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Posts cadastrados em junho 2015

Campanha de vacinação contra a gripe ultrapassa meta de 80%

gripe1Foram vacinadas 41,9 milhões de pessoas em todo o país, segundo balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta segunda-feira (29). O quantitativo representa 84,3% do público-alvo, formado por 49,7 milhões de pessoas consideradas com mais riscos de desenvolver complicações causadas pela doença. A campanha nacional foi iniciada no dia 4 de maio em todo o país e prorrogada pelo Ministério da Saúde no dia 5 de junho.

Mais de 60% dos estados brasileiros atingiram a meta, até o momento. Ao todo, 16 estados e o Distrito Federal já vacinaram mais de 80% do público-alvo. No Amapá foram 91,5%; Espírito Santo (90,2%); Goiás (89,5%); Paraná (89,2%); Santa Catarina (89%); Distrito Federal (88,3%); Minas Gerais (87%); Rondônia (86,4%); Maranhão (86,1%); Pará (85,8%); Amazonas (85,8%); Tocantins (85,4%); Alagoas (85,1%); Rio Grande do Sul (84%); Paraíba (83,4%); Rio de Janeiro (81,9%); Mato Grosso do Sul (80,8%).

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, Carla Domingues, se diz satisfeita com o trabalho realizado para atingir a meta. “O Brasil está entre os países que mais ofertam vacinas gratuitamente. Nesta campanha, mais uma vez, cumprimos o papel de proteger a população”, explica.

Além do público-alvo da campanha, receberam a vacina outras 559 mil pessoas. Após o encerramento da campanha nacional, no dia 5 de junho, o Ministério da Saúde recomendou aos estados que não atingiram a meta, a continuidade da vacinação.

Para a campanha deste ano, o Ministério da Saúde adquiriu 54 milhões de doses. A definição dos grupos prioritários segue a recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde), além de ser respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias. Os grupos prioritários para receber a vacina são idosos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filho há 45 dias), crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores da área de saúde, indígenas, presos e trabalhadores do sistema prisional.

A transmissão dos vírus Influenza ocorre por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. A doença também pode ser transmitida pelas mãos e por objetos contaminados.

Os sintomas da gripe incluem febre, tosse ou dor na garganta, além de dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. O agravamento pode ser identificado por sintomas como falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.

Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, o ideal é realizar a imunização antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até agosto.

Fonte: R7 Saúde.

Jogo de computador pode reduzir vontade de beliscar comida, diz estudo

beliscarVocê costuma sempre ‘beliscar’ alguma coisa sempre que vê comida por perto? Um joguinho de computador pode ajudar algumas pessoas a controlar seus hábitos pouco saudáveis de fazer ‘pequenos lanches’ – chamados ‘snacks’ – ao longo do dia. Um estudo da University of Exeter, no Reino Unido, usou um jogo de computador para treinar as pessoas a evitarem as ‘comidinhas’ calóricas que normalmente ingerimos ao longo do dia.

A ideia era que os participantes cortassem calorias evitando clicar em imagens de coisas como biscoitos ou chocolates. Eles perderam alguns quilos e conseguiram comer menos calorias por cerca de seis meses após a experiência com o jogo, que durava 10 minutos e precisava ser feito quatro vezes por semana.

O estudo foi feito com 41 adultos e divulgado na publicação científica “Appetite”. A maioria deles estava acima do peso e todos disseram que costumavam beliscar coisas calóricas ao longo do dia, como bolo, biscoito e chocolate pelo menos três vezes na semana.

Treinamento do cérebro
O jogo online, desenvolvido por psicólogos nas universidades britânicas de Exeter e de Cardiff, usou técnicas de treinamento de cérebro para mudar o comportamento das pessoas – nesse caso, para que elas pudessem resistir às ‘beliscadas’ em comidas não saudáveis. Ele pedia que as pessoas evitassem apertar uma tecla quando um comida não saudável aparecia na tela.

Esse tipo de treinamento ajuda as pessoas a associarem as comidas não saudáveis com o “parar de comê-las”, explicaram os pesquisadores. Os resultados foram comparados com outro grupo de 41 adultos que completou o mesmo jogo, mas sem envolver fotos de alimentos.

Os resultados mostraram que os participantes perderam cerca de 0,7 kg e consumiram cerca de 220 calorias a menos ao dia durante a semana de treinamento. Os diários alimentares nos seis meses seguintes sugeriram que os participantes mantiveram os hábitos de alimentação melhores aprendidos com o jogo.

A pesquisadora Natalia Lawrence, da Universidade de Exeter, que liderou o estudo, disse que o jogo era capaz de mudar o costume alimentar de uma pessoa, mas ainda seria cedo para fazer afirmações além disso.

“A pesquisa ainda está no começo e os efeitos são modestos. Tentativas maiores com medidas mais a longo termo serão conduzidas nos próximos meses”, afirmou.

“Mas nossas descobertas sugerem que essa estratégia do treinamento cognitivo é muito boa: é de graça, é fácil e 88% dos participantes disseram que eles ficariam felizes em continuar fazendo isso.”

Segundo Lawrence, esse tipo de treinamento poderia ser usado como um dos elementos de um programa de emagrecimento para melhorar hábitos alimentares.

Fonte: Uol Saúde.

Uso contínuo de salto alto pode enfraquecer músculos do tornozelo

saltosMuitos críticos têm comentado que o novo filme “Jurassic World” é suspeito cientificamente e até mesmo fantástico. Mas eles não perceberam uma das mais importantes maneiras em que o filme se descola das pesquisas estabelecidas. A heroína do filme foge de animais descontrolados usando sapatos de salto alto sem mexer um fio de cabelo ou torcer o tornozelo. Mas pesquisas sobre a biomecânica de usar salto alto, incluindo um novo estudo a respeito dos efeitos na força e no equilíbrio dos tornozelos, duvida de toda essa pose.

Obviamente, o que usamos nos pés afeta a maneira como nossos corpos se movem. As pessoas que correm descalças, por exemplo, têm mais propensão a colocar, a cada passada, primeiro a parte da frente dos pés no chão; já as que usam tênis de corrida normalmente pisam primeiro com o calcanhar.

Mas poucos calçados afetam a forma e o funcionamento dos pés tão drasticamente quando os de salto alto. De acordo com uma recente avaliação de pesquisas sobre sapatos, andar de salto pode “alterar a posição natural do conjunto pé-tornozelo e assim produzir uma reação em cadeia de efeitos que sobem dos membros inferiores pelo menos até a espinha”.

No entanto, apesar de estar claro que os pés e tornozelos das mulheres que usam salto por longos períodos são diferentes daqueles das que usam sapato baixo, a progressão dessas mudanças ainda não foi bem compreendida.

Em um novo estudo publicado este mês no The International Journal of Clinical Practice, pesquisadores da Universidade Hanseo, da Coreia do Sul, avaliaram um grupo de recrutas que estava bem à mão: jovens da universidade que estudam para se tornar comissárias de bordo e que precisam ir de saltos altos à escola porque terão que usá-los se forem contratadas por uma empresa aérea da Coreia do Sul. A cada ano no curso, elas terão acumulado mais tempo de uso de sapatos de saltos altos, tornando mais fácil controlar as alterações fisiológicas.

Os pesquisadores chamaram dez jovens de cada período para o laboratório e testaram seu equilíbrio com um aparelho que possui uma placa bamba e a força dos músculos de seus tornozelos usando máquinas de exercício computadorizadas. Comparadas com as alunas do primeiro ano, que normalmente não estavam muito acostumadas a usar saltos, as do segundo e terceiro anos mostraram mais força em alguns dos músculos em volta de seus tornozelos, especialmente aqueles na parte de dentro e de fora das juntas.

Essa diferença entre as novas usuárias e as já experientes sugere que “usar sapatos de saltos altos pode, à princípio, levar à adaptação e ao aumento de força” à medida que o tornozelo responde ao estresse a que é submetido pelos calçados pouco familiares, diz Jee Yong-Seok, professor de fisiologia do exercício da Universidade Hanseo, que liderou o estudo.

Entretanto, as alunas do quarto ano, que usaram saltos altos por mais tempo, apresentaram um enfraquecimento desses mesmos músculos, inclusive quando comparadas com as moças do primeiro ano, e também mostraram músculos muito mais fracos na frente e atrás do tornozelo, além de um equilíbrio bem pior.

Na verdade, todas as mulheres que estavam em anos mais avançados tiveram equilíbrio pior do que as novatas, mesmo aquelas com os músculos fortalecidos. O que parece estar acontecendo, diz Yong-Seok, é que a relação de força entre os músculos das laterais dos tornozelos e os da frente e de trás tornou-se cada vez mais desequilibrada ao longo dos anos de uso de saltos, ajudando a causar problemas de instabilidade e de equilíbrio nos tornozelos e, eventualmente, levando a um declínio na potência mesmo dos músculos que por um tempo haviam se fortalecido.

Fontes: Uol Saúde.

Rótulos terão que informar sobre alimentos que causam alergia

alimentosA diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta quarta-feira (24) por unanimidade a resolução que trata da rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias. Os rótulos, a partir de agora, devem informar a existência de 17 alimentos considerados alergênicos: trigo (centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas); crustáceos; ovos; peixes; amendoim; soja; leite de todos os mamíferos; amêndoa; avelã; castanha de caju; castanha do Pará; macadâmia; nozes; pecã; pistaches; pinoli; castanhas; e látex natural.

A regra prevê ainda que as informações nos rótulos de produtos derivados desses alimentos sejam as seguintes: Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares); Alérgicos: Contém derivados de (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares); ou alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares) e derivados.

Segundo a Anvisa, nos casos em que não for possível garantir a ausência de contaminação cruzada de alimentos (presença de qualquer alérgeno alimentar não adicionado intencionalmente), o rótulo deve apresentar a seguinte declaração: Alérgicos: Pode conter (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares).

As advertências, de acordo com a resolução, devem estar agrupadas imediatamente após ou logo abaixo da lista de ingredientes e com caracteres legíveis, em caixa alta, negrito e cor contrastante com o fundo do rótulo. Os fabricantes terão 12 meses para adequar as embalagens. Os produtos fabricados até o final do prazo de adequação poderão ser comercializados até o fim de seu prazo de validade.

Para a representante da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), Ana Maria Giandon, o prazo de adequação dos rótulos é apertado. Ela lembrou que, na Europa, quando uma norma similar foi aprovada, o prazo concedido ao setor foi de 36 meses. “Temos que mapear, verificar toda a cadeia produtiva, todos os nossos fornecedores e alterar a embalagem dos nossos produtos”.

O diretor da Anvisa Renato Porto, e relator da matéria, defendeu o prazo estipulado pela agência, e lembrou da urgência do tema. “Essa demanda nasceu muito fortemente da sociedade, do cidadão pedindo para que essa matéria fosse regulamentada”, disse. “A sociedade pode ter certeza de que terá rótulos de produtos muito mais adequados, que vão dar a possibilidade do consumidor escolher adequadamente, dado que a melhor maneira de se prevenir uma crise alérgica é evitando o consumo”.

A advogada Cecília Couri, coordenadora da campanha Põe no Rótulo, avaliou a aprovação da norma como um “grande passo”. Ela lembrou que a vitória só virá a partir do momento em que os rótulos forem adequados ao que foi estabelecido pela Anvisa. “Não queremos norma, queremos informação no rótulo. Só a gente sabe da dificuldade de fazer compras no mercado, das reações alérgicas por conta de rótulos que não estavam claros”.

Tatiana Araújo, 28 anos, comemorou a aprovação da resolução acompanhada do filho Samuel, dez meses, que tem alergia à proteína do leite. O irmão mais velho de Samuel, Alexandre, dois anos, também tem alergia à proteína do leite e à soja. “Tenho sempre que ligar nas empresas para fazer perguntas. Muitas vezes, eles mudam os ingredientes e não avisam no rótulo. Meu filho mais novo ainda não come nada industrializado, mas o meu mais velho fica com feridas no corpo inteiro. Espero que, com essa norma, meus filhos tenham qualidade de vida”.

Fonte: R7 Saúde.

90% dos brasileiros praticam esportes sem orientação profissional, diz relatório

caminhadaMais de 90% dos brasileiros que praticam atividades físicas o fazem sem acompanhamento profissional nem orientação de instrutores. As informações são do Diagnóstico Nacional do Esporte, divulgado pelo Ministério do Esporte na última segunda-feira (22), e dizem respeito a dados coletados ao longo do ano de 2013.

Segundo a pesquisa, que entrevistou mais de 8,9 mil pessoas em todas as regiões do Brasil, o Sul e o Sudeste apresentam os maiores números de pessoas que praticam atividades físicas sem acompanhamento específico, com 82,9% e 82,4%, respectivamente. O Nordeste é a região com mais adeptos do auxílio específico, mas, mesmo assim, 66,9% da população se exercita sozinha.

O levantamento também aponta que os locais públicos de prática esportiva não oferecem auxílio profissional para os atletas, o que é especialmente verificado no Sul, onde o índice verificado foi de 80,5%, e no Sudeste (83,4%). Já o Norte registrou o menor contingente de pessoas que declararam não ter encontrado profissionais para auxiliar a prática em locais públicos (68,3%).

Ainda de acordo com o relatório do Ministério do Esporte, quase um terço dos brasileiros que praticam esportes o fazem em instalações esportivas pagas, como clubes, ginásios e academias, enquanto apenas 5,1% se exercitam em suas próprias casas ou condomínios.

Outro dado relevante diz respeito ao sedentarismo. Mais de 45% dos jovens entre 16 e 24 anos abandonaram as práticas esportivas. Somando esse dado aos índices referentes às outras faixas etárias, chega-se a um número assustador: quase 90% dos brasileiros não praticam atividades físicas regularmente no País.

Fonte: R7 Saúde.

Os problemas de saúde causados pelo uso de smartphone e como evitá-los

celularO celular é quase um companheiro inseparável, visto por muitos como um bem essencial no dia a dia — mas o que muitas pessoas não sabem é que o uso excessivo deles pode causar danos ao corpo humano. Se você sente constantes dores de cabeça, um couro cabeludo extremamente sensível ou um incômodo atrás de um olho, a culpa pode estar no uso indevido do smartphone.

Especialistas dizem que são cada vez mais comuns os casos de “text neck” — “pescoço de texto” em tradução livre —, dores na cabeça ligadas a tensões na nuca e no pescoço causadas pelo tempo inclinado em uma posição indevida para visualizar a tela do celular.

Segundo a fisioterapeuta Priya Dasoju, a “pescoço de texto” também pode levar a dores no braço e no ombro. “O que estamos vendo são cefaleias cervicogênicas”, afirmou. Ela diz que o problema vem de tanto inclinar a cabeça para frente da tela do celular, e isso cria uma pressão intensa nas partes frontais e traseiras do pescoço.

Esse problema pode se agravar e, em alguns casos, pode levar a uma condição conhecida como nevralgia occipital. É uma condição neurológica em que os nervos occipitais — que vão do topo da medula espinhal até o couro cabeludo — ficam inflamados ou lesionados. Ela pode ser confundida com dores de cabeça ou enxaqueca. “Cerca de 30% dos nossos pacientes que vemos têm nevralgia occipital”, disse a osteopata Lola Phillips.

“Você tende a ter esse problema quando usa muito tablets, laptops ou smartphones. Você começa a sentir uma tensão na parte da frente do pescoço e uma fraqueza na parte de trás dele”, explica. A dor pode ser intensa, como se o pescoço estivesse “queimando”, e começa na base da cabeça, se estendendo por toda a parte superior, no couro cabeludo.

Geralmente, as dores começam na parte de trás da cabeça, no nervo occipital, mas às vezes elas ficam localizadas mais na parte da frente, acima dos olhos.

Especialistas dizem que a prevenção é a melhor opção. Diminuir o uso de smartphones ou então posicioná-los mais próximo da altura dos olhos são boas estratégias para evitar o problema. “Tente não manter a mesma postura por muito tempo”, disse a fisioterapeuta Priya Dasoju.

O médico recomenda ainda colocar um lembrete no celular ou no computador para se certificar de que você não está na mesma posição por muitos minutos consecutivos.

Fonte: R7 Saúde.

Infecção urinária não tratada gera complicações graves

esps-casos-de-infeccao-urinariaA urina é formada nos rins onde ocorre a filtração do sangue. A partir dali, ela é conduzida por pequenos canais que a transportam até a bexiga, onde é armazenada. A urina é estéril, ou seja, não há bactérias, fungos ou qualquer outro micro-organismo. A infecção urinária ocorre quando alguma bactéria entra em contato com a urina e começa a crescer lá.

Isso não é muito simples, pois o sistema urinário tem vários mecanismos de defesa, e a infecção somente ocorre quando a bactéria supera estas defesas. As bactérias que causam infecção com maior frequência são as que vivem no intestino e acabam entrando na bexiga através da uretra.

Algumas condições podem predispor a infecção, como pedra nos rins, pouca ingesta de água, períodos longos sem ir ao banheiro. Além disso, mulheres e idosos também apresentam maior índice de infecção.

A infecção na maioria das vezes causa sintomas como dor ao urinar, aumento da frequência de idas ao banheiro e dor abdominal. Menos frequentemente pode causar febre. E algumas pessoas ela pode não causar nenhum tipo de sintoma ou então causar sintomas inespecíficos como diminuição do apetite, cansaço ou mal estar.

Na suspeita de infecção urinária, deve-se procurar atendimento médico. Para confirmar o quadro de infecção, a equipe médico pode pedir exames como sedimento urinário e urocultura com antibiograma, sendo este último o exame que vai identificar qual bactéria causa a infecção e qual o melhor antibiótico para combatê-la. Apesar deste exame demorar de três a cinco dias para ficar pronto, ele é essencial principalmente para infecções de repetição ou resistentes ao tratamento inicial.

Como o agente que causa infecções urinárias é uma bactéria, o tratamento é sempre feito com uso de antibióticos por via oral, por períodos que podem variar de três a sete dias nos casos menos graves, podendo muitas vezes necessitar de antibióticos endovenosos por períodos que se estendem até 21 dias. A ingesta de bastante líquido ajuda no tratamento, agilizando o efeito dos antibióticos. Os sintomas da infecção começam a melhorar em 12 a 24h após o início do tratamento e geralmente após 48h não há mais sintomas. Atualmente algumas bactérias podem ser resistentes aos antibióticos mais comuns, e os sintomas podem persistir após o tratamento, nestes casos o paciente deve retornar ao médico para troca de antibiótico.

Nas pessoas que tem poucos ou nenhum sintoma, ou então nos casos em que não procuram atendimento médico e usam medicamentos que mascaram os sintomas, a infecção pode progredir e sair da bexiga, subindo pelos canais que levam a urina do rim até a bexiga, no caminho inverso, fazendo com que as bactérias cheguem até os rins.

Desta maneira, qualquer sintoma de infecção deve levar o paciente a procurar um médico para o correto diagnóstico e tratamento com medicamentos adequados. O tratamento da infecção é simples e rápido, porém se não tratada pode evoluir para infecção nos rins (pielonefrite) que é muito mais grave, podendo levar a infecção generalizada, abcessos renais, perda da função dos rins e quando causadas por bactérias mais resistentes e em pacientes com imunidade reduzida (diabéticos, idosos, etc.) pode até mesmo levar a morte.

Fonte: Minha Vida/Dr. Paulo Mazili, Urologista (CRM 107740/SP).

Saiba como prevenir assaduras em bebês

assaduraAs assaduras representam um dos maiores pesadelos das mães de bebês, e acometem 50% dos recém-nascidos, com maior incidência entre seis e 12 meses de idade. Trata-se de uma resposta inflamatória da pele a estímulos externos, caracterizada por vermelhidão, pápulas, escoriações, umidade e aspecto brilhante da pele, de acordo com Natasha Slhessarenko, pediatra que integra o corpo clínico do Delboni Medicina Diagnóstica.

Segundo a especialista, o contato com substâncias alcalinas presentes na urina e nas fezes do bebê é o fator desencadeador, associado à umidade e a ação de enzimas bacterianas que levam à lesão da camada córnea da pele. “Essas substâncias comprometem a barreira mais superficial da pele, tornando-a vulnerável à ação de bactérias e fungos oportunistas”.

A especialista reforça que, quando a criança é amamentada com leite materno, a composição das suas fezes depende da alimentação da mãe. Os alimentos ácidos ingeridos pela mãe podem alterar o pH e a consistência das fezes, levando a alterações das características físico-químicas. É comum ocorrer infecção secundária por bactérias e fungos, o que pode provocar coceira e agravamento da assadura. “A limpeza da pele da criança é uma atividade rotineira muito importante”, explica Natasha.

Natasha ainda afirma que a pele danificada é mais vulnerável a doenças e infecções. Ela ainda ressalta que o objetivo da limpeza na região da fralda é manter a pele limpa e seca, retirar os contaminantes e manter o pH ácido. “A melhor maneira de evitar as assaduras é fazer uma boa higienização e manter o bebê sempre limpo e sequinho”.

Veja algumas dicas da especialista para a prevenção de assaduras:

— A limpeza da pele deve ser feita com água, que é o principal agente de limpeza, e sabão (sem perfume ou fragrância);

— Os lenços umedecidos não devem ser usados no dia a dia, pois crianças com predisposição a dermatite de contato ou dermatite atópica podem ter reação aos seus componentes químicos,

— Troca de fraldas deve ser feita entre oito e dez vezes ao dia durante os primeiros meses de vida. À medida em que a criança cresce, diminui a frequência das trocas;

— Quando a criança apresenta assaduras, as trocas devem ser realizadas com uma frequência maior e, se possível, deve-se deixar a criança sem fraldas em alguns momentos do dia;

— Cremes e pomadas devem ser usados com cuidado e sempre após avaliação e prescrição médica;

— Não se deve usar antissépticos e produtos perfumados e o talco não deve ser usado em crianças pequenas pelo risco de inalação das partículas que podem ser irritantes para as vias respiratórias inferiores da criança;

– Dependendo do estágio da assadura, um médico deve sempre ser consultado para fazer o diagnóstico correto e indicar o tratamento adequado.

Fonte: R7 Saúde.

Cigarro é responsável por quase 50% das mortes por 12 tipos de câncer

cigarro_87_bra3_1O cigarro foi responsável por quase metade das mortes por 12 tipos de câncer em 2011 nos Estados Unidos – revelou um estudo publicado nesta segunda-feira (15) pela revista JAMA Internal Medicine. Segundo a pesquisa, 48,5% das quase 346 mil mortes atribuídas a um dos 12 tipos de câncer entre adultos de ao menos 35 anos durante esse período foram fumantes de cigarro.

Nesse grupo, a maioria das mortes relacionadas ao tabaco (74,9% ou 129.799) foram produto de câncer de pulmão, dos brônquios e da traqueia. Os tumores de laringe representaram 1,7% ou 2.856 casos.

Cerca da metade das mortes por câncer da cavidade bucal, do esôfago e da bexiga também foram resultado do consumo de tabaco, concluíram os investigadores, entre eles Rebecca Siegel, da American Cancer Society em Atlanta, uma das principais autoras da pesquisa. “Fumar cigarro continua sendo a causa de um grande número de mortes por câncer apesar dos 50 anos da luta anti-tabagista”, ressalta o estudo.

Mais de 20 milhões de norte-americanos morreram prematuramente por causa do cigarro nos últimos 50 anos, segundo o último informe do ministério da Saúde dos Estados Unidos publicado este ano.

Apesar dos espetaculares avanços registrados – 18% da população norte-americana ainda fuma na atualidade, contra 42% em 1964 – 443.000 americanos morrem todos os anos vítimas de doenças relacionadas ao tabagismo.

O médico cardiologista Roberto Kalil, consultor do Bem Estar, afirma que o tabagismo também faz mal ao sistema cardiovascular, além de causar vários tipos de câncer. Segundo ele, fumar eleva o risco de infarto e derrame cerebral. Entretanto, as pessoas sabem dos malefícios do cigarro, mas continuam fumando.

Fonte: Bem Estar.

SUS passará a oferecer 3 medicamentos eficazes para hepatite C

hepatiteTrês novos medicamentos para hepatite C serão oferecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) até o final do ano, na previsão do Ministério da Saúde. Segundo a pasta, os remédios — daclatasvir, sofosbuvir e simeprevir — aumentam as chances de cura e reduzem o tempo de tratamento.

A adoção dos medicamentos foi aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. O novo tratamento tem taxa de cura de 90%, enquanto o usado atualmente tem eficácia de cura que varia entre 50% e 70%.

Outra vantagem do tratamento, segundo o ministério, é a duração de 12 semanas, contra as 48 semanas da terapia atual. Os novos remédios provocam menos desconforto aos pacientes, já que todo o tratamento é por via oral.

Conforme o Ministério da Saúde, os medicamentos serão adquiridos de maneira centralizada pela pasta para distribuição aos estados. Segundo o ministério, os remédios poderão ser indicados tanto para pacientes que acabaram de receber o diagnóstico de hepatite C quanto para aqueles que já completaram o tratamento atual, mas que não se curaram.

No primeiro ano de uso dos medicamentos, será adquirido o suficiente para o atendimento de 15 mil pacientes. A estimativa do ministério é que a compra seja num valor de R$ 500 milhões.

Fonte: R7 Saúde.

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