Busca no site:

Posts cadastrados na categoria - ’Destaque’

77% do público-alvo ainda não foi vacinado no Ceará

vacina gripe ceráFaltando apenas quatro dias para o fim da campanha nacional de vacinação contra a gripe, 77% do público-alvo ainda não foi vacinado no Ceará. A expectativa do governo do Estado é que 1,5 milhão de pessoas sejam imunizadas, mas, até às 20h de ontem, somente 23% do total, ou seja 353.500 pessoas, tinham recebido a vacina, de acordo com o web site do Ministério da Saúde.

A campanha, que teve início no dia 15, já imunizou no Ceará 52.215 crianças e 24.593 trabalhadores da saúde. Também receberam a vacina 26.566 gestantes e 4.593 puérperas (mulheres até 45 dias após o parto). Até agora, 5.934 indígenas foram vacinados e 233.723 idosos.

No Brasil, até agora, foram vacinados 10.626.189 que fazem parte dos grupos prioritários. Dentre eles, estão 7.281.851 de idosos, 110.156 indígenas, 150.988 puérperas receberam uma dose, além de 683.437 gestantes, 861.370 trabalhadores de saúde e ainda 1.538.387 crianças.

De acordo com informações da coordenadora estadual de imunização da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), Ana Vilma Leite Braga, os resultados obtidos pelo Ceará não são muito diferentes dos outros estados brasileiros. “No início da campanha, é sempre mais difícil conseguirmos atingir um alto número de imunizações”, comentou a gestora.

Além disso, ela ressaltou que alguns municípios do Interior estão tendo problemas em relação à internet e, por isso, não conseguem realizar os cadastros de quantas vacinas foram aplicadas nos grupos prioritários de toda aquela localidade.

Ana confirmou que houve um aumento no número de imunizados devido ao Dia D, que aconteceu no último dia 20, mas não em todos as cidades do Interior. “No Dia D, acabou chovendo em alguns municípios, e as pessoas estavam com dificuldades de ir até as unidades. Dessa forma, o número não foi maior”.

Mesmo com esses problemas, a coordenadora acredita que será possível, até o dia 26, alcançar a meta de 1,5 milhão de pessoas imunizadas. “A nossa expectativa é grande”, disse. No ano passado 1,1 milhão de pessoas foram vacinadas no Ceará, ou seja, 85,45% do público-alvo.

De acordo com Ana, é importante que todos que fazem parte dos grupos prioritários procurem se vacinar para que seja possível diminuir o número de mortalidade relacionada a H1N1. “Somente dessa forma poderemos interromper as cadeias de transmissão da doença”, frisou.

Campanha

Em relação ao aumento do prazo para o fim da campanha, a coordenadora afirmou que o Ministério da Saúde ainda não comunicou nada para a Sesa. Ela destacou que a Secretaria está aproveitando a campanha nacional de vacinação para imunizar a população contra a Hepatite B. O objetivo é vacinar aqueles que nunca tomaram nenhuma dose ou quem ainda não terminou o seu ciclo.

Outra vacina que está sendo ofertada é a contra o tétano. “No ano passado, tivemos um caso da doença e, por isso, é importante que as pessoas tomem a vacina de dez em dez anos. Temos várias doses, e isso não será problema para ninguém”, declarou a coordenadora.

No Estado, a população pode encontrar as vacinas em 161 postos de saúde, onde 2.782 pessoas estão trabalhando. Desses, 92 são postos fixos, 68 mini postos e um deles é volante.

Fonte: Diário do Nordeste

Vacinação contra a gripe termina nesta semana

campanha-gripeA Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe termina na próxima sexta-feira (26). Estão sendo imunizados idosos com mais de 60 anos, gestantes, mulheres em período de puerpério (até 45 dias após o parto), crianças de 6 meses a 2 anos, índios, profissionais de saúde e doentes crônicos. A população carcerária também recebe a dose.

Balanço parcial do Ministério da Saúde indica que 5.585.779 de pessoas foram vacinadas contra a gripe até as 12h do último sábado, Dia de Mobilização Nacional contra a doença. O número representa 17,5% do público-alvo de 39,2 milhões de pessoas.

Dados da pasta indicam que a vacina pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os idosos, a vacina pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60% e o risco global de hospitalização e morte em cerca de 50% a 68%, respectivamente.

Fonte: Agência Brasil

Fortaleza registra aumento de 78% nos casos de coqueluche

home-coquelucheApesar de despercebida pela maioria da população brasileira, a coqueluche é uma doença que vem se alastrando no País e atingindo, sobretudo, bebês. Em Fortaleza, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em um ano – entre 2011 e 2012 – a doença registrou crescimento de 78% no número de casos, passando de 41 para 73, e neste ano, entre janeiro e março, foram oito notificações.

Dados do governo federal indicam que, em 2011, foram registrados 2.258 casos de coqueluche no Brasil. Desse total, 70% foram em menores de 1 ano de idade. Em 2012, o número passou para 4.453 casos (aumento de 97%), sendo que 85% dos registros foram crianças menores de seis meses.

As ocorrências alertaram médicos e o Ministério da Saúde, que decidiu promover campanha nacional para imunizar gestantes. A inclusão da vacina tríplice acelular que protege contra difteria, tétano e coqueluche (a DTPa) no calendário de imunização da grávida quer garantir que o bebê já nasça com alguma proteção contra a doença, evitando que a infecção ocorra antes dos seis meses de idade.

Atualmente, a vacina para adultos só está disponível em clínicas privadas e custa, em média, R$ 120. Na rede pública, a vacina contra coqueluche para crianças é dada a partir dos dois meses, em três etapas até os oito meses de idade.

A campanha, adianta o coordenador da Célula de Vigilância Epidemiológica da SMS, Antônio Lima Neto, deverá acontecer até julho deste ano e contará com a Sociedade Cearense de Ginecologia e Obstetrícia (Sogego) como principal parceira.

Para o vice-presidente da Sogego, Francisco Eleutério, é fundamental conscientizar os médicos a incentivarem a vacinação das mulheres e futuras mães. “É importante que a grávida esteja vacinada para evitar que o bebê seja infectado pela bactéria”. A entidade também defende que outros adultos, e não somente a mulher, procurem se imunizar contra a doença. Ele explicou que, em 40% dos casos, a transmissão da doença aos recém-nascidos é feita pela mãe, 20% são pelo pai e o restante por outros cuidadores do bebê. “Depois de nascido, todas as pessoas que cuidam desse bebê, sejam avós, babás, cuidadoras da creche, também precisam estar imunizadas”, defende.

Ocorrência

Lima esclarece, ainda, que todas as ocorrências não foram confirmadas por exames laboratoriais, mas já nos consultórios médicos. “Pelos sintomas claros, como tosse paroxística (como piado), catarro, febre baixa e falta de apetite, é possível fazer o diagnóstico”, afirma, explicando que, principalmente nas crianças e nos idosos, a doença pode evoluir para quadros graves com complicações pulmonares, neurológicas e hemorrágicas, além de desidratação.

Altamente contagiosa, a enfermidade é uma infecção causada por bactéria que compromete o aparelho respiratório. Crises de tosse em uma única respiração, vômitos pós-tosse, coriza e febre são os principais sintomas da doença. A transmissão se dá por fala, tosse ou espirros. Se não tratada, pode levar à morte. Com diagnóstico precoce, o tratamento é bastante eficaz. Ter contraído a doença anteriormente não garante proteção.

Atualmente, a prevenção da coqueluche é baseada somente na imunização de crianças. São três doses da vacina tríplice bacteriana DTP (que protege também contra difteria e tétano), aplicadas a partir de dois meses. A última dose é dada aos seis meses. A vacina que será aplicada nas gestantes a partir do segundo semestre é a chamada DTP acelular. Diferentemente da tríplice bacteriana aplicada nos bebês, ela deve substituir a vacina dupla valente, aplicada atualmente.

Tecnologia

Por meio de nota, o Ministério da Saúde informa que negocia com produtores internacionais a aquisição das doses. Outra estratégia do governo é alertar os profissionais de saúde para que o diagnóstico da coqueluche seja feito de maneira precoce, além do tratamento com antibióticos.

Ainda segundo a Pasta, países europeus e os Estados Unidos têm registrado aumento de casos da doença desde 2010 – sobretudo entre crianças menores de seis meses, que ainda não estão protegidas por completo pela vacina pentavalente.

“Outro ponto a ser considerado é que nem a vacinação nem a infecção conferem imunidade a longo prazo. Infecções em adultos podem acontecer. Por isso, a vacinação da gestante pode também evitar que ela seja a fonte de infecção para o seu filho, no período de vida em que ele ainda não esteja devidamente imunizado”, informou o ministério. A expectativa é imunizar quatro milhões de grávidas no Brasil.

Fonte: Diário do Nordeste

coqueluche

“População fora do grupo de risco também deve se vacinar contra a gripe”, reforça infectologista

gripeA Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe — que começou nesta segunda-feira (15) e segue até o dia 26 de abril — é destinada apenas para o grupo de risco, formado por pessoas acima de 60 anos, crianças entre seis meses e dois anos, profissionais de saúde, índios, gestantes, presidiários, pacientes crônicos e mulheres que deram à luz em até 45 dias. Porém, a infectologista Nancy Bellei, professora e coordenadora do programa de pós-graduação em viroses respiratórias da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), reforça a importância de toda a população se vacinar.

— A vacinação é a forma mais eficaz para a prevenção da gripe e de suas complicações. Além disso, ela tem um papel social fundamental porque a pessoa imunizada não transmite o vírus para quem está ao seu redor.

Segundo a especialista, a vacina só é contraindicada para crianças menores de seis meses e pessoas alérgicas ao ovo. Ao contrário das crenças, Nancy também reforça que a imunização não causa gripe.

— A vacina é produzida com vírus inativos e fragmentados, ou seja, não causa a gripe. Se ela aparecer é coincidência e, além disso, vale lembrar que a vacina só começa a agir após 15 dias.

Em média, a efetividade da vacina é de 70% a 90% em adultos saudáveis entre 18 e 59 anos. Como ela não consegue contemplar todos os tipos de vírus que circulam no hemisfério sul, a OMS orienta priorizar os de maior circulação, conforme enfatiza o professor-adjunto José Cássio de Moraes, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa.

— Este ano a vacina vai proteger as pessoas não só de duas cepas do vírus influenza A (H1N1 e H3N2) como também de uma cepa do vírus influenza B.

O médico acrescenta a necessidade de revacinar todo ano porque “ela perde sua potência de proteção”.

Aprenda a driblar a gripe

A infectologista da Unifesp alerta que a gripe é uma doença muito transmissível, especialmente em ambientes com aglomeração de pessoas. De acordo com estimativas da OMS (Organização Mundial da Saúde), ela atinge entre 5% a 15% da população mundial todos os anos, o que equivale a 600 milhões de pessoas gripadas.

Os quadros de gripe, resfriado e doenças respiratórias agudas costumam aumentar no inverno devido ao clima frio e seco, mas segundo Moraes isso não significa que durante as outras condições climáticas as pessoas estejam livres de contrair o vírus.

— Ambientes muito fechados com aglomeração de pessoas, como ônibus, metrô e shopping, contribuem para a propagação da gripe.

Além da vacina, alguns hábitos podem ajudar a prevenir gripes e resfriados, entre eles, lavar bem as mãos várias vezes por dia, usar lenço de papel ao tossir ou espirrar e evitar o contato com pessoas doentes e compartilhar os mesmos objetos.

Fonte: R7

Estudo britânico reforça benefícios à saúde de leis antifumo

cigarro-tabagismo-lei-fumoNos três anos seguintes à Inglaterra ter proibido o cigarro em lugares públicos, o número de atendimentos médicos emergenciais a pacientes com asma no país diminuiu 5% a cada ano — o que representa cerca de 1.900 atendimentos a menos por ano. Essa é a conclusão do maior estudo britânico já feito sobre os impactos das leis antifumo sobre a saúde. A pesquisa reforça que medidas como essa são benéficas, especialmente considerando o fato de a Inglaterra ser um país onde há uma alta prevalência de asma – cerca de 6% de sua população apresenta o problema.

O estudo, que foi publicado nesta segunda-feira no periódico Thorax, do grupo British Medical Journal (BMJ), foi coordenado por Michelle Sims, pesquisadora do Centro para Estudos de Controle do Tabaco da Universidade de Bath, na Grã-Bretanha. Sims e sua equipe levaram em consideração o número de atendimentos de emergência a adultos com asma na Inglaterra entre 1997 e 2010.

De acordo com o estudo, durante esse período, 502.000 pessoas com mais de 16 anos receberam atendimento médico de emergência devido a problemas relacionados à asma. A lei antifumo foi implementada na Inglaterra em 2007. A queda nos atendimentos de asma foi a mesma em todas as regiões do país.

Os autores da pesquisa ressaltam que, embora os dados apresentados pelo estudo sejam significativos, eles não provam que a legislação provocou diretamente a queda nos atendimentos de emergência às pessoas com asma, mas sim mostram que há uma forte relação entre esses dois fatos. “O estudo é consistente e fornece mais evidências dos efeitos positivos que as políticas públicas antitabagistas têm sobre a saúde pública”, escreveram os autores.

Fonte: Veja

Anvisa deve aprovar redução de iodo no sal

salA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve aprovar nesta terça-feira, 16, uma regra que reduz os níveis de iodo adicionado ao sal. Para a agência, a mudança, discutida desde 2011, é necessária por causa da alta quantidade de sal presente na dieta da população brasileira. O consumo excessivo de iodo pode levar à tireoidite de Hashimoto. Provocada por uma falha no sistema imunológico, a doença faz com que o organismo não reconheça e passe a atacar a tireoide, provocando o hipotireoidismo. Pessoas com tireoidite têm fadiga crônica e ganho de peso. “Em excesso, o iodo faz mal à saúde. Por isso temos de rever os padrões”, diz o diretor da Anvisa, José Agenor Álvares da Silva.

Pela estimativa do governo, o brasileiro consome, em média, 8,2 gramas de sal diariamente. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que, para esse padrão de consumo, a faixa de iodação fique entre 20 a 40 miligramas para cada quilo de sal. A proposta em estudo na Anvisa se ajusta a esses parâmetros e prevê uma faixa de adição de 15 a 45 miligramas de iodo para cada quilo de sal. Atualmente, a relação é de 20 a 60 mg por quilo.

O alerta sobre a necessidade de mudança foi dado em 2007 com base em pesquisas feitas pela OMS que mostravam que o País era um dos maiores consumidores de iodo no mundo, numa proporção acima do que é considerado adequado. Álvares da Silva conta que a discussão na Anvisa foi proposta pelo Ministério da Saúde. Um grupo de trabalho, com representantes do governo e especialistas, foi formado para avaliar a mudança.

Cronograma. Segundo a Anvisa, a faixa agora proposta tem o aval de representantes do setor produtivo. A mudança, porém, não seria imediata. A resolução, se aprovada, prevê um cronograma para a redução nos níveis. A adição do iodo no sal foi adotada no País para prevenir dois problemas: o cretinismo e o bócio. O primeiro é provocado pela deficiência do nutriente na gravidez – estudos mostram que um terço das crianças que não recebem a quantia adequada do iodo durante a gestação apresenta problemas no sistema nervoso central, e outro terço, deficiência cognitiva. O bócio, por sua vez, é provocado pela falta do iodo em adolescentes e adultos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: UOL

Começa hoje campanha de vacinação contra a gripe

campanha-gripeComeça hoje e segue até o próximo dia 26 de abril a campanha de vacinação contra a gripe promovida pela Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) e pela Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS). A meta deste ano é vacinar 1,5 milhão de pessoas, dentre crianças, trabalhadores da área de saúde, além de gestantes, pessoas com mais de 60 anos de idade, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e de outros grupos prioritários.

A meta, conforme o Governo do Ceará e Prefeitura de Fortaleza, é vacinar, 80% da população. São 192.914 crianças de seis meses a menores de 2 anos, 121.978 trabalhadores de saúde, 96.457 gestantes, 15.856 puérperas até 45 dias após o parto, 21.915 indígenas, 924.727 idosos a partir de 60 anos, além de 178.930 portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, como obesidade e transplantados, e 15.200 presidiários. Ao todo, o Estado terá 1.716.940 doses.

No Ceará, haverá a atuação de 27.180 pessoas e 2.010 veículos para garantir ampla cobertura de vacinação nos 1.900 postos fixos e 1.350 postos volantes.

Além disso, o Estado afirma que haverá equipes oferecendo vacina em domicílio para as pessoas impedidas de se deslocar até um posto de vacinação. Durante a campanha deste ano, serão ofertadas as vacinas Trivalente, contra Influenza B (Sazonal), Influenza A (H3N2) e Influenza A (H1N1); Pneumococo 23 valente, contra doenças invasivas causadas pelo pneumococo para pessoas institucionalizadas e acamadas; Hepatite B, para intensificação na faixa etária até 29 anos; e dupla adulto, contra difteria e tétano.

Tema

Neste ano, a campanha destaca a importância da imunização para mulheres grávidas. O Comitê Consultivo em Práticas de Imunizações (ACIP), do Centro de Controle de Doenças (CDC), assim como o Comitê Técnico Assessor em Imunizações (CTAI), do Ministério da Saúde, e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomendam a vacinação de rotina contra a influenza para todas as gestantes durante o inverno. Mulheres que deram à luz recentemente também devem procurar os postos de saúde, devido à possibilidade de ter complicações em decorrência da doença logo após o parto.

No ano passado, a mobilização das secretarias imunizou aproximadamente 1,1 milhão de pessoas, 85,45% do público.

A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e é de elevada transmissibilidade.

Fonte: Diário do Nordeste

Postos de saúde iniciam na próxima semana vacinação contra gripe

VacinaçãoCerca de 65 mil postos de saúde em todo o país iniciam segunda-feira (15) a campanha de vacinação contra a gripe. A meta é imunizar 31,3 milhões de pessoas que integram os chamados grupos prioritários – as gestantes, os idosos com mais de 60 anos, as crianças entre 6 meses e 2 anos, os profissionais de saúde, índios, a população carcerária e os doentes crônicos.

Este ano, mulheres em período de puerpério (até 45 dias após o parto) também vão receber a dose. Outra novidade é que pacientes com doenças crônicas podem ser imunizados nos postos de saúde e não apenas nos centros de referência. Basta apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação.

A campanha segue até o dia 26 de abril. Serão distribuídas cerca de 43 milhões de doses que, este ano, protegem contra os seguintes subtipos de influenza: A (H1N1) ou gripe suína, A (H3N2) e B.

Fonte: Agência Brasil

Brasileiros com mais de 60 anos têm 12 vezes mais risco de morrer por dengue

dengue1Pessoas com idade acima de 60 anos têm 12 vezes mais risco de morrer por dengue do que as de outras faixas etárias. Das 132 mortes registradas nos primeiros três meses deste ano, 42% foram de integrantes deste grupo, segundo levantamento do Ministério da Saúde.

“As causas desta condição de risco não estão completamente esclarecidas, mas podem estar relacionadas com a maior prevalência, nesta faixa etária, de doenças crônicas, como cardíacas, diabetes, entre outras”, observa o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

Devido aos dados, o ministério divulgou um alerta para que os idosos procurem os serviços de saúde assim que surgirem os primeiros sinais da doença, como febre, dor de cabeça (algumas vezes no fundo dos olhos) e dores nas articulações.

“Se a pessoa com a doença apresentar dores abdominais e vômitos persistentes, deve buscar imediatamente um serviço de saúde porque estes são sinais de agravamento. Também é fundamental não tomar remédio que tenha em sua composição o ácido acetilsalicílico (AAS, aspirina e outros) e se hidratar com água, sucos e água de coco”, aconselha o secretário.

As recomendações foram reforçadas pelo secretário durante videoconferência realizada nesta terça-feira (9), em Brasília, com representantes das secretarias estaduais das Regiões Nordeste e Sudeste, além do Paraná e Distrito Federal. Também participaram representantes das secretarias municipais de saúde de Maceió, São Luís, João Pessoa e Sergipe.

Durante o evento, o secretário Jarbas também alertou as autoridades para a necessidade de monitoramento da situação epidemiológica e reforço da preparação dos serviços de saúde.

Números da doença

Nos três primeiros meses deste ano, dez Estados brasileiros apresentaram alta incidência de dengue e concentraram 74,5% dos casos notificados ao Ministério da Saúde.  Até 30 de março, os Estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás registraram índices que vão de 304.9 até 3.105 casos por 100 mil habitantes.

O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (até 100 casos por 100 mil habitantes), média (de 101 a 300 casos) e alta (acima de 300). A média nacional é de 368.2 casos/100 mil habitantes.

Em números absolutos, os 10 Estados registraram 532.107 casos suspeitos, o equivalente a 74,5% do total das notificações em todo o país, ou seja, 714.226. Do total de casos suspeitos notificados neste ano, 83.768 já foram descartados.  Vale destacar que as notificações em 2013 ainda são consideradas suspeitas, podendo ser descartadas ou confirmadas após a investigação pelas secretarias municipais de saúde.

No ano passado, no mesmo período (1º de janeiro a 30 de março), foram 190.294 notificações.  Em 2011, os casos notificados foram 344.715 e, em 2010, de 501.806.

Embora o Brasil contabilize aumento nos casos suspeitos, foi registrada redução de 5% dos casos graves, se comparado ao mesmo período de 2012. No ano passado, ocorreram 1.488 casos graves e, neste ano, foram confirmados 1.417.

Com relação a mortes, foram confirmados 132 (entre 1º de janeiro a 30 de março) de 2013. Em 2012, foram 117 mortes; 236  em 2011, e 306, em 2010, no mesmo período.

Investimentos

O ministério ressaltou que destinou, em 2010, R$ 1,05 bilhão no controle da dengue. Em 2011, foram investidos R$ 1,43 bilhão. E em 2012, R$ 1,73 bilhão.

Além disso, todos os municípios receberam adicional de R$ 173,3 milhões, efetuado em dezembro de 2012, para ações de qualificação das atividades de prevenção e controle da dengue, visando prevenir a intensificação da transmissão que sempre ocorre no verão.

Em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde lançou campanha de mobilização contra a dengue e intensificou a sua divulgação durante todo o período de maior ocorrência da dengue em 2013. Também foi oferecido aos profissionais de saúde ensino a distância em manejo clínico do paciente com dengue, por intermédio de curso promovido pela Unasus, conhecido como Dengue em 15 minutos.

sintomas da dengue

Fonte: UOL

Casos confirmados de dengue diminuem 82,92% no Estado

dengueO número de casos confirmados de dengue caiu 82,92% no Ceará, entre janeiro e março de 2013, quando comparados com o mesmo período do ano passado. Foram 1.486 casos confirmados no primeiro trimestre. Destes, 507 casos foram verificados em Fortaleza.

O coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Manoel Fonsêca, diz ser comum a diminuição de casos de dengue após períodos de epidemia – como os anos de 2011 e 2012. Além disso, a diminuição no volume de chuvas registrado este ano contribui para o controle da doença.

Mesmo com índices baixos, é importante não descuidar no combate à proliferação do mosquito. Exemplos preocupantes são encontrados, por exemplo, nas praças do Centro, que possuem fontes desativadas e com água parada. Uma delas é a fonte cinética, na praça Dom Pedro II (Praça da Sé), obra do artista Sérvulo Esmeraldo.

“Nunca a vi funcionar. Uns dizem que levaram o motor. Outros, que projeto não foi bem realizado. Ali virou foco de dengue”, comenta o turismólogo Gerson Linhares, idealizador do projeto Fortaleza a Pé, que incentiva a preservação do patrimônio histórico da Cidade.

A famosa Coluna da Hora, na Praça do Ferreira – cartão-postal de Fortaleza – também continua sem funcionar. No local, existe apenas água parda e muito lodo. Além disso, o poço existente ao lado está cheio de sujeira e com forte odor. “Aqui até existem peixes, mas é tanta imundice que eles acabam morrendo sem oxigênio”, diz o flanelinha Ronaldo Tavares, 35. Outra fonte desativada é da praça Murilo Borges (Praça do BNB). Mesmo tendo sido esvaziado, o local acumula água após as chuvas.

A coordenadora do núcleo de Controle de Endemias da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Socorro Furtado, informa que o órgão faz um trabalho de acompanhamento das praças e bueiros do Centro. Onde é identificado o foco do mosquito, podem ser utilizados inseticidas e larvicidas para controlar a proliferação. Socorro lembra que o “controle da dengue envolve toda a população”, que deve evitar o acúmulo de água nos domicílios.

Já a Secretaria Executiva Regional do Centro (Sercefor) informa que está tomando providências para a recuperação de fontes e lagos nas praças do bairro.

 

Saiba mais

Dengue no Ceará:

São 1.486 casos confirmados de janeiro março de 2013.

Municípios com maior número de casos:

Fortaleza: 507 casos de dengue confirmados;

Tauá: 275 casos;

Itatira: 98 casos;

Pereiro: 76 casos;

Quixadá: 75 casos;

Pacajus: 28 casos.

 

Dengue em Fortaleza:

São 507 casos de dengue confirmados.

Bairros com maior número de casos:

Bom Jardim: 35 casos confirmados;

Mondubim – 22 casos;

Bom Sucesso – 21 casos;

Jardim das Oliveiras – 21 casos;
Canindezinho – 19 casos;

João XXIII – 16 casos;

Parangaba – 16 casos;

Pici – 13 casos;

Vila Peri – 12 casos;

Henrique Jorge – 11 casos;

Antônio Bezerra – 10 casos;

Barra do Ceará – 10 casos;

Luciano Cavalcante – 10 casos;

Serrinha – 10 casos.

Fonte: O Povo

Unimed Centro Sul do Ceará
Rua Dr. João Pessoa, 630 - 1º andar - Iguatu
Telefone: (88) 3582-7700