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Atividades, hidratação e nutrição aliadas podem melhorar qualidade de vida

hidratando2Prazer e hidratação durante a atividade física podem fazer diferença na qualidade de vida, além de motivar a criação de hábitos, alerta o fisiologista do esporte Rubens D’Elia.

“A atividade física é muito importante. É o fio condutor para a aceleração do processo de redução de peso, além de contribuir para a conquista de um corpo mais saudável e uma mente mais relaxada. As pessoas precisam fazer uma reprogramação cerebral para criar o hábito”, explica.

Outra dica do fisiologista para alcançar o equilíbrio é associar atividades, hidratação e nutrição, para que o organismo funcione corretamente.

D’Elia compara o corpo humano a uma rede fluvial, em que a hidratação é vital para auxiliar no transporte de nutrientes, composição das estruturas celulares e controle térmico. “Somos um aquário de tanta água que temos no corpo: 75% só nos músculos. Nosso corpo é fluvial e por isso a hidratação é muito importante”.

Segundo ele, a hidratação é necessária para equilibrar a perda de líquidos que acontece durante o dia, que pode ser de 2,5 litros ou 3,5 litros em temperaturas elevadas. “O indicado é consumir de 400 ml a 600 ml de líquidos a cada duas horas, especialmente, se a pessoa estiver praticando atividade física”, diz. Para ajudar na hidratação, D’Elia sugere consumir bebidas com açúcar, porque “aceleram o metabolismo e o processo de hidratação”.

O fisiologista também receita: “o consumo ideal de líquido por dia é 2,5 litros. É preciso ser produtivo, fazer atividade física e ter um tempo de relaxamento associado a uma alimentação equilibrada”. D’Elia ressalta que a falta de reposição de líquido pode prejudicar o funcionamento do organismo. A perda de apenas 10% da água do corpo pode causar tonturas, diminuição do volume sanguíneo, dificuldades de concentração e espasmas musculares.

Além da perda de água, o fisiologista do esporte explica que há perda de sal e potássio e, dependendo da intensidade do exercício, é preciso combinar a ingestão de água com isotônico para auxiliar a recuperação de sais minerais.

De acordo com D’Elia, associar prazer à prática de exercícios pode ser a estratégia certa para começar a gostar de atividades físicas. “Para que a pessoa tenha uma relação prazerosa com a atividade é preciso relacioná-la com hábitos de sua história. Em 21 dias de prática, começa a se ter prazer. Não é indicado entrar em uma atividade a esmo. É preciso que a pessoa deguste, faça experiências e encontre algo que se relacione com seu perfil e temperamento”, comentou.

O fisiologista entende que conversar com um profissional e contar um pouco da sua história é fundamental neste processo de associação entre prazer, atividade física e hábito.

“Os parques estão lotados e hoje há muitos recursos, aparelhos naturais, que motivam as pessoas a se dedicarem à prática esportiva. Especialistas das áreas de saúde, médicos, nutricionistas e fisioterapeutas a cada dia recomendam mais as atividades físicas. No entanto, a internet também dissemina muita informação equivocada, por isso é importante consultar um especialista”, destaca D’Elia.

A busca por alternativas para estimular a população a ter uma vida mais ativa e a importância da hidratação será discutida por profissionais de saúde da América Latina, na Série Científica Latino-Americana 2014, em Buenos Aires, nas próximas quinta e sexta-feiras.

Fonte: Terra.

Pré-diabetes aumenta risco de ter diferentes tipos de câncer, diz estudo

type-2-diabetesPessoas com nível elevado de açúcar no sangue, consideradas pré-diabéticas, correm mais risco de desenvolver câncer de mama, estômago, fígado e endométrio do que pessoas sem essa condição de saúde, segundo um estudo chinês divulgado no periódico “Diabetologia” nesta terça-feira (9).

Tais evidências foram colhidas após análise de 16 pesquisas sobre diabetes –quatro da Ásia, 11 dos Estados Unidos e da Europa, e uma da África– que envolveram a participação de quase 900 mil pessoas. A partir delas, pesquisadores da Sun Yat-sen University Cancer Center, em Guangzhou, verificaram o risco da glicemia alta com vários tipos de câncer.

O diabetes é uma doença que se caracteriza pela deficiência na produção ou ação da insulina, que provoca o aumento do nível de açúcar no sangue. Embora o pré-diabético tenha excesso de açúcar no sangue, ele não tem a doença. Segundo o estudo, o risco de desenvolver câncer mostrou-se 15% maior entre pré-diabéticos. Entre as pessoas pré-diabéticas com sobrepeso ou obesidade, o risco saltou para 22%.

Ainda segundo o estudo, os pré-diabéticos mostraram-se duas vezes mais propensos a desenvolver câncer de fígado, 60% mais propensos a desenvolver câncer endometrial e 50% mais propensos a desenvolver câncer de estômago ou cólon, que pessoas com glicemia considerada adequada. O alto nível de açúcar no sangue também foi ligado a um risco 20% maior de desenvolver câncer de mama, de acordo com o estudo.

A resistência à insulina é uma das causas que pode explicar o risco, já que o quadro pode resultar na secreção de proteínas semelhantes as da insulina, que podem promover o crescimento de células cancerosas, segundo o estudo. A pesquisa leva em conta também características genéticas que fazem algumas pessoas serem mais propensas a desenvolver tanto o pré-diabetes como um câncer.

Manter uma dieta saudável e fazer exercícios regularmente ajudam a reduzir o risco de progressão para o diabetes e mesmo o controle da doença. Para os diabéticos, são indicados tratamentos que incluem o aumento da atividade física e mudança da dieta, aliados à administração da insulina e de medicamentos orais para reduzir os níveis de açúcar no sangue.

Fonte: UOL Saúde.

Luz do computador pode levar a danos irreversíveis de visão

telacomputadorvisaogytDe dor nos olhos e visão turva a dores de cabeça, os médicos têm um termo genérico para qualquer desconforto induzido por telas: a “síndrome da visão do computador”. Com informações do site da revista Time.

Quem explica é Joshua Dunaief, oftalmologista da University of Pennsylvania. Ele informa que a as causas para este quadro são inúmeras, desde de óculos impróprios até telas muito brilhantes. Mas na maior parte dos casos, qualquer problema neste sentido pode ter duas origens: ou os olhos estão ficando muito ressecados, ou estão cansados.

Ele explica que pequenos músculos dentro do globo ocular mudam o formato da lente do olho, com o objetivo de trazer o que você está olhando para o foco. “Depois de horas sentado na frente da tela do computador, estes músculos ficam cansados de focar em um ponto fixo”, explica.

O especialista complementa que, em alguns casos, os músculos ficam tão fadigados que já não conseguem se concentrar. Dunaief observa que pesquisas têm mostrado que as pessoas que costumam ler ou trabalhar online tendem a piscar menos, o que conduz a olhos secos, lacrimejamento ou sensação de irritação.

Longo prazo

Embora a maioria destes problemas desapareça quando nos afastamos por algumas horas do computador, podem ocorrer problemas em longo prazo. O especialista afirma que há evidências que mostram que a luz forte pode trazer danos irreversíveis à retina.

Sentar-se muito perto da tela, ou segurar o telefone muito perto do rosto, também pode trazer alguns problemas. “Algumas pessoas não percebem isso, mas quando estamos olhando algo muito de perto, é quando os nossos olhos estão trabalhando mais pesado”, explica Joan Portello, professor e pesquisador da University of New York School of Optometry.

Ambos os especialistas afirma que estudantes que passam muito tempo debruçados em livros didáticos tendem a se tornar míopes, sendo que os usuários frequentes de computador podem ter problemas parecidos.

Cuidados

Especialmente se você tiver mais de 40 anos, é preciso estar atento à visão e procurar pelos óculos corretos. “Um optometrista pode indicar óculos especificamente feitos para o uso no computador e facilitar o trabalho dos olhos”, diz Portello.

Outras recomendações são escurecer a tela e mantê-la distante dos olhos. Colírios também podem ajudar a trazer conforto para os olhos. Um outro exercício é, a cada 20 minutos, olhar por 20 segundos longe da tela, para que os músculos relaxem um pouco.

Fonte: Terra.

Pesquisa liga dieta gordurosa da mãe a descontrole de apetite do filho

mmbb-encontro1Um estudo feito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) sugere que o excesso de gordura na alimentação da mãe antes e durante a gravidez e no período de amamentação pode levar a falhas no controle do apetite dos filhos durante a infância e a vida adulta. O trabalho, feito com ratos, foi apresentado na semana passada, na XXIX Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), em Caxambu, Minas Gerais.

O objetivo do estudo, de acordo com a pesquisadora Juliana Gastão Franco, foi analisar o efeito da dieta com excesso de gordura feita pela mãe na atividade da leptina, hormônio responsável pelo controle do apetite, nos filhotes. O resultado foi que os filhotes apresentaram falha na leptina não só durante a fase da lactação, mas durante a fase adulta, o que fez com que permanecessem obesos ao longo de toda a vida.

O experimento foi feito da seguinte forma: os pesquisadores colocaram um grupo de ratas para comer a dieta com excesso de gordura durante oito semanas. Outro grupo fez uma dieta padrão durante o mesmo período, para efeito de comparação. As duas dietas tinham a mesma quantidade de calorias. O que mudou foi a porcentagem de lipídios: na dieta gordurosa, 29% das calorias eram provenientes de gordura.

Leite gorduroso

Depois de oito semanas, as ratas acasalaram e continuaram seguindo a mesma dieta ao longo da gestação e da amamentação. Foi constatado que o leite dessas ratas continha mais calorias e mais gordura, o que provocou uma obesidade precoce nos filhotes. Essa obesidade precoce levou a uma falha na ação da leptina nos filhotes. Apesar de produzirem muita leptina, eles desenvolveram uma resistência ao hormônio, o que levou os animais a comerem cada vez mais.

O efeito não se limitou à fase de amamentação. “Quando adultos, eles permanecem obesos e com falha da ação da leptina, um hormônio muito importante no controle do apetite e do metabolismo. Os filhotes foram acompanhados até 180 dias de idade. Comparando com os humanos, é como se fosse um adulto de idade média”, diz Juliana.

Ela acrescenta que esses resultados, obtidos em ratos, estão perto de representar o que ocorreria em seres humanos. Estudos anteriores em humanos inclusive já demonstraram que filhos de mães obesas têm mais risco de se tornarem obesos, desenvolverem doenças cardiovasculares, diabetes, alterações comportamentais, entre outros problemas. Porém isso também pode estar relacionado aos hábitos culturais e alimentares das famílias.

Para Juliana, que é nutricionista, a obesidade nas mães é um problema de saúde pública importante. “Sempre me interessei pela obesidade infantil. Me chamou atenção o aumento da obesidade em mulheres na idade reprodutiva e o percentual de crianças obesas.” Ela observa que esses resultados demonstram a importância de uma orientação nutricional adequada a gestantes e a mulheres em idade reprodutiva que considerem ter filhos.

Fonte: Bem Estar.

Atividade física deve ser recomendada como tratamento e prevenção de doenças

atividade-fisicaApesar de a prática de exercício físico regular trazer inúmeros benefícios à saúde e ser um dos métodos preventivos mais eficientes contra muitas doenças, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o sedentarismo é uma das principais causas das 300 mil mortes anuais por doenças cardíacas do país.

Para o cardiologista e médico do esporte Daniel Kopiler, a atividade física deveria ser recomendada como medicação. “O maior desafio é tornar a atividade física uma prioridade para melhorar a saúde da população e reduzir os riscos de doenças como diabetes, hipertensão, obesidade, entre outras”, defende.

De acordo com o especialista, “o exercício físico diminui em cerca de 30% os riscos de desenvolver doença coronariana, e reduz aproximadamente em 50% os riscos de hipertensão”.

Segundo Kopiler, um levantamento realizado com cardiologistas nos EUA mostrou que apenas 15 em cada 100 médicos reforçavam voluntariamente a importância da atividade física para seus pacientes em reabilitação cardíaca.

“Há muitas pesquisas sobre novos medicamentos, mas o melhor deles, o mais antigo e democrático, tem sido preterido. Todos os profissionais de saúde deveriam recomendar atividade física para tratamento e prevenção de doenças”, recomenda.

Um estudo realizado em 2002 pelo pesquisador Jonathan Myers (Universidade Stanford, EUA) comparou a aptidão física entre homens até 70 anos com e sem doença cardiovascular.

As pessoas sem doença cardiovascular que não tinham preparo físico adequado apresentaram risco de mortalidade duas vezes maior do que o grupo que tinha doença cardiovascular e ótimo preparo físico.

“Há outros estudos comparando pessoas apenas com hipertensão e hipertensos com outros fatores de risco, como diabetes e colesterol elevado. Os resultados mostraram que os com melhor preparo físico conseguiram diminuir o impacto dos outros fatores de risco”, conta Kopiler.

Segundo um estudo de 2012, liderado por I-Min Lee, na América Latina, o estilo de vida sedentário é responsável por 11,4% de todas as mortes por doenças como diabetes, problemas cardíacos e câncer de mama e do cólon.

A busca por alternativas para estimular a população a ter uma vida mais ativa será discutida por profissionais de saúde da América Latina na Série Científica Latino-Americana 2014, em Buenos Aires, nos dias 11 e 12 de setembro.

Fonte: Terra.

Manter a disciplina é mais importante do que achar ‘dieta certa’, diz estudo

saladavsfruta-baixa1Uma equipe de pesquisadores canadenses pode causar frisson no “mercado das dietas” ao concluir que todas elas – de Atkins a Vigilantes do Peso, passando pela dieta da proteína e incluindo outras – têm resultados semelhantes, desde que seguidas com disciplina.

Reunindo dados de 48 testes clínicos, a pesquisa observou que todas as dietas cortaram calorias a um nível semelhante, o que pode explicar os resultados.

Os cientistas da Universidade de McMaster, em Ontário, e do Hospital do Instituto de Pesquisa de Doenças Infantis, em Toronto, analisaram dados de mais de 7.286 pessoas acima do peso que estavam de dieta.

O estudo mostrou que, após 12 meses, quem seguiu uma dieta com pouco carboidrato e baixo nível de gordura perdeu em média 7,3 kg. Aqueles que seguiam uma dieta baixa em carboidrato perderam um pouco mais de peso nos primeiros seis meses. Mas “as diferenças entre as dietas foram pequenas e pouco significativas do ponto de vista de quem quer perder peso”, eles escreveram.

“Nossos resultados devem servir para reassegurar os médicos e o público de que não há necessidade de (escolher) uma única dieta que funcione para todos, porque dietas diferentes parecem oferecer benefícios (semelhantes) na perda de peso”, diz o estudo. “Os pacientes podem escolher, entre as dietas mais associadas à perda de peso, aquela que lhes oferece menos desafios.”

No entanto, o estudo não analisou os efeitos mais amplos de cada dieta sobre a saúde dos indivíduos, por exemplo, em termos de níveis de colesterol, que podem variar de acordo com a escolha.

Certa para mim

Susan Jebb, da Universidade de Oxford e conselheira do governo britânico para questões de obesidade, disse que as dietas eram mais semelhantes do que pareciam. “É mais uma questão de se manter fiel à dieta”, disse Jebb. “Isso provavelmente significa encontrar a dieta certa pra você, e não a dieta que for melhor que as outras.”

Vegetarianos, por exemplo, teriam dificuldade em seguir dietas ricas em proteína e pobres em carboidratos, enquanto pessoas que vivem sozinhas se adequam mais facilmente a uma dieta baseada em líquidos do que aquelas que precisam cozinhar refeições para a família, exemplifica.

Jebb, que defende o corte na recomendação do consumo diário de calorias para 1,5 mil, reforça a importância de manter horários fixos para as refeições e aconselha evitar alimentos com grande teor de açúcar e gordura, como biscoitos, bolos e chocolates.

Fonte: R7 Saúde.

Escolha dos alimentos certos ajuda a perder peso com saúde

10-alimentos-ajudam-emagrecer-650x350A quantidade de calorias nem sempre é um bom parâmetro na hora de escolher o que comer. É que aquele número que aparece no rótulo dos alimentos é uma boa medida de energia, mas não de nutrição. Por onde se olha, lá estão elas – calorias em forma de doces, bolos, salgadinhos.

Ficar fazendo contas pode transformar a dieta num sacrifício. O melhor mesmo, segundo os nutricionistas, é pensar duas vezes antes de comer. Vencer as tentações e escolher os alimentos não pela quantidade de calorias, mas pela qualidade, pelos nutrientes. Substituições inteligentes ajudam a perder peso com saúde.

Um prato de sobremesa cheio de uvas verdes é equivalente em calorias a meio bolinho tipo cupcake. O mesmo prato com cenouras equivale a meio prato de batatas chips e uma maçã inteira tem as mesmas calorias que meia barra de cereal com chocolate. É igual com as bebidas: Um copo de suco de laranja é tão calórico quanto um de refrigerante.

“Os alimentos saudáveis têm mais fibra, mais antioxidantes, gorduras boas, características que vão proporcionar benefícios nutricionais, seja para a saúde, seja para a perda de peso, enquanto os outros são ricos em gordura saturada, açúcar branco, farinha refinada, que só vão proporcionar maior compulsão por comer e maior ganho de peso, explica a nutricionista Patrícia Davidson Haiat.

Exercícios intensos, que aumentam a frequência cardíaca, queimam mais calorias. “Se você tem dez minutos, já é melhor do que ficar parado. Se você tem meia hora, melhor ainda. Quanto mais intenso, maior o gasto calórico”, explica o professor de educação física Felipe Barboza.

Fonte: G1 Saúde.

Uso exagerado das ‘telinhas’ pode insensibilizar crianças

foto_1Um estudo da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, indica que o uso exagerado de equipamentos digitais pode atrapalhar a capacidade de crianças em reconhecer emoções de outras pessoas.

Pesquisadores do departamento de psicologia observaram 105 alunos de 11 e 12 anos, divididos em dois grupos, e perceberam que depois de cinco dias sem acesso às telas de celulares, tablets ou televisores, eles passaram a identificar emoções muito melhor.

No estudo publicado na revista especializada Computers in Human Behaviour os psicólogos afirmam que o efeito da mídia digital pode ser muito mais danoso que se imagina. “Muitos olham para os benefícios da mídia digital na educação, mas não há muitos que estudam o custo disso”, afirmou uma das autoras da pesquisa, Patricia Greenfield. “Sensibilidade reduzida diante de sinais emocionais, ou uma certa perda da capacidade de entender as emoções dos outros, é um deles”, disse.

Ela diz ainda que a troca da interação interpessoal pela interação via telas parece estar reduzindo o “traquejo social”.
Os alunos da rede pública californiana foram separados em dois grupos: 51 passaram cinco dias no Instituto Pali, um acampamento para ciência e natureza cerca de 110km a leste de Los Angeles, enquanto os outros 54 continuaram em sua escola em Los Angeles (eles também passaram cinco dias no acampamento depois do estudo).

O acampamento não permite o uso de equipamentos eletrônicos, o que muitos alunos acharam difícil nos primeiros dias. No entanto, a maioria se adaptou à situação rapidamente. No início do estudo, ambos os grupos tiveram avaliada a capacidade de reconhecer emoções em outras pessoas através de fotos e vídeos.

Depois de cinco dias no Instituto Pali, os 51 alunos apresentaram uma melhora significativa nesta capacidade.
Já os que continuaram imersos nas “telinhas” não tiveram grande melhora. “Não se pode aprender a ler sinais não-verbais a partir de uma tela da mesma forma que se aprende na comunicação cara a cara. Sem essa prática, perde-se importantes habilidades sociais”, disse outra autora do estudo, Yalda Uhls.

O conselheiro do governo britânico para questões de infância, Reg Bailey, também recentemente criticou o uso excessivo de equipamentos eletrônicos. Para ele, os pais estão deixando as “telas assumirem o controle” e recomendou que as famílias passassem mais tempo conversando.  Bailey afirmou que as famílias deveriam considerar “refeições sem-telinhas” para estimular o contato pessoal.

Fonte: Bem Estar.

Halitose e ronco prejudicam relacionamento, mas têm cura

halitose-e1347006072575Quando as pessoas casam ou passam a morar juntas diversas intimidades são compartilhadas. Porém, é na hora de dormir agarradinho ou beijar que essas intimidades podem trazer à tona alguns problemas sérios,como o ronco e a percepção do mau hálito. O grande problema do ronco, além de incomodar a pessoa que dorme ao lado, é que ele pode ser o indicador de problemas mais sérios.

“Estamos acostumados a achar que roncar é algo normal, na verdade roncar é comum, mas não normal. E ele pode indicar que a pessoa tem, por exemplo, a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono. Nesse caso, é preciso procurar tratamento o mais rápido possível”, diz Thiago CarôsoFróes, mestre e doutorando em Prótese Dentária da FOUSP.

Segundo Thiago, apesar de o ronco ser um mau mais recorrente em homens com sobrepeso, são as mulheres que vão aos consultórios “empurrando” seus maridos. “E muitas vezes o roncador nega que ronca e a esposa é obrigada a filmar com o celular e expor o vídeo durante a consulta para constrangê-los e muitas vezes convencê-lo de que precisa de tratamento”.

A partir do diagnóstico as opções de tratamentos são as mais variadas. “Podemos incentivar a mudança de hábitos antes de dormir, utilizar aparelhos intra-orais durante o sono, aplicar botox na região do palato mole, fazer fonoterapia para fortalecer a musculatura da orofaringe entre outras. Além disso, ter hábitos alimentares saudáveis, fazer exercícios físicos regularmente e se manter no peso ideal são pontos importantes para o sucesso de qualquer terapia”, diz Thiago.

Mau Hálito

Já o mau hálito é um problema que pode ser percebido muito antes de se dividir a cama com alguém. Segundo Miriam Coutinho, dentista especialista em halitose, existem pessoas que não conseguem começar uma relação por causa do cheiro ruim da boca. “O mau hálito pode causar isolamento social e até depressão quando não tratado, fazendo com que a pessoa sequer consiga começar um relacionamento afetivo com alguém”.

Porém, quando esse problema aparece depois de algum tempo, é importante que a parceira seja a primeira a conversar sobre o assunto. “É fundamental que haja conversa entre o casal. E, apesar de a halitose atingir cerca de 30% da população brasileira, ela tem cura. E às vezes essa cura é mais simples do que as pessoas imaginam”, diz Miriam.

A especialista ressalta que, assim como no caso do ronco, a maioria das pessoas que chegam ao seu consultório com esse tipo de problema, também está lá por indicação do companheiro(a). “Houve paciente que chegou desesperado porque a namorada já quase não o beijava mais e estava ameaçando terminar a relação caso o problema com o hálito não fosse tratado”.

Mas Miriam alerta, a maioria dos problemas de halitose que ela atende em seu consultório é causada por falta de higiene, problemas gengivais ou alimentação errada. “Hábitos como escovar os dentes frequentemente e da maneira correta, visitar o dentista a cada seis meses e manter uma dieta balanceada ainda podem salvar muito relacionamento por aí”, brinca.

Fonte: Terra.

Estudo recomenda tomate para prevenir câncer de próstata

salada_624x351_paHomens que consumirem mais de dez porções de tomate por semana podem reduzir em 20% os riscos de câncer de próstata, indicou um estudo feito por pesquisadores britânicos.

O estudo, realizada em colaboração entre as universidades de Cambridge, Oxford e Bristol, analisou a alimentação e o estilo de vida de cerca de 20 mil britânicos com idade entre 50 e 69 anos.

Os pesquisadores verificaram que aqueles que consumiam mais de dez porções de tomate por semana – na forma de saladas de tomate fresco ou suco de tomate, por exemplo – reduziram em 18% o risco de câncer de próstata.

Aqueles que consomem as recomendadas cinco porções de frutas e legumes – ou mais – por dia pode diminuem em 24% o risco de apresentar a doença no futuro, em comparação com homens que comem duas porções e meia desses alimentos ou menos, indicou a pesquisa.

Dieta balanceada

O câncer de próstata responde por 15% dos cânceres que afetam os homens, segundo a Rede Global do Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer (WCRF International, em inglês). Só em 2012 foram registrados mundialmente 1,1 milhão de casos, o equivalente a 8% de todos os casos, informa a organização.

Para prevenir a doença, os especialistas recomendam uma dieta balanceada, com ênfase em frutas e legumes, e pouca ingestão de gordura, sal e carne vermelha e industrializada. O estudo britânico indicou que no caso específico do tomate, os benefícios em termos de propriedades anticancerígenas podem vir do licopeno, um antioxidante que pode proteger o organismo contra danos nas células e no DNA.

“Nossas descobertas sugerem que os tomates podem ser muito importantes para a prevenção do câncer”, disse Vanessa Er, da Escola de Medicina Social e Comunitária na Universidade de Bristol. Ela acrescentou que “os homens também devem comer uma grande variedade de frutas e vegetais, manter um peso saudável e se exercitar com frequência”.

Os autores do estudo pesquisaram dois outros componentes ligados ao câncer de próstata: o selênio, presente em alimentos a base de farinha, como pão e massa, e o cálcio, encontrado em produtos lácteos como o leite e o queijo. Homens que ingeriram a quantidade ideal desses três componentes na dieta tiveram risco mais baixo de apresentarem câncer de próstata, disseram os pesquisadores. Vanessa Er recomendou “estudos mais avançados” para confirmar estas constatações, especialmente na forma de testes clínicos.

Variedade

Comentando o estudo, Iain Frame, do Instituto Britânico do Câncer de Próstata, disse que ainda não há evidência suficiente para fazer recomendações concretas de quais alimentos específicos homens devem ingerir para reduzir o risco de câncer de próstata. “O que sabemos é que não devem confiar demais em um só tipo de alimento, como o tomate”, opinou. “Uma dieta saudável, balanceada, com muitas frutas e legumes, aliada a exercícios físicos frequentes, é de longe a melhor opção de prevenção.”

Tom Stransfeld, do Instituto de Pesquisa do Câncer no Reino Unido, disse que “enquanto ingerir alimentos ricos em licopeno, como tomates ou selênio, pode estar associado à redução do risco do câncer de próstata, isso não foi ainda comprovado, e esse estudo não pode confirmar se há mesmo uma relação entre essa dieta e o risco de câncer de próstata”.

“Dietas de prevenção do câncer são uma questão complexa, com poucas respostas exatas, tipo preto no branco. Nós aconselhamos a todos a comer uma dieta balanceada, com bastantes frutas e legumes, e pouca carne vermelha, gordura e sal.”

Fonte: Bem Estar.

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