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Posts cadastrados em maio 2015

Número de fumantes no Brasil cai 30,7% em 9 anos

cigarroDados da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) 2014 indicam que 10,8% dos brasileiros mantêm o hábito de fumar. O índice é maior entre os homens — 12,8% contra 9% entre as mulheres.

Os números, divulgados ontem (28) pelo Ministério da Saúde, representam uma queda de 30,7% no total de fumantes no país nos últimos nove anos. Ainda de acordo com o estudo, o consumo de cigarros no Brasil é maior na faixa entre 45 anos e 54 anos de idade (13,2%) e menor entre jovens com idade entre 18 anos e 24 anos (7,8%).

Os homens fumam mais nas cidades de Porto Alegre (17,9%), Belo Horizonte (16,2%) e Cuiabá (15,6%) e as mulheres, em Porto Alegre (15,1%), São Paulo (13%) e Curitiba (15,6%). O tabagismo é menos frequente em Fortaleza (8,6%), Salvador (9%) e São Luís (9,3%) entre os homens e em São Luís (2,5%), Palmas (3%) e Teresina (3,1%) entre as mulheres.

A pesquisa mostra também que 21,2% dos brasileiros se declaram ex-fumantes, sendo 25,6% dos homens e 17,5% das mulheres. Dados inéditos do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que o consumo de cigarro ilegal cresceu de 2,4% em 2008 para 3,7% em 2013.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, avaliou como expressiva a redução de 30% no número de fumantes nos últimos nove anos. “Há 20 anos, mais de um terço da população adulta no Brasil fazia uso do tabaco. Tivemos uma expressiva resposta do Brasil. Não se trata de coibir a liberdade, mas de ter uma política pública”.

A pasta alerta que o tabagismo é responsável por 200 mil mortes todos os anos no Brasil – 25% delas por angina e infarto do miocárdio, 45% por infarto agudo do miocárdio (abaixo de 65 anos) e 85% das mortes por bronquite e enfisema pulmonar.

O hábito também responde por 90% dos casos de câncer de pulmão no país, sendo que, entre o restante, um terço é fumante passivo. Esse tipo de tumor é considerado o mais letal e umas das principais causas de morte no Brasil. A estimativa do governo é que 27.330 novos casos de câncer de pulmão sejam registrados no país este ano.

Fonte: R7 Saúde.

Perda da memória pode estar associada à apneia do sono

apneiaA apneia do sono pode ser um fator de risco para a perda precoce da memória e Alzheimer. Tratar a doença do sono com CPAP, sigla em inglês para o nome do aparelho que mantém o fluxo de ar durante a noite, pode retardar o aparecimento de distúrbios cognitivos. A conclusão é de um estudo desenvolvido no Centro Médico Langone, da Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, publicado na revista científica Neurology.

De acordo com o neurologista do Instituto de Medicina do Sono de Campinas e Piracicaba, Shigueo Yonekura, a apneia do sono é caracterizada pela obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante a noite, interrompendo a respiração por até 40 segundos. “É uma doença crônica, evolutiva, com alta taxa de incidência e mortalidade, apresentando um conjunto sintomático múltiplo”.

O especialista diz que os principais sintomas da apneia são ronco, episódios visíveis de interrupção da respiração, sonolência excessiva durante o dia, falta de memória e irritabilidade.

Yonekura destaca a importância do tratamento da apneia para evitar consequências graves à saúde. Além do risco do declínio da memória e Alzheimer, a doença pode aumentar a chance de hipertensão arterial, infarto cardíaco e AVC (acidente vascular cerebral).

Segundo o estudo da Universidade de Nova Iorque, realizado em um grupo de 2.470 pessoas, com idade média de 73 anos, o aparecimento de deficiências cognitivas foi adiado em dez anos em média em pessoas que receberam o tratamento da apneia, em comparação às que não usaram o CPAP.

De acordo com o neurologista, o aparelho tem o objetivo de manter as vias aéreas permeáveis ao fluxo do ar durante a noite. Os níveis de pressão da máscara devem ser ajustados individualmente depois de um estudo polissonográfico cuidadoso. Pressões inadequadas podem aliviar os sintomas sem diminuir os riscos cardíacos.

Fonte: R7 Saúde.

Dietas restritivas não funcionam em longo prazo, afirma nutricionista

dieta1A perda de peso segura é de 500g por semana, com redução de 500 a 600 calorias diárias. Dietas muito restritivas não se mantêm por longos períodos, e podem inviabilizar a continuidade da reeducação alimentar,de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).

“O programa alimentar que utilizo para redução de peso é baseada na redução da ingestão calórica, de acordo com a história clínica e preferências alimentares do paciente, associada ao aumento do gasto energético através da prática esportiva”, disse hoje a nutricionista Cristiane Perroni.

Cristiane explicou que a nutrição se baseia no “princípio da inclusão”, onde todos os grupos alimentares devem estar presentes à mesa, de maneira moderada, o que não acontece com as dietas restritivas. “Não acredito na exclusão de alimentos para quem não precisa. Somente para indivíduo alérgico, intolerante ou sensível a algum nutriente”.

A nutricionista explicou que as dietas restritivas “da moda”, como a de exclusão do glúten, em que pessoas que não apresentam doença celíaca — alergia à substância — não apresentam resultados efetivos para o emagrecimento. “Retirar glúten ou lactose da dieta não emagrece. A restrição só deve ser indicada para pacientes com alergia, intolerância ou sensibilidade, sempre diagnosticadas por um médico”.

A nutricionista, inclusive, disse não acreditar em “vilões” da dieta, e que, de forma moderada, chocolate e refrigerante podem estar presentes na vida de pessoas saudáveis. “Você pode manter um estilo de vida equilibrado, em que prevaleça a moderação”.

Em uma dieta para perda de peso, a especialista afirma que é importante avaliar os hábitos do paciente, sua história clínica e familiar. Isso é feito a partir de uma “entrevista” com o nutricionista, para que ele possa identificar os alimentos que cada paciente pode ou não consumir. “O mais importante numa dieta é a variedade. Quanto mais opções de alimentos a pessoa tiver, menor o risco do desenvolvimento de sensibilidade”.

Aliada a uma boa dieta, Cristiane defende que a prática de atividades físicas é “obrigatória”. Ela ressalta que um magro sedentário sofre mais riscos de saúde do que um obeso ativo.

Segundo a nutricionista, outro agravante para o ganho de peso é que “hoje consumimos mais calorias enquanto gastamos menos, devido ao aumento do uso da tecnologia e à melhora dos meios de transporte, aumentando as chances de se engordar”.

Fonte: R7.

Mães solteiras podem ter problemas de saúde após os 50 anos, diz estudo

mae solteiraCuidar das crianças sozinha pode trazer malefícios em longo prazo. De acordo com pesquisa da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, divulgada no site DailyNews, a mulher sente os efeitos depois dos 50 anos, e pode ter a saúde mais afetada. A piora na saúde foi detectada em países como os EUA, o reino Unido, Suécia e Dinamarca.

Lisa F. Berkman, coordenadora do estudo afirma que, nos EUA, já era esperado ter um resultado como este, já que não existe uma assistência básica ás mães solteiras no país. A pesquisadora se surpreendeu com os países europeus identificados no estudo. “Nos EUA nós já sabíamos que esse seria o resultado, mas em países do Reino Unidos isso é uma surpresa”.

Outro exemplo da surpresa de Lisa foi a Escandinávia. De acordo com a pesquisadora, o país é um dos com melhor estrutura neonatal, além de ser um dos que possui melhores programas sociais anti-pobreza. “A proteção social nesses países é boa, mas não foi o suficiente para suprir as necessidades dessas mães, que continuam com renda menor do que as mulheres que se mantiveram casadas, por exemplo”.

A pesquisa envolveu cerca de 25 mil mulheres acima de 50 anos em 14 países. Elas foram perguntadas sobre as relações do casamento, sobre o cuidado dos filhos e a efetividade em completar as tarefas diárias.

O risco de ter dificuldade nas atividades do dia a dia foi maior na Inglaterra e na Escandinávia. Nos dois países, as mães solteiras tiveram 50% mais chances de desenvolver problemas de saúde. Nos EUA, 27% das mães solteiras apresentaram a mesma situação.

Os problemas foram maiores em mulheres que foram mães solteiras antes dos 20 anos de idade, além das que cuidaram do filho sozinhas por mais de oito anos.

Sara Fritzell, pesquisadora da Universidade de Estocolmo, na Suécia, afirma que, normalmente, as mulheres que cuidam dos filhos sozinhas possuem pior saúde, seja mental ou física. “Acreditamos que as mães solteiras se esforçam muito para cuidar dos filhos. Elas colocam as crianças acima delas, e acabam se descuidando, sem fazer exercícios, comendo errado, etc”.

Fonte: R7 Saúde.

Sem cirurgia, anticoncepcional masculino deve chegar ao mercado em 2018

vacina homemApesar de parecer uma realidade ainda distante, em poucos anos, os homens deverão ter à disposição um anticoncepcional masculino. O produto, que está em fase de testes, deverá chegar ao mercado em 2018. Desenvolvido pela Fundação Parsemus, dos Estados Unidos, o Vasalgel será aplicado por meio de injeção nos vasos deferentes (que ficam nos testículos e carregam os espermatozoides até a ejaculação), bloqueando a passagem das células reprodutivas masculinas.

O produto não modifica a produção de hormônios masculinos. Para a reversão, é injetada outra substância que dilui a primeira, e, em algumas semanas, o homem fica apto para ter filhos novamente.

Em entrevista ao R7, a diretora da fundação, Linda Brent, explicou que o produto não influencia na ejaculação e no orgasmo. “A substância bloqueia e filtra o esperma, permitindo que o sêmen seja liberado normalmente. A ejaculação continua da mesma maneira, mas sem esperma”.

Até agora, os testes realizados em coelhos mostraram que o produto é eficaz, conforme explica Linda. “A infertilidade permaneceu por pelo menos um ano. Logo depois, iniciamos o procedimento de reversão”.

Segundo Linda, a expectativa da Parsemus é iniciar os testes em humanos a partir de 2016, mas, para isso, é preciso ter a aprovação do órgão de controle de saúde americano, FDA (Food and Drug Administration). Em relação ao tempo de duração do produto, a diretora explica que ainda não é possível ter essa resposta. Nos coelhos testados, o efeito permaneceu por um ano até ser interrompido pelos pesquisadores. “Estudos com produtos similares na Índia demonstraram que o efeito chegou a durar dez anos. Nós ainda teremos que fazer diversos testes para podermos dizer por quanto tempo o homem ficará prevenido com Vasalgel.

Na opinião do urologista Marcello Cocuzza, membro do Departamento de reprodução Humana da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), a novidade pode ser revolucionária em relação à prevenção masculina. “Sem dúvida seria algo revolucionário, mas é preciso muitos testes. Facilitaria muito o processo anticoncepcional masculino. Mas em humanos é muito complicado, porque cada pessoa é diferente”.

Poucas opções para homens

Por haver poucas opções contraceptivas para o homem, o urologista diz acreditar que a novidade pode ser bem recebida pelo público. Hoje, quando o quesito é prevenção para eles, há somente duas opções: a camisinha e a vasectomia. “São poucas opções, porque o homem não pode tomar remédios de efeito hormonal como a pílula. O uso dessas substâncias nos homens tem influência nos níveis de testosterona, e pode ser irreversível. Quando toma anticoncepcional, o sistema hormonal masculino fica bloqueado, ele entra em atrofia, o que não acontece com a mulher. O testículo tem atrofia testicular crônica”.

Para o médico, a principal vantagem do novo anticoncepcional seria a facilidade da reversão, já que é menos agressivo que a vasectomia. “A vasectomia é um procedimento cirúrgico que consiste na interrupção dos ductos deferentes. Embora seja reversível, exige um procedimento cirúrgico delicado. É uma microcirurgia. O Vasalgel é um método contraceptivo utilizado para os homens que consiste na obstrução, semelhante a vasectomia, porém, que proporciona a reversão com maior facilidade. Vejo com um método teoricamente mais simples, para a redução a curto prazo. Se ele funcionar, pode ser muito benéfico”.

O especialista também explica que o produto pode também ter um processo de recuperação mais simples que o da vasectomia. “Eu não acho que esse novo contraceptivo tem que ser pensado como uma substituição da camisinha, mas sim como alternativa à vasectomia, para homens que já possuem uma família”.

Preço

Até o momento, a Fundação Parsemus não tem estimativa de quanto custará esse produto, diz a diretora Linda Brendt. “Nossa ideia é deixar o anticoncepcional a preço de custo, já que as grandes empresas da indústria farmacêutica não tiveram interesse em patrocinar o nosso estudo”.

Brendt afirma que a falta de interesse está associada à falta de lucratividade. Segundo ela, é mais vantajoso para a indústria vender pílulas para mulheres, que deve ser tomada diariamente, do que fazer um produto que pode durar por alguns anos.

Fonte: R7 Saúde.

Campanha de vacinação contra a gripe só atingiu 38% da meta

vacina_gripeÀs vésperas do fim da campanha nacional de vacinação contra a gripe, 19 milhões de pessoas foram vacinadas no país. O número representa 38,6% do público-alvo formado por 49,7 milhões de vulneráveis às complicações da gripe. A meta estipulada pelo governo é imunizar 80% das pessoas deste grupo. O fim da campanha está marcado para essa sexta-feira (22).

A vacina está disponível para crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população e trabalhadores do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais.

Segundo o Ministério da Saúde, que disponibilizou 54 milhões de doses para todos os Estados e o Distrito Federal, a vacina é segura e previne casos graves da doença. A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). O período de maior circulação da gripe vai de final de maio a agosto. A após da administração da dose, o corpo leva de duas a três semanas para gerar as proteções contra a gripe.

Mães recentes e idosos aderem mais
Dentre os grupos prioritários à vacinação, a maior cobertura foi entre as mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias, que receberam 193.753 doses, e atingiram 54,15% de cobertura.

Os idosos, com 60 anos ou mais, atingiram 43,28% de cobertura, chegando a 9 milhões de pessoas vacinadas. Entre as crianças de seis meses a menores de cinco anos, 4,8 milhões receberam a vacina e alcançaram uma cobertura de 37,9%.

Nas gestantes foram aplicadas 802,3 mil doses, o que representa 36,86% de adesão, e, entre os trabalhadores de saúde, 1,3 milhão receberam a dose, número equivalente a 32,91% de cobertura.

Com 174,6 mil doses aplicadas, 28,8% dos indígenas foram vacinados. Também foram aplicadas 2,8 milhões de doses nos grupos de pessoas com alguma doença crônica, população e trabalhadores do sistema prisional.

“Essa é uma vacina muito importante para a saúde da população, pois ajuda a reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. Portanto, as pessoas que são integrantes do grupo prioritário devem procurar um dos postos de vacinação para fazer a prevenção contra gripe”, afirma o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Antônio Nardi.

Fonte: Uol Saúde.

Governo lança campanha de doação de leite materno para subir ofertas no SUS

leite maternoO Ministério da Saúde lançou na última quarta-feira (20) a Campanha Nacional de Doação de Leite Materno com o objetivo de ampliar a rede de oferta do alimento no país que atualmente supre 60% da demanda. O leite materno doado vai para os bancos de leite onde é pasteurizado e entregue para ser usado nas UTIs neonatais do SUS (Sistema Único de Saúde).

O governo investiu R$ 1 milhão na campanha cujo tema é “Seja doadora de leite materno e faça a diferença na vida de muitas crianças”. O tema será veiculado na TV e na mídia eletrônica por um ano.

O aleitamento materno exclusivo até seis meses e prolongado até os dois anos é preconizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para proteger o bebê de infecções, diarreias e alergias, além de diminuir a chance de mortalidade infantil e evitar a obesidade, diabetes e hipertensão ao longo da vida. Estudos provam que o leite materno pode reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças de até 5 anos.

“A meta é ampliar em 15% as doações para bebês prematuros. Um litro de leite beneficiará 10 bebês prematuros”, disse a ministra da Saúde interina, Ana Paula Soter.

Todos os Estados têm banco de leite
Atualmente, o país conta com 215 bancos de leite e 98 postos de coleta distribuídos em todos os Estados brasileiros, o que faz o país ter a maior e mais complexa rede de bancos de leite do mundo. Em 2014, 164 mil mulheres doaram leite materno no Brasil. No mesmo ano foram coletados 184 mil litros de leite, beneficiando a 170 mil recém-nascidos, total correspondente entre 55% a 60% da necessidade do país, segundo dados do Ministério da Saúde.

No Brasil, 67,7% das crianças mamam na primeira hora de vida e a duração média do aleitamento materno exclusivo é de 54 dias. Ainda segundo o Ministério da Saúde, 41% dos menores de 6 meses tiveram alimentação exclusivamente por leite materno.

Desde 2005, o país exporta técnicas de baixo custo para implementar bancos de leite materno em 25 países.

“O Brasil desde o final da década passada se tornou o maior protagonista na cooperação de bancos de leite que contempla 25 países […] como Cabo Verde, Moçambique e Angola, e ser reconhecido pela OMS como portador de uma tecnologia passível de reduzir a mortalidade infantil, disse o pediatra Paulo Bonilha, coordenador de Saúde da Criança do Ministério da Saúde.

Como e onde doar?
Qualquer mulher que esteja amamentando pode doar leite sem correr o risco de ‘secar’ a produção, já que a doação estimula a produção do alimento. Para doar, a mulher que estiver amamentando pode ligar no número 136 ou procurar o banco de leite mais próximo. Veja a lista de bancos de leite nos Estados e no Distrito Federal.

Antes da coleta, a doadora deve fazer uma higiene pessoal com água, cobrindo os cabelos com lenço ou touca, e limpar as mamas com uma toalha limpa.

O leite deve ser coletado em local limpo e tranquilo e pode ficar no freezer ou no congelador da geladeira por até 10 dias. Nesse período, deverá ser transportado ao banco de leite humano mais próximo da sua casa.

“Quando a mulher amamenta ela cumpre um papel social e precisa de todo apoio da sociedade”, disse a atriz Maria Paula, ‘ex-Casseta e Planeta’, que estava presente no lançamento. A atriz recebeu, em 2012, o título de Embaixadora da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, devido ao seu envolvimento e dedicação à causa.

Fonte: Uol Saúde.

Aplicativos de dieta ajudam a controlar alimentação e ter hábitos saudáveis

nutriSerá que realmente um simples aplicativo pode ajudar a emagrecer? Contador de Calorias, My Fitness Pal, Dieta e Emagrecer são alguns dos dispositivos que prometem ajudar na perda de peso e até mesmo no ganho de massa muscular. Apesar de parecer uma ferramenta simples na luta contra a balança, especialistas ouvidos pelo R7 afirmam que tais tecnologias colaboram muito na reeducação alimentar do paciente.

De acordo com a nutricionista Maria Cristina Rubim, membro do CRN-SP (Conselho Regional de Nutrição de São Paulo), por meio do aplicativo é possível o paciente registrar tudo que come no dia, portanto, ele ganha mais consciência de como está se alimentando, o que se torna algo positivo na dieta. “Certamente, após pouco tempo de registros, o usuário vai perceber no que está extrapolando e começará a criar certo autocontrole na hora de comer. Ele vai ter ideia se faltam nutrientes, se consome muitas calorias, muito carboidrato, poucas proteínas e cereais”.

Além disso, a nutricionista da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional e Wellness Coach, Karen Schlosser, explica que esses dispositivos ajudam o cérebro a se condicionar aos hábitos saudáveis. “Os aplicativos servem para que a gente possa se organizar melhor em relação aos alimentos. Servem como uma lembrança do que estamos comendo. Quando registramos, aumenta a nossa consciência do que estamos consumindo. O celular pode lembrar a pessoa de beber água, comer de três em três horas, avisar que está na hora no exercício físico etc. O especialista vai dar a dieta específica de acordo com as necessidades e objetivos da pessoa”.

Apesar dos pontos positivos, Maria Cristina ressalta a necessidade de acompanhamento profissional para a elaboração da dieta. “O aplicativo é muito bom para manter a dieta. Mas, para criar uma alimentação específica de acordo com as necessidades e objetivos da pessoa, só o nutricionista tem capacitação. Nem a pessoa, nem a ferramenta podem decidir quantas calorias devem ingerir por dia para atingir o objetivo. É por isso que o uso da tecnologia é interessante para conseguir controlar o que o nutricionista orientou”.

A médica ainda lembra que a quantidade errada de calorias pode fazer com que a pessoa não atinja o objetivo e desanime da dieta, afirma Maria Cristina.

A nutricionista funcional afirma que um dos problemas da dieta criada pelo aplicativo é a repetição de alimentos. “Com a dieta montada pelo aplicativo, pode ser que a pessoa acabe comendo a mesma coisa todos os dias, e isso pode trazer prejuízos por falta de algum nutriente específico que ela não está consumindo nessa nova dieta, além do fato de que a pessoa pode cansar dessa repetição alimentar e abandonar a dieta”.

Fonte: R7 Saúde.

Exercícios podem elevar em 5 anos expectativa de vida de idosos, diz estudo

atividadeQue fazer exercícios só traz benefícios para sua vida não é novidade para ninguém. Mas um estudo recente quantifica esse benefício de uma maneira que deve fazer com que muita gente coloque um tênis e saia para caminhar no parque.

Pesquisadores da Universidade de Oslo concluíram que se exercitar pode aumentar em até cinco anos a expectativa de vida de um idoso. Mais do que isso, pode ser tão eficiente quanto parar de fumar. Os pesquisadores acompanharam 5.700 noruegueses, com idades entre 68 e 77 anos, durante 12 anos. E uma das conclusões do estudo foi a de que os idosos que praticavam ao menos três horas de atividades físicas por semana viveram cerca de cinco anos a mais do que os sedentários.

Assim, a prática de meia hora de exercícios seis dias por semana está ligada a uma redução de 40% no risco de morte em idosos. Publicado no “British Journal of Sports Medicine”, o estudo mostrou que qualquer tipo de exercício – seja leve ou intenso – tem impacto na expectativa de vida.

No entanto, o estudo mostrou que fazer menos de uma hora de exercício leve por semana não tem nenhum impacto. A recomendação do governo britânico é a de que pessoas com mais de 65 anos façam pelo menos 140 minutos de exercícios moderados por semana.

Os pesquisadores sugeriram que as autoridades invistam em campanhas para combater o sedentarismo e encorajar atividades físicas entre idosos. “Estratégias públicas de saúde deveriam incentivar idosos a fazerem atividades físicas, da mesma maneira que há campanhas contra o tabagismo”, disseram os pesquisadores. “Exercitar-se é tão útil para reduzir mortes como parar de fumar.”

Sedentarismo

A pesquisa da Universidade de Oslo vem à tona no momento em que a ONG britânica British Heart Foundation está fazendo um alerta a respeito de como o número de pessoas ativas está muito aquém do esperado. “Fazer atividades físicas regulares, seja em que idade for, é benéfico para a saúde de seu coração e isso faz você viver mais tempo”, disse Julie Ward, da British Heart Foundation.

“No entanto, nossas últimas estatísticas mostram que quase metade das pessoas no Reino Unidos não faz nenhum tipo de exercício – um cenário muito pior do que em muitos outros países europeus. Nossa mensagem é: qualquer 10 minutos de exercício conta. Então simplifique e mude sua rotina para ter uma vida mais ativa”, recomenda.

Segundo o levantamento da ONG, 69% dos adultos não fazem exercícios em Portugal, 55% na Polônia, 46% na França, 44% no Reino Unido, 34% na Croácia, 26% na Alemanha e 14% na Holanda.

Cenário brasileiro

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 48,7% das pessoas com mais de 18 anos não são suficientemente ativos. A meta do ministério é reduzir esse percentual para 10% até 2025. Segundo a OMS, 3,2 milhões de mortes são atribuídas todos os anos à atividade física insuficiente. O sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global e está ligado a doenças crônicas como câncer, hipertensão, diabetes e obesidade.

Mais especificamente, o sedentarismo é responsável por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, assim como 27% dos registros de diabetes e 30% das doenças cardíacas.

Fonte: Uol Saúde.

Anvisa suspende comercialização de medicamentos por falhas em produção

remediosAnvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu na última quarta-feira (13) a comercialização de todos os lotes dos medicamentos Ocylin Po, 250mg/5ml x 60ml; Ocylin Po, 250mg/5ml x 150ml; Amoxicilina Triidratada Po, 50mg/ml x 60ml; e Amoxicilina Triidratada Po, 50mg/ml x 150ml, todos da empresa Multilab Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos Ltda.

A Agência também suspendeu a comercialização do lote 14070329 do antibiótico Cefaclor, suspensão oral, nas concentrações de 250mg/5ml e 375mg/5ml. O produto é fabricado pela Medley Farmacêutica Ltda.

Em todos os casos, os fabricantes comunicaram voluntariamente à Anvisa sobre falhas na produção. No caso da Multilab, a medida foi tomada por causa de resultados insatisfatórios em testes. Já a Medley reconheceu que alguns cartuchos apresentaram concentração de 250mg/5ml, apesar de constar na embalagem que o produto continha 375mg/5ml.

Fonte: R7 Saúde.

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