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Posts cadastrados em abril 2015

Nova vacina imuniza crianças contra quatro vírus da gripe

vacinas_1A primeira vacina que imuniza crianças de 6 meses a 3 anos contra os quatro tipos de vírus da gripe acaba de chegar ao Brasil. Lançado nesta terça-feira, 28, o imunizante age contra dois vírus Influenza A e duas cepas B, ampliando a proteção contra a gripe. Atualmente, as vacinas usadas em crianças nessa faixa etária são trivalentes, agindo contra apenas uma das cepas B.

De acordo com a médica Sheila Homsani, diretora da Divisão de Vacinas da Sanofi Pasteur, ampliar a proteção a crianças de até 3 anos contra a gripe é importante até para a proteção dos adultos. Ela explica que, quando a mãe é vacinada, a criança adquire proteção nos primeiros seis meses de vida. Depois, ela fica suscetível a ter gripe e também se transforma num foco potencial de transmissão. “Os pequenos costumam colocar na boca brinquedos que depois podem ser usados por outras crianças. Além disso, eles estão sempre em contato próximo com os pais, irmãos e avós, por isso é importante que estejam imunizados.”

As cepas B constituem de 20% a 25% das cepas de vírus da gripe em circulação e, em alguns períodos, chegam a ser responsáveis por 50% dos casos confirmados de influenza. “Dados de vigilância na Europa, por exemplo, apontam que os vírus influenza B são responsáveis por até 40% dos casos de gripe”, disse a médica.

A vacina quadrivalente foi aprovada nos Estados Unidos em 2013. Inicialmente as doses estarão disponível no Brasil em clínicas privadas e empresas com interesse em imunizar seus funcionários.

Fonte: Uol Saúde.

Adolescentes que bebem demais podem sofrer danos cerebrais, diz estudo

alcool1Adolescentes que bebem demais podem ter mudanças permanentes em áreas do cérebro que controlam o aprendizado e a memória. É o que aponta um estudo liderado pela pesquisadora Mary-Louise Risher, na Universidade Duke, nos Estados Unidos. A pesquisa comprovou o efeito que a exposição ao álcool em cérebros ainda não totalmente desenvolvidos pode causar no hipocampo.

“Os jovens precisam entender que até pelo menos os 25 anos, o álcool, em excesso, pode ter efeitos duradouros nas funções cognitivas e na memória”, afirmou a pesquisadora ao site “Daily Mail”. Segundo o estudo, o álcool, em excesso, pode ainda atrasar a maturidade emocional dos jovens

A pesquisa consistiu em expor ratos jovens de laboratório a quantidades altas de álcool. Depois, eles deixaram de receber doses de álcool e se tornaram adultos, o que, para ratos, significa esperar um período de 24 a 29 dias. Os pesquisadores aplicaram estímulos elétricos no hipocampo dos ratos para medir um mecanismo celular chamado Potenciação de Longa Duração (LTP, na sigla em inglês). Dessa forma, eles puderam verificar como estavam as sinapses cerebrais, ou seja, as conexões entre os neurônios. O hipocampo é a área responsável pela memória e aprendizado no cérebro.

O resultado intrigou os pesquisadores: havia uma alta produção de LTP, o que, em tese, deixaria os ratos “mais inteligentes”, ou seja, produzindo mais sinapses. Porém, eles perceberam que ao produzir muito essa substância, o cérebro auto-regula e deixa de produzi-la por um período. O circuito fica saturado, ou seja, o animal deixa de aprender. Para o aprendizado, o cérebro precisa de um equilíbrio entre excitação e inibição, e qualquer anormalidade afeta a cognição. Os pesquisadores descobriram ainda que a produção desigual de LTP, causada pela exposição excessiva ao álcool, causou mudanças estruturais em células nervosas.

Fonte: Uol Saúde.

Cientistas provam que há conexão entre o sono e a fome

sonoA melatonina, hormônio produzido pela glândula pineal, situada no centro do cérebro, é conhecida há tempos por seu papel na regulação do sono. Agora, surgem evidências de que ela também exerce uma ação fundamental no controle da fome, no acúmulo de gorduras e no consumo de energia. “Na ausência da melatonina, ratos desenvolveram doenças metabólicas e se tornaram obesos. Já a reposição do hormônio favoreceu a perda de peso”, conta o fisiologista José Cipolla Neto, da Universidade de São Paulo (USP). Ele coordenou uma série de experimentos com animais, realizados em parceria com outros pesquisadores de São Paulo, da França e dos Estados Unidos, que estão demonstrando como a variação nos níveis de melatonina ao longo do dia afeta a ingestão e o gasto de energia, o chamado balanço energético do organismo.

Cipolla e seus colegas começaram a identificar a influência desse hormônio sobre a fome e o acúmulo de energia usando uma estratégia clássica da fisiologia. Segundo essa estratégia, para se conhecer a função de determinado componente em um sistema, é preciso eliminá-lo e observar o que acontece. Por meio de uma cirurgia, eles extraíram a glândula pineal dos animais, extinguindo a produção do hormônio, e acompanharam as mudanças que surgiram. Depois, como se colocassem de volta a peça retirada, reverteram o efeito fazendo a reposição de melatonina via oral e registrando como era afetado o funcionamento de diferentes órgãos e tecidos sobre os quais a melatonina atua. Os experimentos revelaram que o metabolismo energético tem uma organização temporal diária sincronizada pela melatonina.

À medida que escurece, a pineal passa a liberar o hormônio até alcançar uma concentração máxima, inundando o corpo com melatonina. A partir desse pico, que ocorre por volta do meio da madrugada, a concentração de hormônio diminui e permanece baixa durante a manhã e a tarde – os níveis são 10 vezes menores do que à noite. No caso dos seres humanos e de outros mamíferos de atividade diurna, as concentrações mais baixas coincidem com o período de maior atividade. É durante o dia que esses animais se alimentam – ou, ao menos, comem em maior quantidade do que à noite – e estocam mais energia do que gastam.

A energia armazenada na forma de gordura ou de estoques de açúcares durante o dia garante que o organismo continue funcionando à noite, em geral o período de descanso, quando os níveis de melatonina estão altos e o corpo passa horas em jejum. Uma parte significativa dessa energia é usada pelo tecido adiposo marrom – esse tipo de gordura gasta energia, enquanto a gordura branca a armazena – para produzir calor e manter o corpo aquecido num período em que há pouca contração muscular (outra fonte de calor). O consumo de energia pela gordura marrom é tão elevado à noite que, no balanço geral, compensa o que havia sido estocado de dia. Como resultado, o peso praticamente não muda.

“Do ponto de vista evolutivo, essa organização temporal do metabolismo energético deve ter sido fundamental para a sobrevivência dos mamíferos”, diz Cipolla, um dos pioneiros no país dos estudos em cronobiologia, área da ciência que investiga como os fenômenos biológicos variam no tempo. Produzir reservas energéticas no período de atividade, conta, pode ter permitido sobreviver em segurança à noite, quando se está em jejum e se dorme, em geral, em ambiente isolado e menos suscetível à ação de predadores.

Nos testes em laboratório Cipolla observou que, depois de algum tempo, os ratos que não produziam melatonina apresentaram distúrbios metabólicos associados ao desenvolvimento da obesidade. Os níveis de açúcar (glicose) e de gorduras (lipídios) no sangue eram mais elevados do que o normal, o que favorecia a estocagem de energia na forma de gordura no tecido adiposo branco e no fígado. Além de ter mais energia disponível para guardar, os animais também passaram a comer mais e fora de hora, além de gastar menos energia. Segundo Cipolla, essas mudanças são efeitos diretos da redução da melatonina, hormônio que, como ele vem demonstrando, auxilia no controle da fome e estimula o tecido adiposo marrom (concentrado ao redor do pescoço, sob as clavículas e ao longo da coluna vertebral) a gastar energia.

Fonte: Uol Saúde.

Fonoaudiologia pode ajudar no tratamento de apneia do sono

fonoApneia do sono ocorre devido ao estreitamento da passagem de ar na região posterior da garganta, motivado por flacidez no local, obesidade ou problemas ortognáticos, causando uma pausa respiratória com duração igual ou superior a 10 segundos em vários episódios durante uma única noite de sono. Se o palato mole, língua e úvula (campainha) estiverem com pouca tonicidade muscular, tendem a “cair” e ficarem mais volumosos (que nem barriga de quem não se exercita). Por esse motivo o ronco talvez seja a ser um “aviso” de que a pessoa não está recebendo adequado aporte de ar durante o sono.

“Microdespertares” noturnos são rotina nessa condição, pois o indivíduo acorda várias vezes com falta de ar e sensação de sufocamento.

Sendo flacidez muscular de língua, palato mole e úvula um dos escopos de trabalho da motricidade oral, a fonoaudiologia vem atuando junto a esses pacientes com benefícios comprovados por eles e em teses e pesquisas. Estas relacionam a diminuição da quantidade e da duração das pausas respiratórias noturnas pós-atendimento fonoaudiológico. Testes laboratoriais também comprovam o aumento de oxigênio no sangue dessa população. O tratamento da fonoaudiologia para o ronco é simples e com resultados rápidos para a melhora do ronco leve a moderado.

Após efetuar uma avaliação da função muscular de toda a face (lábios, língua, bochechas, palato mole, úvula, pescoço), assim como funcionamento desta musculatura na mastigação, deglutição, sucção respiração e fala, o fonoaudiólogo deverá preparar uma série de exercícios que possam promover o fortalecimento e posicionamento adequado da musculatura que está flácida e enfraquecida.

Cabe lembrar que a fonoterapia não traz resultados esperados se o paciente não se propor a realizar outras mudanças de estilo de vida, como perder peso, alimentar-se equilibradamente e com horários definidos, diminuir a ingestão de álcool e manter os exercícios musculares aprendidos.

Fonte: Minha Vida (Fonoaudióloga Solange Dorfman Knijnik – CRFA 4348/SP).

Vacina contra dengue tem análise prioritária, diz Anvisa

butantaA vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantã, do governo de São Paulo, está em análise prioritária, mas não tem prazo para liberação, informou na última quarta-feira, 22, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão confirmou que o Butantã protocolou no dia 10 deste mês o pedido de autorização para iniciar a terceira fase dos estudos clínicos. “O processo permanece em análise pela equipe técnica”, informou em nota.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) quer a antecipação dos testes clínicos com a imunização de voluntários em locais de alta incidência por acreditar que ajudaria o Estado a combater a epidemia de dengue. Segundo ele, os testes já realizados comprovaram a eficácia e a segurança da vacina. O Butantã dispõe de pelo menos 13 mil doses para aplicação imediata e a terceira fase de testes seria feita em ambiente controlado, segundo o governo paulista.

Na última sexta-feira, 17, depois de se encontrar com pesquisadores do Butantã, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, disse que pediria à Anvisa para agilizar a autorização da terceira fase de testes clínicos da vacina da dengue. Rebelo se comprometeu a falar a respeito com o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Nesta quarta-feira, a assessoria do Ministério da Saúde informou que o ministro estava em Cuba tratando do programa Mais Médicos.

Sanofi

De acordo com a nota da Anvisa, o processo de liberação da vacina contra a dengue desenvolvida pela Sanofi Pasteur está mais adiantado. “Vale informar que a Sanofi entrou com pedido de registro e já concluiu as três fases de pesquisas clínicas.” Segundo a Anvisa, o pedido da Sanofi também está em análise prioritária. A agência não deu previsão para a liberação. Diferentemente da vacina do Butantã, que pode ser ministrada em dose única, a da Sanofi exige a aplicação de três doses, uma a cada seis meses.

Fonte: Uol Saúde.

Novo estudo descarta ligação entre vacina tríplice viral e autismo

vacinaUm novo estudo com 95 mil crianças com irmãos mais velhos concluiu que a aplicação da vacina MMR ou tríplice viral ( que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola) não está associada ao risco aumentado de TEA (transtornos do espectro do autista). O mesmo resultado foi mantido mesmo em relação a crianças que têm irmãos mais velhos com a condição, ou seja, que já tem o risco aumentado de ter TEA. A pesquisa foi publicada ontem (21) na Jama (The Journal of de American Medical Association), um dos periódicos médicos mais importantes do mundo.

Apesar da vasta quantidade de estudos realizados sobre o tema nos últimos 15 anos não ter encontrado nenhuma relação entre vacina e autismo, muitos pais e responsáveis continuam a associar a vacina com o autismo. Pesquisas realizadas com pais que têm filhos com transtornos do aspecto autista fazem essa associação. Tal crença, associada a ideia de que os irmãos mais novos de pessoas com a autismo já tem maior risco genético, tem feito os muitos pais evitarem a vacinação de seus filhos menores.

Para realizar o estudo, os pesquisadores usaram um banco de dados administrativo associado a um vasto número de planos de saúde. Os participantes eram crianças que tinham plano de saúde desde o nascimento até pelo menos cinco anos de idade, entre 2011 até 2012. Eles também tinham irmãos mais velhos inscritos em planos há pelo menos seis meses, entre 1997 e 2012.

Das 95.727 crianças incluídas no estudo, 1.929 (2,0%) tinha um irmão mais velho com TEA. No geral, 994 (1,04%) tinha um irmão mais velho com a condição. Entre as que tinham um irmão mais velho autismo, 134 (6,9%) foram diagnosticados com a TEA, em comparação com 860 (0,9%) que tiveram diagnóstico do transtorno enquanto o irmão não tinha.

A taxa de vacinação MMR (1 dose ou mais) para as crianças com irmãos não afetados (e irmãos sem TEA) foi de 84% em dois anos e 92% (86.063) na idade de cinco anos. Em contraposição, as taxas de vacinação da tríplice viral para crianças com irmãos mais velhos autistas foram menores (73% na idade de 2 anos e 86% na idade de 5 anos). A análise dos dados indicou que a recepção da vacina não estava associada com um risco aumentado do transtorno em qualquer idade.

Fonte: R7 Saúde.

Teste de reatividade ao estresse ajuda a detectar problemas cardíacos futuros

estresseEmbora exista há algum tempo em países desenvolvidos, o teste que mede a resposta do coração a uma situação simulada de estresse ainda não está disponível para a população brasileira como um todo. Apenas alguns hospitais, como o Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro, dispõem do equipamento para avaliação clínica, de acordo com o cardiologista Antônio Claudio Nóbrega, para quem o estresse aumenta o risco de problemas cardiovasculares. O tema abriu, na última quinta feira (16), o 32º Congresso de Cardiologia, da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro.

A abordagem é feita, como instrumento de pesquisa, em laboratórios da UFF (Universidade Federal Fluminense) – da qual Nóbrega é professor – e do Incor (Instituto do Coração), em São Paulo. “É uma forma de estimarmos como o coração de uma pessoa reage em situações de estresse no dia a dia”.

Segundo ele, existe ampla literatura médica correlacionando eventos cardíacos, como infarto agudo do miocárdio, arritmias cardíacas ou acidente vascular encefálico, durante situações de estresse mental. Também existe relação entre a resposta exagerada do coração a uma situação de estresse, como indicador de risco futuro para desenvolver problemas cardíacos, como, por exemplo, hipertensão arterial.

O teste, disse Nóbrega, permite que o cardiologista possa tomar medidas preventivas mais intensas para a pessoa que apresenta risco aumentado de desenvolver hipertensão no futuro. Ele defende a necessidade de o teste ser divulgado e incorporado aos serviços de saúde brasileiros, incluindo o SUS (Sistema Único de Saúde), para que possa atingir todas as camadas da população.

De acordo com o professor da UFF, o teste ergométrico ou de esforço, praticado comumente no país, é útil para uma série de indicações. “Ele tem menos especificidade quando a queixa do paciente é para um problema que ocorre durante situações de estresse psicológico, mental ou de conflito. Para uma pessoa que tem algum tipo de problema enquanto caminha, sobe uma escada, faz um esforço físico, o teste ergométrico é ideal para essa avaliação. Mas quando a pessoa tem sintomas durante uma situação de conflito psicológico no trabalho ou em família, existe esse teste específico de reatividade ao estresse mental. O teste de esforço tem menos poder de detecção do problema”.

Pesquisa publicada no ano passado, no Journal of the American Heart Association, mostra que entre indivíduos que têm depressão, os que reagem ao estresse mental de maneira exagerada têm maior risco de desenvolver infarto agudo do miocárdio.

As doenças cardiovasculares são consideradas, hoje, a principal causa de morte natural no Brasil, com destaque para acidente vascular encefálico e infarto agudo do miocárdio.

O 32º Congresso de Cardiologia reunirá cerca de 2,5 mil congressistas e sediará pela primeira vez, no próximo sábado (18), o simpósio da Sociedade Europeia de Cardiologia, que trará ao Brasil alguns dos principais especialistas mundiais em cardiologia.

Fonte: R7 Saúde.

Cinco benefícios de beber água em jejum

aguaA maior parte do organismo humano é formada por água, 75% dos músculos é água, por exemplo. Portanto, é importante consumir uma boa quantidade de água diariamente para manter a saúde.

Com a ingestão de água provocamos uma diurese maior, o que favorece a eliminação de toxinas e previne algumas doenças. Os especialistas vão mais longe e insistem na importância do consumo da água em jejum. Mas por que?

Segundo o Instituto Europeu de Hidratação, a água é o solvente que permite muitas das reações químicas vitais do organismo, ajudando a manter as funções corporais.

Cinco benefícios do consumo de água em jejum:

— Uma hidratação adequada é importante para o funcionamento correto do cérebro. Quando estamos hidratados adequadamente, as células do cérebro recebem sangue oxigenado e o cérebro permanece alerta.

— O consumo adequado de água é essencial para o bom funcionamento dos rins, ajudando-os a eliminar através da urina os resíduos e nutrientes desnecessários.

— A água melhora o trato digestivo, já que é necessária na dissolução dos nutrientes para que estes possam ser absorvidos pelo sangue e transportados para as células.

— A água também é uma grande aliada da pele, ajudando a manter a elasticidade e a tonicidade.

— A água também atua como um lubrificante para os músculos e articulações: ajuda a proteger as articulações e também o melhor funcionamento dos músculos.

Carmen García Torrent, nutricionista e licenciada em Ciência e Tecnologia dos Alimentos, afirmou que o recomendável é tomar de um a dois copos de água em jejum e, em seguida, continuar bebendo o líquido o resto do dia até chegar aos dois litros.

A nutricionista também afirmou que, depois da ingestão de água, é preciso esperar pelo menos dez minutos antes de fazer alguma refeição para que a água possa atuar sobre o corpo.

Fonte: R7 Saúde.

Pesquisa mostra que 84% sabem o que devem fazer para combater a dengue, mas apenas 26% agem

dengueMais do que informação, um dos grandes desafios no combate à dengue é conscientizar a população de que é preciso acabar com os potenciais criadouros do mosquito dentro de casa. Um levantamento feito com 1.000 moradores do Rio de Janeiro e de São Paulo mostrou que 84% sabem que são responsáveis pelo controle da dengue, mas apenas 26% efetivamente se engajam em ações concretas. A pesquisa Eu amo RJ/SP sem Dengue foi feita pela SBP em fevereiro deste ano.

Para 94% dos realmente comprometidos, atenção para não ter água parada em casa é a principal medida. Porém, apenas 14% conversam com os vizinhos e menos de 10% recolhem lixo na rua. Ainda segundo o levantamento, 32% das mulheres se declaram muito engajadas no combate à dengue, contra 19% dos homens.

Outro dado interessante é que 92% dos entrevistados se sentem suscetíveis à doença e 72% afirmaram já ter tido dengue ou possuírem algum conhecido que contraiu a doença, sendo que desse total 56% são paulistas e 82%, cariocas.

O levantamento também revelou que 88% sabem identificar o mosquito Aedes aegypti. No entanto, 54% erraram ou não sabem o período de maior atividade do mosquito. Em 2014, foram registrados 591.080 casos de dengue no Brasil.

O número de casos de dengue no País notificados ao Ministério da Saúde aumentou 240,1% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o último boletim divulgado pela pasta.

Fonte: R7 Saúde.

Enxaqueca pode comprometer a atenção e memória, aponta estudo

enxaquecaPessoas que sofrem com a enxaqueca podem ter a atenção e memória auditiva comprometidas. Uma pesquisa realizada pelo Setor de Investigação e Tratamento das Cefaleias e pelo Ambulatório de Neuroaudiologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) observou maior prevalência de alteração no processamento das informações auditivas nos pacientes com enxaqueca.

A doença atinge 15,2% de pessoas no Brasil e é mais frequente em mulheres e em indivíduos com ensino superior. Com o estudo, foi possível verificar o impacto da enxaqueca no indivíduo que não faz nenhum tipo de tratamento preventivo, apenas se utiliza de analgésicos nas crises. As evidências levantadas são de que esses pacientes podem apresentar déficits cognitivos, com memória e atenção para as informações auditivas afetadas.

Uma das orientadoras da pesquisa e neurologista chefe do Setor de Investigação e Tratamento das Cefaleias da Unifesp Thais Rodrigues Villa explica que a ideia do estudo se deu através da observação da falta de atenção e memorização das informações demonstrada pelos pacientes durante as consultas. “A pessoa ouve normalmente, mas está menos atento àquilo que escuta. Com isso, a memorização das informações fica prejudicada, e a compreensão do seu diagnóstico e tratamento também. Os pacientes frequentemente queixam-se de desatenção e esquecimentos no dia a dia”, explica a médica.

Larissa Mendonça Agessi, fonoaudióloga e autora da pesquisa, selecionou 41 pacientes voluntários, entre 18 e 40 anos, de ambos os sexos, e os dividiu em três grupos. O primeiro grupo teve 11 pessoas com enxaqueca com aura – crises de cefaleia acompanhadas de sintomas visuais e sensitivos como flashes luminosos, pontinhos brilhantes, embaçamento visual, formigamentos, dormência, dificuldade em falar, tonturas, vertigem, entre outros indícios que podem aparecer antes, durante e após a crise. Esses sintomas duram de minutos até uma hora, usualmente.

Já o segundo grupo, 15 pessoas com enxaqueca sem aura foram analisadas. Outras 15 pessoas no grupo controle, que negavam cefaleia no último ano ou nunca tiveram fizeram parte do terceiro grupo.

Além disso, foi considerada a escolaridade de cada indivíduo. As pessoas com quadro de enxaqueca apresentavam, em média, de cinco a seis dias de crise no mês, e foram avaliados sem estar com dor de cabeça, há no mínimo três dias, ou seja, fora do período de uma crise de enxaqueca.

De acordo com a fonoaudióloga, das 26 pessoas com enxaqueca analisadas, 21 apresentaram problemas com o processamento auditivo. “Concluímos que pessoas com enxaqueca têm audição normal, mas podem apresentar maior dificuldade para prestar atenção e memorizar o que foi ouvido, do que as pessoas que não tem dor de cabeça. Se você sente muita dor de cabeça e, além disso, pede sempre para as pessoas repetirem o que elas falam, ou esquece frequentemente o que lhe foi dito, recomendo que busque um neurologista e um fonoaudiólogo”, ressalta.

Fonte: R7 Saúde.

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