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Unimed Ceará apoia Maio Amarelo, movimento internacional que alerta sobre acidentes de trânsito

Maio-amareloDepois do Outubro Rosa e o Novembro Azul, que tratam, respectivamente, dos temas câncer de mama e próstata, mais um mês do ano ganha uma cor para promover conscientização e mudança de atitude. É a hora do Maio Amarelo, movimento internacional que nasceu, em 2014, com a proposta de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.

Para ajudar a amplificar este importante movimento, a área de Provimento de Saúde da Unimed Ceará irá realizar uma série de ações durante o mês de maio:

– Iluminação amarela nas fachadas da Unimed Ceará;

– Todos os Passeios Ciclísticos do mês serão focados no Maio Amarelo. Para isso, serão distribuídas placas alusivas ao movimento para os participantes replicarem nas redes sociais com #maioamarelo, além de faixas com mensagens de educação no trânsito para os batedores exibirem aos motoristas ao longo do percurso;

– Entrega de lacinhos amarelos (símbolo do movimento) com mensagem alusiva ao movimento e chocolates para colaboradores, clientes e participantes dos Passeios Ciclísticos.

Passeios Ciclísticos – Especial Maio Amarelo
O primeiro Passeio Ciclístico do Maio Amarelo será realizado nesta quarta-feira, 6 de maio. Os participantes irão dispor de batedores, carro de apoio, ambulância, água, suco e poderão alugar bicicletas no local pelo valor de R$ 15.

Serviço
Datas: 6, 15, 20 e 27 de maio
Horário: 19h – concentração / 20h – saída
Local: Núcleo de Atenção Integral à Saúde da Unimed Ceará – Rua Nogueira Acioli, 925 (Aldeota)
Aluguel de bicicletas no local: R$ 15
Informações: (85) 3453-7894

Acidentes de trânsito
A Assembleia-Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. O documento foi elaborado com base em um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade.

Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 e 2,4 milhões, em 2030. O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito.

Sobre o Maio Amarelo (www.maioamarelo.com)
O Movimento Maio Amarelo nasce com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.

Vacinação contra gripe começa em todo país

Beautiful young woman blowing her noseCerca de 65 mil postos de saúde em todo o país iniciam hoje (4) a Campanha de Vacinação contra a Gripe. Serão disponibilizados 54 milhões de doses para a imunização de 49,7 milhões de pessoas. A meta do governo é vacinar 80% do público-alvo, totalizando 39,7 milhões de pessoas.

Devem ser vacinadas crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos, pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), presos e funcionários do sistema prisional. É importante levar aos postos de saúde o cartão de vacinação e um documento de identificação.

Também serão imunizadas pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com condições clínicas especiais. Neste caso, é preciso levar também uma prescrição médica especificando o motivo da indicação da dose.

Pacientes que participam de programas de controle de doenças crônicas no Sistema Único de Saúde devem se dirigir aos postos onde estão cadastrados para receber a dose, sem necessidade da prescrição médica.

No sábado (9), será feito o Dia D de mobilização nacional. Os postos ficarão abertos para facilitar o acesso dos que não conseguem ir às unidades em dias de semana. A campanha de vacinação contra a gripe termina no dia 22 de maio.

O Ministério da Saúde destaca que a vacina é segura e consiste em uma das medidas mais eficazes de prevenção a complicações e casos graves de gripe. Segundo a pasta, estudos demonstram que a imunização pode reduzir entre 32% e 45% o número de pessoas, com pneumonias, que buscam atendimento em hospitais e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, o governo ressaltou que é fundamental realizar a imunização no período da campanha para garantir a proteção antes do início do inverno.

A transmissão dos vírus influenza ocorre por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, ao tossir ou ao espirrar. A doença também pode ser transmitida pelas mãos e objetos contaminados.

Os sintomas da gripe incluem febre, tosse ou dor na garganta, além de dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por sintomas como falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.

Fonte: Agência Brasil.

Nova vacina imuniza crianças contra quatro vírus da gripe

vacinas_1A primeira vacina que imuniza crianças de 6 meses a 3 anos contra os quatro tipos de vírus da gripe acaba de chegar ao Brasil. Lançado nesta terça-feira, 28, o imunizante age contra dois vírus Influenza A e duas cepas B, ampliando a proteção contra a gripe. Atualmente, as vacinas usadas em crianças nessa faixa etária são trivalentes, agindo contra apenas uma das cepas B.

De acordo com a médica Sheila Homsani, diretora da Divisão de Vacinas da Sanofi Pasteur, ampliar a proteção a crianças de até 3 anos contra a gripe é importante até para a proteção dos adultos. Ela explica que, quando a mãe é vacinada, a criança adquire proteção nos primeiros seis meses de vida. Depois, ela fica suscetível a ter gripe e também se transforma num foco potencial de transmissão. “Os pequenos costumam colocar na boca brinquedos que depois podem ser usados por outras crianças. Além disso, eles estão sempre em contato próximo com os pais, irmãos e avós, por isso é importante que estejam imunizados.”

As cepas B constituem de 20% a 25% das cepas de vírus da gripe em circulação e, em alguns períodos, chegam a ser responsáveis por 50% dos casos confirmados de influenza. “Dados de vigilância na Europa, por exemplo, apontam que os vírus influenza B são responsáveis por até 40% dos casos de gripe”, disse a médica.

A vacina quadrivalente foi aprovada nos Estados Unidos em 2013. Inicialmente as doses estarão disponível no Brasil em clínicas privadas e empresas com interesse em imunizar seus funcionários.

Fonte: Uol Saúde.

Adolescentes que bebem demais podem sofrer danos cerebrais, diz estudo

alcool1Adolescentes que bebem demais podem ter mudanças permanentes em áreas do cérebro que controlam o aprendizado e a memória. É o que aponta um estudo liderado pela pesquisadora Mary-Louise Risher, na Universidade Duke, nos Estados Unidos. A pesquisa comprovou o efeito que a exposição ao álcool em cérebros ainda não totalmente desenvolvidos pode causar no hipocampo.

“Os jovens precisam entender que até pelo menos os 25 anos, o álcool, em excesso, pode ter efeitos duradouros nas funções cognitivas e na memória”, afirmou a pesquisadora ao site “Daily Mail”. Segundo o estudo, o álcool, em excesso, pode ainda atrasar a maturidade emocional dos jovens

A pesquisa consistiu em expor ratos jovens de laboratório a quantidades altas de álcool. Depois, eles deixaram de receber doses de álcool e se tornaram adultos, o que, para ratos, significa esperar um período de 24 a 29 dias. Os pesquisadores aplicaram estímulos elétricos no hipocampo dos ratos para medir um mecanismo celular chamado Potenciação de Longa Duração (LTP, na sigla em inglês). Dessa forma, eles puderam verificar como estavam as sinapses cerebrais, ou seja, as conexões entre os neurônios. O hipocampo é a área responsável pela memória e aprendizado no cérebro.

O resultado intrigou os pesquisadores: havia uma alta produção de LTP, o que, em tese, deixaria os ratos “mais inteligentes”, ou seja, produzindo mais sinapses. Porém, eles perceberam que ao produzir muito essa substância, o cérebro auto-regula e deixa de produzi-la por um período. O circuito fica saturado, ou seja, o animal deixa de aprender. Para o aprendizado, o cérebro precisa de um equilíbrio entre excitação e inibição, e qualquer anormalidade afeta a cognição. Os pesquisadores descobriram ainda que a produção desigual de LTP, causada pela exposição excessiva ao álcool, causou mudanças estruturais em células nervosas.

Fonte: Uol Saúde.

Cientistas provam que há conexão entre o sono e a fome

sonoA melatonina, hormônio produzido pela glândula pineal, situada no centro do cérebro, é conhecida há tempos por seu papel na regulação do sono. Agora, surgem evidências de que ela também exerce uma ação fundamental no controle da fome, no acúmulo de gorduras e no consumo de energia. “Na ausência da melatonina, ratos desenvolveram doenças metabólicas e se tornaram obesos. Já a reposição do hormônio favoreceu a perda de peso”, conta o fisiologista José Cipolla Neto, da Universidade de São Paulo (USP). Ele coordenou uma série de experimentos com animais, realizados em parceria com outros pesquisadores de São Paulo, da França e dos Estados Unidos, que estão demonstrando como a variação nos níveis de melatonina ao longo do dia afeta a ingestão e o gasto de energia, o chamado balanço energético do organismo.

Cipolla e seus colegas começaram a identificar a influência desse hormônio sobre a fome e o acúmulo de energia usando uma estratégia clássica da fisiologia. Segundo essa estratégia, para se conhecer a função de determinado componente em um sistema, é preciso eliminá-lo e observar o que acontece. Por meio de uma cirurgia, eles extraíram a glândula pineal dos animais, extinguindo a produção do hormônio, e acompanharam as mudanças que surgiram. Depois, como se colocassem de volta a peça retirada, reverteram o efeito fazendo a reposição de melatonina via oral e registrando como era afetado o funcionamento de diferentes órgãos e tecidos sobre os quais a melatonina atua. Os experimentos revelaram que o metabolismo energético tem uma organização temporal diária sincronizada pela melatonina.

À medida que escurece, a pineal passa a liberar o hormônio até alcançar uma concentração máxima, inundando o corpo com melatonina. A partir desse pico, que ocorre por volta do meio da madrugada, a concentração de hormônio diminui e permanece baixa durante a manhã e a tarde – os níveis são 10 vezes menores do que à noite. No caso dos seres humanos e de outros mamíferos de atividade diurna, as concentrações mais baixas coincidem com o período de maior atividade. É durante o dia que esses animais se alimentam – ou, ao menos, comem em maior quantidade do que à noite – e estocam mais energia do que gastam.

A energia armazenada na forma de gordura ou de estoques de açúcares durante o dia garante que o organismo continue funcionando à noite, em geral o período de descanso, quando os níveis de melatonina estão altos e o corpo passa horas em jejum. Uma parte significativa dessa energia é usada pelo tecido adiposo marrom – esse tipo de gordura gasta energia, enquanto a gordura branca a armazena – para produzir calor e manter o corpo aquecido num período em que há pouca contração muscular (outra fonte de calor). O consumo de energia pela gordura marrom é tão elevado à noite que, no balanço geral, compensa o que havia sido estocado de dia. Como resultado, o peso praticamente não muda.

“Do ponto de vista evolutivo, essa organização temporal do metabolismo energético deve ter sido fundamental para a sobrevivência dos mamíferos”, diz Cipolla, um dos pioneiros no país dos estudos em cronobiologia, área da ciência que investiga como os fenômenos biológicos variam no tempo. Produzir reservas energéticas no período de atividade, conta, pode ter permitido sobreviver em segurança à noite, quando se está em jejum e se dorme, em geral, em ambiente isolado e menos suscetível à ação de predadores.

Nos testes em laboratório Cipolla observou que, depois de algum tempo, os ratos que não produziam melatonina apresentaram distúrbios metabólicos associados ao desenvolvimento da obesidade. Os níveis de açúcar (glicose) e de gorduras (lipídios) no sangue eram mais elevados do que o normal, o que favorecia a estocagem de energia na forma de gordura no tecido adiposo branco e no fígado. Além de ter mais energia disponível para guardar, os animais também passaram a comer mais e fora de hora, além de gastar menos energia. Segundo Cipolla, essas mudanças são efeitos diretos da redução da melatonina, hormônio que, como ele vem demonstrando, auxilia no controle da fome e estimula o tecido adiposo marrom (concentrado ao redor do pescoço, sob as clavículas e ao longo da coluna vertebral) a gastar energia.

Fonte: Uol Saúde.

Fonoaudiologia pode ajudar no tratamento de apneia do sono

fonoApneia do sono ocorre devido ao estreitamento da passagem de ar na região posterior da garganta, motivado por flacidez no local, obesidade ou problemas ortognáticos, causando uma pausa respiratória com duração igual ou superior a 10 segundos em vários episódios durante uma única noite de sono. Se o palato mole, língua e úvula (campainha) estiverem com pouca tonicidade muscular, tendem a “cair” e ficarem mais volumosos (que nem barriga de quem não se exercita). Por esse motivo o ronco talvez seja a ser um “aviso” de que a pessoa não está recebendo adequado aporte de ar durante o sono.

“Microdespertares” noturnos são rotina nessa condição, pois o indivíduo acorda várias vezes com falta de ar e sensação de sufocamento.

Sendo flacidez muscular de língua, palato mole e úvula um dos escopos de trabalho da motricidade oral, a fonoaudiologia vem atuando junto a esses pacientes com benefícios comprovados por eles e em teses e pesquisas. Estas relacionam a diminuição da quantidade e da duração das pausas respiratórias noturnas pós-atendimento fonoaudiológico. Testes laboratoriais também comprovam o aumento de oxigênio no sangue dessa população. O tratamento da fonoaudiologia para o ronco é simples e com resultados rápidos para a melhora do ronco leve a moderado.

Após efetuar uma avaliação da função muscular de toda a face (lábios, língua, bochechas, palato mole, úvula, pescoço), assim como funcionamento desta musculatura na mastigação, deglutição, sucção respiração e fala, o fonoaudiólogo deverá preparar uma série de exercícios que possam promover o fortalecimento e posicionamento adequado da musculatura que está flácida e enfraquecida.

Cabe lembrar que a fonoterapia não traz resultados esperados se o paciente não se propor a realizar outras mudanças de estilo de vida, como perder peso, alimentar-se equilibradamente e com horários definidos, diminuir a ingestão de álcool e manter os exercícios musculares aprendidos.

Fonte: Minha Vida (Fonoaudióloga Solange Dorfman Knijnik – CRFA 4348/SP).

Vacina contra dengue tem análise prioritária, diz Anvisa

butantaA vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantã, do governo de São Paulo, está em análise prioritária, mas não tem prazo para liberação, informou na última quarta-feira, 22, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão confirmou que o Butantã protocolou no dia 10 deste mês o pedido de autorização para iniciar a terceira fase dos estudos clínicos. “O processo permanece em análise pela equipe técnica”, informou em nota.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) quer a antecipação dos testes clínicos com a imunização de voluntários em locais de alta incidência por acreditar que ajudaria o Estado a combater a epidemia de dengue. Segundo ele, os testes já realizados comprovaram a eficácia e a segurança da vacina. O Butantã dispõe de pelo menos 13 mil doses para aplicação imediata e a terceira fase de testes seria feita em ambiente controlado, segundo o governo paulista.

Na última sexta-feira, 17, depois de se encontrar com pesquisadores do Butantã, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, disse que pediria à Anvisa para agilizar a autorização da terceira fase de testes clínicos da vacina da dengue. Rebelo se comprometeu a falar a respeito com o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Nesta quarta-feira, a assessoria do Ministério da Saúde informou que o ministro estava em Cuba tratando do programa Mais Médicos.

Sanofi

De acordo com a nota da Anvisa, o processo de liberação da vacina contra a dengue desenvolvida pela Sanofi Pasteur está mais adiantado. “Vale informar que a Sanofi entrou com pedido de registro e já concluiu as três fases de pesquisas clínicas.” Segundo a Anvisa, o pedido da Sanofi também está em análise prioritária. A agência não deu previsão para a liberação. Diferentemente da vacina do Butantã, que pode ser ministrada em dose única, a da Sanofi exige a aplicação de três doses, uma a cada seis meses.

Fonte: Uol Saúde.

Novo estudo descarta ligação entre vacina tríplice viral e autismo

vacinaUm novo estudo com 95 mil crianças com irmãos mais velhos concluiu que a aplicação da vacina MMR ou tríplice viral ( que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola) não está associada ao risco aumentado de TEA (transtornos do espectro do autista). O mesmo resultado foi mantido mesmo em relação a crianças que têm irmãos mais velhos com a condição, ou seja, que já tem o risco aumentado de ter TEA. A pesquisa foi publicada ontem (21) na Jama (The Journal of de American Medical Association), um dos periódicos médicos mais importantes do mundo.

Apesar da vasta quantidade de estudos realizados sobre o tema nos últimos 15 anos não ter encontrado nenhuma relação entre vacina e autismo, muitos pais e responsáveis continuam a associar a vacina com o autismo. Pesquisas realizadas com pais que têm filhos com transtornos do aspecto autista fazem essa associação. Tal crença, associada a ideia de que os irmãos mais novos de pessoas com a autismo já tem maior risco genético, tem feito os muitos pais evitarem a vacinação de seus filhos menores.

Para realizar o estudo, os pesquisadores usaram um banco de dados administrativo associado a um vasto número de planos de saúde. Os participantes eram crianças que tinham plano de saúde desde o nascimento até pelo menos cinco anos de idade, entre 2011 até 2012. Eles também tinham irmãos mais velhos inscritos em planos há pelo menos seis meses, entre 1997 e 2012.

Das 95.727 crianças incluídas no estudo, 1.929 (2,0%) tinha um irmão mais velho com TEA. No geral, 994 (1,04%) tinha um irmão mais velho com a condição. Entre as que tinham um irmão mais velho autismo, 134 (6,9%) foram diagnosticados com a TEA, em comparação com 860 (0,9%) que tiveram diagnóstico do transtorno enquanto o irmão não tinha.

A taxa de vacinação MMR (1 dose ou mais) para as crianças com irmãos não afetados (e irmãos sem TEA) foi de 84% em dois anos e 92% (86.063) na idade de cinco anos. Em contraposição, as taxas de vacinação da tríplice viral para crianças com irmãos mais velhos autistas foram menores (73% na idade de 2 anos e 86% na idade de 5 anos). A análise dos dados indicou que a recepção da vacina não estava associada com um risco aumentado do transtorno em qualquer idade.

Fonte: R7 Saúde.

Teste de reatividade ao estresse ajuda a detectar problemas cardíacos futuros

estresseEmbora exista há algum tempo em países desenvolvidos, o teste que mede a resposta do coração a uma situação simulada de estresse ainda não está disponível para a população brasileira como um todo. Apenas alguns hospitais, como o Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro, dispõem do equipamento para avaliação clínica, de acordo com o cardiologista Antônio Claudio Nóbrega, para quem o estresse aumenta o risco de problemas cardiovasculares. O tema abriu, na última quinta feira (16), o 32º Congresso de Cardiologia, da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro.

A abordagem é feita, como instrumento de pesquisa, em laboratórios da UFF (Universidade Federal Fluminense) – da qual Nóbrega é professor – e do Incor (Instituto do Coração), em São Paulo. “É uma forma de estimarmos como o coração de uma pessoa reage em situações de estresse no dia a dia”.

Segundo ele, existe ampla literatura médica correlacionando eventos cardíacos, como infarto agudo do miocárdio, arritmias cardíacas ou acidente vascular encefálico, durante situações de estresse mental. Também existe relação entre a resposta exagerada do coração a uma situação de estresse, como indicador de risco futuro para desenvolver problemas cardíacos, como, por exemplo, hipertensão arterial.

O teste, disse Nóbrega, permite que o cardiologista possa tomar medidas preventivas mais intensas para a pessoa que apresenta risco aumentado de desenvolver hipertensão no futuro. Ele defende a necessidade de o teste ser divulgado e incorporado aos serviços de saúde brasileiros, incluindo o SUS (Sistema Único de Saúde), para que possa atingir todas as camadas da população.

De acordo com o professor da UFF, o teste ergométrico ou de esforço, praticado comumente no país, é útil para uma série de indicações. “Ele tem menos especificidade quando a queixa do paciente é para um problema que ocorre durante situações de estresse psicológico, mental ou de conflito. Para uma pessoa que tem algum tipo de problema enquanto caminha, sobe uma escada, faz um esforço físico, o teste ergométrico é ideal para essa avaliação. Mas quando a pessoa tem sintomas durante uma situação de conflito psicológico no trabalho ou em família, existe esse teste específico de reatividade ao estresse mental. O teste de esforço tem menos poder de detecção do problema”.

Pesquisa publicada no ano passado, no Journal of the American Heart Association, mostra que entre indivíduos que têm depressão, os que reagem ao estresse mental de maneira exagerada têm maior risco de desenvolver infarto agudo do miocárdio.

As doenças cardiovasculares são consideradas, hoje, a principal causa de morte natural no Brasil, com destaque para acidente vascular encefálico e infarto agudo do miocárdio.

O 32º Congresso de Cardiologia reunirá cerca de 2,5 mil congressistas e sediará pela primeira vez, no próximo sábado (18), o simpósio da Sociedade Europeia de Cardiologia, que trará ao Brasil alguns dos principais especialistas mundiais em cardiologia.

Fonte: R7 Saúde.

Cinco benefícios de beber água em jejum

aguaA maior parte do organismo humano é formada por água, 75% dos músculos é água, por exemplo. Portanto, é importante consumir uma boa quantidade de água diariamente para manter a saúde.

Com a ingestão de água provocamos uma diurese maior, o que favorece a eliminação de toxinas e previne algumas doenças. Os especialistas vão mais longe e insistem na importância do consumo da água em jejum. Mas por que?

Segundo o Instituto Europeu de Hidratação, a água é o solvente que permite muitas das reações químicas vitais do organismo, ajudando a manter as funções corporais.

Cinco benefícios do consumo de água em jejum:

— Uma hidratação adequada é importante para o funcionamento correto do cérebro. Quando estamos hidratados adequadamente, as células do cérebro recebem sangue oxigenado e o cérebro permanece alerta.

— O consumo adequado de água é essencial para o bom funcionamento dos rins, ajudando-os a eliminar através da urina os resíduos e nutrientes desnecessários.

— A água melhora o trato digestivo, já que é necessária na dissolução dos nutrientes para que estes possam ser absorvidos pelo sangue e transportados para as células.

— A água também é uma grande aliada da pele, ajudando a manter a elasticidade e a tonicidade.

— A água também atua como um lubrificante para os músculos e articulações: ajuda a proteger as articulações e também o melhor funcionamento dos músculos.

Carmen García Torrent, nutricionista e licenciada em Ciência e Tecnologia dos Alimentos, afirmou que o recomendável é tomar de um a dois copos de água em jejum e, em seguida, continuar bebendo o líquido o resto do dia até chegar aos dois litros.

A nutricionista também afirmou que, depois da ingestão de água, é preciso esperar pelo menos dez minutos antes de fazer alguma refeição para que a água possa atuar sobre o corpo.

Fonte: R7 Saúde.

Unimed Centro Sul do Ceará
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