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Rápido atendimento após infarto diminui o risco de danos ao coração

Infarto2O coração não para de trabalhar um segundo e, para suprir as necessidades do corpo em repouso, precisa bombear em média de 5 a 6 litros de sangue por minuto. No entanto, em uma pessoa normal, ele pode bombear até 20 litros de sangue por minuto e, em caso de atletas, que têm o músculo cardíaco mais forte, por exemplo, essa quantidade pode subir para 25 litros.

Se a pessoa perde parte dessa musculatura, como num infarto, por exemplo, o coração continuará suprindo essa necessidade do organismo, mas em uma situação que exigir maior demanda de oxigênio, como uma forte emoção ou durante a atividade física, por exemplo, não vai conseguir funcionar bem porque terá perdido a “reserva” – o que pode gerar um cansaço excessivo ou até mesmo uma parada cardíaca. Essa sequela no coração pode ser ainda maior se houver demora no atendimento ao paciente com infarto.

O cardiologista Fábio Jatene explica que o coração pode perder em média 1 terço de seu músculo – para evitar danos maiores, o ideal é que ele seja atendido o quanto antes. Se o atendimento for em até 60 ou 90 minutos, boa parte dessa musculatura pode ser recuperada; se demorar mais de 6 horas no atendimento, as células perdidas já não podem mais se regenerar.

Depois da morte dessas células musculares, o músculo cardíaco sofre uma cicatrização e um processo de fibrose muscular, como mostrou o cardiologista. Esse processo pode prejudicar a elasticidade do músculo, diminuindo a capacidade de bombeamento do sangue. Por isso, é extremamente importante o rápido atendimento ao paciente aos primeiros sinais de infarto, para evitar essas consequências.

O primeiro sinal de infarto é o que os médicos chamam de isquemia, ou seja, falta de sangue. Isso acontece quando há um estreitamento das artérias ou alguma obstrução que impede o aumento do fluxo sanguíneo em situações em que há maior demanda de oxigênio, como por exemplo, durante a atividade física – nesse caso, o sangue começa a ter dificuldade para passar pelos vasos.

Entre os sintomas mais comuns da isquemia, estão dor e aperto no peito, sensação de aperto na base do pescoço, tontura e cansaço. Porém, existem casos em que a pessoa não sente nenhum sinal ou sente algo dificilmente relacionado a um infarto, como azia, por exemplo, como explicou o cardiologista Roberto Kalil.

Medicamentos vasodilatadores ou que afinam o sangue podem facilitar essa passagem sanguínea, mas existem casos em que a isquemia é definitiva e leva à obstrução total do vaso, o que faz a pessoa sofrer um infarto.

Fonte: Bem Estar.

Comer frutas inteiras pode prevenir a diabetes tipo 2

frutas-tropicaisIncluir mais frutas na dieta é essencial para a saúde. Na busca pela praticidade, alguns preferem optar pelos sucos em vez de ingerir a fruta inteira – mas essa pode não ser a melhor decisão, principalmente se você está em grupo de risco para o diabetes tipo 2. Uma pesquisa conduzida pela Harvard School of Public Health mostrou que comer mais frutas inteiras, especialmente amoras, uvas e maçãs, foi significativamente associado com menores chances de desenvolver a doença. O estudo, publicado online em 29 de agosto no British Medical Journal, é o primeiro a olhar para os efeitos de frutos individuais sobre o risco de diabetes.

Os pesquisadores examinaram os dados recolhidos entre 1984 e 2008 a partir de 187.382 participantes em três estudos de longa duração (Nurses’ Health Study, Nurses’ Health Study II, e Health Professionals Follow-Up Study). As pessoas que relataram diagnóstico de diabetes, doença cardiovascular ou câncer no início do estudo foram excluídas. Os resultados mostraram que 12.198 participantes (6,5%) desenvolveram diabetes durante o período de estudo.

Os autores analisaram o consumo geral de frutas, bem como o consumo de frutas individuais: uvas frescas ou passas, pêssegos, ameixas ou damascos secos, ameixas, bananas, melão, maçãs ou peras, laranjas, toranjas, morangos e mirtilos (blueberry). Eles também analisaram o consumo de diferentes sucos de frutas.

As pessoas que comeram pelo menos duas porções por semana de certas frutas inteiras – especialmente mirtilos, uvas e maçãs – reduziram seu risco de diabetes tipo 2 em até 23% em comparação com aqueles que comiam menos de uma porção por mês. Por outro lado, aqueles que consumiram uma ou mais porções de suco de frutas a cada dia aumentaram o risco de desenvolver diabetes tipo 2 em até 21%. Os pesquisadores descobriram que a troca de três porções de suco por semana para frutas inteiras resultaria em uma redução de 7% no risco de diabetes.

O índice glicêmico dos frutos não vem a ser um fator importante na determinação da associação deste com o risco de diabetes tipo 2, afirmam os autores. No entanto, o alto índice glicêmico do suco de frutas – que passa pelo sistema digestivo mais rapidamente do que frutos ricos em fibras – pode explicar a relação entre o consumo de suco e aumento do diabetes. Porém, mais pesquisas são necessárias para determinar quais componentes dos frutos são mais efetivos contra o diabetes.

Forte aliado de quem quer emagrecer de maneira saudável e inteligente e ainda reduzir o risco de diabetes tipo 2, o índice glicêmico (IG) tem se tornado cada vez mais popular no Brasil. Em níveis baixos, ele controla a fome e a saciedade. Ao contrário, alimentos com valores altos aumentam a gula e aquela vontade de comer besteiras. Se antes ele estava restrito a conversas entre profissionais da saúde, hoje em dia os fabricantes até já cogitam incluir essa informação nos rótulos dos produtos. Enquanto isso não acontece, aproveite o tempo para ir se familiarizando com mais este indicador nutricional. “Ele mede a velocidade com que os níveis de insulina aumentam em resposta à rapidez com que a glicose entra na corrente sangüínea”, explica a nutricionista Juliet Marzalek, de Curitiba, especialista em nutrição clínica.

Fonte: Portal Minha Vida.

Profissionais debatem em Fortaleza implicações da dengue

Dengue1Doença grave e ainda motivo de bastante preocupação, a dengue foi um dos temas debatidos, neste domingo (1º), no XVIII Congresso Brasileiro de Infectologia, realizado, em Fortaleza, até o dia 4 de setembro. O evento, promovido pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), reúne especialistas de diferentes Estados do País e do exterior a fim de discutirem patologias diversas como Aids e hepatites.

Roberto da Justa, infectologista e diretor geral do Hospital São José, é um dos participantes do encontro. O médico confirma a dengue como uma doença que precisa de atenção por parte de toda a sociedade.

“Por enquanto, entendo que nós estamos agindo no combate ao vetor transmissor do problema, o mosquito Aedes aegypti. No entanto, precisamos agir também em outras frentes como na melhoria da qualidade de vida das pessoas, oferecendo por exemplo saneamento básico a todos”, reflete o médico.

Os números revelados, nesta sexta-feira pelo último boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) confirma a preocupação entorno da doença. Somente em 2013, no Ceará, conforme o levantamento apresentado, já foram notificados 44.037 casos de dengue em todos os 184 municípios. Destes, 17.819 casos obtiveram resultados positivos em 151 cidades.

Neste cenário, destacam-se as cidades de Fortaleza e Maracanaú, com um total de 6.370 e 1.306 (7,3%) ocorrências confirmadas, respectivamente. Devido à doença, o Estado registra 31 óbitos, sendo 13mortes somente na Capital.

Pesquisas

Para Roberto da Justa, a tendência é que a sociedade passe a conviver com a dengue durante muitos anos, mas pode estar nas pesquisas cujo objetivo é o desenvolvimento de pesquisas e a prevenção contra a patologia. “Esperamos que a partir das discussões realizadas neste Congresso surjam encaminhamentos e quem sabe soluções para a dengue assim como para tantas outras doenças”.

O especialista explica que o processo de criação de vacinas contra a dengue é complexo, tendo em vista que o composto deve abranger o combate aos quatro sorotipos circulantes atualmente no Brasil, destes ele destaca o dois como o mais agressivo. “Contamos com alguns estudos já em fase avançada. Acredito que, possivelmente, teremos em mãos até 2016 uma vacina para combater o problema”.

Melissa Medeiros, presidente da Sociedade Cearense de Infectologia, também enfatiza a importância de pesquisas e discussões científicas para o controle efetivo da dengue. “Eventos como este enriquecem a troca de conhecimentos. Médicos locais se atualizam sobre tratamentos e abordagens de várias doenças, inclusive a dengue, ainda uma realidade em nosso Estado”, ressaltou a profissional.

Fonte: Diário do Nordeste.

 

Cai 44% o número de fumantes no Ceará

fumanteReduziu para 9% da população o número de pessoas fumantes maiores de 18 anos no Ceará, apontou a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2012), divulgada na última quarta-feira. O levantamento comparou a quantidade de fumantes do ano passado com 2006, quando a porcentagem atingia 16%. A queda no Estado foi de 44%. Estudo diz respeito ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado ontem (29/08).

Fortaleza apontou a mesma porcentagem de redução: 44%; passando de 16%, em 2006, para 9%, em 2012. A pesquisa revelou que os homens continuam fumando mais. Em 2006, o índice de 19% passou para 13%, no ano passado. Entre as mulheres, esse dado era de 13%, em 2006 reduziu para 5%, em 2012.

O Ceará é o segundo do País com a maior baixa. O Pará registrou 47% de redução da parcela da população fumantes. Os roraimenses também diminuíram a porcentagem em 47%, nos últimos 6 anos. Já a capital com o menor índice é Salvador (BA), onde 6% da população adulta diz ser fumante.

No Brasil, a queda é de 20%, segundo a pesquisa. Em 2006, o índice era de 15%, enquanto em 2012 o País somava 12%. Apesar da queda, a frequência maior permanece entre os homens: o número passou de 19% (2006) para 15% (2012). Entre as mulheres o índice caiu de 12% (2006) para 9% (2012).

Trabalho

Houve redução na frequência de fumantes passivos no domicílio, que passou de 12% para 10% em 2012, diz a pesquisa. Foi registrada a diminuição de fumantes passivos no local de trabalho. O índice passou de 12% para 10%. Continua em queda a frequência de homens que fumam 20 ou mais cigarros por dia 6% para 5%.

Fonte: Diário do Nordeste.

Hoje é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo

Proibido fumarNesta quinta-feira (29 de agosto) é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo, criado em 1986 pela Lei Federal nº. 7.488 e que tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco.

A Unimed Ceará, em parceria com a FFIT e, agora, com o Hospital de Messejana, disponibiliza à população o TratBem, um programa que faz uso de ferramentas virtuais para ajudar pacientes a deixar o cigarro. Lançado em fevereiro deste ano, o programa é vinculado à equipe de Promoção à Saúde da Unimed Ceará e traz como inovação o monitoramento eletrônico como meio para aderir ao tratamento.

O TratBem funciona basicamente por meio de trocas de mensagens SMS e e-mails. O sistema inovador propicia a criação de uma rede de comunicação eletrônica, envolvendo pacientes com a mesma enfermidade, familiares, amigos, profissionais e instituições de saúde. Trata-se de uma rede que tem como objetivo principal a conexão de todas as pessoas envolvidas e interessadas na qualidade de vida dos pacientes.

Conheça mais sobre o TratBem: https://blog.tratbem.com/

Maioria dos brasileiros com mais de 18 anos está acima do peso

Brasileiros-acima-do-pesoPesquisa divulgada ontem (27), pelo Ministério da Saúde, mostra que 51% da população acima de 18 anos estão acima do peso ideal. O excesso de peso atinge 54% dos homens e 48% das mulheres. A pesquisa é feita desde 2006 e é a primeira vez que o percentual de maiores de 18 anos com excesso de peso supera os 50%. Em 2006, 43% dessas pessoas estavam acima do peso ideal.

“Essa tendência de crescimento ou mostra que todos nós assumimos o tema do excesso de peso como grave para a saúde publica, ou chegaremos muito rapidamente aos mesmos patamares de países como o Chile e os Estado Unidos”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Os dados mostram que, além dos fatores genéticos, o excesso de peso está ligado a escolaridade. É entre as pessoas com menos anos de estudo que está a maior parcela dos que tem excesso de peso. Um total de 57,3% dos que tem até oito anos de estudo está com excesso de peso. Entre os que têm entre nove e 11 anos de estudo, o percentual é 46,7% e entre aqueles com 12 ou mais anos de estudo é 48,4%. “Essa é uma tendência mundial e que tem sido alvo de preocupação”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

A pesquisa mostra que a capital com maior percentual de adultos com excesso de peso é Campo Grande (56%), seguida de Porto Alegre e Rio Branco com 54%, Recife e Fortaleza com 53%. A Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – Vigitel 2012 – entrevistou 45 mil pessoas acima de 18 anos das 26 capitais e do Distrito Federal.

A pesquisa fornece informações sobre os hábitos da população em relação à alimentação, prática de atividade física, tabagimos, consumo de álcool e existência de doenças como diabetes e hipertensão. As informações são usadas pelo governo para elaborar programas de prevenção de doenças e ações para melhorar a qualidade de vida da população.

Fonte: Agência Brasil.

 

Mortalidade por aids cai 12% em 10 anos

E4UaQ_7e6d863ae33281713a58e71af0ee68b7A mortalidade por aids no Brasil e no México está em tendência de queda, aponta estudo feito pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e publicado na revista Aids, com dados de países de todo o mundo. Os dois países oferecem acesso universal aos antirretrovirais.

Dados do Ministério da Saúde mostram que a aids é a 13.ª causa de morte no País, que registra 38 mil novos casos e cerca de 12 mil mortes ao ano por causa da doença. Em dez anos, a mortalidade caiu 12,7%.

Para chegar aos resultados, a pesquisa analisou o “peso” da doença nos países, levando em consideração um indicador chamado Dalys, que avalia não apenas os casos de morte, mas também os anos de vida perdidos por incapacidade prematura.

Considerando apenas a América Latina, o estudo aponta que o HIV ainda está entre os dez principais motivos da perda de anos de vida em 4 dos 17 países – Colômbia, Honduras, Panamá e Venezuela, enquanto no Brasil ele aparece entre uma das 25 mais importantes causas.

Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, diz que a queda de mortalidade é uma tendência que vem sendo observada nos últimos anos, já que desde 1997 o Brasil oferece o tratamento com antirretrovirais. “Em 2000, a mortalidade era 6,3 por 100 mil habitantes e, em 2011, caiu para 5,6.”

O segurança Abelardo Pereira da Silva, de 63 anos, convive há 32 com o HIV. Foi diagnosticado em 1988, quando nem existia a medicação anti-HIV. “Naquela época, as pessoas descobriam o HIV de dia e morriam à noite. Perguntei para o médico: posso comprar meu caixão?”

Américo Nunes Neto, de 51 anos, coordenador do Instituto Vida Nova, também descobriu o HIV em 1988. “Foi como uma sentença de morte. A médica disse que eu tinha seis meses de vida”, diz ele, que superou as previsões, desenvolveu um câncer e mais uma vez contrariou os prognósticos. “Estou bem, só monitorando a doença.”

O infectologista Ésper Kallás, professor da Faculdade de Medicina da USP, diz que a mortalidade por aids no Brasil praticamente estabilizou após o fornecimento da medicação, mas diz que ainda há muita desigualdade entre os Estados. “No Brasil, boa parte dessa queda pode ser atribuída a São Paulo.”

Para o infectologista Alexandre Naime Barbosa, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a pesquisa mostra que o Brasil ainda precisa melhorar seu acesso global à saúde. “O País já venceu a etapa de fornecer a medicação para os doentes, agora temos de dar um passo à frente e enfrentar as outras dificuldades e melhorar a qualidade de vida”, diz.

Fonte: Estadão.

Chega ao país teste de paternidade feito durante a gestação

teste_paternidade_606_455Ao menos duas clínicas paulistanas já oferecem às gestantes uma forma de tirar uma dúvida importante sobre o futuro bebê com uma simples coleta de sangue: quem é o pai? O exame usa o mesmo princípio dos testes que chegaram ao país no início deste ano e analisam o material genético do feto circulante no sangue da mãe durante a gestação.

Com eles, já é possível determinar com mais de 99% de precisão se o feto tem síndrome de Down, Edwards, Patau, Turner, Klinefelter e triplo X a partir das nove semanas de gestação. O sangue coletado como num exame de rotina é enviado aos EUA para análise. Os preços ficam em torno de R$ 2.000 a R$ 4.000, dependendo do laboratório.

Antes, o diagnóstico dessas síndromes dependia da análise do ultrassom morfológico e de exames que medem alterações em uma proteína e em um hormônio ou da realização de testes invasivos, como a retirada de líquido amniótico e a biópsia de uma amostra da placenta.

Esses dois últimos também podem ser usados para determinar a paternidade durante a gestação mas, como eles trazem um risco de cerca de 0,5% de causar um aborto, há um sério problema ético em pedir um exame como esse só para saber quem é o pai.

Segundo o geneticista Ciro Martinhago, que realizou o novo exame de sangue de paternidade em duas mulheres, os exames invasivos são pedidos só para gestantes que tenham um risco maior do que 0,5% de ter um bebê com anomalias cromossômicas, como mulheres com mais de 35 anos. “Mas sabemos que algumas pessoas faziam esse exame para saber a paternidade. Agora, tendo o exame não invasivo, não se corre mais esse risco.”

COMO FUNCIONA

O teste procura “trocas” de letras no DNA (A, C, T, G) do feto conhecidas como SNPs. Esses marcadores são passados de pai para filho e servem como indicador de paternidade. O novo teste avalia mais de 200 mil dessas “trocas” e compara o DNA da mãe, do feto e do suposto pai.

“O teste não tem validade na Justiça. Uma cliente queria saber com qual de dois homens deveria se casar. Outra porque abortaria se o bebê não fosse do marido”, diz Martinhago. O aborto só é permitido no Brasil em caso de estupro, risco de vida para a mãe e anencefalia.

“Com o exame mais precoce, você abrevia a angústia de uma mulher numa situação grave, que precisa confirmar quem é o pai do bebê”, afirma o ginecologista Arnaldo Cambiaghi, diretor do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia.

Uma paciente atendida no instituto fez o teste de paternidade por meio do exame de sangue da mãe há cerca de três meses. A geneticista do Instituto Ideia Fertil Denise Christofolini, responsável pelo exame, conta que a mulher, com nove semanas de gestação, enviou o material genético –que pode ser amostra de sangue ou de saliva– de um suspeito de ser o pai, confirmado depois.

“Acho que esse teste pode ser mais usado quando o homem não tem certeza se é o pai daquele bebê e pede o exame à gestante”, diz. Mas o exame também pode ser usado em caso de relação extraconjugal da mulher.

Para a geneticista da USP Mayana Zatz, se isso envolver coleta às escondidas de material dos envolvidos, a história fica “muito complicada” do ponto de vista ético. “O relacionamento já começa baseado em mentiras. Mas, para a mulher que está tendo um caso, a coleta de forma antiética é o menor dos problemas”, acredita.

Outra questão de cunho ético envolve a possibilidade de aborto com o resultado de um exame feito com poucas semanas de gestação. “Sempre haverá essa brecha, mas é um direito da mãe ter essa e outras informações, como se o filho terá uma alteração cromossômica. O exame pode também evitar um aborto quando o pai resolve assumir ou quando ela confirma que o filho é do marido”, afirma Cambiaghi.

Para especialistas, o teste abre um caminho para o diagnóstico e o tratamento de problemas genéticos ainda dentro do útero.

Fonte: Folha de São Paulo.

Campanha de multivacinação começa neste sábado (24) para menores de 5 anos

VacinacaoA caderneta de vacinação da criança está desatualizada? Os pais estão inseguros se o filho recebeu todas as vacinas? De 24 a 30 deste mês os pais têm a oportunidade de atualizarem a caderneta e por fim a qualquer dúvida, levando os filhos para serem vacinados nos postos de saúde contra diferentes doenças, entre elas a paralisia infantil, hepatite B, rotavírus e a tríplice viral,que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. É a Campanha de Multivacinação do Esquema Vacinal 2013,que será lançada no dia 23, às 9 horas, no Centro de Saúde do Meireles, avenida Antônio Justa, 3113, unidade da Secretaria da Saúde do Estado.

A meta da campanha é imunizar 658.323 crianças menores 5 anos. A coordenadora de imunização da Sesa, Ana Vilma Leite Braga, pede que os pais ou responsáveis pelas crianças não esqueçam de levar aos postos de vacinação a caderneta para que seja feita uma avaliação criteriosa da situação vacinal. A estrutura de vacinação já está definida. Serão 1.900 postos fixos, além de 1.350 volantes para garantir a imunização mesmo em casos de crianças com dificuldades ou impossibilitadas de deslocamento. Em todos os municípios cearenses haverá 20 mil profissionais envolvidas na campanha de multivacinação.

Proteção

Vacinar é uma importante forma de proteção que promove saúde. Os elevados índices de coberturas vacinais do Ceará são os um dos principais responsáveis pela redução da mortalidade infantil. Nos últimos 30 anos, segundo o IBGE, o Ceará foi o segundo Estado que mais reduziu mortalidade infantil no país. Segundo a publicação Agenda Estratégica 2012- 2015, elaborada pela Assessoria de Planejamento e Gestão da Sesa, a Taxa de Mortalidade Infantil no Estado ficou em 13,1 por mil nascidos vivos. A meta até 2015 é reduzir essa taxa ainda mais, caindo para 11,8 por cada mil crianças nascidas vivas.

Fonte: Governo do Estado.

Comum em mulheres, infecção urinária é muito mais grave quando atinge os homens

Infecção-urináriaA infecção urinária no homem é menos frequente do que na mulher, e muito mais grave. Quem afirma é Daher Chade, urologista do Instituto do Câncer de São Paulo. “A questão é que a anatomia da mulher é muito suscetível a ter bactérias e enfim a infecção. Já no homem, a infecção urinária está relacionada à próstata.”

Causada nos homens, em sua maioria, por infecções na próstata, a doença tem sintomas como ardores e febre. Quando não tratada, pode levar a uma infecção generalizada no organismo. Glândula que faz parte do aparelho reprodutor masculino, a próstata é responsável pela produção do líquido seminal.

Para prevenir o desenvolvimento de doenças e infecções, é necessário que o homem tenha cuidados frequentes. Segundo o especialista, beber bastante água, cuidados com a higiene e consultar um médico podem ser alguns dos caminhos para a prevenção não só da infecção urinária, como de outras doenças relacionadas ao órgão sexual.

Fique atento aos sintomas

Um estudo da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) afirma que 44% dos homens na faixa etária dos 40 anos jamais foram ao urologista. Segundo Daher, ficar atento aos sintomas é o principal meio para identificar a infecção, e suas causas tanto em homens, quanto em mulheres. “Há dois sintomas típicos da doença. O primeiro é parecido com o da mulher: a ardência para urinar. Outro, que não é comum, é a febre.”

Viagens longas, roupas velhas e relações sexuais são consideradas algumas das causas desencadeadoras da infecção urinária, principalmente em mulheres. Para o especialista, essa informação não é verdadeira. “Viagens longas, roupas velhas são um mito. Além disso, relações sexuais não são transmissoras da infecção”, afirma Daher.

O tratamento da infecção no homem é feita por via oral, com antibióticos. “A primeira coisa que deve ser feito é investigar o que levou a infecção e trata-la, sem isso, o tratamento feito por via oral, o mesmo feito na mulher, não tem efeito”, afirma o urologista.

Se não for tratada, a doença pode se proliferar por outros órgãos como uretra, bexiga, rins e chegar até a uma infecção generalizada no organismo, levando ao óbito.

Fonte: Portal R7.

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