Busca no site:

Posts cadastrados na categoria - ’Destaque’

Ceará é terceiro em número de doadores de transplante de órgãos no país

253CCD1FCAB6BD4C5A12EEA534398O Ceará desponta no cenário nacional como um dos estados em que mais se prioriza o transplante de órgãos. Em 2013, o Estado foi o terceiro lugar do Brasil em número de doadores efetivos por milhão da população (pmp), ao atingir a marca de 22,2 pmp no ano passado.

A meta do País em 2014 é chegar aos 15 doadores pmp, número já superado pelo Ceará em 2011. Foram 17,5 doadores por milhão naquele ano, número que subiu para 21,4 em 2012. Neste quesito, o Estado ficou atrás apenas do Distrito Federal (33,1 pmp) e Santa Catarina (27,2 pmp).

De acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) – Dimensionamento dos Transplantes no Brasil e em cada estado (2006-2013), o Ceará é ainda o quinto do País em número absoluto de transplantes de órgãos. Foi estabelecido novo recorde, ao fechar o ano com 1.268 transplantes realizados. Em 2012, o número foi de 1.208. Já em 2011, foram 1.243 procedimentos feitos no Estado, maior número até então.

O Ceará foi também o segundo maior transplantador de coração do Brasil em 2013. Com a realização de 30 procedimentos, somente São Paulo (103 procedimentos) superou o Ceará. Igual posição foi observada em relação à quantidade absoluta de transplantes de fígado.

Com 194 operações, novamente apenas São Paulo, com 648 cirurgias, esteve à frente. Apesar disso, o Ceará orgulha-se de ser o maior transplantador do órgão em relação à população, com 23 operações por milhão de população. Outro destaque é em relação aos transplantes de coração e pulmão.

O Ceará é o segundo em transplantes por milhão da população em ambos os órgãos. Nos transplantes de coração, o Distrito Federal lidera com 11,3 intervenções. O Ceará registrou 3,5 operações por milhão no ano que passou.

Exclusividade

O Ceará é o único Estado do Norte, Nordeste e Centro-Oeste que faz transplante de pulmão. A exclusividade rendeu o status de segundo transplantador por milhão da população do órgão no País, atrás somente do Rio Grande do Sul. A quantidade de transplantes foi a terceira maior em números absolutos, atrás de São Paulo e do Estado gaúcho.

O crescimento na quantidade de transplantes no Ceará nos últimos dez anos é notório. Em 2003, 424 procedimentos foram realizados. Praticamente um terço dos 1.268 feitos em 2013.

Os transplantes de córnea são os motores que impulsionam o número recorde de operações registrado. A quantidade saltou de 241 em 2003 para 764 no ano passado. Na sequência, os procedimentos de transplante de rim chamam a atenção, já que há dez anos foram 136, e em 2013 chegaram a 262 cirurgias.

Contudo, proporcionalmente, o maior crescimento em quantidade de operações no Ceará nos últimos anos foi percebido em relação aos transplantes de fígado. De 28 procedimentos feitos em 2003, o Estado saltou para a realização de 194 em 2013, maior número da história até então.

Campanha

Doar órgãos é, além de um ato de solidariedade, uma maneira de eliminar os percalços do preconceito. É a possibilidade de garantir uma nova chance para um recomeço de vida. É vida que brota da vida que é presenteada ao transplantado.

Por estes e outros pensamentos e ideais, a Fundação Edson Queiroz lançou o movimento Doe de Coração, que fomenta a conscientização pela doação voluntária de órgãos no Ceará.

A iniciativa, que completou dez anos em 2013, é realizada todo mês de setembro. A campanha sensibiliza a sociedade sobre a temática através de anúncios em veículos de comunicação, distribuição de cartilhas, cartazes e camisas. Há ainda a mobilização realizada em hospitais públicos e privados, clínicas, escolas, no Sistema Verdes Mares, na Universidade de Fortaleza (Unifor) e outras entidades.

Fonte: Diário do Nordeste.

Na gravidez, até dose baixa de álcool prejudica o bebê

gravida2A ingestão de bebida alcoólica no início da gravidez, mesmo em doses baixas, pode aumentar o risco de o bebê nascer prematuro ou com peso inferior ao esperado. Essa é a conclusão de um estudo divulgado no último dia 9 de março pela publicação científica Journal of Epidemiology and Comunity Health.

Os autores do trabalho, pesquisadores da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, ressaltaram que os resultados podem ajudar os médicos a rever as indicações dadas às pacientes. Hoje, não há consenso sobre a ingestão de pequenas quantidades de álcool na gestação.

Em alguns países, há profissionais que toleram até duas doses por semana de bebida alcoólica (cada dose equivale a uma latinha de cerveja ou a uma taça de vinho, por exemplo). Esse é o caso de algumas entidades médicas do Reino Unido. Em outros locais, a orientação é de que a gestante se mantenha abstêmia – posicionamento defendido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pela Academia Americana de Pediatria, pelo Colégio Americano dos Ginecologistas e Obstetras e pela Sociedade de Pediatria de São Paulo.

Participaram do estudo 1.264 mulheres que apresentavam baixo risco de complicações no parto. Elas responderam a um questionário sobre hábitos alimentares e emitiram relatos sobre a ingestão de álcool em quatro momentos: um mês antes de engravidarem e em cada um dos três trimestres da gestação. A maioria das mulheres (53%) declarou que havia ingerido duas doses ou mais de álcool no primeiro trimestre.

Risco
Com base nesses dados, os pesquisadores descobriram que as voluntárias que bebiam mais do que duas unidades de álcool por semana tinham duas vezes mais probabilidade de dar à luz um bebê prematuro ou menor do que o esperado, na comparação com mulheres que se mantiveram abstêmias. Mas, mesmo aquelas que não excederam as duas doses, tinham um risco aumentado de parto prematuro – já descontados os outros possíveis fatores de interferência.

Nasceram com um tamanho menor do que o esperado 4,4% dos filhos das participantes. Além disso, 4,3% foram prematuros. “Nossos resultados destacam a necessidade de endossar a recomendação de que as mulheres se mantenham abstêmias durante a gravidez. Além disso, o estudo ajuda a compreender os efeitos do álcool em grávidas e quais são os períodos mais vulneráveis — que é o caso do primeiro trimestre”, conclui o artigo.

Efeitos
O álcool é capaz de ultrapassar a barreira placentária, se acumulando no líquido amniótico. Além disso, chega ao feto pelo sangue do cordão umbilical, atrapalhando a transferência de nutrientes e oxigênio. Esse mecanismo pode provocar um quadro chamado sofrimento fetal, daí a relação com os nascimentos prematuros.

Fonte: Estadão.

 

Cereais integrais, mamão e goiaba no café da manhã protegem os olhos

olhoVocê sabia que alguns alimentos podem proteger seus olhos dos efeitos nocivos do sol? Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, a falta de proteção contra a radiação UV (ultravioleta) aumenta em 60% a chance de uma pessoa ter catarata, doença responsável pelo maior número de cegueira tratável no Brasil.

A exposição ao sol sem proteção também pode ressecar a lágrima e causar fotoceratite, uma inflamação da camada externa da córnea que provoca vermelhidão e sensação de areia nos olhos. Outra doença provocada pela radiação UV é a maior causa de cegueira definitiva, a degeneração macular que atinge a porção central da retina.

Para evitar estas doenças, além de óculos com filtro UV o médico recomenda adotar uma alimentação rica em antioxidantes e outros nutrientes que aumentem a defesa metabólica dos olhos.

Veja a lista de alimentos abaixo e inclua no seu cardápio diário:

— Cereais integrais, amêndoas, amendoim e avelã que funcionam como um bloqueador dos efeitos da luz solar por conterem vitamina E;

— Cenoura, abóbora, mamão e goiaba por serem ricos em vitamina A, nutriente essencial para a saúde ocular;

— Semente de linhaça, sardinha e salmão que combatem o olho seco por conterem ômega 3, além de estarem associados a um risco reduzido de surgimento e progressão da catarata;

— Folhas verde-escuro, milho, cenoura, nabo que contêm luteína e zeaxantina substâncias encontradas em grande concentração na parte central da retina, a mácula;

— Tomate, vinho tinto, frutas cítricas, mirtilo, amora por protegerem os olhos da catarata e degeneração macular pela ação antioxidante da vitamina C, além de serem ricos em flavonoides que garantem a boa circulação e saúde dos vasos oculares;

— Frutos-do-mar e castanha-do-pará que contém selênio e podem reduzir o risco de degeneração macular quando combinados a alimentos ricos em vitamina E, A e C.

Fonte: R7 Saúde.

Aquietar a mente é vital para manter a saúde

yogaFeche os olhos, ou sua respiração, silencie… Aquietamento da mente, uma conquista, espaço de trabalho, ausência, uma forma de se conhecer, o milagre da falta de ruídos, enfim, são relativas as definições do silêncio e, apesar de sua importância vital, o ato de estar fechado para ver o que há no entorno e dentro de si é qualidade escassa e até reprimida no cotidiano da maioria das pessoas.

Permitir-se um momento dedicado para se voltar em si mesmo, parar alguns instantes e contemplar o pôr de sol, as ondas do mar ou até mesmo a própria respiração, percebendo o ar entrando e saindo calmamente, é uma forma de entrar em contato com o esquecido.

O professor de Yoga e de meditação, e coproprietário da Casa da Felicidade Centro de Yoga em Fortaleza, Nello Baia, defende ser fundamental parar e ouvir as pessoas. “Sinto que todos têm a necessidade de falar, mas precisam cultivar a necessidade de ouvir o outro”, frisa o ex-monge budista da Escola Terra Pura da China e professor de Chi Kong iniciado pela mestra chinesa Meibo Lee. Respirar consciente enquanto escuta é uma forma de acolhimento ao outro e se torna uma forma de acolher a si mesmo também.

Escuta reveladora

O ato de silenciar permite a escuta do desejo mais íntimo. Isso é algo transgressor e revolucionário. Conforme a psicóloga Lise Mary Soares Souza, mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza (Unifor), pós-graduada em Administração de Recursos Humanos e Yoga, e psicodramatista pela Associação Brasileira de Sociodrama e Psicodrama, os efeitos do silêncio são tão decisivos quanto os da palavra pronunciada.

“O silêncio é capaz de exprimir de maneira pura, sem ruídos de palavra, a estrutura densa e compacta do inconsciente. É, portanto, um fato clínico primeiro e ao mesmo tempo a expressão da vida psíquica. O silêncio do analista em uma sessão permite, não só a escuta das palavras, mas também do que elas não dizem. Permite a escuta das vozes interiores. O silêncio portanto, revela”, diz a psicóloga.

Na visão da coordenadora nacional da Organização Brahma Kumaris, Luciana Ferraz, o ato traz a ação transcendente de se sentir parte integrante do universo e membro de uma família humana universal. “Ao acessar e experimentar o potencial da alma, deixamos de experimentar medo e solidão e tocamos a divina presença de Deus em nossa vida”.

Tempo do ruído

Essa falta de silêncio e excesso de ruído se deve, segundo a psicóloga, às características e aos valores utilitários da sociedade que enxerga nas fórmulas químicas, nas funções cerebrais e nas respostas biológicas algo muito além do manejo das relações regidas pela linguagem.

Vive-se o tempo da aceleração, o tempo da palavra e da imagem, obrigando os sujeitos a experiências efêmeras do presente que impõem exigências e obrigações em larga escala, muitas vezes destituídas de sentido.

Fonte: Diário do Nordeste.

Entenda por que algumas doenças afetam bem mais mulheres que homens

Barriga MulherElas vivem mais tempo, adoecem menos e lidam melhor com a dor. Realmente, o estereótipo de sexo frágil para as mulheres está mais do que ultrapassado. Mas isso não significa que elas não devam ter cuidado: existe uma série de doenças que afetam mais as mulheres, ou que são exclusivamente femininas, e que merecem atenção especial.

No mundo todo as mulheres têm uma vida mais longa do que os homens: cerca de sete anos a mais. As explicações para isso são várias, mas a principal é que elas se cuidam mais do que eles e buscam mais os serviços de saúde.

As mulheres também possuem um sistema imunológico mais forte, o que faz com que adoeçam menos do que os homens. Cientistas da Universidade de Gante, na Bélgica, apontaram que isso se deve ao fato de as mulheres terem dois cromossomos X (que contém 10% de todos os microARNs do genoma, partículas responsáveis por importantes funções no sistema imunológico e por proteger o corpo contra cânceres).

E, além disso, elas lidam melhor com a dor. Porém, mesmo se expressando mais em relação à dor e buscando mais ajuda para superá-la, as mulheres geralmente continuam realizando suas tarefas rotineiras com mais naturalidade que os homens.

“Como as mulheres acumulam múltiplas tarefas, entre o trabalho fora e as obrigações com a casa e família, elas seguem suas atividades e responsabilidades com mais naturalidade que os homens, que costumam se esmorecer mais frente aos processos dolorosos”, aponta o neurocirurgião funcional especialista em dor Cláudio Fernandes Corrêa, coordenador do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho.

Na mira

No entanto, existem várias doenças que são muito mais frequentes entre as mulheres do que no sexo masculino. Uma delas é a fibromialgia, que afeta sete mulheres para cada homem. Trata-se de uma síndrome que causa dores por todo o corpo por longos períodos, além de sensibilidade nas articulações, nos músculos, nos tendões e em outros tecidos moles.

Outra doença bem mais frequente entre as mulheres é o câncer de mama. Apesar de muita gente achar que essa doença é exclusivamente feminina, ela acomete também os homens – só que em proporção esmagadoramente menor: apenas 1% dos casos. O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos novos casos a cada ano, de acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer).

“Infelizmente houve um grande aumento na incidência, por isso que a prevenção é o melhor remédio, pois diagnosticado no início, tem 90% de chance de cura”, alerta a ginecologista e obstetra Daniela Gouveia, diretora médica da Clínica Vivid – Saúde e Bem Estar.

A enxaqueca não poderia ficar de fora desta lista: ela afeta três mulheres para cada homem. Diferente da dor de cabeça, a enxaqueca costuma ser latejante e vem acompanhada por náusea, vômito e sensibilidade à luz.

Outra doença tipicamente feminina que pode afetar homens, mas em uma escala bem menor, é a cardiomiopatia de Takotsubo, também conhecida como síndrome do coração partido – doença rara que acomete principalmente mulheres na meia idade. Ela acontece depois que o paciente sofre uma forte emoção, que pode ser positiva ou negativa – geralmente uma situação de estresse emocional forte.

Os sintomas são os mesmo do infarto: dor no peito, queda de pressão e até desmaio. O coração pode mesmo chegar a parar, mas volta ao normal. O que dá a chave para o diagnóstico é que a ventriculografia mostra o coração com a ponta dilatada e inativa enquanto o restante continua se contraindo normalmente, provocando a impressão de “coração partido”.

Combate interno

Ter um sistema imunológico mais forte, por incrível que pareça, também tem algumas desvantagens. Artigos científicos recentes apontam que os mesmos mecanismos que garantem que as mulheres fiquem doentes com menos frequência são os causadores da suscetibilidade às doenças autoimunes, aquelas que em que o sistema imunológico afeta o organismo do próprio paciente.

Nas mulheres, as mais comuns são a artrite reumatoide, o lúpus eritematoso e a esclerose múltipla. A primeira é caracterizada pela inflamação das articulações, podendo levar à incapacitação funcional, e acomete quatro mulheres para cada homem, de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

Já o lúpus eritematoso ataca as próprias células e tecidos do corpo, podendo acarretar problemas musculares, renais, cardíacos, sanguíneos e dermatológicos, e afeta nove mulheres para cada homem, segundo a SBR. E a esclerose múltipla afeta o sistema nervoso devido à destruição das bainhas de mielina, que fazem parte da célula nervosa, provocando dificuldades motoras e sensitivas, e atinge quatro vezes mais as mulheres, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Mas não são só fatores biológicos que favorecem a predominância dessas doenças entre o público feminino. Fatores externos, como o estresse, também contribuem para a deterioração da saúde e para a exposição a doenças. A correria do dia a dia, a vida atribulada e a jornada dupla – às vezes tripla – de muitas mulheres faz com que elas tenham uma sobrecarga maior e acabem se descuidando.

“Desde que as mulheres iniciaram as múltiplas jornadas, o alcoolismo, a ansiedade, a depressão, as incidências de câncer, os problemas cardíacos, entre outras doenças, vêm sendo diagnosticados cada vez mais frequentemente entre elas. Podemos comparar, atualmente, a vida da mulher com um carro que fica 24 horas ligado: ou seja, vai parar de funcionar precocemente, sim”, explica a psicóloga Adriana de Castro Ruocco Sartori, do Espaço Agir – Psicologia e Bem Estar.

Fonte: Uol Saúde.

Mais da metade das brasileiras desconhece a endometriose, revela estudo

Mulher-deitada-com-mão-na-barrigaA endometriose afeta cerca de 176 milhões de mulheres no mundo, sendo seis milhões só no Brasil. No entanto, a doença ainda é desconhecida para 53% das brasileiras. É o que revela uma pesquisa realizada com 10 mil mulheres, com idade acima de 18 anos, em dez capitais brasileiras (Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador).

Em Porto Alegre, por exemplo, 68% das mulheres não sabem o que é a endometriose, enquanto em Manaus esse número sobe para 82%. Em São Paulo e Brasília, 52% disseram nunca ter ouvido falar na doença. Na contramão, em Recife, 72% das mulheres afirmaram já ter ouvido falar sobre o assunto, seguido por Curitiba e Salvador (64%) e Rio de Janeiro (54%).

A doença ocorre quando há presença de tecido uterino (endométrio) fora do útero, como por exemplo, na cavidade abdominal e nos ovários. Pode ocorrer já a partir da primeira menstruação e afeta as mulheres principalmente durante os anos reprodutivos.

A patologia pode causar dores abdominais severas e é uma das principais causas de infertilidade. Entre os principais sintomas estão dor durante as relações sexuais, cólica menstrual intensa, alterações no hábito intestinal (diarreia ou obstipação) e dificuldade para engravidar. Entre as entrevistadas, 55% disseram apresentar algum sintoma da doença – 23% pelo menos um e 7% os cinco sintomas.

A pesquisa, realizada pela Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE), com apoio da farmacêutica Bayer, ainda aponta que grande parte das mulheres (82%) desconhece qualquer tipo de tratamento oferecido pelas redes pública e particular de saúde. E 34% delas acreditam que é possível melhorar o diagnóstico e tratamento da endometriose por meio de campanhas informativas.

Diagnóstico

Além da falta de conhecimento sobre a doença por parte das mulheres, a carência de centros de atendimento especializado dificulta ainda mais a busca por diagnóstico preciso e tratamento eficaz.

Outro estudo da mesma associação, com 956 médicos de 10 Estados brasileiros, revela que, embora a maioria dos profissionais conheça os principais sintomas (78%) e saiba como identificar a endometriose (82%), 67% dos médicos acreditam que os centros disponíveis para tratamento da doença não são capazes de atender à demanda brasileira e 93% gostariam que houvesse mais centros de tratamento.

Quando perguntados quais os maiores desafios para diagnóstico precoce da doença, 49% dos profissionais responderam ‘falta de tratamento específico’ e ‘dificuldade de acesso aos recursos e exames para diagnóstico preciso’ da doença.

A doença não tem cura, mas pode ser tratada, permitindo que a mulher ganhe qualidade de vida e até engravide. Para auxiliar as mulheres que aguardam na fila para o tratamento da endometriose nos hospitais de referência, a Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) realizará ainda neste semestre um mutirão de saúde com exames clínicos e exames de diagnósticos por imagem para diminuir a espera dessas mulheres que precisam de tratamento.

Fonte: UOL Saúde.

Alimentos cítricos ajudam a melhorar o ânimo

2c0j1d10sr_652nfunb86_fileBom dia! Hoje acordou precisando de mais energia? Não está muito empolgado para começar suas atividades? Fique calmo! Saiba que alguns alimentos te darão mais ânimo e ainda protegem seu corpo contra doenças.

O nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia) explica que os pratos coloridos, com maior diversidade de legumes e verduras, são opções saudáveis e completas em vitaminas e minerais.

“Alimentos cítricos como limão, abacaxi, laranja e acerola possuem vitamina C e aumentam a energia”, afirma.

O consumo de carnes magras como os peixes é essencial, pois têm baixo teor de gordura saturada e são ótima fonte de ômega-3, que ajuda a melhorar a imunidade.

Não esqueça de manter sempre o corpo hidratado. Aposte em água mineral, água de coco, chá gelado e suco de frutas, que são essenciais e ótimas fontes de minerais e vitaminas.

Fonte: R7 Saúde.

Especialistas indicam alimentos que ajudam a minimizar efeitos da ressaca

ressaca-carnaval-carnaval-ruim-1360339354657_615x300Carnaval é sinônimo de alegria. E o que nunca falta em uma festa são as bebidas alcóolicas. Porém, o excesso de álcool pode acabar derrubando o mais fiel dos foliões e se recuperar no dia seguinte pode ser uma missão ingrata.

O médico Moacir Augusto Dias, clínico geral e gastroenterologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo), dá algumas dicas aos foliões para ajudar a evitar a ressaca ou diminuir seus efeitos.

Dias ressalta que dois pontos são importantes para aqueles que gostam de beber: o primeiro é que é preciso se alimentar antes. Dessa forma, o estômago ficará protegido o que proporcionará uma resistência maior ao álcool. Beber bastante água também é uma dica a ser seguida. Antes, durante e após a ingestão da bebida alcoólica.

A nutricionista Rita de Cássia Silva, da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), frisa que um passo importante é mesmo se hidratar com antecedência, ingerindo diariamente entre dois e três litros de líquido, de preferência água e sucos naturais.

Carolina Pedrosa, nutricionista consultora da Smart Life, comenta que o excesso de bebida alcoólica aumenta, em um primeiro momento, a diurese e sudorese, provocando a perda de sais minerais. “Isso é percebido através de sintomas como a dor de cabeça e fadiga. Então, é importante a reposição desses sais minerais com a ingestão de muita água e a água de coco, que possui uma composição bem semelhante ao soro fisiológico, além de ter boas doses de magnésio, potássio, sódio, cálcio, além da vitamina C”, diz ela.

Perigos

“Tem muita gente que ainda acredita que a melhor forma de se curar a ressaca é continuar bebendo”, exemplifica Dias. Ele é enfático ao afirmar que esse é um mito perigoso e explica de onde pode ter surgido: “Em hospitais, a solução utilizada no tratamento da pessoa alcoolizada tem como base o álcool, mas isso somente para dependentes químicos. Essa é uma forma de reduzir os sintomas de abstinência”.

Outro mito que Dias faz questão de alertar ser perigoso é sobre o uso de paracetamol: “No caso de ressaca, não devemos fazer uso desse medicamento. O paracetamol deve ser consumido com parcimônia, uma vez que se trata de medicação tóxica ao fígado”.

Alimentação leve

Ainda segundo a profissional, o consumo de alimentos leves e ricos em carboidratos, bem como de frutas e verduras deve ser mantido: “Dê preferência a sopas e caldos”, orienta.

A nutricionista Carolina Pedrosa indica chás como o de alecrim, que é antioxidante; de hortelã, que é anti-inflamatório, favorece a digestão e reduz a flatulência e o de de boldo, que é digestivo e hepatoprotetor.

“Oleaginosas (como nozes, castanhas e macadâmias) e abacate são bem-vindos, pois contêm ácidos graxos monoinsaturados que atuam protegendo a parede das artérias, que sofre com o aumento de toxinas no sangue. Além disso, são ótimas fontes de vitamina E, nutriente antioxidante”, diz ela.

Além da dor de cabeça, azia e mal-estar geral, algumas pessoas ainda podem ter diarreia. Nestes casos, o gastroenterologista diz que a pessoa pode fazer um soro caseiro, pois ele é rico em sódio e a glicose, que ajudam a evitar a desidratação. Porém, se mesmo com isso a pessoa continuar passando mal, é importante procurar ajuda médica o quanto antes e evitar a automedicação.

Fonte: UOL Saúde.

Estudo explica por que autismo é mais comum em homens do que em mulheres

autismo-2013-21-06-size-598Homens são mais vulneráveis a desordens neurológicas como o autismo do que mulheres, mas os cientistas ainda não sabem a causa dessa discrepância. Uma longa pesquisa publicada no periódico American Journal of Human Genetics nesta quinta-feira (27) esboça uma explicação: o “modelo de proteção feminino”.

De acordo com essa hipótese, mulheres precisam de mutações genéticas mais extremas do que homens para o desenvolvimento de distúrbios neurológicos.

O gênero já foi adotado como critério de prevalência de transtornos neurológicos como autismo e transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

“Mas esse é o primeiro estudo que mostra de forma convincente uma diferença molecular entre meninos e meninas relacionada à deficiência de desenvolvimento neurológico”, diz o autor da pesquisa, Sébastien Jacquemont, do Hospital Universitário de Lausanne, na Suíça.

O time de Jacquemont uniu-se ao de Evan Eichler, da Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, para analisar amostras de DNA de quase 16 000 pessoas com desordens neurais e um grupo de 800 famílias afetadas por autismo.

Os pesquisadores avaliaram tanto as variantes de número de cópias de um gene (CNVs) quanto as variantes de nucleotídeos únicos (SNVs). Eles descobriram que mulheres diagnosticadas com desordens neurológicas ou autismo tinham um maior número de CNVs e SNVs prejudiciais do que homens com os mesmos diagnósticos.

Isso significa que o cérebro feminino precisa de alterações genéticas mais extremas do que o masculino para produzir sintomas de autismo ou disfunções do desenvolvimento neurológico.

“Nossas descobertas podem levar ao desenvolvimento de abordagens mais específicas de gênero para o diagnóstico de desordens do desenvolvimento neurológico”, diz Jacquemont.

Fonte: Veja.

Nova terapia ativa sistema imune e cura leucemia

download (1)A imunoterapia -técnica que ativa o sistema imune contra doenças- é um artifício promissor na luta contra o câncer. Agora, a estratégia deu um salto com um estudo, ainda em fase inicial, que a combinou com a terapia gênica para tratar a leucemia.

Em pesquisa publicada na “Science Translational Medicine”, cientistas conseguiram a remissão completa de uma forma avançada da leucemia resistente à quimioterapia em 14 dos 16 indivíduos (88%) recrutados. É o maior estudo realizado com essa estratégia.

“Alguns tinham a forma genética da doença, que tem o pior prognóstico possível”, disse Michel Sadelain, diretor do Centro de Engenharia Genética do Centro de Câncer Sloan Kettering, nos Estados Unidos, e um dos autores da pesquisa.

A façanha consistiu em mudar o genoma do linfócito T, célula de defesa do corpo, para que ele reconhecesse uma proteína que aparece na superfície da célula cancerosa e a distingue das demais.

Os pacientes então receberam uma injeção dessas células de defesa modificadas. Os participantes tinham a leucemia linfoblástica aguda do tipo B. Após a terapia, 14 pacientes não apresentaram sinais da doença.

Fonte: Diário do Nordeste.

Unimed Centro Sul do Ceará
Rua Dr. João Pessoa, 630 - 1º andar - Iguatu
Telefone: (88) 3582-7700