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Campanha de vacinação contra a gripe só atingiu 38% da meta

vacina_gripeÀs vésperas do fim da campanha nacional de vacinação contra a gripe, 19 milhões de pessoas foram vacinadas no país. O número representa 38,6% do público-alvo formado por 49,7 milhões de vulneráveis às complicações da gripe. A meta estipulada pelo governo é imunizar 80% das pessoas deste grupo. O fim da campanha está marcado para essa sexta-feira (22).

A vacina está disponível para crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população e trabalhadores do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais.

Segundo o Ministério da Saúde, que disponibilizou 54 milhões de doses para todos os Estados e o Distrito Federal, a vacina é segura e previne casos graves da doença. A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). O período de maior circulação da gripe vai de final de maio a agosto. A após da administração da dose, o corpo leva de duas a três semanas para gerar as proteções contra a gripe.

Mães recentes e idosos aderem mais
Dentre os grupos prioritários à vacinação, a maior cobertura foi entre as mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias, que receberam 193.753 doses, e atingiram 54,15% de cobertura.

Os idosos, com 60 anos ou mais, atingiram 43,28% de cobertura, chegando a 9 milhões de pessoas vacinadas. Entre as crianças de seis meses a menores de cinco anos, 4,8 milhões receberam a vacina e alcançaram uma cobertura de 37,9%.

Nas gestantes foram aplicadas 802,3 mil doses, o que representa 36,86% de adesão, e, entre os trabalhadores de saúde, 1,3 milhão receberam a dose, número equivalente a 32,91% de cobertura.

Com 174,6 mil doses aplicadas, 28,8% dos indígenas foram vacinados. Também foram aplicadas 2,8 milhões de doses nos grupos de pessoas com alguma doença crônica, população e trabalhadores do sistema prisional.

“Essa é uma vacina muito importante para a saúde da população, pois ajuda a reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. Portanto, as pessoas que são integrantes do grupo prioritário devem procurar um dos postos de vacinação para fazer a prevenção contra gripe”, afirma o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Antônio Nardi.

Fonte: Uol Saúde.

Governo lança campanha de doação de leite materno para subir ofertas no SUS

leite maternoO Ministério da Saúde lançou na última quarta-feira (20) a Campanha Nacional de Doação de Leite Materno com o objetivo de ampliar a rede de oferta do alimento no país que atualmente supre 60% da demanda. O leite materno doado vai para os bancos de leite onde é pasteurizado e entregue para ser usado nas UTIs neonatais do SUS (Sistema Único de Saúde).

O governo investiu R$ 1 milhão na campanha cujo tema é “Seja doadora de leite materno e faça a diferença na vida de muitas crianças”. O tema será veiculado na TV e na mídia eletrônica por um ano.

O aleitamento materno exclusivo até seis meses e prolongado até os dois anos é preconizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para proteger o bebê de infecções, diarreias e alergias, além de diminuir a chance de mortalidade infantil e evitar a obesidade, diabetes e hipertensão ao longo da vida. Estudos provam que o leite materno pode reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças de até 5 anos.

“A meta é ampliar em 15% as doações para bebês prematuros. Um litro de leite beneficiará 10 bebês prematuros”, disse a ministra da Saúde interina, Ana Paula Soter.

Todos os Estados têm banco de leite
Atualmente, o país conta com 215 bancos de leite e 98 postos de coleta distribuídos em todos os Estados brasileiros, o que faz o país ter a maior e mais complexa rede de bancos de leite do mundo. Em 2014, 164 mil mulheres doaram leite materno no Brasil. No mesmo ano foram coletados 184 mil litros de leite, beneficiando a 170 mil recém-nascidos, total correspondente entre 55% a 60% da necessidade do país, segundo dados do Ministério da Saúde.

No Brasil, 67,7% das crianças mamam na primeira hora de vida e a duração média do aleitamento materno exclusivo é de 54 dias. Ainda segundo o Ministério da Saúde, 41% dos menores de 6 meses tiveram alimentação exclusivamente por leite materno.

Desde 2005, o país exporta técnicas de baixo custo para implementar bancos de leite materno em 25 países.

“O Brasil desde o final da década passada se tornou o maior protagonista na cooperação de bancos de leite que contempla 25 países […] como Cabo Verde, Moçambique e Angola, e ser reconhecido pela OMS como portador de uma tecnologia passível de reduzir a mortalidade infantil, disse o pediatra Paulo Bonilha, coordenador de Saúde da Criança do Ministério da Saúde.

Como e onde doar?
Qualquer mulher que esteja amamentando pode doar leite sem correr o risco de ‘secar’ a produção, já que a doação estimula a produção do alimento. Para doar, a mulher que estiver amamentando pode ligar no número 136 ou procurar o banco de leite mais próximo. Veja a lista de bancos de leite nos Estados e no Distrito Federal.

Antes da coleta, a doadora deve fazer uma higiene pessoal com água, cobrindo os cabelos com lenço ou touca, e limpar as mamas com uma toalha limpa.

O leite deve ser coletado em local limpo e tranquilo e pode ficar no freezer ou no congelador da geladeira por até 10 dias. Nesse período, deverá ser transportado ao banco de leite humano mais próximo da sua casa.

“Quando a mulher amamenta ela cumpre um papel social e precisa de todo apoio da sociedade”, disse a atriz Maria Paula, ‘ex-Casseta e Planeta’, que estava presente no lançamento. A atriz recebeu, em 2012, o título de Embaixadora da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, devido ao seu envolvimento e dedicação à causa.

Fonte: Uol Saúde.

Aplicativos de dieta ajudam a controlar alimentação e ter hábitos saudáveis

nutriSerá que realmente um simples aplicativo pode ajudar a emagrecer? Contador de Calorias, My Fitness Pal, Dieta e Emagrecer são alguns dos dispositivos que prometem ajudar na perda de peso e até mesmo no ganho de massa muscular. Apesar de parecer uma ferramenta simples na luta contra a balança, especialistas ouvidos pelo R7 afirmam que tais tecnologias colaboram muito na reeducação alimentar do paciente.

De acordo com a nutricionista Maria Cristina Rubim, membro do CRN-SP (Conselho Regional de Nutrição de São Paulo), por meio do aplicativo é possível o paciente registrar tudo que come no dia, portanto, ele ganha mais consciência de como está se alimentando, o que se torna algo positivo na dieta. “Certamente, após pouco tempo de registros, o usuário vai perceber no que está extrapolando e começará a criar certo autocontrole na hora de comer. Ele vai ter ideia se faltam nutrientes, se consome muitas calorias, muito carboidrato, poucas proteínas e cereais”.

Além disso, a nutricionista da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional e Wellness Coach, Karen Schlosser, explica que esses dispositivos ajudam o cérebro a se condicionar aos hábitos saudáveis. “Os aplicativos servem para que a gente possa se organizar melhor em relação aos alimentos. Servem como uma lembrança do que estamos comendo. Quando registramos, aumenta a nossa consciência do que estamos consumindo. O celular pode lembrar a pessoa de beber água, comer de três em três horas, avisar que está na hora no exercício físico etc. O especialista vai dar a dieta específica de acordo com as necessidades e objetivos da pessoa”.

Apesar dos pontos positivos, Maria Cristina ressalta a necessidade de acompanhamento profissional para a elaboração da dieta. “O aplicativo é muito bom para manter a dieta. Mas, para criar uma alimentação específica de acordo com as necessidades e objetivos da pessoa, só o nutricionista tem capacitação. Nem a pessoa, nem a ferramenta podem decidir quantas calorias devem ingerir por dia para atingir o objetivo. É por isso que o uso da tecnologia é interessante para conseguir controlar o que o nutricionista orientou”.

A médica ainda lembra que a quantidade errada de calorias pode fazer com que a pessoa não atinja o objetivo e desanime da dieta, afirma Maria Cristina.

A nutricionista funcional afirma que um dos problemas da dieta criada pelo aplicativo é a repetição de alimentos. “Com a dieta montada pelo aplicativo, pode ser que a pessoa acabe comendo a mesma coisa todos os dias, e isso pode trazer prejuízos por falta de algum nutriente específico que ela não está consumindo nessa nova dieta, além do fato de que a pessoa pode cansar dessa repetição alimentar e abandonar a dieta”.

Fonte: R7 Saúde.

Exercícios podem elevar em 5 anos expectativa de vida de idosos, diz estudo

atividadeQue fazer exercícios só traz benefícios para sua vida não é novidade para ninguém. Mas um estudo recente quantifica esse benefício de uma maneira que deve fazer com que muita gente coloque um tênis e saia para caminhar no parque.

Pesquisadores da Universidade de Oslo concluíram que se exercitar pode aumentar em até cinco anos a expectativa de vida de um idoso. Mais do que isso, pode ser tão eficiente quanto parar de fumar. Os pesquisadores acompanharam 5.700 noruegueses, com idades entre 68 e 77 anos, durante 12 anos. E uma das conclusões do estudo foi a de que os idosos que praticavam ao menos três horas de atividades físicas por semana viveram cerca de cinco anos a mais do que os sedentários.

Assim, a prática de meia hora de exercícios seis dias por semana está ligada a uma redução de 40% no risco de morte em idosos. Publicado no “British Journal of Sports Medicine”, o estudo mostrou que qualquer tipo de exercício – seja leve ou intenso – tem impacto na expectativa de vida.

No entanto, o estudo mostrou que fazer menos de uma hora de exercício leve por semana não tem nenhum impacto. A recomendação do governo britânico é a de que pessoas com mais de 65 anos façam pelo menos 140 minutos de exercícios moderados por semana.

Os pesquisadores sugeriram que as autoridades invistam em campanhas para combater o sedentarismo e encorajar atividades físicas entre idosos. “Estratégias públicas de saúde deveriam incentivar idosos a fazerem atividades físicas, da mesma maneira que há campanhas contra o tabagismo”, disseram os pesquisadores. “Exercitar-se é tão útil para reduzir mortes como parar de fumar.”

Sedentarismo

A pesquisa da Universidade de Oslo vem à tona no momento em que a ONG britânica British Heart Foundation está fazendo um alerta a respeito de como o número de pessoas ativas está muito aquém do esperado. “Fazer atividades físicas regulares, seja em que idade for, é benéfico para a saúde de seu coração e isso faz você viver mais tempo”, disse Julie Ward, da British Heart Foundation.

“No entanto, nossas últimas estatísticas mostram que quase metade das pessoas no Reino Unidos não faz nenhum tipo de exercício – um cenário muito pior do que em muitos outros países europeus. Nossa mensagem é: qualquer 10 minutos de exercício conta. Então simplifique e mude sua rotina para ter uma vida mais ativa”, recomenda.

Segundo o levantamento da ONG, 69% dos adultos não fazem exercícios em Portugal, 55% na Polônia, 46% na França, 44% no Reino Unido, 34% na Croácia, 26% na Alemanha e 14% na Holanda.

Cenário brasileiro

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 48,7% das pessoas com mais de 18 anos não são suficientemente ativos. A meta do ministério é reduzir esse percentual para 10% até 2025. Segundo a OMS, 3,2 milhões de mortes são atribuídas todos os anos à atividade física insuficiente. O sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global e está ligado a doenças crônicas como câncer, hipertensão, diabetes e obesidade.

Mais especificamente, o sedentarismo é responsável por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, assim como 27% dos registros de diabetes e 30% das doenças cardíacas.

Fonte: Uol Saúde.

Anvisa suspende comercialização de medicamentos por falhas em produção

remediosAnvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu na última quarta-feira (13) a comercialização de todos os lotes dos medicamentos Ocylin Po, 250mg/5ml x 60ml; Ocylin Po, 250mg/5ml x 150ml; Amoxicilina Triidratada Po, 50mg/ml x 60ml; e Amoxicilina Triidratada Po, 50mg/ml x 150ml, todos da empresa Multilab Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos Ltda.

A Agência também suspendeu a comercialização do lote 14070329 do antibiótico Cefaclor, suspensão oral, nas concentrações de 250mg/5ml e 375mg/5ml. O produto é fabricado pela Medley Farmacêutica Ltda.

Em todos os casos, os fabricantes comunicaram voluntariamente à Anvisa sobre falhas na produção. No caso da Multilab, a medida foi tomada por causa de resultados insatisfatórios em testes. Já a Medley reconheceu que alguns cartuchos apresentaram concentração de 250mg/5ml, apesar de constar na embalagem que o produto continha 375mg/5ml.

Fonte: R7 Saúde.

Quase 25% dos brasileiros têm pressão alta, diz pesquisa do Ministério da Saúde

pressaoPesquisa divulgada na última terça-feira (12) pela Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) indica que 24,8% da população brasileira adulta têm pressão alta.

Os números mostram que as mulheres são maioria nesse cenário. Elas respondem por 26,8% dos casos, enquanto os homens são 22,5% dos registros. O levantamento mostra que a quantidade de hipertensos aumenta com o avanço da idade e com a diminuição da escolaridade.

Entre as capitais, Palmas (TO) apresenta o menor número de hipertensos no País, com 15,2%. Porto Alegre (RS) responde pela maior taxa, com 29,2% das pessoas adultas com hipertensão.

O estudo revela ainda que a população brasileira apresenta baixa percepção sobre o consumo de sal em excesso, já que 47,9% dos entrevistados consideram seu consumo de sal adequado. Apenas 2,3% admitem ter consumo muito alto e 13,2% consumo alto.

A diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Deborah Malta, lembrou que doenças crônicas como a hipertensão respondem por 72% das causas de morte na população brasileira.

Segundo ela, os fatores de risco incluem o tabaco, consumo de álcool e a alimentação inadequada, como o alto consumo de sal, de carnes com gordura e de açúcar em excesso.

Deborah Malta disse que mais da metade da população de idosos brasileiros tem pressão arterial elevada. “A retirada do sal dos alimentos terá impacto fundamental”.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforçou a recomendação de que o brasileiro evite o consumo de alimentos processados, priorize o consumo de alimentos in natura e fique atento para o preparo das refeições. “É fundamental que se tire o saleiro da mesa, seja ela de casa ou do restaurante”, alerta.

Fonte: R7 Saúde.

Unimed Ceará é eleita uma das 100 Melhores Empresas para Trabalhar na América Latina

unimed gptwA Unimed Ceará foi eleita uma das 100 Melhores Empresas Para Trabalhar na América Latina, em premiação realizada pelo Instituto Great Place To Work (GPTW América Latina 2015), na última quinta-feira, 07 de maio, em São Paulo. A cooperativa ocupou a 42ª colocação em um ranking disputado por 2.294 empresas de 20 países da região.

“Essa nova conquista é fruto do investimento nas pessoas, principalmente em educação, proporcionando um crescimento pessoal dos nossos colaboradores. Outro fator importante é o poder de decisão, responsabilidade essa que também transmitimos aos nossos profissionais, pois alarga os horizontes e contribui para o desenvolvimento humano”, destaca o Dr. Darival Bringel de Olinda, presidente da Unimed Ceará.

No último mês de abril, a cooperativa foi eleita, também pelo Instituto, a Melhor Operadora de Plano de Saúde para Trabalhar no País (GPTW Saúde 2014). Por três anos consecutivos esteve entre as Melhores Empresas para Trabalhar no Ceará (GPTW Ceará 2012, 2013 e 2014) e ano passado figurou nas listas do GPTW Saúde 2013 e do GPTW Brasil 2014.

Clima interno

Para a coordenadora de Recursos Humanos da Unimed Ceará, Aline Lustosa, o grande diferencial do excelente clima interno se deve a inserção dos colaboradores na participação das decisões. “Buscamos sempre tratar os assuntos com muita transparência e comunicação e fazer com que as decisões sejam compartilhadas. Isso tem muita relação com o nosso modelo cooperativista, que contribui com um bom clima organizacional”, explica.

Ainda de acordo com a coordenadora de RH, a pesquisa do GPTW revelou que o que os colaboradores mais esperam da empresa é o investimento no desenvolvimento deles. “Ao analisarmos os diagnósticos, temos uma prática muito forte de ouvirmos as pessoas e saber em que elas querem que seja investido. Por isso, os nossos maiores investimentos em pessoas são em qualificação, qualidade de vida e bem-estar do colaborador”, conclui Aline.

Critérios e resultados

Para que uma empresa esteja na lista das Melhores Empresas para Trabalhar na América Latina é necessário que ela tenha figurado na lista nacional do seu país. Durante o ciclo 2014-2015, 2.294 empresas de 20 países da região receberam premiações nacionais. Essas empresas foram qualificadas para concorrem ao GPTW América Latina 2015. O prêmio foi dividido em três listas: Melhores Empresas Multinacionais, Melhores Grandes Empresas Nacionais (acima de 500 funcionários) e Melhores Pequenas e Médias Empresas Nacionais (entre 50 e 500 funcionários).

O principal critério avaliado foi o ambiente de trabalho. Segundo pesquisa do Instituto, as principais experiências dos funcionários nas melhores empresas incluem: ser tratado como pessoa e não apenas como empregado, ter gestores que cumprem sua palavra e um sentimento de ‘família’ no trabalho. A pesquisa também aponta que a boa vontade dos funcionários para dar mais de si está intimamente associada as equipes cooperativas e bem geridas.

Ao todo, 51 empresas brasileiras foram premiadas, sendo cinco delas do Ceará. As empresas nacionais premiadas representam um faturamento de mais de R$ 183 bilhões. Elas apresentaram em conjunto um crescimento de 6,5% no período pesquisado.

Crianças que convivem com jogos e programas violentos se expõem mais a situações de risco

criançasQuem tem filhos pequenos sabe que, depois de uma certa idade, fica difícil controlar a curiosidade deles por assistir desenhos menos lúdicos e um pouco mais, digamos, brutos. É neste momento que pais e mães ficam confusos sobre se devem ou não ceder aos desejos e permitir que meninos e meninas passem dos bichinhos fofinhos direto para os super-heróis, bombas e explosões. Afinal, será que isso faz mal ao cérebro deles?

Para os pais que estão preocupados, os especialistas dão uma boa e uma má notícia. A boa é que eles sabem que o contato com conteúdo violento é praticamente inevitável, e que, mais cedo ou mais tarde, todas as crianças acabarão sendo expostas a ele.

A má, no entanto, é que, se esta exposição não for mediada por um adulto, ela pode se tornar perigosa aos pequenos, que acabarão entendendo o comportamento violento como algo aceitável, como explica Renato Zamora Flores, do departamento de genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Se eu aprendi em casa que porrada é natural, então continuarei a minha vida pensando dessa maneira. Quanto mais uma criança está exposta a um meio violento, mais ela se expõe a situações de risco”.

Isso acontece também porque, de acordo com o professor, ao ver as lutas dos personagens na TV, as crianças entendem que apanhar até deve ser ruim, mas que ganhar uma briga pode ser bem legal.

Especialmente no caso de meninos e meninas que sofrem ou já sofreram bullying na escola, por exemplo. “Ver alguém sendo machucado dá prazer porque aquela pessoa não sou eu. E, se eu já fui vítima de alguma violência na vida, certamente me sentirei vingado”, explica Renato Flores.

Portanto, a recomendação de Flores é a de sempre cercar os filhos da maior quantidade de suporte possível na hora de oferecer a eles acesso a este tipo de conteúdo. “O adulto tem que saber explicar para a criança o que é aquela violência que ele está vendo, mesmo que seja a violência socialmente aceita. Ela tem que entender que aquilo ali não é uma representação da realidade”.

Fonte: R7 Saúde.

Vacina contra a meningite B chega ao Brasil

vacina2A primeira vacina que previne a meningite B e aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em janeiro deste ano acaba de ser lançada no mercado brasileiro pelo laboratório GSK. Batizada de Bexsero, a nova imunização é a única forma de prevenir a doença meningocócica invasiva causada pelo meningococo B. A vacina é recomendada a partir dos dois meses até os 50 anos.

Para o pediatra Renato Kfouri, vice-presidente da SBim (Sociedade Brasileira de Imunizações), a introdução de mais uma vacina no País representa um grande avanço, já que a doença meningocócica é de fácil transmissão, rápida evolução e alta mortalidade. ”A doença pode matar em até 24 horas e precisa obrigatoriamente de hospitalização, tratamento com antibiótico e, quando não leva ao óbito, frequentemente deixa graves sequelas”.

No Brasil, a doença causada pelo meningococo B foi responsável por 53% dos casos diagnosticados em crianças com menos de cinco anos em 2014. Segundo o Ministério da Saúde, foram notificados 1.500 casos da doença no ano passado, sendo que as regiões Sudeste e Sul apresentaram os maiores índices.

Por enquanto, a vacina só estará disponível na rede privada de todo o País a partir da primeira quinzena de maio. Segundo Kfouri, a inclusão no calendário nacional de imunizações depende de vários fatores. “Certamente gostaríamos de ter todas as vacinas disponíveis para a população, mas isso é inviável em qualquer país. Antes da inclusão, o governo precisa avaliar os impactos, número de casos, efetividade, custos, prioridades, entre outros aspectos”.

Embora o Brasil seja o primeiro País da América Latina a ter acesso à vacina, Rômulo Colindres, diretor médico de pesquisas e desenvolvimento da área de vacina da GSK Brasil, garante que mais de 1 milhão de doses foram aplicadas no mundo demonstrando excelente perfil de segurança. “A vacina já está aprovada em 37 países, incluindo Europa, Estados Unidos, Canadá e Austrália. Além disso, seis países já implementaram a vacina no programa nacional de imunizações”.

Em bebês de dois a cinco meses, devem ser administradas três doses da vacina com intervalo de dois meses e reforço entre 12 e 23 meses. Para as crianças de seis a onze meses, serão aplicadas duas doses com o mesmo intervalo e reforço com dois anos. A partir do primeiro ano até os adultos de 50 anos, também se deve aplicar duas doses sem necessidade de reforço.

Kfouri lembra que a única contraindicação é para gestantes e pessoas com alergia a algum componente da vacina. Entre os eventos adversos, o médico cita dor no local da aplicação, inchaço, vermelhidão, mal-estar, febre e dor de cabeça. “Essas reações podem se intensificar quando se combina a vacina da meningite B com outras do calendário infantil. Por isso, devemos recomendar aos três, cinco e sete meses para não coincidir com a recomendação atual”.

Fonte: R7 Saúde.

Ingerir comida muito gelada pode dar dor de cabeça

sorveteQualquer pessoa já sofreu com dor de cabeça após tomar sorvete ou milk-shake extremante gelados. Pesquisadores descobriram que a dor acontece por causa da abertura e do fechamento das veias que levam o sangue da garganta ao cérebro. Para que isso não aconteça, os especialistas recomendam consumir alimentos gelados devagar, além de pressionar a língua no céu da boca e tomar água à temperatura ambiente. As informações são do site DailyMail.

De acordo com a Sociedade Internacional de Dor de Cabeça (na tradução literal do inglês), o sorvete é o principal alimento que causa a dor de cabeça pelo frio. A sociedade também afirma que pessoas que sofrem de enxaqueca possuem maior chance de ter essa dor de cabeça ao ingerirem alimentos gelados. O problema acontece quando o alimento gelado atinge o céu da boca ou a parte de trás da faringe, de acordo com os especialistas.

O médico cardiovascular Jorge Serrador, que liderou o estudo na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, afirma que a dor é causada por um aumento muito rápido do fluxo sanguíneo de uma artéria que chega ao cérebro. “Acreditamos que o gelado faz com que as veias se dilatem e, por causa disso, causa a dor”, aponta o especialista.

Alasdair Mace, otorrinolaringologista e professor do Imperial College, em Londres, afirma que todo mundo sofrerá com essa dor pelo menos uma vez na vida. “A melhor maneira de fugir disso é comer ou beber o alimento gelado em pequenas quantias e deixar a garganta se aquecer um pouco antes de ingerir o alimento outra vez”, orienta o médico.

Fonte: Uol Saúde.

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