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Se não tratada, insônia pode causar depressão e ansiedade

17_18_10_252_fileTer dificuldade para pegar no sono, acordar várias vezes durante a noite e sentir cansaço constante podem sinais de insônia. O problema afeta mais de 40% dos brasileiros.

Segundo o neurologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim Álvaro Pentagna, quem sofre desse mal pode acabar desenvolvendo problemas físicos e mentais, como a depressão e a ansiedade.

De acordo com o especialista, alterações de humor, dificuldade de concentração, baixa resistência, perda de apetite e da libido, falhas de memória e agressividade são apenas algumas das consequências do problema.

“Vítimas de insônia devem apresentar mais de um desses sintomas, além da privação constante de sono pelo menos três vezes por semana. Se essa rotina persistir por mais de três meses, temos a chamada insônia crônica. Se for inferior a três meses é chamada de insônia aguda”.

O distúrbio também está associado a quadros depressivos e de ansiedade. Segundo o especialista, existem vários tipos de insônia, podendo ser a causa ou consequência de uma depressão ou transtorno de ansiedade. “Isso acontece, pois a falta de sono afeta o bom funcionamento do sistema nervoso central e a manutenção do equilíbrio geral do organismo”.

Segundo o especialista, o tratamento é determinado pelo tipo de insônia. Por isso, é importante identificar o que motivou a privação do sono, ou seja, se é proveniente de uma doença física, mental ou decorrente de fatores ambientais.

“Também existem medidas que podem minimizar os sintomas da insônia, como respeitar os horários fisiólogos do seu organismo, ter horários regulares para dormir e acordar e Evitar o uso de celulares, computadores e tablets antes de dormir”.

Fonte: R7 Saúde.

Estresse pode dificultar a gravidez, diz pesquisa

Frustrated Woman at Computer With Stack of PaperO estresse pode aumentar o risco de uma mulher sofrer com infertilidade, sugere nova pesquisa da Ohio State University College of Medicine. Para chegar aos resultados, os autores olharam para os níveis de uma enzima ligada ao estresse na saliva de mulheres que estavam tentando engravidar. Os resultados do estudo foram publicados dia 24 de março na revista Human Reproduction.

A equipe coletou dados de cerca de 500 casais que foram recrutados a partir de municípios específicos em Texas e Michigan. A enzima analisada foi a alfa-amilase, que é secretada na boca e ajuda o corpo começa a digerir os carboidratos. Ela também está ligada ao sistema de estresse, na parte de luta ou fuga.

Dos cerca de 400 casais que completaram o estudo, 87% das mulheres ficaram grávidas. Após o ajuste para idade, raça, renda e do uso de álcool, cafeína e cigarros, os pesquisadores descobriram que as mulheres com os níveis mais altos de alfa-amilase apresentaram uma probabilidade 29% menor de gravidez em comparação com as mulheres que tinham os níveis mais baixos da enzima. Isso significa que mulheres com níveis mais elevados do biomarcador tiveram o risco até duas vezes maior de infertilidade.

As mulheres tomaram amostras de saliva duas vezes – no início do estudo e novamente depois que elas tiveram seu primeiro período menstrual. Eles acompanharam os casais durante um período de 12 meses.

Os cientistas afirmam que os resultados não sugerem que o estresse por si só é a razão pela qual uma mulher não pode engravidar. No entanto, o estilo de vida deve ser levado em conta caso uma mulher não esteja conseguindo engravidar.

Fonte: Minha Vida.

Enxaqueca dobra risco de diagnóstico de Mal de Parkinson

dor-de-cabecagettyPessoas que sofrem de enxaqueca na meia idade têm duas vezes mais chances de serem diagnosticadas com Mal de Parkinson, concluiu um novo estudo americano. Os pacientes que têm enxaqueca com aura, um tipo que inclue outros sintomas como a visão de luzes piscantes, sofrem ainda mais riscos. As informações são do site inglês Daily Mail.

Os especialistas afirmam que a causa seja um desequilíbrio na dopamina, um dos neurotransmissores que trabalha no controle de funções mentais e motoras.

“A enxaqueca também já foi vinculada a aumento de riscos de doenças vasculares e cardíacas. Esta nova associação mostra a necessidade de estudo para entender, prevenir e tratar esta condição, que é a desordem cerebral mais comum em homens e mulheres”, explica a Dra. Ann Scher, especialista da Uniformed Services University, da região de Bethesda, nos Estados Unidos.

Ela explica ainda que a disfunção da dopamina é relacionada ao Parkinson, a Síndrome das Pernas Inquietas e, por muito tempo, tem sido ligada à enxaqueca. Além disso, a estimulação destes neurotransmissores pode ser a causa dos sintomas da doença, como excesso de bocejos, naúseas, vômitos, entre outros. O estudo, publicado no jornal American Academy of Neurology, analisou 5.620 pessoas com idade entre 33 e 65 anos ao longo de 25 anos.

Mas, apesar dos resultados, o número de casos é consideralvemente pequeno. Apenas 2,4% das pessoas com enxaqueca com aura foram diagnosticadas com Parkinson, enquanto este número é de 1,1% entre quem tem apenas dores de cabeças ocasionais. “As pessoas não devem se preocupar com esta pesquisa. Apesar do risco, ele é baixo demais”, explica o professor David Burn, diretor da Parkinson’s UK Clinical.

O Serviço de Saúde Pública do Reino Unido estima que uma em cada cinco mulheres sofra com enxaqueca, enquanto este número é de um para cada 15 homens.

As causas da doença são desconhecidas, mas os médicos sugerem que a dor exista como resultado de mudanças temporárias nos processos químicos e da irrigação de sangue nas veias do cérebro. Além disso, a genética também conta, já que metade das pessoas com a doença têm um parente próximo na mesma condição.

Fonte: Terra.

Sopa auxilia na digestão e absorção de nutrientes

imageDas pré-históricas “sopas de pedra” aos contemporâneos pratos gourmet, elas fazem parte da alimentação desde que o homem inventou utensílios que pudessem esquentar água para cozinhar. Hoje em dia, na mesa do brasileiro, são servidas como entrada ou até como refeição principal. Em ambas as situações, no entanto, a apresentação é apenas um detalhe. Quando preparadas de forma adequada, as sopas são opções variadas para uma dieta equilibrada e estão quase sempre associadas a uma boa alimentação.

Mas, para isso, é importante estar atento tanto ao modo de preparo quanto aos ingredientes, pois são esses fatores que, juntos, garantem benefícios ao organismo.

“A sopa pode fazer parte de uma boa alimentação quando preparada com bons ingredientes, como legumes variados, carne magra (vermelha ou branca), arroz ou macarrão integral ou mesmo batata doce, sem excesso de sal ou óleo e sem uso de temperos prontos”, recomenda a nutricionista do Hapvida, Tanara Ferreira, pós-graduanda em Nutrição Clínica e Esportiva.

Digestão garantida

Além de serem ricos em vitaminas e minerais, tais nutrientes são absorvidos mais facilmente quando estão dissolvidos em forma líquida. E, apesar de o organismo também absorvê-los em outras formas de consumo, como as sólidas ou pastosas, a água morna melhora a digestão, facilitando o funcionamento das enzimas e sucos do aparelho digestivo.

A temperatura em que os alimentos são cozidos durante a preparação de uma sopa (aproximadamente 100ºC), por sua vez, é suficiente para eliminar substâncias e outros micro-organismos maléficos à saúde. O cozimento, acrescenta a nutricionista, ainda hidrata as fibras e as tramas proteicas de hortaliças, carnes, cereais e leguminosas, facilitando a absorção das proteínas, cuja digestão seria mais difícil sem esse processo.

Fonte de fibras

Já as fibras presentes nos cereais, legumes e leguminosas não são absorvidas. Elas fazem parte do bolo fecal e melhoram o processo de digestão, reduzem a absorção de colesterol que está presente na refeição – por isso o consumo da fibra está associado à redução dos níveis de colesterol – e dão maior sensação de saciedade, enumera Tanara Ferreira.

Além disso, são elas que controlam a absorção da glicose, evitando picos de glicemia (excelentes para os diabéticos e para a perda de peso), e, uma vez que não são digeridas, também fazem parte das fezes, deixando-as macias e volumosas. A nutricionista salienta, contudo, que as fibras só possuem esse efeito quando há um bom consumo de água ao longo do dia.

‘Sopa magra’

Se o objetivo é a perda de peso, alguns ingredientes, como temperos prontos, carnes gordas, misturas de arroz branco com macarrão e batata inglesa, devem ser excluídos do preparo. O ideal, indica Tanara Ferreira, é escolher apenas um item rico em carboidratos, dando preferência aos integrais ou com digestão e absorção mais lenta (macarrão, arroz integral ou batata doce).

Para aumentar a saciedade, é interessante deixar na sopa pedaços de carnes e legumes, ao invés de liquidificar todos os ingredientes. “Isso auxilia, já que a mastigação dá essa sensação. Quanto mais tempo o alimento fica no estômago e intestino, mais demoramos a sentir fome novamente”, diz.

Atenção às industrializadas

Nesse contexto, a nutricionista chama atenção, ainda, para as sopas já prontas, como as vendidas em sachê em pó. Essas refeições são mais pobres em vitaminas e minerais se comparadas às sopas feitas em casa com produtos frescos.

Além disso, ela afirma que, para conservar os ingredientes, os fabricantes adicionam produtos nocivos. Entre eles, está o sódio, que faz parte de uma dieta adequada, mas em excesso causa aumento da pressão arterial e doenças do coração e retenção hídrica.

“Normalmente, essas sopas já contêm metade ou mais sódio do que precisamos diariamente. Ao juntá-la com os demais alimentos que tem sódio na composição, rapidamente ultrapassamos as nossas necessidades. Outro é o glutamato monossódico, que é adicionado para melhorar o sabor do alimento”, alerta.

Fonte: Diário do Nordeste.

Morango pode proteger contra cânceres e doenças inflamatórias

morangosO morango é uma fruta de boa aceitação e vasta utilização pela população brasileira. Este fruto é da família das Rosaceae, originário da Europa e regiões de clima mais frio, e atualmente existem cerca de doze espécies. Possui sabor levemente ácido, aroma agradável e forte e sua coloração é vermelha com pontinhos pretos.

Benefícios do morango

É uma boa opção para sobremesas, ou como lanche da tarde, pois possui poucas calorias. Em 100 gramas de morango (aproximadamente 9 unidades), há 30 kcal. Mais de 90% do morango é composto por água; além disso, o fruto possui fibras, cálcio, magnésio, manganês, fósforo, ferro, potássio, cobre, zinco, B2, B6, traços de B1 e B3 e vitamina C, segundo a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO). Essa fruta também se apresenta como uma boa fonte de fitoquímicos (ácido elágico, antocianinas, quercetina e catequina). Devido aos seus compostos antioxidantes, há evidências de que o morango aumenta a resistência à infecções e previne o câncer.

A maior parte das fibras encontradas no morango são as solúveis, como a pectina. Esse tipo de fibra poderia auxiliar no controle dos níveis de colesterol. Porém, as sementes do morango contêm, em sua maior parte, fibras insolúveis, o tipo de fibras que auxiliam no quadro de constipação. No entanto, elas podem ser prejudiciais para pessoas com distúrbios intestinais como a diverticulose.

O teor de vitamina C do morango é importante, e muitas vezes o morango é citado na literatura como fonte desse nutriente, por possuir uma quantidade maior do que a apresentada por frutas como laranja lima e kiwi; apesar de possuir bem menos teor do que a acerola, por exemplo. Essa vitamina é importante para o sistema imune, regeneração muscular, dentes e ossos, além de formação de colágeno e atuação como um poderoso antioxidante, sendo usado para transformar os radicais livres de oxigênio em formas inertes. Por este motivo, o morango é considerado importante por proteger contra doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide.

Os bioflavonóides, como a antocianina (de coloração avermelhada) e o ácido elágico, são substâncias que podem ajudar a evitar alguns tipos de câncer, principalmente do trato digestivo. Outros polifenóis presentes no morango (quercetina e catequina) estão relacionados à proteção contra doenças inflamatórias (osteoartite e aterosclerose, por exemplo). Esses compostos estão presentes no morango em quantidades significativas.

O morango é citado na literatura tendo papel anti-inflamatório, protegendo contra doenças crônicas como artrite reumatoide, além de efeito diurético leve, o que auxiliaria no quadro de retenção de líquidos. Também relacionado com a questão estética, promovendo saúde de pele, cabelos e unha, relativa à presença de compostos funcionais (fitoquímicos) e vitaminas e minerais, como vitamina C e zinco. Ainda, apresenta substâncias aromáticas que atuam em nível olfativo e do paladar, estimulando o apetite.

Como consumir o morango

Devido ao alto teor de vitamina C e componentes antioxidantes, uma dica importante para minimizar a perda dos nutrientes do morango é mantê-lo em geladeira até o momento do consumo, lavando o fruto imediatamente antes de consumir. Não é recomendado higienizar o morango antes do armazenamento, devido ao risco de proliferação de fungos pelo ambiente úmido e deterioração do alimento, o tornando impróprio para consumo mais rapidamente.

Ainda, outra dica é consumi-lo inteiro, ou cortá-lo imediatamente antes do consumo pois, quanto mais cortes fizer no fruto, maior o contato com o ar, o que favorece a perda de componentes antioxidantes. O aquecimento em altas temperaturas e duração elevada (para fins de cozimento) também favorece a perda desses componentes, além das vitaminas hidrossolúveis (como a vitamina C). Por outro lado, o processo de congelamento do morango favorece a perda de flavonoides, restando em torno de um terço destes compostos após o processo.

Outro cuidado que devemos ter no consumo do morango é o consumo concomitante de agrotóxicos, pois o morango é um dos alimentos que mais absorvem essas substâncias, encabeçando a lista dos alimentos mais contaminados. Para minimizar os efeitos, o importante é consumi-lo no período de safra (agosto, setembro e outubro); período em que há maior disponibilidade e quando encontramos o fruto a um preço menor. Outra opção é consumir morangos orgânicos, livres de agrotóxicos, porém mais dispendiosos.

A melhor maneira de consumir o morango é pela ingestão da fruta in natura, para preservar todas as suas propriedades. Porém, também é consumido em preparações como geleias, iogurtes, compotas, tortas e bolos e recheios de doces e biscoitos. É utilizado como um dos componentes dos sucos vermelhos, famosos pelo teor de antioxidantes e suas propriedades funcionais.

Fonte: Minha Vida.

Cisto, cáries e traumas em bebês são doenças mais comuns

saudebucalbebesrepreSegundo Cristina Zardetto, professora do curso de especialização em Odontopediatria da FUNDECTO, os principais motivos que levam uma mãe ao consultório do dentista com seu filho são: cáries, traumas, cistos gengivais do recém-nascido, cistos de erupção e preocupação com a posição de nascimento dos primeiros dentes da criança.

“Embora tenha diminuído muito a incidência de cárie, ela ainda é um dos principais problemas bucais dos bebês. Porém, quando acontece é por questões totalmente comportamentais, ou seja, ou por falta de orientação da mãe quanto à higiene bucal da criança, sua alimentação ou uso correto da mamadeira”, diz a especialista.

Traumas e cortes

Traumas nos dentes e cortes nos lábios também são bastante comuns nessa idade (até os 3 anos). “É nessa fase que eles começam a andar e vira e mexe estão com algum objeto nas mãos e aí quando caem podem quebrar os dentes ou cortar os lábios ou as gengivas. Nessa fase eles também têm mania de colocar qualquer objeto na boca e, dependendo do que eles mordem ou do tombo que levam, podem até causar mobilidade dental”, diz Cristina.

Dentes tortos e cistos

Outro motivo bem comum que faz com que as mães levem seus bebês ao dentista é a preocupação com o nascimento ‘errado’ dos primeiros dentinhos de seus filhos. “Nesses casos, na maioria das vezes, os grandes vilões são os hábitos de sucção como chupar o dedo, chupeta e tomar mamadeira”, diz Cristina.

Cisto de erupção, que é quando um dente está para nascer e a gengiva fica bastante inchada e dolorida, também é um problema que preocupa bastante as mães. “Nesses casos só nos resta esperar o dente nascer. Somente em algumas situações, quando a criança para de comer ou fica muito irritada, é recomendada uma pequena intervenção cirúrgica na gengiva”, diz a especialista.

Já quando a criança é bem pequena (meses de vida), um dos problemas bucais mais comuns é o cisto gengival do recém-nascido. “São nódulos esbranquiçados e bem duros que aparecem na gengiva se assemelhando a dentes nascendo, e é por isso que as mães nos procuram. Mais de 50% dos recém-nascidos apresentam esse problema. Porém, esse cisto não incomoda a criança e depois de três meses desaparece sozinho”, diz Cristina.

Prevenção

Porém, segundo a especialista, o que tem aumentado muito nos últimos anos é a procura dos odontopediatras para a prevenção da saúde bucal dos bebês. “As mães estão cada dia mais interessadas em como higienizar corretamente a boca da criança nessa fase ou saber como proceder quando o dente está nascendo. Aí nós já aproveitamos e damos instruções sobre o uso correto da chupeta e da mamadeira prevenindo ainda mais as complicações bucais”, diz a especialista.

Fonte: Terra.

Adotar hábitos saudáveis ajuda a prevenir Alzheimer

imagesComeça com um esquecimento simples, que parece até bobagem. “Como é mesmo o nome daquilo que usamos para tomar água?”. Tempos depois, os sinais de que há algo errado surgem nas atividades diárias. “Como eu pude esquecer como se liga esse aparelho, se eu sempre o utilizo?”. Até que chega-se ao ponto em que não se reconhece nem mesmo as pessoas mais próximas. “Quem é você?”.

O risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer é uma condição que acompanha todas as pessoas à medida que envelhecem. A falta de informação impede que familiares e o paciente consigam distinguir indícios do envelhecimento dos primeiros sintomas. É justamente isso que dificulta o diagnóstico precoce e, consequentemente, o tratamento que busca retardar o avanço dessa doença progressiva e degenerativa.

Mas, antes mesmo de atingir essa faixa etária, é preciso ficar atento a recomendações de especialistas em qualquer fase da vida. Embora as causas ainda permaneçam desconhecidas pela ciência, já é consenso entre os estudiosos que os hábitos cotidianos estão associados à saúde do tecido cerebral.

“O Alzheimer é a combinação de diversos elementos, mas se a pessoa observar o próprio estilo de vida já pode começar a se proteger de um desses fatores” afirma a neuropsicóloga e vice-presidente da Associação Brasileira de Alzheimer no Ceará (Abraz), Luciana Ponte.

O primeiro deles, conforme aponta a especialista, é manter o corpo saudável, tomando cuidado para evitar doenças associadas ao envelhecimento, a exemplo da hipertensão, diabetes e colesterol elevado. “Mesmo quem já tem pode trabalhar para mantê-las sob controle”. O segundo passo é adotar alimentação saudável, pois os nutrientes são importantes para o bom funcionamento tanto do corpo quanto do cérebro.

A atividade física regular é outro fator que colabora com diminuição da ameaça do Alzheimer. “Não é só pelos benefícios ao sistema cardiovascular. Pesquisas já mostram que os exercícios melhoram o funcionamento cerebral”, indica a neuropsicóloga.

A atividade intelectual é igualmente importante. Pode ser praticada, por exemplo, por meio de leituras e resolução de jogos como palavras cruzadas. “Muitas pessoas se aposentam e acabam ficando sem nenhuma atividade, mas é importante mantê-las. Temos a chamada plasticidade cerebral, que significa que o nosso cérebro se mantém ativo até a morte, mesmo no envelhecimento”, destaca.

Por fim, é importante ainda conservar os momentos de lazer e de interação social. “As atividades sociais e a interação com outras pessoas são fundamentais para criar uma rede de apoio. Ações prazerosas beneficiam o organismo. Juntos, esses fatores são essenciais para que possamos promover um envelhecimento saudável”, pondera.

O Alzheimer é uma doença cujo fator de risco mais importante é a idade. Portanto, a Alzheimer’s Disease International, que é a principal referência mundial no estudo da enfermidade, decidiu lançar a campanha que visa estimular as pessoas para que se preocupem em reduzir os riscos do desenvolvimento da enfermidade”, informa a vice-presidente da Abraz no Ceará, Luciana Ponte.

Fonte: Diário do Nordeste.

Excesso de enxaguatório bucal pode provocar mau hálito

downloadO enxaguatório bucal é indispensável para nossa saúde. Os benefícios vão desde eliminar as bactérias que causam a gengivite, a placa bacteriana e a cárie. Porém, de acordo com a dentista Alessandra Rodrigues, seu uso em excesso pode provocar mau hálito e até câncer oral.

O álcool presente nos enxaguantes bucais contribui para o aumento das taxas de câncer oral de forma similar às bebidas alcoólicas, sendo o segundo fator de risco que influencia no surgimento da doença. “Além disso, seu uso resseca a mucosa e provoca descamação, que podem formar saburra lingual, motivo do mau hálito”.

Segundo a especialista, é importante se atentar para não engolir o produto, pois pode fazer mal ao estômago e, em relação ao tempo, é recomendado bochechar durante 45 segundos, ultrapassar esse tempo pode manchar os dentes, alterar o paladar e a cor da língua.

“Existem diversos enxaguantes no mercado com diversas formulações e sabores, mas é importante que contenha flúor para ajudar a reduzir o risco de cárie dentária”.

Fonte: R7 Saúde.

Ferro previne a anemia e é bom para o coração

feijao_e_arroz-10091O ferro é um mineral essencial. Ele é fundamental para o bom funcionamento das células e para a síntese de DNA e metabolismo energético. Na hemoglobina o ferro tem a função de transportar oxigênio para o músculo em atividade. Como componente da mioglobina, atua como fixador do oxigênio nas fibras musculares cardíacas e músculo esquelético, para proteger de lesão muscular durante os períodos da privação de oxigênio.

O ferro desempenha papéis na produção de colágeno e elastina, dois componentes necessários na integridade do tecido conjuntivo, na manutenção do sistema imunológico, na produção e regulagem de vários neurotransmissores cerebrais e na proteção contra danos provocados por oxidantes.

O organismo humano recebe ferro de duas formas: o ferro exógeno, proveniente dos alimentos ingeridos, e o ferro endógeno, proveniente da destruição das hemácias, que libera cerca de 27 miligramas desse metal para ser reutilizado pelo organismo.

Um indivíduo adulto saudável tem em seu organismo de 4 a 5 gramas de ferro. O ferro se divide entre ferro não heme e ferro heme, este último é melhor absorvido pelo organismo.

Benefícios comprovados do ferro

Previne anemia: O ferro é um dos principais componentes da hemoglobina, pigmento das células vermelhas do sangue. A falta do mineral faz com que o organismo produza menos células vermelhas, o que irá caracterizar o quadro de anemia.

A condição mais comumente associada à deficiência de ferro é a anemia ferropriva, encontrada frequentemente em crianças, adolescentes e gestantes. Deve-se observar que a deficiência de ferro também pode ocorrer sem anemia, produzindo sintomas como fadiga, problemas de comportamento (diminuição da vivacidade e dificuldade de concentração), fraqueza muscular e maior suscetibilidade a infecções.

Bom para o coração: O ferro é importante para o coração porque é parte formadora de proteínas chamadas mioglobinas, que estão presentes no miocárdio (músculo do coração) e são responsáveis pela boa oxigenação deste músculo.

Bom para a imunidade: A presença de ferro ajuda a melhorar a imunidade porque este mineral age na manutenção do sistema imunológico. A deficiência de ferro contribui para falhas cognitivas incluindo menor desempenho neuropsicológico em bebês, crianças em idade pré-escolar e em idade escolar, adolescentes e adultos.

Essencial para a oxigenação: O ferro é essencial para o transporte de oxigênio para todo o corpo. Na hemoglobina transporta oxigênio para o músculo em atividade. Como componente da mioglobina, atua como fixador do oxigênio nas fibras musculares cardíacas e músculo esquelético, para proteger de lesão muscular durante os períodos da privação de oxigênio.

Fornece energia: O ferro participa no transporte e utilização do oxigênio para a produção de energia.

Bom para a pele: O ferro desempenha um papel na produção de colágeno e elastina, ambos componentes necessários na integridade do tecido conjuntivo. Por isso, é essencial para manter a saúde da pele.

Bom para gestantes e crianças: É muito comum as gestantes e lactantes precisarem do suplemento de ferro. O mineral melhora a capacidade cognitiva e de aprendizado da criança, diminui o risco de morte maternal no parto e no pós-parto, melhora a resistência à infecções e é fundamental num crescimento saudável.

Fonte: Minha Vida.

Redução de calorias pode melhorar apneia do sono, diz estudo

roncando31Agora está comprovado: uma redução moderada do consumo de calorias pode melhorar os sintomas da apneia obstrutiva do sono em pessoas obesas. A conclusão é de um estudo realizado no Laboratório de Patologia Clínica e Experimental da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

A apneia do sono ocorre quando uma via respiratória é bloqueada subitamente e interrompe a respiração, resultando em episódios de roncos altos à noite e de fadiga crônica durante o dia. Além da dificuldade para dormir, o problema é associado à alta pressão arterial, arritmias, derrames e problemas cardíacos.

Resultado da pesquisa de mestrado da nutricionista Julia Freitas, defendida no Instituto de Nutrição da Uerj sob orientação da professora Márcia Simas, o trabalho foi apresentado esta semana em encontro científico da American Heart Association, em São Francisco (EUA).

De acordo com Freitas, estudos anteriores já indicavam que a apneia obstrutiva do sono pode ser reduzida com uma diminuição radical de peso, por meio de cirurgia bariátrica, restrição severa de calorias, ou programas muito intensos de atividades físicas. Mas pela primeira vez ficou demonstrado que uma diminuição moderada das calorias – com perda de 5,5 quilos, em média – já produz efeitos benéficos para o problema respiratório.

“Submetemos os pacientes à restrição de calorias que é recomendada pelas diretrizes internacionais atuais para controle da obesidade. Essa restrição moderada leva à diminuição de 5% a 10% do peso inicial da pessoa”, disse a pesquisadora. “Queríamos saber se, com uma redução calórica dessa ordem o paciente já teria uma melhora na apneia obstrutiva do sono”, explicou ela.

Ao longo de 16 semanas, 21 pessoas obesas de 20 a 55 anos com histórico de apneia obstrutiva do sono foram analisadas em testes clínicos. Um grupo foi instruído a reduzir o consumo de calorias em 800 calorias diariamente. Outro grupo manteve sua dieta habitual.”Constatamos que os pacientes do grupo submetido à restrição moderada de calorias tiveram menos pausas na respiração durante o sono, pressão sanguínea mais baixa e maiores níveis de oxigênio no sangue, além da perda de peso corporal”, explicou Freitas.

Segundo ela, a severidade da apneia obstrutiva do sono é classificada pelo número de episódios noturnos. O paciente é diagnosticado com o problema quando tem, durante a noite, mais que cinco pausas por hora na respiração. Em casos muito severos as pausas podem chegar a 30 por hora. “Os pacientes tiveram uma redução de peso de 5,5 quilos, em média. Com essa redução, todos tiveram melhora na apneia obstrutiva do sono e alguns deles passaram a ter índice de episódios inferior a 5 por hora”, declarou.

“A principal mensagem do estudo é que não é preciso ser radical: uma pequena redução no peso corporal pode levar a uma melhora na apneia obstrutiva do sono”, declarou. A pressão arterial dos pacientes foi reduzida em 4 milímetros de mercúrio, em média, segundo a pesquisadora. “Essa redução da pressão arterial não é significativa estatisticamente, mas é relevante do ponto de vista clínico”, afirmou ela. A hipótese para explicar a ligeira melhora da pressão arterial, segundo ela, é uma diminuição de atividade do sistema nervoso simpático.

Fonte: UOL Saúde.

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