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Novo estudo descarta ligação entre vacina tríplice viral e autismo

vacinaUm novo estudo com 95 mil crianças com irmãos mais velhos concluiu que a aplicação da vacina MMR ou tríplice viral ( que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola) não está associada ao risco aumentado de TEA (transtornos do espectro do autista). O mesmo resultado foi mantido mesmo em relação a crianças que têm irmãos mais velhos com a condição, ou seja, que já tem o risco aumentado de ter TEA. A pesquisa foi publicada ontem (21) na Jama (The Journal of de American Medical Association), um dos periódicos médicos mais importantes do mundo.

Apesar da vasta quantidade de estudos realizados sobre o tema nos últimos 15 anos não ter encontrado nenhuma relação entre vacina e autismo, muitos pais e responsáveis continuam a associar a vacina com o autismo. Pesquisas realizadas com pais que têm filhos com transtornos do aspecto autista fazem essa associação. Tal crença, associada a ideia de que os irmãos mais novos de pessoas com a autismo já tem maior risco genético, tem feito os muitos pais evitarem a vacinação de seus filhos menores.

Para realizar o estudo, os pesquisadores usaram um banco de dados administrativo associado a um vasto número de planos de saúde. Os participantes eram crianças que tinham plano de saúde desde o nascimento até pelo menos cinco anos de idade, entre 2011 até 2012. Eles também tinham irmãos mais velhos inscritos em planos há pelo menos seis meses, entre 1997 e 2012.

Das 95.727 crianças incluídas no estudo, 1.929 (2,0%) tinha um irmão mais velho com TEA. No geral, 994 (1,04%) tinha um irmão mais velho com a condição. Entre as que tinham um irmão mais velho autismo, 134 (6,9%) foram diagnosticados com a TEA, em comparação com 860 (0,9%) que tiveram diagnóstico do transtorno enquanto o irmão não tinha.

A taxa de vacinação MMR (1 dose ou mais) para as crianças com irmãos não afetados (e irmãos sem TEA) foi de 84% em dois anos e 92% (86.063) na idade de cinco anos. Em contraposição, as taxas de vacinação da tríplice viral para crianças com irmãos mais velhos autistas foram menores (73% na idade de 2 anos e 86% na idade de 5 anos). A análise dos dados indicou que a recepção da vacina não estava associada com um risco aumentado do transtorno em qualquer idade.

Fonte: R7 Saúde.

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