grau de concorrência. Conforme o diretor-tesoureiro do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Ceará (Sincofarma-CE), Maurício Filizola, em alguns casos, o reajuste pode ser coberto pelos descontos que são oferecidos no decorrer da cadeia produtiva dos medicamentos. Ele afirma que, no máximo em quinze dias depois da oficialização, o consumidor final irá começar a sentir os novos preços.

O diretor, que também é farmacêutico, explica que a indústria é quem tem mais margem para equilibrar os preços, pois pode compensar retirando os descontos que repassa aos distribuidores, seguindo em cadeia ao varejo e ao consumidor final. Para ele, já no início deste ano, foi sentido pelo setor a redução nos descontos. “O aumento dos preços dos medicamentos não é o suficiente para cobrir os custos. Mas a alta não é definida por nós, apenas repassamos uma tabela que já vem pronta”.

Estoque

Apesar das estimativas, Filizola explica que somente quando a nova tabela chegar, for operacionalizada e o mercado começar a se movimentar é que os valores serão acomodados e as altas percebidas na prática. O diretor orienta o consumidor a se abastecer até o final do mês de março com medicamentos. “Verificando o armazenamento adequado, a utilização correta, olhando as validades e também seguindo as orientações dos profissionais da área de saúde”.

O aumento nos preços de medicamentos acontece uma vez por ano e é tabelado, informa o diretor-tesoureiro do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Ceará (Sincofarma-CE), Maurício Filizola.

A Cmed é responsável pela negociação com o Governo Federal dos novos preços. Filizoa informa que a Câmara é composta por representantes do Ministério da Fazenda, indústria farmacêutica, Ministério da Saúde, Casa Civil e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Chegando a nova tabela de preços, tem que operacionalizar, por isso só é sentido cerca de quinze dias depois de quando começa a valer”, destaca o diretor.

Por que

ENTENDA A NOTÍCIA

O preço dos medicamentos é tabelado e passa por reajuste anual. A alta de até 6,31% é referente à inflação dos últimos 12 meses. O reajuste vale a partir de 30 de março, levando cerca de 15 dias para chegar ao consumidor final

SERVIÇO

O preço dos medicamentos é tabelado, consulte os valores

Onde: http://bit.ly/WlI6H4

Fonte: O Povo

Cigarros com sabor serão vendidos até 2014

não fumeEm março de 2012, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu o uso de aditivos em cigarros e derivados de tabaco –entre eles, os aditivos de sabor, como o mentol. Os cigarros e derivados do tabaco com sabor, como fumo para narguilé, devem sair do mercado até março de 2014.

A regra foi criticada pela indústria. Em dezembro, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco obteve, na Justiça, uma liminar contra o veto da Anvisa. No mês passado, a agência conseguiu reverter a decisão.

Outra questão em debate é o veto ao fumo em locais fechados. Em dezembro de 2011, entrou em vigor a lei que acabou com os fumódromos.

Desde então, especialistas cobram a regulamentação da lei pelo Ministério da Saúde para que ela funcione na prática.

Fonte: Folha de S. Paulo

Brasil terá mais cinco bancos de sangue de cordão umbilical até 2014

cordao umbilicalO Brasil vai ganhar até 2014 mais cinco bancos de sangue de cordão umbilical e placentário para integrar a rede brasileira, Brasilcord, criada em 2004, que conta atualmente com 12 bancos públicos desse tipo de sangue. O coordenador da BrasilCord, Luiz Fernando Bouzas, informou que uma unidade será inaugurada em Minas Gerais, em meados deste ano.

“Ainda faltam cidades importantes devido a características genéticas para serem cobertas. E os próximos bancos serão construídos nos próximos dois anos nos estados do Amazonas, Maranhão, da Bahia, de Mato Grosso do Sul. Com esses 17 bancos, esperamos ter a cobertura de todo o território nacional, com uma amostragem da população brasileira armazenada”, disse Bouzas.

O investimento médio em cada banco da expansão da rede foi R$ 3,5 milhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Já existem quatro bancos em São Paulo, devido à densidade populacional, um no Rio, um no Paraná, em Curitiba, no Rio Grande do Sul, Ceará, Pará e em Pernambuco.

Outro benefício dos bancos, segundo Bouzas, é levar desenvolvimento tecnológico, servindo de base para novos centros realizarem transplantes. Os bancos públicos hoje conservam cerca de 17 mil bolsas desse tipo de sangue para atender gratuitamente pacientes à espera de transplante de medula óssea, para quem não tem um doador compatível na família. Cerca de 170 unidades já foram usadas em transplantes, desde 2004. Bouzas disse que a meta do Brasil é chegar ao armazenamento de 75 mil bolsas para garantir uma amostragem genética satisfatória da população, mas que o número atual, somado às doações voluntárias, já garante uma quantidade razoável de transplantes de medula.

“As doações ocorrem de forma organizada, dentro de maternidades conveniadas, onde as pessoas estão treinadas para coletar o melhor material possível”, informou o coordenador da Brasilcord. “O nosso aproveitamento do que é coletado nas maternidades no Brasil fica entre 60% e 70%”.

Atualmente, entre 800 e mil pessoas no Brasil buscam doadores compatíveis para transplante de medula óssea todos os anos. A coleta e o armazenamento de cada unidade custam em torno de R$ 3 mil para o Sistema Único de Saúde (SUS). A importação de unidades de sangue de cordão umbilical, vindas de registros internacionais, fica em torno de R$ 50 mil.

De acordo com Bouzas, que também é diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do Instituto Nacional do Câncer (Inca), atualmente há doadores para cerca de 70% dos pacientes, 50% no Brasil e mais 20% no exterior, por meio de convênios com redes internacionais de bancos de sangue de cordão. Ele explicou que entre 10% e 20% das pessoas que precisam de transplante de medula óssea não têm doador compatível devido às suas características genéticas muito selecionadas. “Nesses casos, deve-se buscar doadores os mais compatíveis possíveis”.

O transplante de medula óssea é indicado para pacientes com leucemia, linfoma, anemia grave, anemia congênita, hemoglobinopatia, imunodeficiência congênita, mieloma múltiplo, além de outras doenças do sistema sanguíneo e imune.

Fonte: Agência Brasil

Conheça as doenças que mais matam as mulheres brasileiras e previna-se!

mulher-saudavel-e-felizAs doenças crônicas não transmissíveis constituem a principal causa de mortes no mundo, entre elas derrame, infarto e diabetes. No entanto, na última década, observou-se uma redução de aproximadamente 20% nas taxas de mortalidade por essas doenças no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Confira o ranking das doenças que mais matam as mulheres e aprenda como se prevenir:

Popularmente conhecido como derrame, o acidente vascular cerebral (AVC) é a primeira causa de morte e incapacidade no Brasil. A pressão alta é o principal fator de risco para a doença, ou seja, hipertensos têm quatro vezes mais chances de sofrer um derrame. “As mulheres que fumam e tomam anticoncepcionais têm risco aumentado de AVC em relação às que levam uma vida saudável”, alerta o cardiologista dr. Otavio Gebara, diretor de Cardiologia do Hospital Santa Paula, em São Paulo. O médico cita como sintomas da doença sensação de adormecimento de um lado do corpo, perda parcial e súbita da visão e tontura.

A melhor forma de prevenir o AVC é mudar hábitos de vida, como controlar o consumo de sal, açúcar e gorduras,praticar atividade física, manter o peso corporal e abandonar o cigarro. Além disso, o cardiologista dr. Marcelo Cantarelli, da SBHCI (Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista), acrescenta a importância de tratar os fatores de risco. “Mulheres hipertensas, diabéticas, com sobrepeso ou obesidade e dislipidemia devem ter cuidado redobrado, pois essas doenças potencializam o risco de AVC”.

infarto ocupa o segundo lugar na lista das doenças que mais matam as brasileiras. Entre os fatores de risco, o dr. Gebara cita hipertensão, diabetes, tabagismo e colesterol. “Após a menopausa, a chance de infarto aumenta drasticamente”. O médico também alerta para os sintomas do quadro, entre eles, “dor forte no peito, náuseas, vômito, mal-estar, suor frio e tontura”. Como as mulheres costumam ser mais tolerantes à dor, muitas vezes esses sinais são ignorados. “E a mortalidade está diretamente relacionada ao tempo de atendimento”, completa o dr. Cantarelli.

Praticar atividade física regular, manter o colesterol em um nível saudável, controlar a pressão arterial, o estresse e o peso são atitudes que protegem o coração. Como a incidência de infarto tem aumentado nas mulheres mais jovens, especialmente por causa do cigarro, é fundamental largar o vício. Segundo o cardiologista dr. Gebara, as doenças cardíacas matam seis vezes mais a população feminina que o câncer de mama. “Após os 30 anos é fundamental que as mulheres façam check-up anualmente”, orienta o cardiologista da SBHCI.

diabetes tipo 2 é uma doença crônica que cresce de forma desenfreada no mundo, especialmente por causa do aumento da obesidade e do sedentarismo. Por ser uma doença silenciosa, ou seja, não há sintomas, a mulher costuma demorar em procurar o médico para confirmar o diagnóstico. Entre os sinais mais comuns da doença, estão sede excessiva, perda de peso, fome exagerada, vontade de urinar muitas vezes, difícil cicatrização de feridas, visão embaçada e cansaço.

Uma vez diagnosticado o diabetes não tem cura, mas é possível controlar a glicemia com alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos, medicamento — o mais comum é a metformina —, manutenção do peso ideal, abandono do cigarro e controle do estresse. “Se a doença não for tratada, a mulher desenvolve uma série de complicações, como infarto, cegueira, lesões renais entre outros”, adverte o dr. Cantarelli.

pneumonia é uma doença que mata mais crianças menores de cinco anos e idosos. A doença é transmitida por bactérias, vírus ou fungos e tem como principais sintomas tosse, febre, dor no tórax e dificuldade para respirar. Nos meses de inverno, com a temperatura mais baixa, os casos de pneumonia aumentam cerca de 30%.

A melhor forma de prevenir a pneumonia é manter hábitos de vida saudáveis. Como o álcool pode interferir no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório, a recomendação é beber com moderação. Ar-condicionado, resfriados mal curados e mudanças bruscas de temperatura também contribuem para o aparecimento da doença.

pressão alta (hipertensão) acomete 30% da população brasileira, mas estima-se que metade dos hipertensos não trate a doença adequadamente. Por ser assintomática, a maneira mais fácil de confirmar o diagnóstico é medindo a pressão. O valor ideal tanto para homens como mulheres é de 12 por 8.

Mulheres hipertensas têm mais risco de morrer por infarto, AVC, aneurisma da aorta e insuficiência renal. Para controlar a doença, os cardiologistas aconselham uma dieta pobre em sódio, prática regular de exercícios físicos, principalmente o aeróbio, manutenção do peso e controle do estresse.

Fonte: R7

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Anvisa suspende venda de álcool líquido para limpeza

alcool proibidoA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da venda do álcool líquido usado principalmente para limpeza e acendimento de churrasqueiras, com graduação maior que 54ºGL/46,3º INPM. Publicada no Diário Oficial da União na semana passada, a medida atinge todas as empresas ligadas à Associação Brasileira dos Produtores e Envasadores de Álcool (Abraspea), que contesta a decisão na Justiça.

A Anvisa tenta impedir a venda de álcool líquido no País há 11 anos. Uma resolução de 2002 proibia a comercialização do produto em sua concentração mais inflamável. Mas logo após a publicação da decisão, a entidade representativa do setor obteve decisão judicial que permitia a seus associados continuar vendendo o álcool. Desde então, o caso se arrasta na Justiça.

O principal objetivo da medida da Anvisa é reduzir o número de acidentes e queimaduras geradas pelo álcool líquido com alto poder inflamável. De acordo com a agência, as principais vítimas são crianças que se envolvem em acidentes domésticos. Em 2010, ocorreram 152 mortes e 2.761 internações hospitalares na faixa de 0 a 14 anos por exposição a fumaça, fogo ou chamas provocadas por substância inflamável, segundo informações do Ministério da Saúde. Não há dados oficiais sobre queimaduras provocadas por álcool líquido.

Segundo a Anvisa, a recente suspensão “é resultado da decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, que em 2012 se manifestou pela legalidade da norma de 2002”. A decisão do TRF foi publicada em agosto, e a Anvisa concedeu prazo de 180 dias para a adequação do setor produtivo.

O porta-voz da Abraspea, Ary Alcântara, classificou a suspensão de “arbitrária”, afirmando que ela ocorre “à margem da lei”. “O bom senso indicaria esperar a questão transitar em julgado”, disse Alcântara. Segundo ele, os supermercados deixaram de comprar o produto, com medo das multas impostas pela Anvisa. Alcântara também criticou o que chamou de “inconsistência” dos números sobre vítimas de queimaduras provocadas por produtos inflamáveis. “Temos mais internações no País por queda de patins do que por queimaduras provocadas por líquidos inflamáveis.”

O porta-voz dos produtores alega que a proibição não vai resolver o problema e defende que haja mais campanhas de prevenção sobre o uso. “Com a proibição, as pessoas vão deixar de ter um produto embalado de acordo com normas rígidas para comprar álcool em garrafas PET nos postos de gasolina.” Entidades como a ONG Criança Segura e a Sociedade Brasileira de Queimaduras lançaram uma campanha para alertar sobre os riscos do uso de álcool líquido para fins domésticos e estimular a denúncia de estabelecimentos que continuam vendendo o produto. As empresas que não retirarem o álcool líquido de circulação estarão sujeitas a multas que podem variar de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.

Fonte: UOL

Unimed Centro Sul do Ceará
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Telefone: (88) 3582-7700