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Chá verde pode dificultar a digestão de carboidratos, diz estudo

chá verdeUm grupo de cientistas relacionou o consumo do famoso chá verde, conhecido por suas propriedades antioxidantes, com a dificuldade para digerir os carboidratos, conforme um estudo divulgado ontem (30) na “Scientific Reports”, uma publicação do grupo editorial “Nature”.

A pesquisa, de caráter preliminar e liderada pelo gastroenterologista Jaroslaw Walkowiak, da Universidade de Ciências Médicas de Poznan, na Polônia, demonstrou que o consumo elevado desse chá pode interferir na absorção do amido, elemento presente no pão, no arroz e na batata, entre outros alimentos.

Walkowiak e sua equipe realizaram o estudo com 28 pessoas, com idades entre 19 e 28 anos, que deveriam permanece em jejum por 12 horas. Depois desse tempo, os participantes consumiram uma porção de cereais, fonte de amido, e uma pastilha de chá verde ou de placebo, aleatoriamente. Mediante o teste respiratório do hidrogênio expirado, os pesquisadores comprovaram que aqueles que tinham consumido a dose de chá apresentavam mais dificuldades na digestão e na absorção do amido do que aqueles que tinham tomado o placebo.

Walkowiak ressaltou que o alto consumo de chá verde feito pelos praticantes do estudo, equivalente a várias xícaras, não corresponde ao consumo padrão diário, e os efeitos potenciais do chá no organismo deveriam ser menores. Segundo ele, é necessário realizar mais pesquisas para determinar o mecanismo pelo qual o chá verde incide na digestão e a importância clínica de seus elementos químicos.

Fonte: R7 Saúde.

Ficar sentado muito tempo pode causar problemas circulatórios, alerta entidade

sentadaPessoas que ficam sentadas durante longos períodos, em especial em viagens de avião, ônibus e carro, e mesmo em escritórios, estão mais propensas a ter problemas circulatórios. O alerta é da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, que está lançando campanha nacional de orientação à população. A ação será reforçada em agosto, quando se comemora o Dia do Cirurgião Vascular, no dia 14, afirma o presidente Pedro Pablo Komlós. “A posição sentada não é anatômica para o ser humano. Anatômico é caminhar ou deitar. O sentar é uma imposição da sociedade e da evolução do ser humano”, explica o médico.

Ele destacou que mesmo quando senta no escritório, no restaurante, em casa para assistir à TV, a pessoa costuma levantar de tempos em tempos, inclusive para ir ao banheiro, e cruza e descruza as pernas. “Existe um movimento. O coração das pernas, que são as panturrilhas [chamadas de barrigas ou batatas das pernas], se movem constantemente no dia a dia”.

Porém, quando a pessoa faz uma viagem longa, em espaços apertados, a movimentação se torna difícil. Há imobilidade, “e aí começam a surgir os problemas”, ressalta. Com o movimento reduzido, a tendência é a pessoa se desidratar, em função do ambiente seco, com ar refrigerado permanentemente ligado e ingestão de quantidade pequena de líquidos. Segundo o especialista, todos que ficam muitas horas sentados tendem a inchar e, depois que levantam, sentem desconforto, “as pernas ficam doloridas, pesadas”.

“Depois de ficar muito tempo sentado em uma mesma posição, sem movimentar as pernas, com os joelhos dobrados, sem sequer cruzar (as pernas) porque não cabe, desidratando, a pessoa tem dificuldade de retorno do sangue nas veias, dos pés ao coração”, informa o médico Pedro Paulo.

A partir disso, pode acontecer trombose, embolia no pulmão, que eventualmente podem ser fatais. Se a pessoa tem uma história familiar de trombofilia, essa é uma característica que tende a se repetir. O mesmo ocorre se há deficiência de algum fator de coagulação. Outro elemento desencadeante de trombose é a presença de varizes volumosas, que precisam ser tratadas, não só por serem feias ou provocarem dores, mas também por serem potencialmente perigosas e favorecerem o aparecimento de trombose.

Há ações simples que podem ser feitas para evitar os problemas. O programa de check-up vascular da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, que será divulgado para a população leiga de todo o país, pode ser permanentemente atualizado, chamando a atenção dos profissionais da área para a existência de doenças vasculares. As pessoas sadias passarão a fazer também check-ups vasculares, que envolvem exames físicos e de coagulação sanguínea, além de ecografia.

Com esses procedimentos avalia-se a condição da pessoa. O tratamento das varizes nesse contexto vai ser um elemento importante na vida do indivíduo, por ser um “tratamento preventivo, que vai evitar que ele tenha outras complicações no futuro”.

Para viagens com duração acima de oito horas, ele disse que o uso de meia elástica de média compressão ajuda muito a prevenir inchaço e dores, além de prevenir da trombose. Segundo o especialista, quando existe preocupação ou conhecimento de enfermidade prévia na família, a indicação é que a pessoa procure um angiologista ou cirurgião cardiovascular. Existe também a possibilidade de uso de alguns medicamentos, como flebotônicos (substância para estimular o funcionamento das veias) e até anticoagulante oral simples, de curta duração. Os medicamentos devem, entretanto, ser prescritos por especialistas.

Caminhar de tempos em tempos é recomendável. Além disso, estando em um mesmo lugar, a pessoa deve procurar mexer os pés, como se estivesse acionando o pedal de uma máquina de costura. “É um exercício bom, que vai movimentar a panturrilha. Com isso, você está bombeando as veias”, recomenda.

Fonte: R7 Saúde.

Mais de 13 milhões de pessoas têm hepatite C nas Américas, aponta OPAS

vacinaA OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) alertou ontem (28), no Dia Mundial Contra a Hepatite, que mais de 13 milhões de pessoas estão infectadas com hepatite C no continente americano, enquanto entre 2% e 4% da população da América Latina sofre com a modalidade B desta patologia.

“Dia Mundial contra a Hepatite: Prevenir a hepatite, atuar já” é o lema com o qual a OMS (Organização Mundial da Saúde) decidiu fazer uma chamada para que os países redobrem de maneira urgente suas ações para prevenir a infecção que causa os diferentes tipos de hepatite. Em comunicado, a OPAS, com sede em Washington, alertou que as hepatite B e C produzem cerca de 80% de todas as mortes por câncer de fígado do mundo e matam cerca de 1,4 milhão de pessoas a cada ano.

A Organização Mundial da Saúde estima que entre 130 e 150 milhões de pessoas vivem com hepatite C no mundo todo e que, na América, esta patologia afeta 13 milhões de pessoas. Enquanto isso, segundo dados da OPAS, a hepatite B afeta de forma desigual a população da região: na Bacia Amazônica mais de 8% da população sofre com esta doença, enquanto em algumas regiões dos Estados Unidos e América do Sul a prevalência de hepatite C é de menos de 2%.

Em outras áreas da América Latina, as taxas de infectados oscilam entre 2% e 4% da população. Segundo a OPAS, a maioria das pessoas infectadas com hepatite não sabe, o que aumenta o risco de deterioração paulatina do fígado, cirrose e câncer hepático, e de transmitir o vírus a outras pessoas.

O médico José Luis Cañadas explicou que a hepatite C é contraída principalmente pelo contato com sangue contaminado através de transfusões não testadas adequadamente ou mediante intervenções cirúrgicas com elementos que não foram corretamente esterilizados. Segundo Cañadas, diretor médico e de assuntos regulatórios da companhia farmacêutica AbbVie, o grande problema da hepatite C é que, geralmente, é uma doença assintomática de modo que o paciente não se dá conta que sofre com esta patologia até que a gravidade faz aflorar os sintomas.

Durante o período agudo no qual a doença não apresenta sintomas, os vírus buscam uma forma de ficar no organismo, que consegue se defender e eliminar a doença com uma probabilidade de entre 15% e 25%, segundo o doutor. No entanto, no resto dos afetados, o vírus da hepatite C permanece e começa a destruir as células do fígado no que se conhece como a fase crônica da doença. Depois, segundo explicou o doutor, passa à fase de fibrose, na qual o vírus destruiu células, que não são capazes de cicatrizar, formam um tecido fibrótico que permanece no fígado sem ter nenhuma função e essa fibrose segue evoluindo e pode produzir cirrose hepática entre 10% e 15% dos casos. Essa evolução maligna significa que o fígado está quase destruído e, por isso, Cañadas insistiu na importância de realizar um diagnóstico precoce e rápido para evitar que a patologia avance.

Fonte: R7 Notícias.

Doenças crônicas são causa de 70% das mortes no CE

imageApesar de o Brasil ser um País ainda muito preocupado com as doenças infecciosas, como dengue, sarampo e tuberculose, elas são responsáveis por menos de 10% das patologias registradas no País. Enquanto isso, as doenças crônicas não transmissíveis, a exemplo do infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), neoplasias, doenças respiratórias crônicas, diabetes e a hipertensão, correspondem a mais de 80% dos óbitos.

No Ceará, elas representam 70% das mortes registradas. Com 26,3%, predominam as doenças do aparelho circulatório, seguida das causas externas de morbidade e mortalidade (17,8%), neoplasias (15%) e doenças do aparelho respiratório (10,4%), de acordo com dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).

Já as infecciosas foram responsáveis por apenas 4% dos óbitos do Ceará. A Pasta, no entanto, ressalta que a proporção de doenças infecciosas e crônicas não transmissíveis é dada indiretamente pelos indicadores de mortalidade.

Bruce B. Duncan, colaborador para a vigilância das doenças crônicas não transmissíveis e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), observa que essa tendência se estabeleceu em 1990 e aumenta gradativamente a cada ano. Diferentemente daquela época, quando prevaleciam doenças como diarreia e as respiratórias, sobretudo em crianças, hoje são o diabetes e o infarto que mais preocupam.

“Quando se imagina uma favela cheia de pessoas menos favorecidas, antigamente se pensava em crianças morrendo de desnutrição e diarreia. Daqui em diante, vão ser velhinhas com amputação devido ao diabetes, com dificuldade de mobilidade, insuficiência cardíaca, por aí”, destaca o especialista.

Estrutura

Duncan alerta que é preciso mudar toda a estrutura do Ministério da Saúde, do Sistema Único de Saúde (SUS) e do atendimento médico no País para lidar com essa questão, uma vez que, para tratar as doenças crônicas, é preciso atendimento qualificado e continuado, formando uma rede de ações para definir quem receberá esse paciente. “É preciso dar uma virada na forma que atendemos essas pessoas no Brasil”, reitera.

Pensando em termos econômicos, o especialista acrescenta que há uma preocupação que vem sendo externalizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de que essas doenças crônicas podem quebrar o SUS.

“Há uma crise na saúde pública. Os nossos hospitais estão abarrotados de pessoas com AVC, com insuficiência cardíaca, então as doenças crônicas podem levar o SUS à falência, junto com uma pequena ajuda dos nossos políticos, digamos assim”, observa. Ele adverte, ainda, que essas doenças podem diminuir o ritmo de crescimento econômico do País, já que as pessoas vão ter que gastar com remédios e internações, e esse dinheiro vai deixar de ser destinado às atividades produtivas.

Frentes

Ana Virgínia Justa, supervisora da Atenção Primária da Sesa, salienta que o Estado está trabalhando em duas frentes. Na atenção primária, na organização de processos locais com apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde; e na atenção secundária, na revisão do perfil das policlínicas, visando reduzir os casos de obesidade, prevenindo tanto a diabetes quanto as suas complicações, e diminuindo a doença renal crônica.

Conforme a gestora, trata-se de processos que foram iniciados no ano passado e deverão seguir em todos os municípios cearenses até 2018. “A gente tem isso como prioridade”, garante Ana Virgínia.

Fonte: Diário do Nordeste.

Pesquisadores testam relação entre alecrim e boa memória

alecrim 13Na medicina popular, o alecrim é associado há séculos com boa memória. O médico Chris Van Tulleken investigou para a “BBC” qual pode ser a base científica dessa crença. Em termos científicos, existem diferentes tipos de memória.

Existe a memória passada: o que você aprendeu na escola, por exemplo. Existe a memória presente, usada minuto a minuto. E também a memória futura, ou “lembrar de lembrar”. A memória futura é a mais completa para a maioria de nós. Quando falha, coisas como esquecer de tomar um remédio ou do presente de aniversário do cônjuge acontecem.

Existem estratégias para melhorar a memória passada, porém é mais complicado aprimorar a memória futura –e muitos adorariam ter uma receita. A medicina, por sua vez, não oferece muitas alternativas. Há remédios que tratam a perda da memória associada à demência, mas não são totalmente eficazes.

Então, quando viajei para Newcastle, no norte da Inglaterra, para falar com o professor Mark Moss na Universidade de Northumbria, estava cético. A equipe de Moss está fazendo experiências para testar se o óleo essencial de alecrim pode ajudar a memória futura. O alecrim está ligado à memória há centenas de anos.

A personagem Ofélia, na peça Hamlet, de Shakespeare, mostra o alecrim ao irmão, Laertes, e diz que é “para lembrança”. Mas, na peça, a personagem fica insana e morre pouco depois dessa cena.

O alecrim é usado em aromaterapia por razões parecidas, mas isso também não pode ser considerado como forte prova científica. A partir de meu trabalho em comunidades remotas no mundo todo, aprendi que tradições antigas de cura têm muito para nos ensinar e, historicamente, já forneceram muitos remédios úteis.

Mas eu acreditava que aromaterapia estivesse em outra categoria, uma terapia com pouco efeito. Usar cheiros bons para fazer as pessoas se sentirem bem. Ou era isso que eu pensava.

A experiência
Eis como a equipe de pesquisadores da Universidade Northumbria trabalhou: foram recrutados 60 voluntários mais velhos para testar os efeitos não apenas do óleo de alecrim, mas do de lavanda também. Eles então situaram os voluntários em salas impregnadas com óleo essencial de alecrim, de lavanda ou sem aroma nenhum.

Os participantes recebiam a informação de que estavam testando uma bebida com vitaminas. Qualquer comentário sobre os aromas era descartado e considerado irrelevante, os pesquisadores diziam que o aroma tinha sido “deixado pelo grupo que usou a sala antes”. Os voluntários, eu entre eles, fizemos um teste de memória.

No começo, objetos eram escondidos pela sala em lugares que você teria que se lembrar no final do teste. Então, você fazia uma série de quebra-cabeças com palavras, divertidos, enquanto os pedidos dos responsáveis pelos testes de memória ficavam cada vez mais complicados. No meu caso, duas estudantes, Kamila e Lauren, testavam minha memória.

Eis alguns exemplos: “Você pode me entregar este livro dentro de sete minutos?” ou “Quando você encontrar alguma questão sobre a rainha nas palavras cruzadas, você poderia me lembrar de ligar para a garagem?” Meus resultados ficaram na média. Esqueci de lembrar à Kamila para ligar para a garagem.

Mas o que a equipe de Mark Moss descobriu com estes testes é notável. Os voluntários na sala com a infusão de alecrim conseguiram, estatísticamente, resultados melhores do que aqueles na sala de controle. Os da sala com lavanda apresentaram uma queda significativa no desempenho. Lavanda é tradicionalmente associada com sono e sedação.

Fonte: Uol Saúde.

Pequenas substituições deixam o café da manhã mais saudável

paoEntre todas as refeições do dia, o café da manhã precisa de uma atenção especial. É depois de dormir que precisamos de mais nutrientes, já que passamos muito tempo em jejum. “Um café da manhã precisa ser bastante nutritivo para que o nosso corpo comece o dia com bastante energia. Dentre todos os nutrientes, o carboidrato é fundamental. É ele que irá repor os estoques de energia gastos durante o sono. O melhor carboidrato nesse horário é aquele chamado de complexo, encontrado nos pães e cereais. Ele irá promover um processo digestivo mais lento”, diz a nutricionista Amanda Epifanio Pereira, do Centro Integrado de Terapia Nutricional, em São Paulo.

Algumas escolhas podem fazer com que você comece mal o dia. “Os frios ou embutidos sãos os piores itens do café da manhã. São alimentos ricos em conservantes que fazem mal à saúde, além de apresentarem grande teor de sódio, principalmente as versões mais magras”, alerta a nutricionista. Veja quais são as substituições mais saudáveis:

Pão Integral

Um bom primeiro passo para ter um café-da-manhã mais saudável é substituir o pão de forma branco pelo integral. “Os produtos integrais retardam o tempo digestivo, promovem saciedade e oferecem nutrientes protetores à saúde, como magnésio e selênio”, explica a nutricionista Amanda Epifanio. A presença de fibras nos pães torna-os muito mais nutritivos e saudáveis, graças à ação protetora delas em nosso organismo.

Durante o processo de refinamento do trigo, todos os nutrientes e vitaminas – como vitamina B1, importante para o funcionamento dos músculos, vitamina B2, essencial para o crescimento, e vitamina E, que retarda o envelhecimento das células – são retirados junto com a casca do grão. Por isso, o pão normal não tem muitos nutrientes além dos carboidratos que, se consumidos em excesso, podem trazer aumento de peso.

Frutas

Ao colocá-las na primeira refeição do dia, estamos ingerindo fibras, vitaminas e minerais logo após acordarmos. “Frutas são mais nutritivas e menos calóricas do que qualquer rosca ou doce servidos no café-da-manhã”, diz a nutricionista. Não há uma fruta especifica para o desjejum. Como, em geral, essa é uma refeição realizada em casa, é recomendado o consumo de frutas difíceis de serem transportadas, como mamão, melão, abacaxi, entre outras.

Leite desnatado

A substituição do leite integral pela versão desnatada é uma excelente opção para tornar o desjejum uma refeição mais saudável. Ela contém praticamente os mesmos nutrientes que o leite integral e tem níveis pequenos de gorduras. Vale lembrar que o teor de cálcio do leite desnatado é o mesmo do integral.

Amanda Epifanio explica que todos os alimentos de origem animal são ricos em gorduras saturadas, responsáveis pela elevação do colesterol. O leite não escapa dessa característica. “Muitos alimentos que podem fazer bem ao nosso corpo têm seu lado negativo por serem ricos em gorduras saturadas”, diz a nutricionista.

Fonte: Minha Vida.

Poluição e má alimentação podem causar doença respiratória em crianças

respiraO desenvolvimento normal dos pulmões nos primeiros anos de vida é tão importante para evitar a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) como não fumar, segundo uma pesquisa realizada por médicos do Hospital Clínic de Barcelona, na Espanha. O estudo, publicado pela revista “New England Journal of Medicine”, demonstra pela primeira vez que o desenvolvimento pulmonar anormal antes da idade adulta é, junto com o tabagismo, um fator de risco para a doença.

A pesquisa concluiu que as causas do desenvolvimento pulmonar anormal são múltiplas e incluem o tabagismo (passivo e ativo), a exposição a outros poluentes ambientais, as infecções de repetição, a desnutrição e fatores genéticos. O trabalho demonstra que o desenvolvimento pulmonar anormal antes dos 40 anos predispõe o desenvolvimento, 20 anos mais tarde, da DPOC, uma doença que até agora se considerava como uma patologia autoinflingida pelo tabagismo.

O estudo demonstra que isto é certo em aproximadamente metade dos casos, mas que, na outra metade, o desenvolvimento anormal do pulmão nos primeiros anos de vida, e seguramente durante a gravidez, é um fator de risco muito importante. O trabalho foi codirigido por Àlvar Agustí, chefe do Instituto Clínico do Tórax do Hospital Clínic e da equipe de Doenças Respiratórias do Instituto de Pesquisas Biomédicas August Pi i Sunyer, membro do Ciberes (Centro de Pesquisa Biomédica em Rede de Doenças Respiratórias) e presidente da BRN (Barcelona Respiratory Network).

Agustí lembrou que a DPOC, que limita o fluxo de ar respiratório e causa inflamação nas vias aéreas, é uma doença que afeta 10% da população e é a terceira principal causa de morte no mundo. “Até agora, se considerava que a principal causa para desenvolver a doença era o tabaco. A partir de agora, deverão ser também considerados fatores de desenvolvimento pulmonar nos primeiros anos de vida”.

A pesquisa foi realizada com os dados de três estudos independentes nos quais cerca de 25 mil pessoas foram monitoradas e suas condições respiratórias avaliadas ao longo de mais de 30 anos. Os pesquisadores classificaram os participantes desses estudos a partir de sua capacidade pulmonar no início do acompanhamento (antes dos 40 anos), medindo a quantidade de ar que podiam exalar em um segundo e a presença ou ausência de DPOC no último exame do estudo. Entre as pessoas que no início do estudo apresentavam boa função pulmonar, apenas 7% desenvolveram DPOC depois de 22 anos, enquanto 26% dos participantes com função pulmonar deteriorada antes dos 40 anos tinham adquirido DPOC ao término do acompanhamento.

Esses resultados demonstram que uma baixa capacidade pulmonar antes dos 40 anos é uma condição que predispõe à aparição posterior da DPOC e que o nível máximo da função pulmonar alcançado antes da idade adulta é um fator determinante do risco futuro desta doença. Segundo Agustí, este estudo demonstra que a melhor ferramenta para a prevenção da aparição da DPOC na idade adulta é conseguir um desenvolvimento pulmonar normal durante a adolescência e não fumar nunca. “Não fumar e evitar a exposição passiva a partículas inaladas como as do tabaco e da poluição são boas estratégias para conseguir uma capacidade pulmonar máxima”.

Fonte: R7 Saúde.

Veja dicas para manter alimentação saudável das crianças durante as férias

lancheNas férias, nem sempre as crianças seguem manter uma rotina saudável durante o mês de julho, principalmente com relação à alimentação. Segundo Mauro Scharf, endocrinologista do Delboni Medicina Diagnóstica, é importante conservar os horários das refeições como o café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar. Segundo o endocrinologista, o importante é que as crianças não substituam as refeições, mesmo quando estiverem fora de casa.

“Alguns alimentos, como os doces, podem ser liberados ocasionalmente após as refeições maiores como o almoço ou jantar. Porém, devem ser observados a idade da criança e o tipo de guloseima”, orienta o endocrinologista.

De acordo com o médico, a dieta alimentar das crianças deve ser leve, mesmo no frio. Scharf recomenda que frutas, verduras, legumes, grelhados, assados e refogados sejam mantidos no cardápio. “Como o organismo precisa se sentir mais quente, uma alternativa são as frutas assadas, como a banana, o abacaxi e o creme de maçã, que podem ficar ainda mais gostosos com canela. Para estimular o consumo de verduras e legumes, uma boa opção são as sopas”.

Neste período, o especialista reforça que aumentam os casos de gripes, resfriados e doenças respiratórias. “Por isso, o ideal é manter uma alimentação rica em vitaminas e sais minerais, que aumentam a resistência imunológica. A dica é aproveitar as frutas da época, que são boas fontes de vitamina C, como morangos, tangerina e laranja”.

É importante ressaltar que os pais não podem se esquecer da hidratação, com sucos naturais com frutas ou água de coco. Segundo o médico, energéticos e refrigerantes devem ser evitados porque o refrigerante não mantém boa hidratação e não contém vitaminas como o suco.

Para o especialista, as mães devem ficar atentas para que as crianças não passem tempo demais dentro de casa, sem praticar atividades físicas.

Fonte: R7 Saúde.

Nomofobia: uso excessivo de celular pode levar à ansiedade, tremor e até depressão

celularAnsiedade, perda de contato com pessoas próximas, sentir-se mais feliz na vida virtual que na realidade, se preocupar com as curtidas e compartilhamentos de uma foto, e deixar de aproveitar os momentos da vida para postar uma selfie são alguns dos sinais de que você está passando do limite. Uso abusivo do celular pode se tornar um transtorno psicológico, chamado nomofobia, que pode desencadear em depressão, alertam os especialistas.

De acordo com a psicóloga do Programa de Transtornos do Impulso do Instituto de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo) Dora Goes, o abuso do uso de celular pode se tornar um transtorno, conhecido como nomofobia, do inglês “no mobile phobia” (medo de ficar sem o celular). O excesso não está relacionado ao tempo em que a pessoa fica no aparelho, mas aos prejuízos que o uso acarreta na vida.

“Muita gente usa o celular o tempo todo, mas ainda tem o controle da situação. Quando ela coloca em risco alguma atividade que faz ao usar o celular, quando não consegue se concentrar em outras atividades por estar focada no que está acontecendo no aparelho, aí já pode ser um problema”, explica a psicóloga.

Dora ainda explica que o transtorno é percebido quando o uso do celular passa a ter prejuízos na vida da pessoa. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em 2014, 62,5 milhões de pessoas acessam a internet pelo celular no Brasil. Ainda de acordo com o estudo, esse número aumentou mais de 20 milhões de 2013 para 2014. O estudo mostrou que, mesmo em casa, 52% das pessoas continuam acessando a internet pelo celular.

O pesquisador do Instituto Delete, empresa dedicada a orientar e informar à sociedade sobre o uso consciente das tecnologias, Eduardo Guedes afirma que a principal causa para o abuso no uso do celular é a ansiedade. “Muitas pessoas usam o celular como muleta, porque se sentem sozinhas, e veem o celular como companhia. São ansiosas, têm pânico, e o celular faz o contato com o mundo”.

Para o pesquisador, o principal problema é a substituição da vida social pelas relações virtuais, e isso se torna um círculo vicioso, que se agrava cada vez mais. “Tivemos uma paciente extremamente ansiosa que trocou o vício do cigarro pela tecnologia. Ela teve problemas pulmonares por causa do cigarro e trocou o vício. Ela começou a jogar a fazendinha do Facebook, mas o grau de dependência era tanto, que se ela tivesse problemas de conexão com a internet, ela ia para a LAN house mais próxima à casa dela para fazer a colheita na hora certa”.

De acordo com a psicóloga, os mais jovens, entre 13 e 25 anos, são os mais propensos a desenvolver o vício, idade na qual a opinião dos outros ainda é muito influente. Segundo dados de 2013 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 66% da população brasileira acima de 10 anos possuía telefone móvel.

Guedes ainda afirma que o uso abusivo das redes sociais acontece porque falar de si mesmo gera prazer. Segundo ele, em uma conversa normal, falamos de nós mesmos 30% do tempo. Nas redes sociais, falamos de nós cerca de 90% do tempo. E isso é alimentado pelas curtidas e comentários dos outros usuários.

Além do vício e do padrão do sono, a psiquiatra explica que outras consequências da nomofobia podem ser a falta de concentração, problemas de visão (por causa da exposição à tela), sedentarismo, tendinite, problemas na coluna por causa da postura, e até na alimentação. “O vício em tecnologia pode mascarar a depressão. Normalmente, a pessoa se sente mal por algum motivo externo e começa a se esconder nas redes sociais. O problema é que isso acaba virando um círculo, porque ela se isola ainda mais e se sente mais sozinha, e isso continua”.

Fonte: R7 Saúde.

Consumo de refrigerantes leva 184 mil pessoas à morte por ano, diz estudo

refriUma análise descobriu que o consumo de refrigerantes resulta na morte de 184 mil pessoas todos os anos. Para chegar a essa conclusão, os cientistas reuniram dados de dezenas de pesquisas de dieta e estudos prospectivos extensos envolvendo o efeito da ingestão de bebidas açucaradas sobre o índice de massa corporal (IMC) e o diabetes tipo 2, além de estudos relacionados com o efeito do IMC sobre doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.

Eles usaram dados sobre o consumo de bebidas açucaradas de 62 pesquisas nacionais sobre dieta que incluíram mais de 600 mil pessoas de 51 países examinadas de 1980 a 2010. O estudo foi publicado online no periódico Circulation.

A fim de confirmar quais doenças tinham causado as mortes, os pesquisadores usaram a Global Burden of Diseases, Injuries and Risk Factors 2010, uma análise internacional que é periodicamente atualizada.

Eles estimaram que, em todo o mundo, as bebidas açucaradas causam 133 mil mortes por diabetes, 45 mil por doenças cardiovasculares e 6.450 por câncer.

As mortes associadas a bebidas açucaradas corresponderam a um por cento das mortes por qualquer causa entre japoneses com mais 65 anos e a 30 por cento dessas mortes entre os mexicanos com menos de 45 anos. O estudo descobriu que, nos Estados Unidos, as bebidas açucaradas causam aproximadamente 45 mil óbitos ao ano.

Fonte: Uol Saúde/The New York Times.

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