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56 cirurgias plásticas são feitas por dia no CE

cirurgia plásticaNas bancas de revistas, capas estampam um padrão de beleza: corpos perfeitos, magros, bonitos e jovens. É a receita pronta da felicidade. Mas, para atingir esse ideal de perfeição, qual preço você estaria disposto a pagar? Na busca por “corrigir” possíveis “imperfeições”, a quantidade de procedimentos atinge índices alarmantes. Prova disso é que 56 cirurgias reparadoras são realizadas por dia no Ceará. São 130 profissionais em todo o Estado. Cada um faz em torno de três procedimentos por semana, totalizando 1.700 cirurgias mensais.

Com 65%, as mulheres saem na frente. São elas as que mais buscam esse tipo de recurso. Já a faixa etária predominante é de 35 a 45 anos. As lipoaspirações lideram o ranking, elas correspondem a 40% dos procedimentos, seguida da cirurgia de mama (seja para aumentar ou diminuir), pálpebras e nariz.

O caso da modelo Andressa Urach, 27, chama a atenção pelo excesso. Por causa de complicações na aplicação de uma prótese de hidrogel na perna, ela segue internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Porto Alegre, e respira com a ajuda de aparelhos.

Assim como Andressa, milhares de meninas se submetem a procedimentos na busca para manter o corpo perfeito. A maior parte por motivações puramente estéticas. Especialistas destacam as situações nas quais a cirurgia plástica são indicadas e alertam para os riscos, sobretudo no caso de procedimentos realizados em clínicas clandestinas.

“Vários produtos são aplicados por leigos e, quando a pessoa chega ao hospital já é com complicações”, afirma Afonso Ribeiro, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) Regional Ceará. Ele esclarece que qualquer material colocado no corpo humano tem que ser compatível com a estrutura orgânica, ter um grau de pureza – para evitar contaminações – e o volume deve ser adequado às estruturas anatômicas.

No caso do utilizado na modelo (hidrogel), Ribeiro afirma que trata-se de um produto que não é reconhecido pela SBCP. Ele acrescenta que a cirurgia reparadora deve ser feita para buscar uma harmonia entre as estruturas corpóreas. Por isso, destaca que a busca desenfreada por procedimentos cirúrgicos às vezes não corresponde à estrutura corporal. “Dizem que o cirurgião é o escultor aprisionado pela capacidade circulatória dos pacientes. Sempre temos que levar em conta a irrigação sanguínea daquela estrutura corporal para evitar complicações”, salienta.

Complicações

A dançarina de uma banda de forró Antônia Edilane Rocha de Araújo, 23, já passou por três aplicações similares, todas elas nas coxas das pernas. Porém, desde que fez a última, há cerca de cinco meses, começou a ter problemas de saúde. Chegou a ficar 15 dias hospitalizada. “Ninguém sabia que era por causa disso, nem eu”, afirma, ainda internada na enfermagem de um outro hospital. A dançarina não corre risco de morte.

Assustada com o caso de Andressa e com o seu próprio estado de saúde, Edilane garante que aprendeu a lição. “Não faria de novo e nem aconselho ninguém. Deus me deu essa oportunidade para eu aprender, foi um alerta”, frisa. Ela justifica que o procedimento estético acaba sendo uma obrigação para se manter no perfil, para continuar naquela posição. “Mas não vale a pena, vaidade demais mata”.

A psicóloga e psicanalista Sabrina Matos destaca que esse tipo de comportamento sinaliza um descomedimento e até um certo narcisismo. “A pessoa que se acha o ‘rei da cocada’ na verdade é extremamente carente e precisa da afirmação do outro. É a idealização de um corpo que vai me trazer felicidade? Que tempo é esse?”, questiona.

A especialista acrescenta que trata-se de uma tentativa de não se deparar com a imperfeição, própria do ser humano. “Narciso, quando se depara com a própria imagem e se encanta, morre”, observa. Mas até onde vai esse narcisismo? Sabrina diz que quando há excessos, cabe ao profissional orientar que não é o caso de uma cirurgia plástica, mas de um terapeuta.

Fonte: Diário do Nordeste.

Casos de chikungunya chegam a 1.364 em todo o País

mosquitoDados do Ministério da Saúde divulgados ontem (2) revelam que o Brasil já registrou 1.364 casos de febre chikungunya. Desses, 125 foram confirmados por critério laboratorial e 1.239 por critério clínico-epidemiológico.

Ainda segundo a pasta, do total, 71 casos são importados – pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.

Entre os demais casos, chamados autóctones, 531 foram registrados no município de Oiapoque, no Amapá, 563 em Feira de Santana, na Bahia, 196 em Riachão do Jacuípe (BA), um em Matozinhos, Minas Gerais, um em Pedro Leopoldo (MG) e um em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

O Ministério destacou que, uma vez caracterizada a transmissão sustentada de chikungunya em uma determinada área, com confirmação laboratorial dos primeiros casos, a recomendação é que os demais casos sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva em conta fatores como sintomas apresentados e o vínculo do paciente com pessoas que já contraíram a doença.

Ainda segundo a pasta, a febre chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (mesmo transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas incluem febre alta, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e exantema e costumam durar de três a dez dias.

A letalidade da doença, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue. Para evitar a transmissão do vírus, a orientação do governo é que as pessoas reforcem as ações para a eliminação dos criadouros de mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue: verificar se a caixa d’ água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta.

Fonte: R7 Saúde.

Mortalidade por Aids cai, mas aumentam casos entre homens jovens

saudeCaiu o número de mortes por Aids no Brasil, mas aumentou a incidência de casos entre homens jovens de 15 a 24 anos, segundo dados do Boletim Epidemiológico HIV-Aids divulgados ontem  (1º), Dia Mundial de Luta contra a aids.

De acordo com o boletim, houve uma queda de 13% na mortalidade por aids no Brasil entre 2000 e 2013. Do total de mortes em decorrência da doença ocorridas no período, 198.534 (71,3%) ocorreram entre homens e 79.655 (28,6%) entre mulheres.

O coeficiente de mortalidade por aids caiu 67,3% nos últimos 10 anos, passando de 6,1 casos de mortes por 100 mil habitantes em 2004, para 5,7 casos em 2013.

Aumento de casos entre jovens
De acordo com o novo boletim epidemiológico, cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e aids hoje no país. Deste total, 80% (589 mil) foram diagnosticadas. Desde os anos 80 foram notificados 757 mil casos de aids no país.

A epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos, a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 39 mil casos de aids novos ao ano.

O Rio Grande do Sul mostrou número de casos acima da média nacional, enquanto no Nordeste houve aumento de casos e, no geral, houve aumento de casos entre homens jovens entre 15 e 24 anos.

“É fundamental criar estratégias e uma abordagem corajosa envolvendo os jovens e os meninos gays que de fato dialoguem com a realidade e com a forma como eles se comunicam, e com organizações não governamentais parceiras”, disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Segundo o boletim, houve queda de 35,7% em transmissão vertical nos últimos 10 anos em crianças menores de 5 anos e o coeficiente de mortalidade por aids caiu 67,3% no mesmo período. Passando de 6,1 casos de mortes por 100 mil habitantes em 2004, para 5,7 casos em 2013.

Em 2013, cresceu 29% o número de pessoas em tratamento de aids no Brasil, comparado com o ano anterior. De janeiro a outubro, 61.221 iniciaram a terapia para controlar o HIV, de acordo com o Ministério da Saúde. No entanto, segundo Chioro, 200 mil pessoas ainda não têm acesso ao tratamento. E 150 mil pessoas têm HIV positivo, mas não sabem que têm a doença.

O governo aproveitou a ocasião para lançar uma campanha com foco nos jovens incentivando o uso da camisinha e o teste rápido que detecta o vírus HIV em poucos minutos, com material segmentado para gays e travestis.

Fundo para organizações sociais

O Ministério da Saúde também lançou ontem o Fundo Nacional de Sustentabilidade às Organizações da Sociedade Civil destinado às organizações que trabalham no campo das doenças sexualmente transmissíveis, aids e hepatites virais. O fundo tem como meta arrecadar recursos da iniciativa privada para financiar projetos sociais de organizações da sociedade civil ligadas aos temas. Atualmente, existem no 350 organizações desta natureza no Brasil.

Fonte: Uol Saúde.

Unimed Ceará conquista mais um título do Great Place To Work

DSCN3558Já é o terceiro título concedido à Unimed Ceará pelo Great Place To Work (GPTW) somente em 2014. Depois de celebrar a colocação entre as 30 Melhores Empresas Para Trabalhar na categoria Médio Porte Nacional (GPTW 2014) e as 15 Melhores Empresas Para Trabalhar no segmento de Saúde no Brasil, a Unimed Ceará agora comemora mais uma importante conquista: ocupa o 10º lugar no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Ceará (GPTW Ceará 2014). A premiação foi realizada na última sexta-feira, 28 de novembro, em Fortaleza.

“Temos um enorme orgulho de estarmos entre as Melhores Empresas para Trabalhar, não só no Ceará, como no Brasil. Esse reconhecimento nos mostra que estamos no caminho certo da nossa política de gestão de pessoas, focada na capacitação e na valorização do capital humano, que é o principal ativo de uma empresa. É uma alegria que fazemos questão de compartilhar com nossos 116 colaboradores.” Comemora Dr. Darival Bringel de Olinda, presidente da Unimed Ceará.

Fundada em 1985 sob um modelo empresarial cooperativista, a Unimed Ceará se tornou uma das mais respeitadas empresas de saúde da unidade federativa, atuando como operadora de planos de saúde e como a Federação das Unimeds do Estado do Ceará. “Como operadora, lidamos diretamente com o bem-estar das pessoas. E começamos a cuidar delas já dentro de nossa empresa, primando pela qualidade de vida dos nossos colaboradores”, explica Leonardo Ramalho, gerente geral da Unimed Ceará.

Cresce mortalidade por câncer no Ceará

atlasOntem (27/11) foi a data em que os esforços de órgãos de saúde em todo o Brasil concentram-se na tarefa de ampliar o conhecimento e a conscientização da sociedade a respeito do câncer. O calendário marcava 27 de novembro, o Dia Nacional de Combate ao Câncer. Nos últimos anos, os avanços no tratamento da doença foram notáveis, mas em termos de prevenção e diagnóstico, ainda há muito a progredir. E esses dois fatores foram determinantes no aumento das taxas de mortalidade ocasionado por alguns tipos de tumor no Ceará, em especial os de brônquios e pulmões.

A informação foi revelada no Atlas de Mortalidade por Câncer do Brasil, levantamento divulgado nesta semana pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). Segundo o documento, em um período de 10 anos, de 2002 a 2012, quase todos os cânceres de maior incidência entre os cearenses, como o de mama, próstata e estômago, tiveram alta no risco de morte, apresentando leves variações anuais, mas mantendo a média.

No entanto, no mesmo intervalo de tempo, as neoplasias de brônquios e pulmões vêm registrando taxas de mortalidade crescentes a cada ano, já se consolidando na segunda posição entre os tumores mais fatais tanto em homens quanto em mulheres. Em 2002, a taxa de óbito relacionada aos tumores entre a população masculina era de 8,86 para cada 100 mil homens. Dez anos depois, em 2012, este número chegou a 12,22.

Preocupante

Entre a população feminina, a elevação foi ainda mais preocupante. Passou de 5,06 mortes para cada 100 mil mulheres em 2002, para 9,20 em 2012. O motivo do aumento não é surpresa, segundo Reginaldo Costa, superintendente clínico do Instituto do Câncer do Ceará (ICC). De acordo com o médico, o tabagismo está por trás da grande maioria dos casos de carcinomas brônquicos e pulmonares.

Ele explica que, ao mesmo tempo em que novos remédios e terapias foram criados para conter a doença, muito pouco se fez para tentar preveni-la. “Ao contrário do câncer de próstata, por exemplo, vemos poucas campanhas para parar de fumar”, diz.

O aumento considerável da mortalidade feminina pode ser atribuído, conforme o superintendente, à disseminação do fumo entre as mulheres, consequência indireta de sua ascensão e emancipação social e financeira na sociedade. De acordo com informações do Inca, as mulheres fumantes de dois ou mais maços de cigarro por dia têm 20 vezes mais chances de morrer de câncer de pulmão do que as que não fumam.

O Atlas da Mortalidade por Câncer foi atualizado nos meses de julho e agosto deste ano. No documento, estão catalogados dados desde 1979 até 2012. O levantamento aponta que, no Ceará, os cinco cânceres mais comuns no sexo feminino em 2012 foram de mama, brônquios e pulmões, estômago, cólon de útero, e fígado e vias biliares intra-hepáticas. Já entre os homens, a neoplasia de próstata é mais frequente, seguida por brônquios e pulmões, estômago, esôfago e laringe.

Destes, conforme o Atlas, apenas os tumores de estômago nos homens e do cólon do útero nas mulheres tiveram redução na taxa de mortalidade em uma década. Todos os outros tipos de câncer ficaram mais fatais. O desafio, segundo Reginaldo Costa, ainda é prevenção, acesso à rede de saúde e diagnóstico precoce.

O superintendente do ICC destaca, contudo, que é importante observar as tendências dos últimos anos. De 2009 em diante, alguns cânceres apresentaram variações para menos, sugerindo que o risco de morte de tumores como o de próstata, por exemplo, pode estar diminuindo. “Hoje, fazer um exames é muito mais fácil do que antigamente e, junto com isso, existe melhora das terapias cirúrgicas e, principalmente, de quimio”, frisa.

Fonte: Diário do Nordeste.

Brasil dá salto em sobrevivência a câncer de mama e próstata, diz estudo

mamaO Brasil deu importantes saltos nas taxas de sobrevivência de câncer de mama e próstata, segundo estudo publicado na última quarta-feira (26) na edição online do periódico especializado “The Lancet”. O estudo mapeou diversos tipos de tumores em 67 países e quantas pessoas sobreviviam a eles cinco anos após seu diagnóstico.

A partir de dados de diagnósticos e óbitos analisados em sete cidades brasileiras, abrangendo cerca de 80 mil casos, concluiu-se que a porcentagem de sobrevivência de pacientes com câncer de mama subiu de 78,2% entre 1995 e 1999 para 87,4% entre 2005 e 2009 (dados mais recentes). O índice se assemelha ao de alguns países desenvolvidos.

Na análise de pacientes de câncer de próstata, a sobrevivência aumentou de 83,4% em 1995-99 para 96,1% em 2005-09. “Isso parece indicar uma melhoria na qualidade do tratamento e um aumento na detecção precoce dessas doenças no país”, disse à BBC Brasil Gulnar Azevedo e Silva, coautora do artigo do Lancet e pesquisadora e professora associada do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. “Mostra que o Brasil melhorou muito na atenção a alguns tipos de câncer.”

No entanto, os dados analisados por Azevedo no mesmo período sugerem uma piora nas taxas de sobrevivência a outros tipos mais letais – e de diagnóstico mais difícil – de câncer, como estômago (índice caiu de 33% para 25%), fígado (de 16% para 11,6%) e leucemia em adultos e crianças (de 34,3% para 20,3% e de 71,9% para 65,8%, respectivamente).

Para a especialista, isso pode não necessariamente significar que os brasileiros estão morrendo mais dessas doenças, mas sim que ficou mais fácil o acesso aos dados de mortalidade analisados pelo estudo entre 1995 e 2009.

“Acredito que, antes, muitos desses casos, ainda que letais, não eram registrados como casos de câncer e portanto nós (pesquisadores) não tínhamos como identificá-los. Portanto, essas porcentagens podem não ser totalmente comparáveis. Mas também parece não ter havido uma melhora no acesso ao diagnóstico e ao tratamento. Não é um problema só daqui – os índices foram semelhantes em outros países da América Latina”, diz.

No Chile e em Cuba, por exemplo, as taxas de sobrevivência em câncer de estômago são de 18% e 26,2%. Mas o índice chega a ser bem mais alto em alguns países desenvolvidos: no Japão, ela sobe para 54%, mais que o dobro da taxa brasileira.

Para Azevedo, o país precisa manter o foco na detecção precoce dos tumores e investir para que a qualidade do tratamento dos cânceres se torne mais igualitária nas diversas partes do país.

Disparidades no mundo

O estudo, o maior mapeamento internacional já feito para analisar a sobrevivência de 11 tipos de câncer, envolveu cerca de 26 milhões de casos em 67 países, mas concluiu que os dados de sobrevida de pacientes ainda são escassos.

Uma das principais conclusões, a partir dos dados existentes, é que existe uma grande disparidade entre países na eficiência de sistemas de saúde em diagnosticar e tratar as doenças. Isso faz com que cânceres sejam muito mais letais em alguns países do que em outros.

Fonte: G1/Bem Estar.

Anvisa concede registro a medicamento brasileiro inovador contra tuberculose

tuberculoseAs autoridades da área de saúde concederam registro a um medicamento contra a tuberculose desenvolvido por pesquisadores de um laboratório público brasileiro, que combina quatro princípios ativos e eleva a eficácia do tratamento. O registro foi concedido nesta semana pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), informou o Farmanguinhos, um laboratório vinculado ao Ministério da Saúde e responsável pela inovação.

O remédio é conhecido provisoriamente como 4 x 1 porque reúne quatro dos principais princípios ativos utilizados no combate à tuberculose. O fármaco brasileiro reúne rifampicina em uma concentração de 150 miligramas, isoniazida (75 mg), pirazinamida (400 mg) e etambutol (275 miligramas).

Além de elevar a eficácia, o fármaco, do qual o paciente tem que ingerir um comprimido diário durante todo o tratamento, pode reduzir significativamente as elevadas taxas de abandono do tratamento porque muitos pacientes se cansam de ter de tomar vários remédios e até várias vezes por dia.

“Este tipo de formulação em dose fixa combinada é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como a forma mais eficaz de combate à tuberculose, já que reduz o número de comprimidos que têm que ser tomados pelo paciente diariamente”, informou o Farmanguinhos em comunicado.

O tratamento tradicional contra a tuberculose, com o consumo diário de vários comprimidos, dura pelo menos seis meses. De acordo com o Farmanguinhos, uma vez registrado o medicamento, a entidade tem um prazo de três anos para implantar toda a tecnologia de produção do fármaco no CTM (Complexo Tecnológico de Remédios), no Rio de Janeiro. “De acordo com o cronograma, o início da produção está previsto para 2017”, afirmou a coordenadora de Desenvolvimento Tecnológico de Farmanguinhos, Gisele Moreira, citada no comunicado.

A produção do remédio gerá uma economia ao Ministério da Saúde do Brasil de cerca de R$ 11 milhões, que anualmente gasta para distribuir gratuitamente remédios contra a tuberculose, uma doença que no ano passado registrou 71.123 novos casos no país.

Segundo estatísticas do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 4.406 mortes por tuberculose em 2012, principalmente entre pessoas que vivem na rua, portadores do vírus da aids, presos e indígenas.

Fonte: R7 Saúde – Agência Efe.

Mulheres com mais de 50 anos têm mais chance de desenvolver osteoporose

osteoporoseDores nas costas, dificuldade de se movimentar e de se locomover podem ser resultado de algo muito mais sério do que uma simples má postura. De acordo com o ortopedista e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Robert Meves, os problemas podem ser resultado de uma osteoporose, condição que deixa a estrutura óssea fragilizada e atinge, principalmente, mulheres com mais de 50 anos.

Segundo o ortopedista, a condição é mais comum nesta idade, pois há uma desaceleração na produção do hormônio feminino (estrogênio), fator que desregula a absorção do cálcio, principal responsável pela sustentação dos ossos.

Meves esclarece que o diagnóstico da doença deve ser feito com rapidez, já que a ausência da análise pode levar a grande morbimortalidade, ou seja, risco de morte. “O diagnóstico é feito pela densitometria óssea, exame que avalia a densidade dos ossos. Quando essa se encontra abaixo de 2.5, o que representa o desvio padrão da população normal, detecta-se então a fragilidade”, explica.

Entre as medidas preventivas da osteoporose estão a prática de exercícios físicos ― especialmente musculação ― aliada a uma dieta balanceada rica em cálcio, ferro e vitamina D. Meves também afirma que é recomendado que a pessoa tenha de 10 a 15 minutos de exposição a luz do sol todos os dias no período da manhã.

“Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de cafeína também é importante, já que tais hábitos são prejudiciais à manutenção da saúde dos ossos”, recomenda Meves.

Fonte: R7 Saúde.

Obesidade já custa ao Brasil 2,4% do PIB, diz estudo

OBESIDADEA obesidade custa ao Brasil 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo um estudo internacional conduzido pelo McKinsey Global Institute, que mostra o aumento dos gastos no combate ao problema no mundo.

O custo equivale equivaleria a R$ 110 bilhões, considerando o PIB – a soma de todas as riquezas produzidas em um país – brasileiro em 2013 (R$ 4,8 trilhões).

No mundo, 2,8% de todas as riquezas são gastos no enfrentamento da obesidade. Isso equivale a cerca de R$ 5,2 trilhões, afirmam os pesquisadores. O custo mundial da obesidade é quase o mesmo de doenças decorrentes do fumo ou perdas em consequência de conflitos armados – e tão relevante quanto o alcoolismo e as mudanças climáticas.

No Brasil, a obesidade é o terceiro de uma lista de problemas de saúde pública que mais pesam na economia, atrás de mortes violentas e alcoolismo, mas na frente de tabagismo. De acordo com a McKinsey, 2,1 bilhões de pessoas – cerca de 30 % da população do mundo – estão acima do peso ou obesos.

A McKinsey afirma que em 2030, cerca de 50% da população poderá ser classificada como obesa, um percentual que o Brasil já atingiu. Levantamento do Ministério da Saúde revela que 51% da população brasileira está acima do peso.

Pedágio

O relatório afirma que existe um crescente “pedágio econômico” decorrente da obesidade: os custos financeiros impactam não apenas o setor de saúde pública, mas se distribuem amplamente na economia. Ao provocar doenças, por exemplo, a obesidade diminui os dias úteis e afeta a produção.

O estudo afirma que estas medidas são mais eficazes do que impostos sobre alimentos ricos em gordura e açúcar, ou campanhas de saúde pública.
Também foram considerados programas de controle de peso e de exercícios no ambiente de trabalho. O relatório pede “uma estratégia de escala” para uma realidade “que está alcançando proporções de crise”.

Uma pessoa é considerada obesa se tiver excesso de peso combinado a um elevado grau de gordura corporal. A maneira mais comum para avaliar se uma pessoa é obesa é verificar seu índice de massa corporal (IMC), que divide o peso em quilos pela altura em metros ao quadrado.

Um IMC acima de 25 significa excesso de peso. Um IMC de 30 a 40 equivale a obesidade. Indivíduos com IMC acima de 40 são considerados muito obesos. Na mão oposta, um IMC menor que 18,5 significa abaixo do peso ideal.

Fonte: G1 Ciência e Saúde.

Criança com alergia a leite de vaca não deve tomar tríplice viral, diz Governo

vacinaAs crianças que são alérgicas a leite de vaca não devem tomar a vacina com a tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba). A recomendação foi feita na última quarta-feira (19) pelo Ministério da Saúde após serem notificadas reações adversas em algumas crianças que têm alergia a leite de vaca. Segundo o Ministério, foram registrados 28 casos, mas todas as crianças afetadas passam bem.

Ainda de acordo com o Governo, a medida é preventiva e, a partir de agora, os pais vão ser questionados nos postos de saúde para saber se a criança é ou não alérgica. Se for, a vacina não será dada. A campanha contra o sarampo e a paralisia infantil começou no início do mês e vai até o dia 28 de novembro. Os pais podem aproveitar para atualizar as cadernetas de vacinação dos filhos.

Desde junho deste ano, mais de 4,4 milhões de crianças já foram vacinadas com essa tríplice viral no país e, segundo a pasta, “há garantia da segurança da vacina”. O Ministério diz que na bula não há nenhuma contraindicação do seu uso em pessoas que apresentam alergia ao leite de vaca, mas que preferiu avisar as secretarias de saúde que essas crianças não devem ser vacinadas agora.

O Ministério ainda analisa quando e como elas serão imunizadas. A vacinação para criança não alérgica continua normalmente, diz a Saúde.

O Governo diz ainda que o laboratório fornece há anos vacina para vários países do mundo, inclusive o Brasil, e que cada lote antes de ser utilizado é testado e as da vacina tríplice viral passaram por análises do Instituto de Qualidade em Saúde (INCQS), sendo aprovadas para uso.

O Ministério da Saúde está analisando, em conjunto com a Organização Pan-America de Saúde (OPAS/OMS), responsável pela aquisição deste produto, os eventos adversos registrados e sua possível associação com a vacina.

São Paulo não tem nenhum caso autóctone (com transmissão direta em território estadual) de sarampo desde 2000. Nesse ano há o registro de sete casos importados da doença no Estado. No Brasil, somente até outubro desse ano, há 514 casos confirmados, com concentração de incidência no Ceará.

Fonte: Uol Saúde.

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