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Anvisa debate canabidiol como medicamento

canabidiolA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retoma na próxima semana o debate que pode excluir o canabidiol da lista de substâncias proibidas e reclassificá-lo como medicamento. A reunião da diretoria colegiada está marcada para a próxima quarta-feira (14).

De acordo com a Anvisa, serão discutidos também os critérios e procedimentos para a importação de produtos a base da substância em associação com outros canabinóides, por pessoa física e para uso próprio.

Na primeira reunião do ano, os diretores da agência devem avaliar a atualização de dados cadastrais relativos ao funcionamento de empresas, e a transferência de titularidade de registro de produtos sujeitos à vigilância sanitária em decorrência de operações societárias e operações comerciais.

Outra pauta trata da proposta de regulamento que estabelece os requisitos de boas práticas para o funcionamento dos serviços de diagnóstico por imagem, que utilizam equipamentos emissores de radiação ionizante na área da saúde.

Será analisada a proposta de regulamentação para adequação do registro de lágrimas artificiais e lubrificantes oculares, além de regras para o controle de agentes clareadores dentais classificados como dispositivos médicos.

A participação do público na reunião é aberta e os pedidos de manifestação devem ser encaminhados em até dois dias úteis antes da data da reunião para o e-mail: dicolpublica@anvisa.gov.br.

No ano passado, a Anvisa simplificou os trâmites necessários para a importação de produtos à base de canabidiol, por pessoa física e para uso próprio. Com a mudança, a documentação entregue pelos interessados tem validade de um ano, sendo necessária apenas a apresentação da receita médica a cada novo pedido de importação.

O Conselho Federal de Medicina autorizou neurocirurgiões e psiquiatras a prescrever remédios à base de canabidiol para crianças e adolescentes com epilepsia, cujos tratamentos convencionais não surtiram efeito.

Fonte: Uol Saúde.

Casos de Chikungunya no Brasil aumenta 65% em um mês e meio

chiO número de casos de febre chikungunya no Brasil aumentou 65% num período de um mês e meio. Boletim divulgado na última quarta-feira (7), com registros até 27 de dezembro, mostra que até agora foram contabilizados 2.258 pacientes com a doença, provocada por um vírus transmitido pela picada dos mosquitos Aedes aegypi e Aedes albopictus. No boletim anterior, com dados até 15 de novembro, haviam sido contabilizadas 1.364 contaminações.

Além 894 casos, o boletim mostra que a doença se alastra. Agora infecções ocorreram no Amapá (1.146 casos), Bahia (1.015), Mato Grosso do Sul (um). O Distrito Federal agora também aparece nas estatísticas, com três casos. Chamada de “prima da dengue”, a febre Chikungunya provoca febre alta, dor muscular e nas articulações e manchas pelo corpo. Raramente a doença provoca a morte. No entanto, uma parcela dos pacientes, em razão das dores intensas nas articulações, precisam se submeter durante meses a tratamentos de fisioterapia.

A prevenção da doença é a mesma da dengue. O boletim divulgado ontem pelo ministério mostra também ter havido uma redução dos casos de dengue ano passado em comparação a 2013. Foram 1,4 milhão de casos em 2013 contra 587,8 mil em 2014. A região Sudeste apresentou maior queda (66,1%), passando de 918.2 mil, em 2013, para 310.8 mil, em 2014. Na região Norte, o número de casos não se alterou de forma expressiva. Ano passado, foram 49,1 mil, 434 casos a menos que em 2013.

Fonte: Uol Saúde.

Sucos detox ajudam a desinchar e regular intestino

detoxVoltar à rotina alimentar após as festas de fim de ano nem sempre é fácil, já que a alimentação nesses dias é repleta de alimentos gordurosos e calóricos. De acordo com a nutricionista do Hospital Maternidade São Luz Itaim, Maria Luisa Yaemi, os famosos sucos detox são boas opções para desintoxicar o organismo, reequilibrar o corpo e começar o ano com saúde.

Segundo a nutricionista, esses sucos ajudam a eliminar as toxinas do corpo e podem ser consumidos diariamente. “Além de eliminar as toxinas, os sucos detox ajudam a desinchar e melhoram o funcionamento do intestino”.

Maria explica que o modo de preparo é simples e que esse tipo de suco costuma usar como base água de coco ou sucos cítricos. “De pendendo da receita são adicionadas frutas e verduras, como a couve, salsão, limão, abacaxi, hortelã e gengibre”.

A especialista ainda sugere duas receitas de sucos detox que são simples, ajudam a recuperar as energias e equilibrar o organismo.

Veja a seguir:

Suco de couve, pepino e maçã

Bata no liquidificador uma folha de couve, suco de ½ limão, um pedaço pequeno de pepino sem casca e sem semente, uma maçã vermelha sem casca e 150 ml (cerca um copo) de água de coco. Beba gelado.

Suco de laranja com gengibre

Junte no liquidificador uma laranja sem a polpa branca, suco de ½ limão, uma maçã gala ou Fuji, um pedaço de gengibre (do tamanho de uma moeda), uma folha de couve, ½ copo de água e bata tudo no liquidificador. Beba sem coar.

Fonte: R7 Saúde.

Grãos inteiros reduzem risco de doenças cardíacas, mas não de câncer

graosAs pessoas que comem mais grãos inteiros tendem a viver mais e a evitar doenças cardíacas, mas esse tipo de dieta não incide sobre o risco de morrer por câncer, revela um estudo divulgado esta segunda-feira (5).

A pesquisa, realizada por uma equipe de cientistas da Universidade de Harvard, foi publicado nos Anais do Journal of the American Medical Association (Jama).

Cientistas examinaram os registros médicos de mais de 74 mil mulheres e cerca de 44 mil homens desde meados dos anos 1980 até 2010.

Depois de ajustar fatores como idade, tabagismo e índice de massa corporal, os especialistas descobriram que quanto mais grãos inteiros as pessoas relataram ter ingerido, menor foi o risco que apresentaram de morrer, em especial de uma doença do coração.

Cada porção (28 gramas por dia) desse tipo de grão – como arroz integral, aveia, pão de trigo e massas – estava associada a 5% menos de mortalidade e a 9% menos de risco de morte por doença cardíaca.

De qualquer modo, comer mais grãos inteiros não é suficiente para evitar mortes causadas por câncer.

“Essas descobertas sustentam ainda mais a atual recomendação alimentar de aumentar o consumo de grãos inteiros para facilitar a prevenção primária e secundária de doenças crônicas e também fornece evidências promissoras de que uma dieta enriquecida com grãos inteiros pode conferir benefícios em relação ao aumento da expectativa de vida”, completou o estudo.

Fonte: Uol Saúde.

Epidemia de ebola pode ser erradicada em 2015, diz representante da ONU

http://www.dreamstime.com/royalty-free-stock-photo-ebola-virus-image37694615A epidemia de ebola, que já matou quase 8 mil pessoas, pode ser erradicada ainda em 2015, disse o chefe da equipe da ONU responsável pelo combate à doença. Segundo Anthony Banbury, que está prestes a deixar o cargo, o número de novos casos deve chegar a zero até o final deste ano, mas admitiu que a tarefa é difícil.

“Estamos em uma batalha épica. Será muito difícil baixar para zero (casos), mas é o que faremos. Acho que eliminaremos o ebola em 2015”, disse em entrevista coletiva. Mas agregou que “as pessoas estão morrendo”.

“Temos cerca de 600 casos novos por semana atualmente. Isso é bem abaixo dos 10 mil que prevíamos antes, mas ainda são 600 pessoas sendo infectadas por ebola, e a taxa de mortalidade varia entre 58% e 60% nos três países (mais afetados, que são Serra Leoa, Libéria e Guiné). Isso significa, então, que cerca de 360 pessoas morrem de ebola por semana. Isso é muito sério. É nossa obrigação ter metas ambiciosas para que possamos acabar com essa crise o mais rápido possível.”

A atual epidemia teve início em dezembro de 2013. No início desta semana, a Organização Mundial de Saúde informou que passou de 20 mil o número de infectados pelo vírus nos três países do oeste africano.

Entre os sintomas do ebola estão febre alta, sangramentos e problemas no sistema nervoso central. A doença é transmitida por fluidos corporais, como sangue e saliva.

Até o momento, não há cura definitiva, ainda que estudos recentes com vacinas tenham tido resultados aparentemente promissores. Cuidados como a reidratação de pacientes com diarreia e vômitos pode ajudar na recuperação.

Fonte: Uol Saúde.

Apenas 54% das meninas tomaram 2ª dose da vacina contra o HPV

hpv-vacinacaoA segunda etapa de vacinação contra o HPV no Brasil, que começou em setembro, imunizou até agora 54% do público-alvo estipulado pelo Ministério da Saúde e terminará o ano com a adesão abaixo das expectativas.

Com a meta de vacinar 80% das meninas de 11 a 13 anos na segunda etapa da vacinação, o Ministério da Saúde continuará a oferecer a imunização em 2015, já que a vacina foi incorporada ao calendário nacional de imunização.

Na primeira etapa da imunização, que foi iniciada em março, 99,6% das meninas do público-alvo receberam a primeira dose da vacina. Em 2015, ela também passará a ser oferecida para uma faixa etária menor, abrangendo meninas de 9 a 13 anos.

A vacina também está disponível nos postos de saúde para meninas que ainda não tomaram a primeira dose. Para receber a segunda dose, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação. A terceira dose da vacina será aplicada cinco anos após a primeira.

Vacinação contra HPV

A vacina contra o HPV (papiloma vírus humano) faz parte do calendário nacional de imunizações e, atualmente, está disponível gratuitamente apenas para meninas entre 11 e 13 anos. A segunda dose da vacina começou a ser aplicada no início de setembro. A vacinação será feita nos postos de saúde e em escolas públicas e particulares que mostrarem interesse em imunizar suas alunas. A primeira dose foi aplicada em março deste ano.

Fonte: R7 Saúde.

Brasileiras fazem três vezes menos mamografias do que recomenda a OMS

mamografiaMenos de 25% das brasileiras entre 50 e 60 anos de idade fizeram mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2013, quase três vezes menos do que recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS), que é 70% de cobertura anual desse exame em mulheres com mais de 40 anos de idade, enquanto o Ministério da Saúde sugere que essa cobertura comece aos 50 anos.

Os dados fazem parte de um levantamento elaborado pela Sociedade Brasileira de Mastologia, em parceria com a Rede Goiana de Pesquisa em Mastologia. Das mais de 10 milhões de mamografias esperadas pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) em mulheres entre 50 e 60 anos de idade em 2013, somente 2,5 milhões foram realizadas.

O estudo também revela que, embora haja equipamentos do SUS em número satisfatório, a grande maioria está no Sul e Sudeste e uma pequena parte no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Além disso, as capitais concentram esses mamógrafos, enquanto uma área imensa no interior fica descoberta.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Ruffo de Freitas Junior, a falta de informação sobre a importância da mamografia não é o principal problema, mas sim as distâncias que separam muitas mulheres do local de exames.

“No estado de Goiás, existem regiões em que a mulher precisa andar mais de 300 quilômetros até um mamógrafo do SUS, o que significa um dia inteiro para fazer um exame que deveria levar cerca de três horas para ser concluído”, diz o médico, ao ressaltar que, em geral, são mulheres sem sintomas que acabam desistindo do exame. “Ela levaria um dia inteiro para fazer o exame, mais um dia para pegar o resultado, e um terceiro para mostrá-lo na consulta médica. São três dias em que ela deixa de ir ao trabalho ou nos quais precisa se organizar para alguém cuidar dos filhos e da casa”, comenta Ruffo.

A frequência de mamografias na Região Norte foi 12% e no Sul, 31,3%. Entre as unidades da Federação, a menor cobertura de mamografias foi no estado do Pará, 7,5% e a maior, em Santa Catarina, 31,3%. O médico Ruffo de Freitas Junior explica que, além da má distribuição de equipamentos pelo país, mesmo em lugares onde há mamógrafos, muitos são subutilizados.

“Boa parte dos mamógrafos que operam pelo SUS acaba ociosa. Por exemplo, aqui na Universidade Federal de Goiás, temos um mamógrafo que funciona pelo SUS e é usado apenas na parte da tarde”, diz o médico. Para ele, é preciso melhor gestão para que haja técnicos qualificados e o aparelho funcione o dia inteiro, o que geraria o dobro de mamografias que o aparelho pode e deveria fazer.

Com base no Sistema de Informação para o Controle do Câncer de Mama (Sismama), o estudo rastreou a distribuição de mamógrafos e o número de exames realizados pelo SUS no ano passado e calculou o número de exames esperados, considerando 58,9% da população-alvo, tendo em vista as recomendações do Inca.

“Esse banco de dados do Sismama permite que os epidemiologistas usem dados oficiais para mostrar, por meio de pesquisas, as diferenças que existem em nosso país”, diz Ruffo.

Até o fechamento desta reportagem, o Ministério da Saúde não havia respondido ao pedido de entrevista sobre o assunto, nem às perguntas feitas por e-mail pela Agência Brasil.

Fonte: Uol Saúde.

Predisposição por alimento saudável é maior em classes altas, diz estudo

ComidaÉ fato: 89% dos brasileiros estariam dispostos a mudar seus hábitos alimentares, revelou a pesquisa “Percepção e Realidade – Um estudo sobre a obesidade nas Américas”, organizada pela WIN Américas e realizada em nove países do continente americano (Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Equador, Estados Unidos, México, Panamá e Peru). A predisposição para optar por alimentos mais saudáveis, no entanto, é mais comum entre as classes mais altas, segundo médicos ouvidos pelo UOL.

“O brasileiro tem tendência a ser menos rígido na hora de mudar a alimentação, até porque muita gente aprende a comer comida japonesa, italiana, chinesa, tailandesa… Mas a população mais rica, com maior poder aquisitivo, tem se preocupado com a aparência, se cuidado mais e mudado os hábitos alimentares”, analisa Joffre Nogueira Filho, clínico geral, mestre em Ciências da Saúde e especialista em endocrinologia, metabologia e nutrologia.

Os mais ricos também acabam tendo mais acesso a informações e alimentos saudáveis, destaca Anita Sachs, nutricionista e professora do departamento de Medicina Preventiva da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). “Brasileiros de classe econômica mais alta tendem a mudar os hábitos alimentares, sim, mas os demais não têm tanto essa predisposição. Com mais dinheiro é possível ter acesso a alimentos mais saudáveis, além de ter informações sobre como controlar o peso”, diz.

Elisabete Almeida, coordenadora do programa Meu Prato Saudável do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP), também verifica o fenômeno. “As classes D e E tiveram aumento no poder aquisitivo, bem como no consumo de gordura saturada, pois têm se alimentado de comidas congeladas, bolachas, salgadinhos e refrigerantes”, afirma.

A pesquisa PNS 2013 (Pesquisa Nacional de Saúde), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) confirmou esse aumento no consumo de proteínas com excesso de gordura (37,2%), refrigerantes (23,4%) e doces (21,7%).

Para Almeida, esses tipos de alimentos que são “práticos” têm contribuído para mais da metade da população brasileira estar com sobrepeso. “Quem trabalha muito e tem pouco tempo para fazer comida, acaba optando por esses alimentos que são práticos: é só abrir e comer ou esquentar no microondas. Mas ainda que a maioria das pessoas saiba que esses alimentos não são saudáveis, elas ainda não estão prontas para mudar os hábitos alimentares”, diz.

“Os hábitos que a pessoa tem desde pequena, a influência da propaganda e o custo dos alimentos são fatores que acabam influenciando muito e que dificultam a mudança no estilo de vida”, admite. Mas há caminho para mudanças. “Quando os brasileiros se conscientizarem, eles vão buscar uma vida mais saudável e prevenir doenças cardiovasculares”.

Para Laure Castelnau, diretora executiva do Conecta, plataforma online do Ibope que comandou a pesquisa no Brasil, os brasileiros estariam mais predispostos a mudar os hábitos devido a um culto à estética presente no país. “O brasileiro se preocupa muito com a forma física em comparação com outros países da América Latina, portanto este pode ser um dos motivos de eles toparem alterar o cardápio”, aponta.

O estudo da WIN Américas também revelou que apesar de 75% dos cidadãos das Américas desejarem realizar mudanças na alimentação, apenas 19% conseguem alterar o cardápio.

Fonte: Uol Saúde.

Exposição de grávidas à poluição ‘duplica risco’ de autismo em bebês

poluentesUm estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard sugere que o risco de autismo em crianças duplica nas famílias cujas mães passaram muito tempo expostas à poluição durante a gravidez. A pesquisa, que analisou 1.767 crianças, 245 com autismo e 1.522 sem, sugeriu que partículas de poeira, carbono e outros compostos químicos, que prejudicam várias partes do corpo, podem passar do pulmão para a corrente sanguínea da mãe, e daí para o bebê.

O estudo não estabelece uma relação causa-consequência definitiva entre autismo e exposição à poluição na gravidez, pois outras pesquisas indicam que existe um grande componente herdado na condição, além de outros fatores. Mesmo assim, o pesquisador que coordenou a investigação, Mark Weisskopf, disse que existem elementos “crescentes” para unir as duas coisas.

“A especificidade das nossas conclusões, em especial no que se refere ao terceiro trimestre da gravidez, descarta muitas outras possíveis explicações. Isso não só oferece uma pista importante sobre como investigar a origem do autismo, mas nos abre uma porta para pensar em medidas preventivas no sentido de evitar que as gestantes não fiquem tão expostas à poluição”, explica Mark.

Poeira letal

Comentando o estudo, o diretor de pesquisas sobre o meio ambiente do King’s College, em Londres, Frank Kelly, elogiou as conclusões do trabalho de Harvard. “Se fosse apenas um estudo eu não prestaria muita atenção, mas este é o quinto que chega à mesma conclusão”.

Ele observou que a passagem de partículas de poluição do corpo da mãe para o do bebê “é biologicamente possível” por causa da placenta. “Se compostos químicos estão entrando no corpo da mãe, o feto pode entrar em contato com eles também”.

A poluição do ar causa cerca de 3,7 milhões de mortes por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde. O estudo foi publicado na publicação científica Environmental Health Perspectives.

Fonte: R7 Saúde.

Morango pode proteger contra cânceres e doenças inflamatórias

morangosO morango é uma fruta de boa aceitação e vasta utilização pela população brasileira. Este fruto é da família das Rosaceae, originário da Europa e regiões de clima mais frio, e atualmente existem cerca de doze espécies. Possui sabor levemente ácido, aroma agradável e forte e sua coloração é vermelha com pontinhos pretos.

É uma boa opção para sobremesas, ou como lanche da tarde, pois possui poucas calorias. Em 100 gramas de morango (aproximadamente 9 unidades), há 30 kcal. Mais de 90% do morango é composto por água; além disso, o fruto possui fibras, cálcio, magnésio, manganês, fósforo, ferro, potássio, cobre, zinco, B2, B6, traços de B1 e B3 e vitamina C, segundo a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO). Essa fruta também se apresenta como uma boa fonte de fitoquímicos (ácido elágico, antocianinas, quercetina e catequina). Devido aos seus compostos antioxidantes, há evidências de que o morango aumenta a resistência à infecções e previne o câncer.

A maior parte das fibras encontradas no morango são as solúveis, como a pectina. Esse tipo de fibra poderia auxiliar no controle dos níveis de colesterol. Porém, as sementes do morango contêm, em sua maior parte, fibras insolúveis, o tipo de fibras que auxiliam no quadro de constipação. No entanto, elas podem ser prejudiciais para pessoas com distúrbios intestinais como a diverticulose.

O teor de vitamina C do morango é importante, e muitas vezes o morango é citado na literatura como fonte desse nutriente, por possuir uma quantidade maior do que a apresentada por frutas como laranja lima e kiwi; apesar de possuir bem menos teor do que a acerola, por exemplo. Essa vitamina é importante para o sistema imune, regeneração muscular, dentes e ossos, além de formação de colágeno e atuação como um poderoso antioxidante, sendo usado para transformar os radicais livres de oxigênio em formas inertes. Por este motivo, o morango é considerado importante por proteger contra doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide.

Os bioflavonóides, como a antocianina (de coloração avermelhada) e o ácido elágico, são substâncias que podem ajudar a evitar alguns tipos de câncer, principalmente do trato digestivo. Outros polifenóis presentes no morango (quercetina e catequina) estão relacionados à proteção contra doenças inflamatórias (osteoartite e aterosclerose, por exemplo). Esses compostos estão presentes no morango em quantidades significativas.

O morango é citado na literatura tendo papel anti-inflamatório, protegendo contra doenças crônicas como artrite reumatoide, além de efeito diurético leve, o que auxiliaria no quadro de retenção de líquidos. Também relacionado com a questão estética, promovendo saúde de pele, cabelos e unha, relativa à presença de compostos funcionais (fitoquímicos) e vitaminas e minerais, como vitamina C e zinco. Ainda, apresenta substâncias aromáticas que atuam em nível olfativo e do paladar, estimulando o apetite.

Fonte: Minha Vida.

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