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Cientista revela possível cura da Aids por meio de transplante de medula óssea

hivDuas pessoas infectadas com o vírus do HIV (imunodeficiência humana) em Boston (EUA) não mostram mais sinais da doença no sangue após terem passado por um transplante de medula óssea, revelou o cientista Timothy J. Henrichum, um dos médicos responsáveis pelo procedimento.

Durante a Conferência da Sociedade Internacional da Aids, que ocorre na Malásia, o cientista indicou que os dois pacientes não mostraram mais sinais de HIV mesmo depois de terem interrompido o tratamento anti-retroviral há alguns meses, informou nesta quarta-feira o jornal The Star.

Henrich precisou que não ainda não pode confirmar a cura dos pacientes, que também sofrem de câncer, até que novos testes sejam feitos. Um acompanhamento de pelo menos um ano será necessário para entender o impacto total de um transplante de medula óssea no vírus da Aids.

Ambos os pacientes padeciam de linfoma de Hodgkin e estavam sendo submetidos a um tratamento anti-retroviral há um longo período. Um deles passou pelo transplante há quatro anos e meio, enquanto o outro o recebeu há três anos. Após o transplante, ambos os pacientes continuaram com o tratamento contra a Aids, mas, posteriormente, eles pararam de tomar o anti-retroviral, um há 15 meses e o outro há sete.

Neste contexto, o HIV, que antes do transplante era facilmente detectado no sangue dos homens, voltou a ser indetectável. Apesar do fato parecer inusitado, Henrich explicou que as células da doadora teriam substituído as dos pacientes.

O médico comentou que, por enquanto, só os pacientes com câncer recebem transplantes de medula óssea, uma operação considerada muito custosa (R$ 220 mil) e que conta com um índice de mortalidade entre 15% e 20%. Henrich também afirmou que estes casos se diferenciam do americano Timothy Ray Brown, já que este conseguiu se curar da Aids ao receber uma medula óssea de uma pessoa com resistência ao vírus.

Fonte: Agência EFE

Médicos fazem protestos hoje em todo o país

medicosMédicos de todo o país farão hoje (3) atos públicos para protestar, principalmente, contra a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil sem a revalidação do diploma pelo Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos, o Revalida. Os estados do Acre, Amapá, de Sergipe e o Distrito Federal vão paralisar o atendimento ambulatorial durante todo o dia. Em Minas Gerais, haverá suspensão das consultas na hora da manifestação. De acordo com o Conselho Federal de Medicina, Mato Grosso também deve suspender o atendimento.

As entidades deixam claro que os atendimentos de urgência e emergência funcionarão normalmente. Segundo a categoria, o baixo investimento do governo na saúde pública é o principal problema do setor. Para os médicos, o país tem número suficiente de profissionais para suprir a demanda, e se houvesse uma estruturação das unidades de saúde e a criação de uma carreira, os vazios assistenciais seriam preenchidos.

O Ministério da Saúde anunciou, no dia 25 de junho, que criará 35 mil vagas para médicos no Sistema Único de Saúde (SUS) até 2015. De acordo com a pasta, serão contratados profissionais que se formaram no exterior para ocupar os postos que não forem preenchidos por médicos com diplomas brasileiros.

O plano do governo é criar programas de autorização especial para que os profissionais que se formaram fora do país só possam atuar na atenção básica, nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades. Caso sejam aprovados no Revalida, esses médicos terão liberdade de trabalhar em qualquer lugar do país.

Alguns conselhos regionais de Medicina, como os do Rio de Janeiro e de Goiás, adiantaram que não vão registrar médicos que não forem aprovados no Revalida.

Todos os estados brasileiros têm manifestações marcadas.

Fonte: Agência Brasil

Meninas de 10 e 11 anos receberão vacina contra HPV no início do ano letivo de 2014

padilhaA vacina contra o papilomavírus (HPV) será oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas de 10 e 11 anos no início do ano letivo de 2014. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina estará disponível em cerca de 5 mil postos, entre escolas públicas e particulares (em forma de campanha) e unidades de saúde, de maneira permanente. O Brasil estima que ocorram, em 2013, 17,5 mil novos casos de câncer do colo do útero, cujo uma das principais causas é o HPV.

A meta do governo é atingir 80% das mais de 3,3 milhões de pessoas consideradas público-alvo. Neste primeiro momento, serão disponibilizadas 12 milhões de doses apenas para meninas. Com os custos da vacina, serão gastos R$ 30 por unidade, somando R$ 452,5 milhões. A vacina, que será produzida pelo Instituto Butantã e pela Merck, será administrada em três doses, e protegerá contra quatro subtipos de HPV: 6, 11, 16 e 18 – os dois últimos são os que causam o maior risco de câncer. Em 70% dos casos de câncer do colo do útero, há vestígio da presença dos subtipos 16 e 18.

“Estamos oferecendo a melhor vacina que existe. Setenta e cinco porcento das vacinas usadas contra o HPV no mundo é essa que vamos aplicar. Essa é mais uma medida para enfrentarmos um problema de saúde púbica, que é o câncer do colo do útero – sobretudo nas regiões Norte e Nordeste e em áreas economicamente menos desenvolvidas em outras regiões do país”, informou o ministro Alexandre Padilha.

A vacinação será feita em meninas nessa faixa etária, em intervalos de dois e seis meses entre a segunda e a terceira doses, respectivamente. “Temos de preparar esse público, envolver as meninas e a família, reforçar a orientação, o porquê de a faixa etária ser de 10 a 11 anos, antes do início da atividade sexual”, disse Padilha. A administração será feita, segundo a autorização dos pais. “A vacina não elimina a necessidade do uso de preservativo e da realização do exame papanicolau. Mesmo protegendo contra a maior proporção dos cânceres, não protege 100%. Essas meninas estarão mais protegidas, nas continuarão realizando o rastreamento [do vírus] com o exame preventivo”, explicou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Em 2012, o ministério contabilizou 11 milhões de exames papanicolau realizados.

Segundo dados do Ministério da Saúde, são registrados, em média, 685,4 mil casos de HPV por ano. O câncer do colo do útero causa 4,8 mil mortes, em média, por ano. Em 2011, foram 5,1 mil óbitos. De janeiro a março de 2013, foram feitas 5,6 mil internações por câncer de colo do útero, com as quais foram gastos R$ 7,6 milhões. O Ministério da Saúde estima que, entre 2011 e 2014, sejam gastos mais de R$ 382 milhões em investimentos na doença.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que haja 291 milhões de mulheres com o vírus no mundo, das quais 32% estão infectadas pelos tipos 16 e 18. Segundo a OMS, estudos mostram que 80% da população feminina sexualmente ativa serão infectadas.

Fonte: Agência Brasil

Governo vai anunciar vacinação contra HPV na rede pública

vacina1O Ministério da Saúde vai anunciar, nesta segunda-feira, a inclusão da vacina contra o HPV (papilomavírus humano) no calendário público.

Esse vírus está ligado a diversos tipos de câncer –de útero principalmente, mas ainda o anal e de garganta, entre outros– e ao aparecimento de verrugas genitais.

O contato íntimo já permite a transmissão do vírus, não sendo necessária para tanto uma relação sexual.

Duas vacinas disputam o anúncio: a quadrivalente (da americana MSD) e a bivalente (da inglesa GSK). As duas oferecem proteção contra os dois tipos de vírus mais frequentemente relacionados ao câncer do colo do útero. A da MSD também oferece proteção contra verrugas genitais.

A ideia é que a empresa escolhida faça transferência de tecnologia para um laboratório público nacional –Instituto Butantan ou Fiocruz.

O modelo a ser adotado não foi detalhado pelo ministério. A proposta que vinha sendo estudada no último ano era oferecer a vacina para meninas com idades próximas à faixa dos dez anos, para garantir que estejam imunizadas antes do início de qualquer atividade sexual.

A estratégia de vacinação que vinha sendo defendida era aproximar as escolas dos postos de saúde, garantindo que o esclarecimento sobre a nova vacina a professores, alunos e familiares, e a oferta no posto de saúde.

O governo quer garantir que seja passado o seguinte recado: a vacinação contra o HPV não descarta a necessidade da realização periódica do exame ginecológico.

Enquanto o governo federal discutia a inclusão da vacina, alguns governos locais passaram a oferecê-la por contra própria, caso do Distrito Federal.

Nesta semana, a pedido da GSK, a Anvisa ampliou a indicação etária da vacina contra o HPV para meninas acima de nove anos -o limite até então era de dez a 25 anos.

Fonte: Folha de S. Paulo

Dengue: alta incidência atinge 12 municípios do Ceará

dengue1Embora os casos de dengue tenham passado por redução nos últimos dois meses, 12 municípios do Estado apresentam alta incidência da doença. Um deles é Cascavel, pertencente à Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), que confirmou viver uma epidemia. As 12 cidades em questão estão com incidência superior a 300 casos por 100 mil habitantes. Pacajus, outro município da RMF, também está incluída neste grupo.

Os dados foram divulgados no último boletim epidemiológico da doença, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). O índice descrito no documento preocupa, tendo em vista que o Ministério da Saúde classifica como indicativo de epidemia quando se registra uma incidência de 300 casos por 100 mil habitantes. No entanto, fica a critério de cada Estado ou cidade declarar estado epidêmico ou não. De acordo com a Sesa, nenhum município declarou epidemia neste ano. Apenas em Tauá houve ação dos carros fumacê.

Porém, a cidade de Cascavel informou, por meio de nota, que, desde o início do ano, a sua Secretaria de Saúde, juntamente com a Coordenação de Endemias, vem trabalhando profundamente no combate à epidemia da doença.

Diferentemente dos outros municípios que estão com alta incidência, Cascavel não apresentou uma queda no número de ocorrências de dengue.

Se em janeiro não havia nenhuma confirmação de casos, os meses seguintes foram só de alta, com maio afirmando 103 ocorrências. Já no mês corrente, há o registro de dois casos. No total, a cidade tem 221 casos e um de dengue hemorrágica.

O índice de infestação predial do município está em 1,36%, quando o permitido pelo Ministério da Saúde é de menos do que 1%. Caso contrário, o risco de epidemia é alto.

De acordo com a nota enviada pela Prefeitura de Cascavel, foi realizado pelo Setor de Epidemiologia e Setor de Endemias uma Classificação de Risco no hospital da cidade e nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF). Para intensificar o trabalho de combate ao mosquito, foram contratados novos agentes comunitários de endemias.

Foram acionados os carros fumacê, e realizados três ciclos nos bairros da cidade. Já o Ceará, até a última sexta-feira, possuia um total de 8.548 casos, destes, 36 são graves. Dois óbitos foram confirmados seis.

Fortaleza apresenta redução de ocorrências

Apesar de Fortaleza ser responsável por 35,5% do total de casos de todo o Estado, ou exatamente 3.027 confirmações, a Cidade tem apresentado queda no quantitativo de pessoas que vinham sendo contaminadas pela doença. Se o ápice da transmissão se deu no mês de abril, com 1.106 doentes, em junho, este número caiu para 840. Durante estes 26 dias de junho, a Capital apresentou 41 casos confirmados.

Para o professor Ivo Castelo Branco, pesquisador da Organização Mundial da Saúde em Dengue, como a Capital já vivenciou uma epidemia no ano anterior, a tendência é que aumentem a quantidade de casos graves.

“Por isso, é preciso ficar atento aos sinais de alerta da doença, pois estes podem salvar até 90% dos doentes e, assim, reduzimos a taxa de letalidade da doença”, explicou Castelo Branco.

Alerta

Dentre os sinais elencados por ele, estão dor forte na barriga, vômitos, desmaios, fezes pretas, falta de ar com tosse seca e sudorese fria. “O paciente já foi diagnosticado com dengue, e após uma febre, ele sentir estes sinais é hora de ir o mais rápido possível para um hospital”, alerta o especialista.

Fonte: Diário do Nordeste

Mau hálito pode indicar problemas como refluxo, doenças hepáticas e diabetes

halitoseÉ sabido que o mau hálito, também conhecido como halitose, acontece principalmente pela falta de higiene bucal. No Brasil, aproximadamente 30% da população sofre com este problema, segundo a Associação Brasileira de Halitose. Mas se a higiene bucal está sendo feita corretamente e o mau cheiro persiste, pode ser um alerta para outras condições, como uma inflamação, ou denunciam o agravamento de uma doença já instalada, como o câncer e a cirrose. Fique atento ao seu hálito e descubra se ele está indicando algum problema:

Gengivite e outras inflamações na via oral

Essas são as causas mais frequentes de halitose, e surgem como principal consequência da falta de higiene bucal. “A gengivite e outras inflamações na boca causam um acúmulo de bactérias no local, que atuam na área inflamada e em restos alimentares contidos na boca, provocando a liberação de gases com cheiro desagradável”, diz o gastroenterologista Décio Chinzon, do Laboratório Pasteur, em Brasília. O hálito provocado pelas inflamações da via oral exala um cheiro de enxofre, em decorrência dos resíduos deixados pelas bactérias.

Doenças do aparelho digestivo

Embora essa não seja a principal causa de mau hálito, doenças como gastrite por Helicobacter pylori e refluxo gastroesofágico também geram o mau hálito. “Pode existir retardo no esvaziamento dos alimentos do estômago, que sofrem uma fermentação por ação de bactérias, liberando odores desagradáveis”, explica o gastroenterologista Décio. Além disso, os gases liberados pelo refluxo podem deixar na boca o odor do alimento que foi ingerido, no caso daqueles mais marcantes, como alho e cebola.

homem com o nariz irritado - Foto: Getty Images

Doenças no trato respiratório superior

O gastroenterologista Guilherme Andrade, do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, explica que entre 5 e 8% das causas de mau hálito se concentram em doenças do trato respiratório superior, como sinusiterinite alérgica, amidalite laringite. “O catarro gerado por essas doenças, juntamente com a ação das bactérias causadoras da inflamação, são responsáveis pelo mau hálito”, diz. O cheiro gerado por esses problemas no geral é o de muco, por conta da concentração de catarro.

homem tossindo - Foto: Getty Images

Doenças no trato respiratório inferior

Enfermidades no trato respiratório inferior são aquelas que afetam a traqueia, pulmões, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares – um exemplo é a bronquite. “Essas doenças podem causar um acúmulo de secreções no pulmão, servindo de alimento para as bactérias, que produzirão gases mal cheirosos”, afirma o gastroenterologista Guilherme. O mau hálito causado pelas doenças tanto do trato respiratório inferior, quanto superior, pode ser agravado se você for tabagista, pois fumar só contribui para o acúmulo de secreção nesses órgãos, além do odor característico que o cigarro deixa na boca.

homem verificando a glicemia - Foto: Getty Images

Diabetes

O endocrinologista Felipe Henning Gaia, do SalomãoZoppi Diagnósticos, em São Paulo, explica que o diabetes por si só não causa mau hálito. No entanto, ele pode contribuir para alteração no odor bucal em duas circunstâncias. “Em pacientes com diabetes tipo 1 que parem de usar insulina, pode ocorrer o fenômeno de cetose (quando o pâncreas converte gorduras e ácidos graxos e corpos cetônicos), e o paciente pode apresentar o hálito cetônico, que se assemelha ao cheiro de maçã”, afirma o especialista. Além disso, pacientes com um controle ruim do diabetes podem sofrer uma proliferação bacteriana na cavidade oral, em resultado do descontrole glicêmico. Nesse caso, o odor é parecido ao causado pelas inflamações da via oral.

mulher bêbada - Foto: Getty Images

Doenças hepáticas

insuficiência hepática e outros problemas que afetam o fígado, como a cirrose, podem causar diferentes tipos de mau hálito. No fígado acontece a síntese das substâncias absorvidas pelo nosso organismo, e seu mau funcionamento compromete esse processo, ocorrendo a liberação dessas substâncias pelas vias aéreas, quando elas na verdade deveriam ser excretadas. O odor do chamado hálito hepático é de terra molhada, que pode piorar e se tornar insuportável, conforme a gravidade da doença. “Esses cheiros característicos chamam a atenção do médico, e devem deixar o paciente já diagnosticado em alerta para as complicações”, diz o gastroenterologista Décio.

mulher com dores nos rins - Foto: Getty Images

Doenças renais

“O mau funcionamento dos rins causado pela insuficiência pode levar a um acúmulo de ureia no organismo, que entra pelas vias aéreas e deixa um odor característico de amônia”, alerta o gastroenterologista Guilherme. A doença renal crônica, quando em estado grave, pode causar hálito com cheiro de urina – por isso, qualquer alteração desse tipo deve chamar a atenção dos pacientes ou alertar pessoas para o diagnóstico.

homem no médico - Foto: Getty Images

Câncer no estômago

câncer de estômago em estado avançado inicia um processo de “putrefação” do tecido canceroso, gerando o odor que passa pelas vias aéreas e causa um hálito fétido, do tecido necrosado que chega até a boca – é o chamado hálito necrótico. “Esse e outros cânceres do sistema digestivo causam esse odor porque crescem de uma tal maneira que as células em volta começam a morrer, como se o câncer estivesse apodrecendo a região”, alerta o gastroelterologista Guilherme. “Esse hálito pode ser dividido em cinco graus, sendo o grau um hálito brando, e o cinco um odor insuportável.”

médica segurando um estetoscópio - Foto: Getty Images

Insuficiência cardíaca

Para funcionar corretamente, o coração usa a glicose para obter energia e bombear o sangue para o corpo. Nos casos de insuficiência cardíaca, nos quais o coração está deficiente, ele passa a quebrar ácidos graxos em vez da glicose, liberando os corpos cetônicos. Um estudo realizado no Instituto do Coração (Incor), pela Faculdade de Medicina e pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo, identificou que o nível de acetona exalado pelos pacientes cardíacos pode ser até 10 vezes maior do que nas pessoas saudáveis, dependendo da gravidade da doença.

Fonte: Minha Vida

Termina hoje Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite

polioHoje é o último dia da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também chamada de paralisia infantil. Até o fim da manhã de ontem (20), 9,6 milhões de crianças foram imunizadas. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que é fundamental que todas as crianças entre seis meses e cinco anos incompletos, público-alvo da campanha, tomem as duas gotinhas da vacina, mesmo que já tenham sido imunizadas.

A meta do Ministério da Saúde é imunizar 12,2 milhões de crianças. Balanço parcial da campanha mostra que o estado que mais vacinou crianças este ano foi o Paraná (83,7%).

A campanha é feita em parceria do Ministério da Saúde com as secretarias estaduais e municipais de Saúde. O Ministério da Saúde investiu R$ 13,7 milhões para a compra das vacinas. Em todo o país, foram distribuídas 19,4 milhões de doses.

O último caso de poliomielite registrado no Brasil foi há 24 anos e, desde 1994, o país tem o certificado da Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação da poliomielite.

Fonte: Agência Brasil

Guia é lançado para orientar turistas

turistaFortaleza é conhecida entre os turistas por sua beleza e hospitalidade. Os visitantes da Capital terão, a partir de agora, uma novidade a mais na chegada à “Terra do Sol”. É que a Prefeitura, em parceria com o Estado, produziu o “Guia de Bolso do Viajante”. O material foi desenvolvido para auxiliar os turistas e a população local, não apenas durante a Copa das Confederações, mas, também, no período de alta estação.

A produção do Guia é baseada na cartilha do Ministério da Saúde e grandes guias mundiais, conforme explicou a coordenadora da vigilância em saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Renata Mota. Conforme ressaltou, a ideia é trabalhar saúde e prevenção. “Vamos trabalhar com a conscientização das pessoas para prevenir questões básicas que acontecem em grandes eventos”.

Além disso, destaca, o manual servirá para o próprio morador de Fortaleza. “A cidade está a fim de promover uma outra cara, não apenas para a Copa. Aproveitamos essa questão para deixar um legado importantíssimo para as pessoas. Esse guia é feito para quem vem e para que mora na cidade”, comentou.

Turistas ou fortalezenses, quem adquirir o “Guia de Bolso do Viajante” terá acesso a temas relevantes voltados à saúde, como informações sobre vacinação, alimentação, cuidados que as pessoas devem ter com o calor da cidade, evitando, assim, insolação, desidratação e outros problemas acarretados com a exposição exagerada ao sol, informações sobre trânsito responsável, para que condutores evitem a combinação de direção e álcool, além do uso dos métodos preventivos às doenças sexualmente transmissíveis.

Fonte: Diário do Nordeste

Na semana do Dia Mundial do Orgulho Autista, associação alerta para importância do diagnóstico precoce

autismoPara lembrar o Dia Mundial do Orgulho Autista, que será comemorado na próxima terça-feira (18), a Associação Brasileira de Autismo, Comportamento e Intervenção do Distrito Federal (Abraci-DF) organizou hoje (16) em Brasília uma atividade para esclarecer o que é o transtorno e conscientizar as famílias da importância do diagnóstico precoce.

O autismo é caracterizado pela dificuldade de socialização. Em geral, os primeiros sinais, como isolamento, dificuldade para falar e repetição de movimentos aparecem por volta dos 2 ou 3 anos de idade. De acordo com a presidenta da Abraci-DF, Lucinete Andrade, quanto mais cedo a doença for diagnosticada, maiores as possibilidades de estimulação.

“Quando se fala de autismo, não se trata de uma só realidade. Por essa diversidade, o diagnóstico é problemático. Às vezes, o diagnóstico fica errado e isso compromete o desenvolvimento e a estimulação dessas crianças”, avaliou.

O autismo não tem cura, mas o desenvolvimento dos pacientes pode ser estimulado, além do uso de medicação. Como o transtorno é pouco conhecido, segundo Lucinete, muitos autistas não recebem a estimulação e o tratamento adequados. “Nosso objetivo é chamar a sociedade para dizer que não apenas o diagnóstico é importante, a estimulação também, é ela que vai fazer a diferença entre o diagnóstico e o desenvolvimento desse indivíduo. Hoje, no Brasil, só os pais que podem pagar, com situação financeira melhor é que oferecem a estimulação adequada. E isso tem que ser independente da questão social da família”.

Mãe de um menino de 2 anos e 10 meses diagnosticado com autismo, a dona de casa Luísa Silva diz que iniciativas como essa são importantes para desmistificar o autismo, ampliar o conhecimento sobre a doença e ajudar os pais a identificar os primeiros sintomas.

“O primeiro sintoma do Davi foi um atraso na fala, ele falava algumas palavras e de repente parou. Eu percebi que não estava normal. Um amigo da família notou também e perguntou se a gente conhecia um pouco sobre autismo. Na primeira leitura que fiz, vi que muita coisa que eu já vinha observando no Davi estava acontecendo. No dia seguinte, fui ao pediatra. Ele fez testes com o Davi e me deu encaminhamento para o neurologista”, contou.

Segundo Luísa, além do apoio aos pacientes autistas, as famílias também precisam ser acompanhadas para lidar com realidades tão particulares. “ É muito importante esse trabalho de dar apoio aos pais. Tenho certeza que há muitas crianças sem falar, tendo gestos mal interpretados como manha ou birra e não é. E isso é muito sofrimento tanto para os pais quanto para as crianças”.

Não há estimativas oficiais sobre o número de autistas no Brasil, mas organizações não governamentais calculam que o total pode chegar a mais de 1 milhão de pessoas.

Fonte: Agência Brasil

Ministério da Saúde alerta que apenas 1,9% da população é doadora de sangue

sangueNo Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado hoje (14), o Ministério da Saúde alerta que apenas 1,9% da população doa sangue. O ideal para suprir as necessidades seria que esse índice subisse para 3%. Dados do Hemocentro de São Paulo mostram que até quatro pessoas podem ser beneficiadas com uma doação.

Para o técnico administrativo Jarbas Rocha, doar sangue é uma rotina. Há cerca de 30 anos, ele doa três ou quatro vezes por ano. “Comecei a doar porque alguém do trabalho precisou, depois continuei doando já que sempre tem alguém precisando”.

Foi vendo o pai doar que o analista de sistemas Raoni Rocha, filho de Jarbas, também resolveu, aos 18 anos, adotar essa rotina. “É só uma picadinha, não dá para assustar. Vale a pena, ajuda muita gente”, disse.

“Quando a gente precisa é que vê o quanto é importante fazer a doação rotineira”, lembrou o fisioterapeuta Lívio Fortes, que há três anos teve dengue hemorrágica e precisou receber planquetas – as células do sangue cuja função é ajudar na coagulação, evitando sangramento em excesso. “Como eu era doador, tinha prioridade para receber a transfusão, mas meu sangue não é muito comum e não tinha em estoque, o AB positivo, e meus amigos correram atrás de doadores compatíveis”, lembrou.

A quantidade de sangue colhida não afeta a saúde do doador, a recuperação é imediata. Na hora de doar, todos passam por uma entrevista que tem o objetivo de dar mais segurança ao doador e aos pacientes que receberão a doação. O sangue doado é testado para doenças como hepatite B, hepatite C, HIV, HTLV, sífilis e doença de Chagas.

Podem doar pessoas maiores de 18 e menores de 68 anos, que tenham mais de 50 quilos. Jovens com 16 ou 17 anos também podem doar, desde que tenham autorização do responsável legal. No dia da doação, é preciso apresentar documento com foto, emitido por órgão oficial e válido em todo o território nacional.

Mulheres grávidas, que tiveram parto normal há menos de 90 dias ou cesariana há menos de 180 dias ou  que estejam amamentando, ficam temporariamente impedidas de doar sangue. Pessoas resfriadas devem esperar o desaparecimento dos sintomas e quem fez tatuagem deve aguardar 12 meses para fazer a doação.

De acordo com o Decreto-Lei 5.452, o doador tem direito a um dia de folga no trabalho a cada 12 meses trabalhados, desde que a doação esteja devidamente comprovada. Esse direito também se estende ao funcionário público civil de autarquia ou militar, conforme preconiza a Lei Federal 1.075.

Fonte: Agência Brasil

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