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Chocolate está associado a menor risco cardiovascular, diz estudo

chocolate curlsO consumo de chocolate estaria “associado” a riscos reduzidos de doenças cardiovasculares – segundo pesquisadores britânicos que não apresentaram provas de uma ligação direta entre o cacau e o bem-estar das artérias.

O consumo de chocolate amargo já foi associado no passado, por meio de diversos estudos, a uma melhor saúde cardiovascular, mas sem que qualquer relação de causa e efeito tenha sido claramente estabelecida.

Para este estudo, um grupo de pesquisadores britânicos procurou analisar as correlações entre o consumo de chocolate e a saúde cardiovascular de um grupo de 25 mil homens e mulheres que moram em Norfolk (leste da Inglaterra) e o acompanhou durante, em média, dez anos.

Os cientistas colocaram em relação as quantidades de chocolate que os participantes declaravam consumir e os dados sobre sua saúde cardiovascular: taxa de colesterol, ocorrência de acidentes cardíacos, de acidente vascular cerebral (AVC), etc.

A partir desta observação, foi constatado que aqueles que declaram consumir mais chocolate têm estatisticamente menos doenças cardiovasculares. “Segundo este estudo (…), o consumo de até 100 gramas de chocolate por dia está associada a um risco menor de doenças coronarianas e AVC (…)”, indicam os pesquisadores num artigo publicado online na revista britânica especializada Heart (do grupo BMJ).

Mas os autores reconhecem também que aqueles que comem mais chocolate são também mais jovens, menos gordos, dispõem de melhor saúde e praticam mais esportes. Seria possível, então, que o estilo de vida seria o responsável por tornar este grupo de pessoas menos sujeito às doenças do coração.

Além disso, aqueles que sabem que estão em risco de doenças cardiovasculares podem ter tendência a limitar o consumo de chocolate em busca de um estilo de vida melhor, observaram os pesquisadores. “Apesar de tudo, os itens acumulados relatados neste estudo sugerem que o alto consumo de chocolate pode estar associado a benefícios cardiovasculares”, concluíram.

Fonte: Uol Saúde.

Nozes protegem contra morte prematura, diz estudo

nozesSe você tem o hábito de comer metade de um punhado de nozes a cada dia, pode estar reduzindo de modo significativo o risco de morrer prematuramente, segundo um estudo feito na Holanda.

Pesquisas anteriores já tinham estabelecido uma relação do consumo de nozes com a boa saúde cardiovascular, mas esta é a primeira vez que foram estudadas nozes específicas e seus efeitos no desenvolvimento de determinadas doenças.

Após dez anos de pesquisa, os cientistas da universidade de Maastricht concluíram que as pessoas que consumiram diariamente pelo menos 10 gramas de nozes ou amendoim tiveram 23% menos risco de morte.

Entretanto, o estudo concluiu também que o consumo de pasta de amendoim (peanut butter) não traz nenhum benefício por conter níveis elevados de sal e de gordura trans.

O que tem de bom em uma noz?
Ácidos graxos monoinsaturados e polinsaturados

Vitaminas de diversos tipos

Fibras

Antioxidantes

Outros compostos bioativos

O estudo analisou dados sobre a dieta alimentar e o estilo de vida fornecidos por 120 mil homens e mulheres holandeses de idades que variavam de 55 a 69 anos. Dez anos depois, os cientistas analisaram o índice de mortalidade do grupo.

O risco de morte prematura causada por câncer, diabetes, doenças respiratórias e neurodegenerativas era menor entre o grupo que consumia nozes regularmente.

Os pesquisadores encontraram um risco 23% menor de mortalidade no período de 10 anos causada por todo o tipo de doenças, com uma redução de:

45% por doenças neurodegenerativas

39% por doenças respiratórias

30% por diabetes

Piet van den Brandt, líder do estudo publicado no International Journal of Epidemiology, disse que foi “impressionante notar uma redução significativa da mortalidade mesmo entre os que consumiam diariamente uma média de 15 gramas de nozes e amendoim.”

Os pesquisadores acrescentam que o estudo levou em conta o fato de que normalmente os consumidores de nozes são também consumidores de frutas, verduras e legumes, e que as mulheres que têm hábito de comer nozes são geralmente mais magras. Segundo van den Brandt, os resultados foram ajustados de modo a refletir essa realidade.

Fonte: Uol Saúde.

OCB completa 45 anos de representação do cooperativismo brasileiro

OCBBrasília – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) completa hoje 45 anos de registro. São mais de quatro décadas de atividade incessante, cuidando bem dos cooperativistas brasileiros, por meio da articulação e da contribuição em diversas frentes que envolvem os Três Poderes da República. Ao longo deste quase meio século o resultado de tanto trabalho é o fortalecimento do cooperativismo na agenda de desenvolvimento econômico e social do país.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, quem integra à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), têm orgulho de viver, na prática, o real significado de ser cooperativista. Todos os dias, segundo ele, é possível ver o quanto esse movimento – feito por pessoas e para pessoas – tem ajudado a transformar as vidas de milhares de Josés, Marias, Pedros e Anas.
“Ser cooperativista é muito mais do que fazer parte de uma cooperativa. É quase um estado de espírito, capaz de nos fazer enxergar o mundo de forma bastante particular. É buscar o justo, sem abrir mão da ambição. É querer crescer – sim, e muito! –, sem passar por cima de valores como a ética, a confiança e a honestidade. É encontrar um caminho para ter uma boa renda, sem abrir mão da felicidade. Ser cooperativista é compartilhar”, analisa Márcio Freitas.
O presidente lembra que o cooperativismo brasileiro vive, em 2015, um importante momento para a sua representação política: o início de uma nova legislatura e a renovação do quadro governamental que, juntos, abrem inúmeras oportunidades para que o setor possa aprimorar sua interlocução com o poder público e fortalecer, ainda mais, o seu papel na agenda de desenvolvimento econômico e social do país.
REPRESENTAÇÃO – “Nosso papel é amplificar essa voz, levantar a bandeira cooperativista e fazer com que sejam concretizados os pleitos fundamentais para o crescimento sustentável do setor. Para isso, contamos com as 27 organizações estaduais e com as 6,8 mil cooperativas, que nos aproximam dos 11,5 milhões de cooperados lá na ponta”, comenta Márcio Freitas.
ALTERNATIVAS – Todo esse trabalho tem uma razão de ser: em um cenário no qual o Brasil possui como grandes desafios à recondução do crescimento econômico e à busca por um ambiente político favorável às demandas da sociedade, o cooperativismo se apresenta como uma das principais alternativas de inclusão produtiva e de transformação da vida das pessoas.
APOIO ÀS UNIDADES ESTADUAIS – A partir de uma atuação conjunta com suas unidades estaduais, o Sistema OCB tem contribuído diretamente para o fortalecimento do cooperativismo brasileiro. Nesse processo, cabe à OCB – sempre pensando em unir forças e beneficiar o setor – apoiar os estados em seu trabalho com a base. O atendimento sobre questões jurídicas é um dos serviços prestados. Para se ter uma ideia, somente em 2014, houve 180 atendimentos a consultas sobre questões jurídicas, contábeis e tributárias das unidades estaduais, dos conselhos consultivos dos ramos e de avaliações de projetos de lei.
BASE – A OCB aprendeu, com a prática, que a maneira mais eficaz de fortalecer o movimento cooperativista é expandir o diálogo com as bases. Por isso, estamos sempre trocando experiências com as unidades estaduais e com as nossas cooperativas. Esse intercâmbio ocorre em diversos fóruns criados justamente para este fim. São eles: conselhos consultivos, câmaras temáticas, fóruns regionais e grupos de trabalhos.
“Nosso grande objetivo é vencer cada um dos nossos desafios, a partir de valores muito sólidos, e concretizar a visão estabelecida para o cooperativismo em 2025. Meta que pertence a todos nós, cooperativistas brasileiros”, enfatiza o presidente do Sistema OCB.
E por falar em desafios, os principais que queremos superar para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro são:
• Qualificar mão de obra para o cooperativismo
• Profissionalizar a gestão e a governança do sistema cooperativo
• Fortalecer a representatividade do cooperativismo
• Estimular a intercooperação
• Fortalecer a cultura cooperativista
• Promover a segurança jurídica e regulatória para as cooperativas
• Fortalecer a imagem e a comunicação do cooperativismo
“Os rumos estão traçados e, sim, temos tudo o que é necessário para vencer o desafio de tornar o cooperativismo reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos cooperados. Somos cooperativistas e duas coisas não nos faltam nessa vida: ousadia e persistência! Um ano de muitas realizações para todos nós!”, reforça Márcio Freitas.
COMO SURGIU – A partir da unificação da Associação Brasileira de Cooperativas (ABCOOP) e da União Nacional de Cooperativas (Unasco), a OCB foi instituída em 1969 durante o IV Congresso Brasileiro de Cooperativismo. Em 8 de junho de 1970, foi registrada em cartório, ato que formalizou sua existência como entidade representativa dos interesses do cooperativismo brasileiro. Sua atuação foi determinante para a sanção da Lei nº 5.764/1971, que regula o setor e especifica regras para a criação de cooperativas.

Pasta de amendoim é aliada dos atletas e do coração

pasta de amedoinA manteiga ou pasta de amendoim sacia a fome, é saborosa, nutritiva e boa para a saúde. Muitos confundem e acham que o amendoim com seu alto teor de gordura faz parte do grupo das sementes oleaginosas, como nozes, castanhas e amêndoas. Na verdade, o amendoim é uma leguminosa, mais próximo dos feijões. Metade da composição da manteiga de amendoim é gordura, e a outra metade é composta por proteína (25%), carboidrato (20%) e fibra (5%). Ela é uma excelente fonte de vitamina E de vitaminas do complexo B, principalmente B3, B6, folato e biotina. Também é rica em diversos minerais como ferro, magnésio, potássio, fósforo, zinco, selênio, cobre, manganês e cálcio. A manteiga de amendoim contém fitosteróis, ácido cumárico e resveratrol, antioxidantes que em conjunto com a vitamina E ajudam a prevenir doenças cardíacas e câncer.

Amiga do coração

Uma pesquisa publicada no British Journal of Nutrition mostrou que o conjunto de antioxidantes pode ser a chave para os benefícios ao coração e aparelho circulatório. Pessoas que comem pasta de amendoim 4 vezes por semana podem reduzir o risco de morte por doença cardíaca em 37%, em comparação com pessoas que não têm o hábito. Outro benefício vem da sua capacidade de diminuir o colesterol LDL, mantendo o bom colesterol (HDL) elevado.

Gorduras saudáveis

Quase 50% da gordura presente no amendoim é ômega-9, o mesmo ácido graxo do abacate e do azeite de oliva e que ajuda a regular o colesterol. O restante se divide entre ômega-6 e dois tipos de gordura saturada, os ácidos palmítico e esteárico, que são a fonte preferida de energia para o coração.

Previne o diabetes

Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association mostrou que a ingestão de duas colheres de sopa de manteiga de amendoim 4 a 5 vezes por semana pode reduzir o risco de desenvolver diabetes em 30%. Por ser ótima fonte de ômega-9 ela auxilia no controle do açúcar sanguíneo e também baixa os triglicerídeos, uma gordura composta por três moléculas de glicose.

Ajuda a emagrecer

O consumo de manteiga de amendoim 2 a 3 vezes por semana reduz em 30% a chance de ganhar peso, de acordo com um estudo publicado na revista Obesity. Isto porque o seu elevado teor de gordura e proteína ajuda na saciedade e reduz a vontade de beliscar entre as refeições. Além disso, o ômega-9 ativa a adiponectina, um hormônio que comanda o corpo a produzir a energia que precisa a partir dos depósitos de gordura, ou seja, ele ativa a queima dos pneuzinhos localizados principalmente na cintura e abdômen.

Boa para quem malha

Manteiga de amendoim é uma excelente fonte de energia e contém um alto teor de proteínas que ajudam na construção muscular. Ela também é rica em potássio e magnésio, que aceleram a recuperação de músculos cansados. A presença de ácido palmítico e esteárico fornece combustível para o coração, aumentando a capacidade vascular. E o resveratrol estimula a síntese de óxido nítrico, uma molécula que exerce numerosas funções no nosso organismo, dentre elas o aumento do fluxo sanguíneo nos músculos, que recebem mais oxigênio e nutrientes.

Como comprar

O ideal é comprar o amendoim orgânico, para evitar a ocorrência de fungos (Aspergillus flavus) que produzem aflatoxina. O melhor armazenamento e métodos de manipulação praticamente eliminam o risco de ingestão de aflatoxina, um conhecido agente cancerígeno. Evite adquirir o amendoim se tiver qualquer sinal de mofo. Os estudos mostram que processar o amendoim reduz o teor de aflatoxina.

Como preparar

Toste o amendoim no forno baixo por 15 a 20 minutos, para preservar os óleos saudáveis presentes nele, e sensíveis a altas temperaturas. Depois coloque no processador ou liquidificador por alguns minutos até ele virar uma pasta. Você pode acrescentar um pouco de sal na mistura. Guarde em recipiente bem fechado na geladeira.

Como consumir

A manteiga de amendoim pode ser consumida ao natural direto na colher, pode ser colocada no pão ou na tapioca, acompanha uma banana, turbina sucos e vitaminas, e também pode ser usada no preparo de pratos diversos: combina com aves, arroz, quinoa e legumes.

Quantidade recomendada

Uma colher de sopa caprichada tem 90 calorias e é a quantidade suficiente para enriquecer a refeição, seja o café da manhã ou um lanche. Quem malha ou tem um estilo de vida ativo pode aumentar o consumo para duas colheres de sopa.

Fonte: Minha Vida (Dra. Tamara Mazaracki, nutróloga – CRM 52301716/RJ)

Conheça dez sinais de alerta para a baixa imunidade

gripeUnhas fracas, queda de cabelo, cansaço, problemas de pele… Se você apresenta um ou mais desses problemas, deve imaginar que está com a imunidade baixa, certo? Na verdade, não é tão simples assim. Sinais como esses podem ser muito vagos, já que podem significar uma infinidade de complicações, doenças e até fatores genéticos, que pouco têm a ver com uma imunodeficiência.

A médica imunologista Elisabete Blanc, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, conta que a baixa imunidade pode ser de causa primária, ou seja, quando a pessoa já nasce predisposta pela genética. “Por outro lado, pessoas que são saudáveis, em um dado momento da vida, podem se expor a situações que levem à dificuldade do organismo em manter um equilíbrio imunológico”, completa.

Exemplos dessas situações vão desde maus hábitos a tipos específicos de tratamentos: uso de medicamentos que suprimem a imunidade, exposição à radiação, quimioterapia, má alimentação, uso de drogas, consumo de álcool, excesso de exercício físico, estresse prolongado, doenças que levam a uma grande perda de proteínas – substâncias que são “a matéria prima dos anticorpos”, como explica Elisabete -, doenças crônicas, deficiências de vitaminas, falta de repouso adequado, entre muitos outros fatores.

De olho nas doenças mais persistentes
Como saber, então, se você realmente está com o sistema de defesa comprometido? De acordo com o clínico geral Fernando Manna, do Laboratorio NASA, não existe um exame único capaz de detectar se a pessoa está com a imunidade prejudicada. “O ideal é procurar um médico ao perceber sintomas recorrentes ou persistentes. O exame clínico realizado pelo médico assistente, aliado à queixa e evolução de sintomas, são orientadores na solicitação de exames”, completa.

É mais fácil, portanto, perceber que o sistema imunológico está pedindo ajuda quando há repetições de várias complicações no organismo, que demoram a ir embora. “A diminuição da resistência orgânica cria condições para o desenvolvimento frequente de doenças”, conta Fernando. Se a pessoa apresentar um mesmo problema – ou mais de um – diversas vezes, deve procurar um profissional.

A lista dos sinais alarmantes
Ainda assim, não é tão simples a detecção, uma vez que repetir demais uma complicação não é certeza de uma queda na imunidade. Um indivíduo pode ter as unhas fracas durante meses, por exemplo, mas isso pode ser apenas consequência de má higiene ou falta de alguns nutrientes na alimentação.

Por isso, vale ficar mais atento aos sintomas decorrentes de doenças que são mais comuns quando as defesas do organismo estão frágeis. Confira exemplos dados pelo clínico geral Fernando Manna e a imunologista Elisabete Blanc:

Boca: herpes, amigdalite e estomatite .

Pele: infecções recorrentes, abscessos, doenças gerais causadas por fungos, vírus e bactérias.

Ouvido: otites.

Região genital: herpes.

Sistema respiratório: gripes e resfriados.

Fonte: R7 Minha Vida.

Número de fumantes no Brasil cai 30,7% em 9 anos

cigarroDados da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) 2014 indicam que 10,8% dos brasileiros mantêm o hábito de fumar. O índice é maior entre os homens — 12,8% contra 9% entre as mulheres.

Os números, divulgados ontem (28) pelo Ministério da Saúde, representam uma queda de 30,7% no total de fumantes no país nos últimos nove anos. Ainda de acordo com o estudo, o consumo de cigarros no Brasil é maior na faixa entre 45 anos e 54 anos de idade (13,2%) e menor entre jovens com idade entre 18 anos e 24 anos (7,8%).

Os homens fumam mais nas cidades de Porto Alegre (17,9%), Belo Horizonte (16,2%) e Cuiabá (15,6%) e as mulheres, em Porto Alegre (15,1%), São Paulo (13%) e Curitiba (15,6%). O tabagismo é menos frequente em Fortaleza (8,6%), Salvador (9%) e São Luís (9,3%) entre os homens e em São Luís (2,5%), Palmas (3%) e Teresina (3,1%) entre as mulheres.

A pesquisa mostra também que 21,2% dos brasileiros se declaram ex-fumantes, sendo 25,6% dos homens e 17,5% das mulheres. Dados inéditos do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que o consumo de cigarro ilegal cresceu de 2,4% em 2008 para 3,7% em 2013.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, avaliou como expressiva a redução de 30% no número de fumantes nos últimos nove anos. “Há 20 anos, mais de um terço da população adulta no Brasil fazia uso do tabaco. Tivemos uma expressiva resposta do Brasil. Não se trata de coibir a liberdade, mas de ter uma política pública”.

A pasta alerta que o tabagismo é responsável por 200 mil mortes todos os anos no Brasil – 25% delas por angina e infarto do miocárdio, 45% por infarto agudo do miocárdio (abaixo de 65 anos) e 85% das mortes por bronquite e enfisema pulmonar.

O hábito também responde por 90% dos casos de câncer de pulmão no país, sendo que, entre o restante, um terço é fumante passivo. Esse tipo de tumor é considerado o mais letal e umas das principais causas de morte no Brasil. A estimativa do governo é que 27.330 novos casos de câncer de pulmão sejam registrados no país este ano.

Fonte: R7 Saúde.

Perda da memória pode estar associada à apneia do sono

apneiaA apneia do sono pode ser um fator de risco para a perda precoce da memória e Alzheimer. Tratar a doença do sono com CPAP, sigla em inglês para o nome do aparelho que mantém o fluxo de ar durante a noite, pode retardar o aparecimento de distúrbios cognitivos. A conclusão é de um estudo desenvolvido no Centro Médico Langone, da Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, publicado na revista científica Neurology.

De acordo com o neurologista do Instituto de Medicina do Sono de Campinas e Piracicaba, Shigueo Yonekura, a apneia do sono é caracterizada pela obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante a noite, interrompendo a respiração por até 40 segundos. “É uma doença crônica, evolutiva, com alta taxa de incidência e mortalidade, apresentando um conjunto sintomático múltiplo”.

O especialista diz que os principais sintomas da apneia são ronco, episódios visíveis de interrupção da respiração, sonolência excessiva durante o dia, falta de memória e irritabilidade.

Yonekura destaca a importância do tratamento da apneia para evitar consequências graves à saúde. Além do risco do declínio da memória e Alzheimer, a doença pode aumentar a chance de hipertensão arterial, infarto cardíaco e AVC (acidente vascular cerebral).

Segundo o estudo da Universidade de Nova Iorque, realizado em um grupo de 2.470 pessoas, com idade média de 73 anos, o aparecimento de deficiências cognitivas foi adiado em dez anos em média em pessoas que receberam o tratamento da apneia, em comparação às que não usaram o CPAP.

De acordo com o neurologista, o aparelho tem o objetivo de manter as vias aéreas permeáveis ao fluxo do ar durante a noite. Os níveis de pressão da máscara devem ser ajustados individualmente depois de um estudo polissonográfico cuidadoso. Pressões inadequadas podem aliviar os sintomas sem diminuir os riscos cardíacos.

Fonte: R7 Saúde.

Dietas restritivas não funcionam em longo prazo, afirma nutricionista

dieta1A perda de peso segura é de 500g por semana, com redução de 500 a 600 calorias diárias. Dietas muito restritivas não se mantêm por longos períodos, e podem inviabilizar a continuidade da reeducação alimentar,de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).

“O programa alimentar que utilizo para redução de peso é baseada na redução da ingestão calórica, de acordo com a história clínica e preferências alimentares do paciente, associada ao aumento do gasto energético através da prática esportiva”, disse hoje a nutricionista Cristiane Perroni.

Cristiane explicou que a nutrição se baseia no “princípio da inclusão”, onde todos os grupos alimentares devem estar presentes à mesa, de maneira moderada, o que não acontece com as dietas restritivas. “Não acredito na exclusão de alimentos para quem não precisa. Somente para indivíduo alérgico, intolerante ou sensível a algum nutriente”.

A nutricionista explicou que as dietas restritivas “da moda”, como a de exclusão do glúten, em que pessoas que não apresentam doença celíaca — alergia à substância — não apresentam resultados efetivos para o emagrecimento. “Retirar glúten ou lactose da dieta não emagrece. A restrição só deve ser indicada para pacientes com alergia, intolerância ou sensibilidade, sempre diagnosticadas por um médico”.

A nutricionista, inclusive, disse não acreditar em “vilões” da dieta, e que, de forma moderada, chocolate e refrigerante podem estar presentes na vida de pessoas saudáveis. “Você pode manter um estilo de vida equilibrado, em que prevaleça a moderação”.

Em uma dieta para perda de peso, a especialista afirma que é importante avaliar os hábitos do paciente, sua história clínica e familiar. Isso é feito a partir de uma “entrevista” com o nutricionista, para que ele possa identificar os alimentos que cada paciente pode ou não consumir. “O mais importante numa dieta é a variedade. Quanto mais opções de alimentos a pessoa tiver, menor o risco do desenvolvimento de sensibilidade”.

Aliada a uma boa dieta, Cristiane defende que a prática de atividades físicas é “obrigatória”. Ela ressalta que um magro sedentário sofre mais riscos de saúde do que um obeso ativo.

Segundo a nutricionista, outro agravante para o ganho de peso é que “hoje consumimos mais calorias enquanto gastamos menos, devido ao aumento do uso da tecnologia e à melhora dos meios de transporte, aumentando as chances de se engordar”.

Fonte: R7.

Mães solteiras podem ter problemas de saúde após os 50 anos, diz estudo

mae solteiraCuidar das crianças sozinha pode trazer malefícios em longo prazo. De acordo com pesquisa da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, divulgada no site DailyNews, a mulher sente os efeitos depois dos 50 anos, e pode ter a saúde mais afetada. A piora na saúde foi detectada em países como os EUA, o reino Unido, Suécia e Dinamarca.

Lisa F. Berkman, coordenadora do estudo afirma que, nos EUA, já era esperado ter um resultado como este, já que não existe uma assistência básica ás mães solteiras no país. A pesquisadora se surpreendeu com os países europeus identificados no estudo. “Nos EUA nós já sabíamos que esse seria o resultado, mas em países do Reino Unidos isso é uma surpresa”.

Outro exemplo da surpresa de Lisa foi a Escandinávia. De acordo com a pesquisadora, o país é um dos com melhor estrutura neonatal, além de ser um dos que possui melhores programas sociais anti-pobreza. “A proteção social nesses países é boa, mas não foi o suficiente para suprir as necessidades dessas mães, que continuam com renda menor do que as mulheres que se mantiveram casadas, por exemplo”.

A pesquisa envolveu cerca de 25 mil mulheres acima de 50 anos em 14 países. Elas foram perguntadas sobre as relações do casamento, sobre o cuidado dos filhos e a efetividade em completar as tarefas diárias.

O risco de ter dificuldade nas atividades do dia a dia foi maior na Inglaterra e na Escandinávia. Nos dois países, as mães solteiras tiveram 50% mais chances de desenvolver problemas de saúde. Nos EUA, 27% das mães solteiras apresentaram a mesma situação.

Os problemas foram maiores em mulheres que foram mães solteiras antes dos 20 anos de idade, além das que cuidaram do filho sozinhas por mais de oito anos.

Sara Fritzell, pesquisadora da Universidade de Estocolmo, na Suécia, afirma que, normalmente, as mulheres que cuidam dos filhos sozinhas possuem pior saúde, seja mental ou física. “Acreditamos que as mães solteiras se esforçam muito para cuidar dos filhos. Elas colocam as crianças acima delas, e acabam se descuidando, sem fazer exercícios, comendo errado, etc”.

Fonte: R7 Saúde.

Sem cirurgia, anticoncepcional masculino deve chegar ao mercado em 2018

vacina homemApesar de parecer uma realidade ainda distante, em poucos anos, os homens deverão ter à disposição um anticoncepcional masculino. O produto, que está em fase de testes, deverá chegar ao mercado em 2018. Desenvolvido pela Fundação Parsemus, dos Estados Unidos, o Vasalgel será aplicado por meio de injeção nos vasos deferentes (que ficam nos testículos e carregam os espermatozoides até a ejaculação), bloqueando a passagem das células reprodutivas masculinas.

O produto não modifica a produção de hormônios masculinos. Para a reversão, é injetada outra substância que dilui a primeira, e, em algumas semanas, o homem fica apto para ter filhos novamente.

Em entrevista ao R7, a diretora da fundação, Linda Brent, explicou que o produto não influencia na ejaculação e no orgasmo. “A substância bloqueia e filtra o esperma, permitindo que o sêmen seja liberado normalmente. A ejaculação continua da mesma maneira, mas sem esperma”.

Até agora, os testes realizados em coelhos mostraram que o produto é eficaz, conforme explica Linda. “A infertilidade permaneceu por pelo menos um ano. Logo depois, iniciamos o procedimento de reversão”.

Segundo Linda, a expectativa da Parsemus é iniciar os testes em humanos a partir de 2016, mas, para isso, é preciso ter a aprovação do órgão de controle de saúde americano, FDA (Food and Drug Administration). Em relação ao tempo de duração do produto, a diretora explica que ainda não é possível ter essa resposta. Nos coelhos testados, o efeito permaneceu por um ano até ser interrompido pelos pesquisadores. “Estudos com produtos similares na Índia demonstraram que o efeito chegou a durar dez anos. Nós ainda teremos que fazer diversos testes para podermos dizer por quanto tempo o homem ficará prevenido com Vasalgel.

Na opinião do urologista Marcello Cocuzza, membro do Departamento de reprodução Humana da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), a novidade pode ser revolucionária em relação à prevenção masculina. “Sem dúvida seria algo revolucionário, mas é preciso muitos testes. Facilitaria muito o processo anticoncepcional masculino. Mas em humanos é muito complicado, porque cada pessoa é diferente”.

Poucas opções para homens

Por haver poucas opções contraceptivas para o homem, o urologista diz acreditar que a novidade pode ser bem recebida pelo público. Hoje, quando o quesito é prevenção para eles, há somente duas opções: a camisinha e a vasectomia. “São poucas opções, porque o homem não pode tomar remédios de efeito hormonal como a pílula. O uso dessas substâncias nos homens tem influência nos níveis de testosterona, e pode ser irreversível. Quando toma anticoncepcional, o sistema hormonal masculino fica bloqueado, ele entra em atrofia, o que não acontece com a mulher. O testículo tem atrofia testicular crônica”.

Para o médico, a principal vantagem do novo anticoncepcional seria a facilidade da reversão, já que é menos agressivo que a vasectomia. “A vasectomia é um procedimento cirúrgico que consiste na interrupção dos ductos deferentes. Embora seja reversível, exige um procedimento cirúrgico delicado. É uma microcirurgia. O Vasalgel é um método contraceptivo utilizado para os homens que consiste na obstrução, semelhante a vasectomia, porém, que proporciona a reversão com maior facilidade. Vejo com um método teoricamente mais simples, para a redução a curto prazo. Se ele funcionar, pode ser muito benéfico”.

O especialista também explica que o produto pode também ter um processo de recuperação mais simples que o da vasectomia. “Eu não acho que esse novo contraceptivo tem que ser pensado como uma substituição da camisinha, mas sim como alternativa à vasectomia, para homens que já possuem uma família”.

Preço

Até o momento, a Fundação Parsemus não tem estimativa de quanto custará esse produto, diz a diretora Linda Brendt. “Nossa ideia é deixar o anticoncepcional a preço de custo, já que as grandes empresas da indústria farmacêutica não tiveram interesse em patrocinar o nosso estudo”.

Brendt afirma que a falta de interesse está associada à falta de lucratividade. Segundo ela, é mais vantajoso para a indústria vender pílulas para mulheres, que deve ser tomada diariamente, do que fazer um produto que pode durar por alguns anos.

Fonte: R7 Saúde.

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