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Dr. Darival Bringel (presidente da Unimed Ceará), André Longo (presidente da ANS) e Elano Figueiredo (diretor-adjunto de gestão da ANS)

Dr. Darival Bringel (presidente da Unimed Ceará), André Longo (presidente da ANS) e Elano Figueiredo (diretor-adjunto de gestão da ANS)

A Unimed Ceará recebeu, nesta quarta-feira (12/06), a visita do presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), André Longo, que esteve em Fortaleza exclusivamente para conhecer o modelo de gestão da operadora, ao lado de Elano Figueiredo, diretor-adjunto de gestão da agência. A reunião foi realizada à tarde, na sede da Unimed Ceará, com a presença de toda a Diretoria Executiva e gestores da empresa, além do presidente da Unimed Norte/Nordeste, Dr. Reginaldo Tavares.

Na ocasião, o presidente da Unimed Ceará, Dr. Darival Bringel de Olinda, apresentou o modelo de alienação da Federação Cearense, iniciado há 10 anos com o objetivo de promover a sustentabilidade de todo o Sistema Estadual, composto por nove Unimeds: Abolição, Aracati, Cariri, Centro-Sul do Ceará, Crateús, Nordeste do Ceará, Sertão Central, Sobral e Vale do Jaguaribe. Destas, duas permanecem como Operadoras – Unimed Cariri e Unimed Sobral, enquanto as demais se tornaram Prestadoras de Serviço. A Unimed Crateús, ainda Operadora, está em fase de alienação da carteira de clientes, atuando como Prestadora a partir do dia 1º de julho.

“Este modelo nos permitiu reduzir custos e ampliar investimentos em todos os sentidos, a partir do momento em que a Unimed Ceará passou a centralizar processos, promovendo, assim, uma maior unidade política e melhora do acesso da população cearense à medicina de qualidade”, explica Dr. Darival. Entre os investimentos em recursos próprios citados na apresentação ao presidente da ANS, destacam-se:

  • Hospital Unimed Vale do Jaguaribe
  • Policlínica Unimed Vale do Jaguaribe
  • Policlínica Unimed Nordeste do Ceará
  • Policlínica Unimed Aracati
  • Policlínica Unimed Centro-Sul do Ceará
  • Pronto-Atendimento Unimed Cariri
  • Pronto-Atendimento Unimed Crateús
  • Empresas Ltda.

Dr. Darival também mencionou os investimentos em tecnologia, como os projetos de Telemedicina, Registro Eletrônico em Saúde (RES) e TratBem (Rede Social em Saúde). “A Tecnologia da Informação nos permite agilizar processos e manter todo o sistema coeso, propiciando, inclusive, maior resolubilidade médica”, ressalta o presidente. Na sequência, o diretor de Promoção à Saúde e Auditoria Médica, Dr. Francisco Bastos, também apresentou os investimentos em projetos de Promoção à Saúde, como a Academia na Beira-Mar de Fortaleza, o Passeio Ciclístico semanal, a Ginástica Laboral nas empresas, além de atividades como Hidroginástica e Assessoria Esportiva. “Ao promover o acesso de nossos clientes a uma vida mais plena também estamos contribuindo para um Sistema mais sadio e em conformidade com nosso propósito de levar saúde à população”, afirma Dr. Bastos.

 

Presidente da Federação Norte/Nordeste elogia iniciativa do presidente da ANS

Dr. Reginaldo Tavares, presidente da Unimed Norte/Nordeste, também esteve presente na Unimed Ceará durante a visita de André Longo. Tavares elogiou a iniciativa do presidente da ANS ao visitar a unidade cearense. “Esta é a primeira vez que um presidente da Agência Nacional de Saúde visita uma Unimed do Norte e Nordeste, e esse gesto mostra a boa vontade política de André Longo com as operadoras destas regiões”, ressalta.

Sobre o modelo de gestão apresentado, Dr. Reginaldo é um entusiasta. “A visão empresarial cooperativista do Dr. Darival Bringel é um exemplo para todo o Sistema Norte/Nordeste”, diz.

 

André Longo enaltece modelo de gestão da Unimed Ceará

Ao final da apresentação, o presidente da ANS teceu comentários sobre o modelo de gestão da Federação Cearense. “A sustentabilidade é um desafio para todo o setor da saúde suplementar. A Unimed Ceará comprova que é possível ser sustentável ao unificar esforços para obter resultados, construindo um modelo bem-sucedido de atenção à saúde”, destaca André Longo.

Durante os momentos finais, Dr. Darival Bringel solicitou ao presidente da ANS uma atenção especial às pequenas e médias operadoras, pedindo que a agência adote medidas mais flexíveis para a alienação de carteiras. “Tornar o processo mais célere é fundamental para que possamos atender com maior precisão todas as exigências da agência”, pontua o presidente da Unimed Ceará.

 

Sobre a Unimed Ceará

A Unimed Ceará é uma das mais respeitadas empresas do setor de saúde do estado, atuando como operadora de planos de saúde privada em todas as regiões da unidade federativa, sendo, ainda, uma das dez Melhores Empresas para Trabalhar no Ceará (Great Place To Work 2012). Fundada em 1985 sob um modelo empresarial cooperativista, a Unimed Ceará, cuja sede está instalada em Fortaleza, configura-se como Federação das Unimeds do Estado do Ceará ao reunir nove filiadas em seu sistema: Unimed Abolição, Unimed Aracati, Unimed Cariri, Unimed Centro Sul, Unimed Crateús, Unimed Nordeste do Ceará, Unimed Sertão Central, Unimed Sobral e Unimed Vale do Jaguaribe, compondo uma rede integrada que facilita o acesso de clientes em clínicas, hospitais e consultórios médicos em suas próprias cidades. Integrante do Sistema Nacional Unimed, a maior rede de assistência médica do Brasil, a Unimed Ceará conta com cerca de 1.100 médicos cooperados às suas filiadas e vários serviços próprios e de terceiros, tais como hospitais, pronto-atendimentos, clínicas e laboratórios nas Unimeds singulares, para melhor servir seus 105 mil clientes. Sua missão é promover o Cooperativismo Médico por meio do fortalecimento das Unimeds filiadas e prestar serviços como Operadora de Plano de Saúde, com práticas sustentáveis e atendimento humanizado, garantindo a satisfação de seus clientes.

Fonte: Ranier Comunica

Ceará registra 30 casos de hanseníase por mês

Hanseníase2Problemas de pele causados pelo excesso de exposição ao sol ou até mesmo pela falta de cuidado e orientação são cada vez mais frequentes. Os números representam um alerta e desafiam o poder público a intensificar ações de combate a micoses superficiais, dermatozoonoses, piodermites, tumores cutâneos e, em especial, à hanseníase.

Em Fortaleza, neste ano, 91 pessoas foram vítimas da doença causada por um parasita que ataca pele e nervos periféricos, e que ainda pode afetar outros órgãos, tais como olhos, fígado e testículos, podendo ser transmitida de pessoa para pessoa.

No Estado, também em 2013, as ocorrências já ultrapassam 120, uma média de 30 novos casos por mês. Crato e Caucaia lideram os números, com 15 e 14 casos, respectivamente. Os dados, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), são considerados altos por especialistas.

Entre 2001 e 2012, conforme o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e a Sesa, foram quase 30 mil casos da doença no Estado. No Ceará, em 2012, os números chegaram a 2.130, 612 deles em Fortaleza. A doença atingiu 157 municípios. Embora o Ceará venha apresentando queda no coeficiente de detecção geral de hanseníase por 100 mil habitantes, que oscilou entre 37,6 e 24,8 em 2012 e nos últimos anos, o Estado permanece com o parâmetro muito alto da hanseníase.

Para garantir e juntar forças visando à minimização e o diagnóstico precoce dessa e de outras doença de pele, aconteceu, na última sexta-feira, o II Fórum de Dermatologia Sanitária, de iniciativa do governo do Estado, por meio a Sesa, que reuniu 150 profissionais da saúde para atualização em diagnóstico e tratamento de doenças da pele.

Conforme explica o dermatologista e coordenador do Fórum, Heitor Gonçalves, os três principais problemas de pele que atingem os fortalezenses são a hanseníase, as micoses e as reações alérgicas. “O grande desafio é resolver esses problemas. Para que saiam do diagnóstico superficial, estamos capacitando médicos e enfermeiros com a intenção de garantir o diagnóstico precoce das doenças e, consequentemente, a sua cura ou controle”, pontuou. Ele alerta que há dois grandes grupos em relação às doenças de pele: as não infecciosas e as infecciosas.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é líder mundial em prevalência da hanseníase. Em 1991, a União assinou termo de compromisso mundial, comprometendo-se a eliminar a doença até 2010.

Para isso, o Ministério da Saúde garantiu recursos aos municípios prioritários para o controle da doença. No Ceará, foram contempladas as cidades do Crato, Fortaleza, Icó, Iguatu, Juazeiro do Norte e Sobral.

Adolescentes

Menores de 15 anos também são atingidos pela doença. Neste ano, na Capital, conforme a Sesa, já foram confirmados três casos. Conforme a articuladora do Programa Estadual de Controle à Hanseníase, Gerlânia Martins o coeficiente de detecção em pessoas nessa faixa etária se manteve alto em 2012, com 122 novos casos. Em 2011, foram 148 adolescentes.

De acordo com o documento apresentando por Gerlânia Martins, a proporção de casos novos em menores de 15 anos em 2012 foi de 5,7%. Portanto, a ocorrência da doença nessa idade demonstra a existência de foco de transmissão ativo necessitando de nas ações de controle.

Fonte: Diário do Nordeste

Mais da metade dos pacientes com glaucoma não sabem exatamente o que é a doença

dia-nacional-combate-glaucomaPacientes com glaucoma sabem pouco da doença. É o que mostra uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em parceria com o Jefferson Medical College, da universidade norte-americana Thomas Jefferson, na Filadélfia. Os pesquisadores entrevistaram 100 pacientes no Brasil e 183 nos Estados Unidos, todos diagnosticados e em tratamento.

Os resultados foram alarmantes nos dois países. Nos Estados Unidos, 44% não sabiam responder adequadamente o que é o glaucoma, no Brasil, a porcentagem é maior, 54%.  Ontem (26) foi comemorado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. A data foi instituída para dar mais visibilidade à doença.

O oftalmologista Thiago Pacini não se surpreende com os dados, ele explica que a doença é difícil de diagnosticar e de ser entendida pelo paciente. A prevenção e o acompanhamento são fundamentais para que a doença seja controlada e o paciente não perca a visão. “O tratamento do glaucoma é caro e diário e pode ter efeitos colaterais. O uso do colírio pode deixar o olho vermelho, pigmentar a pele, criando olheiras e até mesmo pigmentar o olho. Como não sentem nada, os pacientes param de usar os colírios e isso é um grande problema. O tratamento é algo que deve ser feito até o fim da vida e do qual não se pode abrir mão”.

A pesquisa mostra também que 30% dos americanos não sabiam porque usavam as medicações e 45% não sabiam os valores considerados normais de pressão intraocular. Entre os brasileiros, mais da metade, 54%, desconheciam o porquê do uso dos medicamentos e 80% não sabiam os valores adequados da pressão do olho.

O glaucoma ocorre quando a pressão elevada no interior do olho, no decorrer de alguns anos, danifica as fibras nervosas do nervo óptico. Se não tratada a tempo, o glaucoma pode causar cegueira. A doença não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento adequado e contínuo. De acordo com a Associação Brasileira dos Amigos, Familiares e Portadores do Glaucoma, no Brasil, 1 milhão de pessoas são portadoras do glaucoma. A doença é silenciosa, em 80% dos casos não apresenta sintomas no estágio inicial.

Pacini reforça a necessidade de acompanhamento desde cedo. “Criança tem que ir no médico. Com 1 ano tem que levar no oftalmologista e saber se tem algum fator de risco. Aqueles que apresentarem algum desses fatores devem ir ao médico pelo menos uma vez por ano para medir a pressão intraocular, avaliar o nervo óptico e se tiver alguma alteração, fazer exames para identificar já no estágio inicial”.

Os fatores de risco do glaucoma são idade a partir dos 40 anos, hipertensão arterial, miopia elevada, raça negra e hereditariedade. Os tratamentos atualmente são diversos, podendo ser feitos por meio de comprimidos, colírio, lasers ou cirurgias. Segundo o Ministério da Saúde, 95% dos tratamentos de glaucoma são feitos em regime ambulatorial, com uso de colírio.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento integral à doença desde 2011, quando o Ministério da Saúde passou a distribuir colírios para o combate ao glaucoma. Um colírio não genérico custa em média R$ 100.

O glaucoma é a segunda causa de cegueira no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O portador que não trata a doença começa perdendo a visão periférica. Os danos causados aos nervos não são reversíveis. O arquiteto e urbanista Renato Barbato perdeu a visão por causa da doença. Apesar de ter sido diagnosticado cedo, aos 15 anos, o tipo de glaucoma era grave. Ao todo, ele passou por cerca de doze cirurgias, até que, já com mais de 40 anos, perdeu a visão.

Barbato sempre estudou muito o glaucoma e tirava as dúvidas que tinha com os médicos. Ele fez o tratamento e conseguiu retardar a cegueira. “Tem que cuidar, não desanimar, fazer o que os médicos mandam. Evitar cigarro e bebidas. E não ter a ilusão de que volta, o que perder não volta mais”, recomenda para quem tiver a doença.

Fonte: Agência Brasil

Mortes por H1N1 em São Paulo fazem governo mudar protocolo; entenda

h1n1Dados divulgados nesta terça-feira sobre o avanço do H1N1, conhecida como gripe suína, em São Paulo fizeram o Ministério da Saúde alterar sua estratégia para combater a doença.

Entre as informações, a mais alarmante é a de que o Estado de São Paulo concentrou – até a semana passada – 90% das mortes por esse tipo de gripe. No total, dos 61 óbitos, 55 ocorreram em São Paulo.

Apesar de não usarem o termo surto, tanto o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, como o o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Claudio Maierovitch, expressaram preocupação e anunciaram medidas emergenciais para lidar com a situação.

‘Estamos muito preocupados’, disse Maierovitch. ‘Enviamos para o Estado de São Paulo uma equipe para investigação detalhada dos óbitos.’

Mas quais os motivos por trás do aumento no número de vítimas da gripe H1N1? Como o governo vai lidar com isso? Qual o tratamento mais apropriado? Veja abaixo uma série de perguntas e respostas que a BBC Brasil preparou para destrinchar o tema:

Por que São Paulo foi o Estado mais atingido?

A maior suspeita do Ministério da Saúde é a de que haja lentidão por parte dos profissionais de saúde em receitar o uso do medicamento antiviral Tamiflu (oseltamivir).

Pela nova estratégia do governo, o remédio deve ser aplicado nas primeiras 24 horas após a suspeita da doença, sem que haja necessidade de se confirmar o diagnóstico por exame laboratorial.

Que medidas emergenciais o governo decidiu tomar para lidar com a situação?

A principal medida anunciada nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde é alertar médicos, tanto do serviço público como os que atendem planos de saúde, para que receitem Tamiflu mais rapidamente.

‘O importante é incentivar uma mudança de comportamento no profissional de saúde. É preciso que eles entendam que a gripe não tem nada de banal e que no caso de suspeita de H1N1 é preciso receitar o Tamiflu em menos de 48 horas’, afirma infectologista Carlos Magno Fortaleza, professor da Faculdade de Medicina da Unesp, em Botucatu.

Estatísticas de anos anteriores confirmam esse cenário. Um levantamento feito pelo Ministério no ano passado no Rio Grande do Sul mostrou que apenas 5% das vítimas receberam o medicamento nas 48 horas.

Segundo o governo, serão organizadas reuniões e videoconferências para alertar e instruir hospitais e centros médicos, além da distribuição de 1,2 milhões de doses de Tamiflu e da liberação de recursos para os Estados mais afetados.

Se os sintomas da H1N1 são tão parecidos com os da gripe comum, como determinar quem deve receber o Tamiflu?

A orientação é receitar o antiviral para todas as pessoas que fazem parte do grupo de risco e que apresentem sintomas de gripe, sem aguardar resultados de laboratório ou sinais de agravamento.

Integram esse grupo crianças menores de 2 anos, gestantes, puérperas (mulheres nos 45 dias após o parto), idosos, obesos e doentes crônicos.

Para quem não faz parte desse segmento mais vulnerável, o Tamiflu deve, segundo o Ministério, ser receitado para pacientes com sinais de agravamento de do quadro gripal, com sintomas como febre alta por três dias e dificuldade para respirar.

É preciso fazer o teste para se comprovar H1N1?

Apesar de ser possível determinar se há o vírus H1N1 com o teste, ele não é indicado porque seu resultado pode não vir a tempo do prazo indicado para se começar a tomar o Tamiflu.

‘Apesar de haver exames de resultado rápido, eles não são eficazes especialmente porque podem não estar disponíveis no local onde o paciente está’, explica o infectologista da Unesp.

Assim, o governo está fazendo o teste apenas para identificar melhor o vírus em circulação este ano.

Planos de saúde cobrem o teste?

De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar, não há cobertura obrigatória pelos planos de saúde para exames que detectam a gripe H1N1.

Os números apresentados pelo governo são atuais?

Sim, foram coletados até 12 de maio. Os municípios não são obrigados a reportar a instâncias superiores todos os casos de H1N1. No entanto, devem fazer a notificação obrigatória e imediata nos casos de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Por isso, o governo federal tem números relativamente atualizados.

O que o governo deve fazer para evitar um cenário parecido no ano que vem?

Além de alertar médicos a receitar Tamiflu nos casos citados acima, o infectologista Carlos Magno Fortaleza vê como prioridade incentivar uma maior adesão à vacina contra gripe.

‘A vacina da gripe é constantemente bombardeada por boatos de que faz mal, de que tem efeitos colaterais… Há sempre idoso que não querem tomar. Neste ano, muitas grávidas não tomaram e isso certamente está relacionado a esses boatos. Muitos obstetras ainda temem essa vacina’, diz. ‘É preciso pensar em uma estratégia de como divulgá-la melhor e acabar com esses temores infundados.’

Há mais casos de H1N1 neste ano em relação a anos anteriores?

Ainda não. De 1º de janeiro a 12 de maio de 2013, foram notificados em todo o país 4.713 casos mais graves de gripe, classificados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Destes, 388 casos foram confirmados para o vírus Influenza A(H1N1). No mesmo período deste ano, foram confirmados 61 mortes por H1N1.

Durante o ano de 2012, foram registrados 20.539 casos da SRAG, sendo confirmados 2.614 para A (H1N1). No ano passado, foram contabilizadas 351 mortes por esse vírus. Em 2011, foram 113 mortes e em 2010, 21.

A epidemia de H1N1 ocorreu em 2009, quando foram registrados mais de 50 mil casos, sendo 2.060 mortes.

Qual a diferença entre a gripe comum e a influenza A (H1N1), também conhecida como Gripe A ou gripe suína?

Elas são causadas por diferentes subtipos do mesmo vírus da influenza. O subtipo A (H1N1) produziu a pandemia de 2009 e continua circulando como mais um dos subtipos do vírus da influenza.

Fonte: R7

Uso de suplementos requer cuidados

suplementosPara ter um corpo saudável, é necessário repouso, alimentação e treino. Porém, na busca rápida por resultados, as pessoas têm utilizado indiscriminadamente os suplementos alimentares. Como o mau uso desses produtos pode ocasionar sérias reações no organismo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entidades ligadas à Medicina do Esporte e especialistas têm se preocupado em alertar a população em relação à utilização em excesso.

No Brasil, existem os suplementos vitamínicos ou minerais. Esses produtos servem para complementar a dieta do dia a dia de uma pessoa saudável, principalmente em casos em que sua ingestão, a partir da alimentação, acaba sendo insuficiente ou quando a dieta requer algum tipo de suplemento.

Além disso, também existem os suplemento para atletas. Esse produto pode atender às necessidades nutricionais específicas e auxiliar no desempenho do exercício. Eles podem ser classificados como suplemento hidroeletrolítico; suplemento energético; suplemento proteico; suplemento para substituição parcial de refeições; suplemento de creatina e também suplemento de cafeína.

Na última semana, o boletim Consumo e Saúde, divulgado pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon) e pela Anvisa chamou atenção principalmente para os suplementos que vêm com a promessa de resultados mais rápidos no ganho de massa muscular, definição corporal, redução de gordura e de peso, aceleração do metabolismo ou melhora do desempenho sexual. De acordo com os órgãos, essas promessas contribuem para o uso abusivo dessas substâncias.

Outro problema destacado pelo boletim são os produtos comercializados ilegalmente, pois eles podem conter substâncias que não são permitidas para alimentos. Como, por exemplo, a substância dimethylamylamine, o DMAA, que é um estimulante usado, principalmente, no auxílio ao emagrecimento e no aumento do rendimento atlético, já proibida comercialmente no Brasil e em vários outros países.

Exagerado

O membro do Conselho Regional de Educação Física (Cref 5) e especialista em Nutrição Humberto Barroso da Fonseca afirma que, hoje, os suplementos alimentares são utilizados de forma exagerada e sem orientação de nutricionistas ou médicos especialistas. “Nas academias, o uso desse tipo de produto é indiscriminado”, disse.

Ele acrescentou que a falta de um controle mais efetivo por parte dos órgãos responsáveis facilitam o uso exagerado dessas substâncias. “Muitas vezes, as pessoas utilizam o produto porque um amigo indicou”, destacou. Mas, o especialista em Nutrição ressalta que existem expectativas para que essa legislação seja modificada.

Fonseca comentou que, ao procurar um especialista, a pessoa poderá ser indicada corretamente sobre qual suplemento deve utilizar para aquele tipo de exercício que está realizando. “O produto deve ser utilizado somente quando a alimentação não pode fornecer aquelas substâncias que ele precisa”.

Para o médico do esporte Marcus Strozberg, existem três grupos de suplementos alimentares. Os primeiros são aqueles podem ajudar nos resultados se forem bem utilizados, o segundo grupo é daqueles que não têm comprovação científica, porém não fazem mal à saúde. O último são aqueles produtos nocivos à saúde devido ao uso de estimulantes e também derivados de hormônios.

Prejudicial

“Se bem utilizado, os suplementos podem nos ajudar bastante. Mas, o problema é que, hoje, temos uma geração que entra na academia e vai logo comprando esses produtos. Muitas vezes, essa forma de utilização chega a ser prejudicial ao seu objetivo”, comentou Strozberg.

Segundo o médico, na prática, o suplemento é uma ferramenta que, se for utilizada de forma correta e adequadamente, poderá ajudar bastante o atleta. No entanto, se a utilização for errada e exagerada poderá provocar alguns problemas.

O educador físico Romney Dantas Martins acredita que o maior problema é que, na grande maioria dos casos, as pessoas utilizam os suplementos somente através de indicação de colegas. “Dessa forma, o atleta consome nutrientes desnecessários para o seu corpo”. Ele destacou que essas substâncias são apenas complementos à alimentação normal das pessoas e devem ser usadas somente em casos que atendem às suas necessidades. “É importante que os atletas tenham o cuidado de procurar um nutricionista”.

Mais informações

Em caso de dúvida sobre a composição de um alimento, é recomendado entrar em contato com a Anvisa pela Central de Atendimento, através do telefone: 0800.642.9782

Alimentação balanceada é uma boa alternativa

Uma alimentação balanceada pode ser a alternativa ideal para quem não é atleta, mas quer um corpo saudável. No entanto, os esportistas de alto nível não têm a mesma sorte e precisam desse produto para conseguir adquirir os nutrientes e proteínas necessários para o seu corpo que não encontram na alimentação.

“Quem não é atleta de alto nível pode conseguir tem um corpo saudável através de treino e alimentação. Mas, o caso muda quando falamos de um atleta, pois ele não consegue adquirir os nutrientes necessários somente com a alimentação”, comentou o membro do Conselho Regional de Educação Física (Cref 5) e especialista em Nutrição Humberto Barroso da Fonseca.

Para o médico do esporte Marcus Strozberg, nem todos precisam usar os suplementos “Só há necessidade de usar o produto quando se quer algo que não consegue na alimentação diária. Principalmente porque o cuidado com o que comer e exercícios são a chave para a saúde”, frisou.

Segundo o educador físico Romney Dantas Martins, existem alternativas aos suplementos alimentares, mas eles só conseguem agir até determinado ponto. “Se eu preciso de 120 gramas de carboidratos, não vou comer dez pães. Com o suplemento, posso adquirir isso com muito mais facilidade”, explica.

Atenção antes de comprar

Antes de comprar o suplemento alimentar, é importante que os atletas tomem alguns cuidados em relação ao rótulo e condições do produto, principalmente para não acabar adquirindo um suplemento que seja contrabandeado ou falsificado.

De acordo com a secretária executiva da Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri), Karina Kwasnicka, antes de comprar, é necessário que a pessoa veja a etiqueta do produto. Nela, deve constar informações obrigatórias – como substâncias – em português mesmo que o produto seja de outro país.

“Também é importante que seja verificado se a empresa que produz ou importa esse produto é reconhecida pela Abenutri ou Anvisa. Pois, dessa forma, o comprador terá mais segurança e poderá reclamar em algum local se algo der errado”, explicou a secretária executiva.

Além disso, quem não tiver cuidado com produtos falsificados pode acabar pagando caro, alertou Karina, já que não se sabe quais as substâncias que estarão naquele suplemento. “Além de ser prejudicial para atletas, devido ao doping, quem não for atleta pode sofrer devido a uma alergia”, frisou.

A secretária executiva da Abenutri ressaltou que as leis ineficientes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contribuem para o contrabando de suplementos ainda não autorizados no Brasil. “A Abenutri vem trabalhando para que essa situação mude”.

A Anvisa informou que os suplementos somente podem ser vendidos em unidades pré-embaladas. Não é permitida a venda fracionada. O consumidor não deve adquirir produtos fabricados em outros países que não possuam rótulo em português ou produtos nacionais que estejam em desacordo com as normas do órgão.

Todos os alimentos e suplementos estão sujeitos ao controle sanitário da Agência e dos órgãos de vigilância sanitária dos estados e municípios. O controle sanitário se dá por meio de monitoramentos e fiscalizações decorrentes também de denúncias e de ações de outros órgãos de governo.

Dosagem

Ao utilizar o produto, o consumidor deve verificar a dosagem, obedecendo à recomendação da embalagem. E, no caso dos novos alimentos, esses devem trazer no rótulo informação do Ministério da Saúde advertindo sobre a não existência de evidências científicas comprovadas de que este alimento previna, trate ou cure doenças.

O consumidor também deve ler atentamente a lista de ingredientes e a rotulagem nutricional, informações que devem constar no rótulo de alimentos, para verificar se há no produto algum componente estranho que não lhe pareça tratar-se de ingrediente alimentar ou nutriente, por exemplo: extratos de plantas, hormônios e substâncias farmacológicas. No caso de dúvida, é recomendado entrar em contato com a Anvisa pela Central de Atendimento, através do: 0800.642.9782 para esclarecimentos.

Fonte: Diário do Nordeste

Uniclínica, em Iguatu, é inaugurada nesta sexta-feira

Dr. Paulo Henrique Vieira, presidente da Unimed Centro-Sul do Ceará

Dr. Paulo Henrique Vieira, presidente da Unimed Centro-Sul do Ceará

Nesta sexta-feira (17), a Unimed Centro-Sul do Ceará, integrante da Unimed Ceará (Federação das Unimeds do Estado do Ceará), inaugura a Uniclínica, o mais novo pronto-atendimento do município de Iguatu. “A Uniclínica estará apta a ofertar serviços clínicos e pediátricos, proporcionando conforto, rapidez e qualidade aos clientes daquela região”, informa Dr. Darival Bringel, presidente da Unimed Ceará.

Localizada em um ponto estratégico do município de Iguatu, ao lado da sede da Unimed Centro-Sul do Ceará (Rua 15 de Novembro, 373 – Centro), a Uniclínica conta com toda a estrutura necessária para oferecer serviços de qualidade. A Uniclínica é composta de dois consultórios, sendo um adulto e outro pediátrico, além de salas de nebulização, sutura e observação; farmácia; banheiros para portadores de necessidades especiais; repouso médico; e auditório para videoconferência.
“A Unimed Centro-Sul já disponibiliza para seus clientes o laboratório de exames – o Unilab, com 12 anos de serviços prestados. Agora, a Uniclínica é a concretização de um sonho que irá, sem dúvida alguma, contribuir para um novo cenário da saúde de Iguatu e circunvizinhança”, afirma Paulo Henrique Vieira, presidente da Unimed Centro-Sul do Ceará.
Serviço – Uniclínica Centro-Sul do Ceará
Endereço: Rua 15 de Novembro, 373 – Centro (Iguatu – Ceará)
Telefone: (88) 3582-1355
Horários de atendimento:
Segunda a sexta-feira – 8h às 22h
Sábado, domingo e feriados – plantões das 8h às 22h
Fonte: Ranier Comunica

Conheça as diferenças entre gripe, H1N1, dengue e viroses

posto de saúdeComeça com mal-estar, dor de cabeça, vômito. Depois, dor no corpo e febre. Alguns sentem diarreia, dores no abdômen, nariz escorrendo, tosse e mais febre. E outros, tudo isso e mais manchas na pele e calafrios. Os sintomas de dengue, virose, gripe comum e influenza A (H1N1) são muito parecidos e confundem a população na hora de saber quando e quais os especialistas procurar ou se vai para emergência dos hospitais ou postos de saúde. Uma coisa é certa, alertam os infectologistas, é preciso ter cuidado, pois esses males são causados por vírus que, se não forem combatidos, podem evoluir e piorar o quadro geral do paciente.

“Em geral, os sintomas são muito semelhantes: febre, cefaleia, cansaço. Na dengue, não ocorre a coriza, mas tem o mal-estar bem parecido com aquele da gripe A, por isso é tão importante, assim que a pessoa perceber os primeiros sintomas, já procurar atendimento médico”, orienta o gerente da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Município (SMS), Antônio de Lima.

De acordo com ele, nesta época do ano, vírus como os que causam viroses gastrointestinais (com vômitos, diarreia, náuseas) circulam em Fortaleza e vêm lotando unidades de saúde. Além dele, os vírus da gripe comum e A (H1N1), assim como a dengue, também causam preocupação. Com todos eles circulando, quem se contamina fica na maior dúvida.

A dona de casa Ana Aparecida de Oliveira que o diga. Com náuseas, vômitos, dor de cabeça e diarreia, ela procurou ajuda na emergência do Hospital São Carlos e teve seu diagnóstico definido como virose.

Kelly Patrícia, de 5 anos, apresentou febre, tosse e moleza no corpo. A mãe da menina, Jaqueline Soares, suspeitou que a filha estivesse com dengue e optou ir direto para o Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), mas o exame de sangue deu negativo, era apenas uma gripe.

Já o professor José Eufrásio de Souza, que sofria com febre alta, dor de cabeça, calafrios, dores musculares e manchas avermelhadas na pele foi diagnosticado com dengue.

Antônio Lima explica que esses casos são frequentes, já que a maioria das viroses começa com sintomas semelhantes. Mas, segundo ele, a grande diferença é que a dengue não causa problemas respiratórios. Entre as viroses respiratórias e a gripe comum, explica, é mais difícil fazer o reconhecimento, pois o que difere uma da outra é apenas a intensidade dos sintomas.

A diferença entre o vírus A (H1N1), conhecido como gripe A, e a gripe comum é possível de identificar pela insuficiência respiratória. Segundo ele, o paciente com a influenza A apresenta um quadro clínico grave e muita falta de ar, o que pode levar a morte. “A reação inflamatória lesa os tecidos do pulmão e o paciente não consegue fazer as trocas gasosas. Este quadro acomete os órgãos como coração e fígado. Portanto, se estiver gripado e apresentar qualquer sinal de insuficiência, vá para uma unidade de saúde”, diz.

Infecção

De acordo com o diretor do Hospital São José e infectologista, Roberto da Justa, muita gente pensa que “virose” é um termo usado pelos médicos quando não sabem quais são os males que afligem seus pacientes. “Mas virose existe, sim, e é definida como uma infecção causada por um vírus”, frisa.

Ele salienta que, na maioria das vezes, as viroses são benignas e desaparecem no período entre 48 e 72 horas. No entanto, em alguns casos, a doença predispõe o organismo a infecções bacterianas. “Estas, sim, trazem sérios prejuízos para o organismo”, indica o infectologista. Cerca de 60% das pneumonias causadas por bactérias decorrem de uma gripe ou de outras viroses respiratórias. Ou seja, o indivíduo tem uma infecção viral que debilita o organismo temporariamente, o que se torna uma oportunidade e tanto para uma bactéria se aproveitar da ocasião e causar uma nova infecção.

Outros quadros infecciosos que também podem ser identificados são sinusite, amigdalite, otite e traqueíte.

Precaução

Em todos os sintomas, sejam eles leves ou mais fortes, orienta o médico, a higiene das mãos e dos alimentos são fundamentais para evitar a contaminação. Os vegetais, como frutas e legumes, devem ser muito bem lavados em uma solução com água filtrada ou fervida e gotas de água sanitária. Isso porque eles são um dos principais transmissores de vírus que atacam o sistema digestivo. Além disso, é preciso manter o corpo sempre hidratado para se precaver contra a desidratação. Por isso, consuma muito suco de frutas e água de coco, além de água pura, principalmente nos dias muito quentes.

Cuidado com alimentos de origem desconhecida vendidos em ruas ou praias. Um lanche natural não é sinônimo de ter sido feito com os cuidados higiênicos adequados.

No caso de diarreias, a alimentação deve ser a mais indicada para esses casos. Alimentos como goiaba e maçã diminuem o problema. Já o mamão, o leite e suco de laranja podem piorar o quadro. Segundo os especialistas, é bom lembrar que crianças e idosos são mais vulneráveis e, por isso, requerem cuidados especiais. Se surgir alguma alteração, esses pacientes devem ser monitorados com mais atenção.

quadro

Fonte: Diário do Nordeste

 

Unimed Centro-Sul do Ceará inaugura pronto-atendimento em Iguatu

Fachada Uniclínica-lowNesta sexta-feira, 17 de maio, a Unimed Centro-Sul do Ceará, integrante da Unimed Ceará (Federação das Unimeds do Estado do Ceará), inaugura a Uniclínica, o mais novo pronto-atendimento do município de Iguatu. “A Uniclínica estará apta a ofertar serviços clínicos e pediátricos, proporcionando conforto, rapidez e qualidade aos clientes daquela região”, informa Dr. Darival Bringel, presidente da Unimed Ceará.

Localizada em um ponto estratégico do município de Iguatu, ao lado da sede da Unimed Centro-Sul do Ceará (Rua 15 de Novembro, 373 – Centro), a Uniclínica conta com toda a estrutura necessária para oferecer serviços de qualidade. A Uniclínica é composta de dois consultórios, sendo um adulto e outro pediátrico, além de salas de nebulização, sutura e observação; farmácia; banheiros para portadores de necessidades especiais; repouso médico; e auditório para videoconferência.

“A Unimed Centro-Sul já disponibiliza para seus clientes o laboratório de exames – o Unilab, com 12 anos de serviços prestados. Agora, a Uniclínica é a concretização de um sonho que irá, sem dúvida alguma, contribuir para um novo cenário da saúde de Iguatu e circunvizinhança”, afirma Dr. Paulo Henrique Vieira, presidente da Unimed Centro-Sul do Ceará.

 

Serviço – Uniclínica Centro-Sul do Ceará

Endereço: Rua 15 de Novembro, 373 – Centro (Iguatu – Ceará)

Telefone: (88) 3582-1355

Horários de atendimento:

Segunda a sexta-feira – 8h às 22h

Sábado, domingo e feriados – plantões das 8h às 22h

Fonte: Unimed Ceará

Cirurgia de Angelina Jolie reduz em 95% chance de aparecimento do câncer de mama hereditário

angelinaA atriz americana Angelina Jolie, de 37 anos, se submeteu em fevereiro deste ano a uma cirurgia para a retirada dos dois seios quando descobriu que tinha um gene que, quando mutado, aumenta significativamente o risco da mulher ter câncer de mama. Segundo a geneticista Maria Isabel Achatz, diretora de Oncogenética do A.C.Camargo Cancer Center, o procedimento, chamado de mastectomia redutora de risco, é uma das maneiras de reduzir o risco da doença.

— Como a cirurgia retira a maior parte do tecido mamário, há uma redução de 95% de o câncer de mama aparecer. Apesar de o índice ser alto, a mastectomia não garante proteção total contra a doença. Outra maneira de prevenir o quadro é acompanhamento médico rigoroso e intensivo, a cada seis meses, para um diagnóstico precoce.

A médica explica que o histórico familiar de câncer da atriz — sua mãe lutou contra um tumor no ovário por dez anos e morreu aos 56 anos — associado a uma mutação genética foram alguns dos possíveis critérios que colocaram Jolie no grupo de risco. Segundo ela, a falha no gene BRCA1, detectada por meio de exame de sangue, aumenta consideravelmente as chances de a atriz desenvolver câncer de mama e ovário.

— Essa falha significa que a atriz, como como qualquer outra mulher da população, não tem proteção contra estes cânceres. O gene falho seria a senha errada do cartão de crédito, ou seja, não funciona.

De acordo com um artigo publicado nesta terça-feira (14) no jornal americano The New York Times, Angelina teria um risco de 87% de desenvolver câncer de mama e de 50% de ter câncer de ovário.

Com a cirurgia, explica a médica, a atriz teria apenas 5% de chance de um possível diagnóstico de câncer de mama ao longo da vida, mas ela reforça que o procedimento precisa ser sempre muito bem avaliado pela equipe médica.

—Toda cirurgia envolve riscos, sem contar que é fundamental o acompanhamento psicológico porque a retirada do seio pode causar um impacto enorme na vida da paciente.

Após o procedimento de retirada do seio, Maria Isabel lembra que a paciente é submetida a uma cirurgia plástica para a reconstrução mamária.

Câncer de mama no Brasil

O Inca (Instituto Nacional do Câncer) prevê mais de 52 mil casos de câncer de mama em 2013, ou seja, 52 diagnósticos a cada 100 mil mulheres. O câncer de mama é o segundo tumor mais frequente no mundo e a segunda causa de morte entre as mulheres brasileiras, perdendo apenas para as doenças cardíacas.

O presidente da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia) Carlos Alberto Ruiz ressalta que o diagnóstico precoce ainda é o melhor caminho para a prevenção da doença.

— A detecção precoce também pode levar à preservação dos seios na cirurgia de retirada do tumor.

O médico garante que a mamografia é o exame mais preciso na identificação dos tumores precocemente e deve ser feito anualmente a partir dos 40 anos.

Fonte: R7

Provar álcool antes dos 12 anos eleva em 60% risco de abuso na adolescência

bebidas-alcoolicasJoão tinha 11 anos quando experimentou vinho oferecido pelos pais, em 2008. Aos 15, foi a vez do primeiro pileque, causado pelo consumo excessivo de vodka com energético numa festa com amigos. “Agora, quando chego meio bêbado em casa minha mãe sabe que eu bebi, mas finge que não sabe”, diz o jovem de 16 anos, aluno do 2.º ano do ensino médio de um colégio tradicional de São Paulo. Hoje, ele diz que consome frequentemente álcool com os colegas.

A primeira experiência do estudante com vinho pode explicar e até justificar o seu hábito de consumo atual. É o que revela uma pesquisa inédita da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) feita com base em entrevistas realizadas com 17 mil adolescentes do ensino médio de 789 escolas públicas e privadas de todo o País.

O estudo, feito pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Unifesp, constatou que um simples gole ou experimentação de qualquer bebida alcoólica feita por crianças menores de 12 anos aumenta em 60% as chances de elas, quando adolescentes, consumirem álcool abusivamente.

“O contato que a criança tem com bebidas na infância pode não gerar apenas um adolescente que ocasionalmente fica de porre. Ela pode acabar adquirindo o padrão abusivo de consumo de álcool”, afirma Zila Sanchez, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp, uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo.

A pesquisa também constatou que, dentre os estudantes que afirmaram ter consumido algum tipo de bebida alcoólica na vida (82% dos entrevistados), 11% experimentaram antes dos 12 anos.

Para a nutricionista Camila Leonel, o consumo precoce tem um impacto claro na saúde do jovem. “O álcool causa modificações neuroquímicas, com prejuízos na memória, aprendizado e controle dos impulsos. O sistema nervoso dos menores ainda está em desenvolvimento”, afirma.

E para evitar o contato inicial com a bebida não basta apenas que os pais proíbam o acesso ao álcool, segundo Ilana Pinsky, vice-presidente da Associação Brasileira de Estudo de Álcool e Drogas (Abead). “Se os pais têm o hábito de beber todos os dias para relaxar, por exemplo, não adianta conversar muito sobre como beber de forma responsável”, diz ela.

Ilana critica a “enorme” quantidade de bebidas que há dentro dos lares de muitos brasileiros. “Os pais têm de ter cuidado com os bares que ficam dentro das próprias casas, para que as crianças não tenham acesso a eles”, diz.

Na casa da empresária Cláudia Silva, que tem uma filha menor de idade, não há esse risco. “Aqui em casa é zero álcool. Nada disso de dar só um golinho para experimentar”, diz a mãe.

Propaganda. Mesmo com o controle dos pais, há outros fatores que podem influenciar a entrada precoce do álcool na vida dos menores. “A propaganda de cerveja na televisão, mesmo não sendo direcionada à criança, influencia o consumo. Ela acaba se associando com atividades esportivas, coisas que o adolescente gosta”, afirma Edgard Rebouças, coordenador do Observatório da Mídia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e conselheiro do Instituto Alana.

Segundo a Ambev, uma das maiores empresas de bebidas do mundo, o consumo de bebidas por menores é algo que a marca quer evitar. “Esse lucro não nos interessa. Fazemos de tudo para que essa relação do menor com a bebida não aconteça”, diz Ricardo Rolim, diretor de relações socioambientais da Ambev. Ele cita programas da empresa, como o Jovem Responsa, que, em parceria com 21 ONGs de todo o País, já levou orientações de consumo consciente a mais de 57 mil jovens direta e indiretamente.

Para Betânia Gomes, que pesquisou o tema na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), faltam políticas públicas mais efetivas sobre a questão. “Precisamos de mais iniciativas oficiais de promoção e campanhas educativas para que esses meninos e meninas não comecem a beber tão cedo”, diz a pesquisadora.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Unimed Centro Sul do Ceará
Rua Dr. João Pessoa, 630 - 1º andar - Iguatu
Telefone: (88) 3582-7700