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Posts cadastrados em março 2015

Silenciosa, doença renal crônica atinge 10% da população

rimA doença renal crônica atinge 10% da população mundial e afeta pessoas de todas as idades e raças. A estimativa é que a enfermidade afete um em cada cinco homens e uma em cada quatro mulheres com idade entre 65 e 74 anos, sendo que metade da população com 75 anos ou mais sofre algum grau da doença. Diante desse cenário, no Dia Mundial do Rim, lembrado ontem (12), a Sociedade Brasileira de Nefrologia defende que a creatinina sérica e a pesquisa de proteína na urina façam parte dos exames médicos anuais.

O risco de doença renal crônica, de acordo com a entidade, deve ser avaliado por meio de oito perguntas: Você tem pressão alta? Você sofre de diabetes mellitus? Há pessoas com doença renal crônica na sua família? Você está acima do peso ideal? Você fuma? Você tem mais de 50 anos? Você tem problema no coração ou nos vasos das pernas (doença cardiovascular)? Se uma das respostas for sim, a orientação é procurar um médico.

Os principais sintomas da doença renal crônica são falta de apetite, cansaço, palidez cutânea, inchaços nas pernas, aumento da pressão arterial, alteração dos hábitos urinários como urinar mais à noite e urina com sangue ou espumosa.

As recomendações das entidades médicas para reduzir o risco ou para evitar que o quadro se agrave incluem manter hábitos alimentares saudáveis, controlar o peso, praticar atividades físicas regularmente, controlar a pressão arterial, beber água, não fumar, não tomar medicamentos sem orientação médica, controlar a glicemia quando houver histórico na família e avaliar regularmente a função dos rins em casos de diabetes, hipertensão arterial, obesidade, doença cardiovascular e histórico de doença renal crônica na família.

Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que 100 mil pessoas fazem diálise no Brasil. Atualmente, existem 750 unidades cadastradas no país, sendo 35 apenas na cidade de São Paulo. Os números mostram ainda que 70% dos pacientes que fazem diálise descobrem a doença tardiamente. A taxa de mortalidade para quem enfrenta o tratamento é 15%.

Fonte: R7 Saúde.

Anvisa registra novo medicamento para tratamento da Hepatite C

DOCU_GRUPOA Anvisa concedeu o registro de um novo medicamento para tratamento da Hepatite C, o Olysio (simeprevir sódico). A publicação está no Diário Oficial da União da última quarta-feira (11/3). Com isso, médicos e pacientes passam a ter mais uma opção terapêutica para a doença.

O processo de registro desse medicamento foi alvo de priorização de análise em outubro de 2014, por solicitação do Ministério da Saúde.

O Olysio é o segundo medicamento novo para o tratamento da Hepatite C registrado em 2015. A nova droga tem como potencial vantagem em relação às terapias já existentes um percentual maior eficácia, tempo reduzido de tratamento, comodidade posológica (uma vez ao dia), além dos benefícios do uso oral.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 3% da população mundial pode ter tido infecção por esse vírus, o que corresponde a 185 milhões de pessoas. No Brasil, a prevalência na população é em torno de 1,4% a 1,7%, principalmente entre os maiores de 45 anos. Segundo o levantamento, atualmente 15,8 mil pessoas estão em tratamento para a Hepatite C no SUS, sendo o Brasil um dos únicos países em desenvolvimento no mundo que oferece diagnóstico, teste e tratamento universal para as hepatites virais, em sistemas públicos e gratuitos de saúde.

Vírus
A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV). A transmissão ocorre, principalmente, por meio de transfusão de sangue, compartilhamento de material para uso de drogas, objetos de higiene pessoal – como lâminas de barbear e depilar, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam, na confecção de tatuagem e colocação de piercings.

Fonte: Anvisa.

Anvisa amplia indicação da vacina contra o HPV para mulheres até 45 anos

hpvA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a indicação da vacina quadrivalente contra o HPV (papilomavírus humano) para mulheres de até 45 anos de idade. Até então, a recomendação era para a faixa etária de nove a 26 anos. A vacina protege contra verrugas genitais, lesões pré-cancerosas e cânceres de colo do útero, vulva, vagina e ânus. Além disso, a vacina também continua indicada para meninos de nove a 26 anos na prevenção de verrugas genitais, lesões pré-cancerosas e câncer de ânus.

Apesar da ampliação da faixa etária, mulheres que quiserem tomar a vacina devem fazer a aplicação na rede privada. No SUS (Sistema Único de Saúde), a imunização é oferecida para meninas entre nove e 13 anos, além de mulheres de nove a 26 anos portadoras do vírus HIV.

Segundo a MSD (fabricante da vacina quadrivalente), imunizar mulheres com até 45 anos de idade apresenta eficácia comprovada e tem benefícios individuais relevantes de proteção contra a infecção pelo HPV.

Estudo realizado com 3.370 mulheres de 24 a 45 anos mostrou que aproximadamente dois terços não tinham entrado em contato com os tipos de HPV 6, 11, 16 ou 18, contemplados na vacina, e assim estão suscetíveis a contraírem esses vírus.

HPV e o câncer de colo de útero

O câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil, atrás apenas do de mama e de brônquios e pulmões. O número de mortes por esse tipo aumentou 28,6% em dez anos no Brasil, passando de 4.091 óbitos, em 2002, para 5.264, em 2012, de acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil, publicação do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18. Em relação ao câncer do colo do útero, estudos apontam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos.

Fonte: R7 Saúde.

Mortalidade materna cai no Brasil, mas não atingirá meta da ONU

grávidaA tragédia da mortalidade materna vem atingindo menos mães a cada ano no Brasil, mas o ritmo de queda não será suficiente para que o país alcance até o fim do ano o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) neste quesito – e é mais lento do que seria possível e desejável, dizem especialistas.

A altíssima taxa de cesáreas, o excesso de intervenções desnecessárias, a falta de treinamento de equipes especializadas e a proibição do aborto são alguns dos fatores apontados como barreiras para que o risco diminua mais no país. Em 2013, 65 mil mulheres morreram no Brasil por complicações ao dar à luz, durante ou após a gestação ou causadas por sua interrupção.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem hoje 62 casos a cada 100 mil nascimentos. A meta estabelecida até o fim deste ano pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), da ONU, era chegar a uma taxa de 35 mortes por 100 mil nascimentos.

De 1990 para cá, a taxa caiu quase pela metade, mas a redução não será suficiente para que se consiga cumprir a meta. “Provavelmente não chegaremos aos 35, mas todo o esforço está sendo feito para que continue a haver uma redução”, diz Teresa de Lamare, diretora do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde.

Ela diz que a meta será atingida, ainda que seja necessário um prazo maior. “O importante é a tendência que estamos seguindo. O Brasil vem reduzindo a mortalidade materna e isso indica uma melhoria do sistema, qualidade da informação, equipes fortalecidas dentro do hospital e um pré-natal melhor”, diz ela, ressaltando ações que vêm sendo tomadas pelo Ministério da Saúde, sobretudo dentro da Rede Cegonha, criada em 2011.

Paradoxo perinatal

De acordo com o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o tema, a taxa média de mortalidade materna em países desenvolvidos era de 16 em 2003, enquanto em países em desenvolvimento pulava para 230. O avanço no Brasil foi considerado significativo.

Sônia Lansky, coordenadora da Comissão Perinatal da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, concorda que houve uma redução importante ao longo dos últimos 15 anos, mas considera o ritmo da queda incompatível com o desenvolvimento socioeconômico do país no período e com o nível de oferta do sistema de saúde. “É o paradoxo perinatal brasileiro. Apesar da intensa medicalização do parto, há persistência de elevados índices de mortalidade materna. O índice de acompanhamento pré-natal aumentou muito, é satisfatório; o parto é hospitalar, feito por profissionais habilitados. A questão que fica como desafio, portanto, é a qualidade.”

A advogada Beatriz Galli ressalta o mesmo paradoxo, apontando que a cobertura pré-natal hoje abrange 91% das grávidas, e que 98% dos partos são realizados em hospitais, números que não parecem condizentes com taxas de mortalidade ainda altas. “Esta inconsistência sugere atenção pré-natal e ao parto de baixa qualidade”, diz ela, assessora de políticas para a América Latina do Ipas, ONG que atua globalmente na área de direitos humanos, sexuais e reprodutivos das mulheres.

Entre os entraves para que os riscos para a mulher diminuam, considera Galli, estão a má-formação de profissionais, a falta de acesso a serviços qualificados de urgência e emergência e o excesso de uso de tecnologias sem evidências científicas de sua necessidade.

Fonte: Bem Estar.

Paciente com Alzheimer não precisa saber do diagnóstico, dizem especialistas

alzO administrador Daniel*, 31 anos, e os dois irmãos estão aprendendo a lidar com o diagnóstico de Alzheimer do pai. Há três anos, a mãe de Daniel começou a perceber que os esquecimentos do marido, hoje com 60 anos, estavam se tornando frequentes. Como ele era um executivo e sempre contou com a ajuda da secretária, a família inicialmente associou o quadro com o desligamento do trabalho.

“No começo, meu pai foi diagnosticado com depressão. Quando descobriram o Alzheimer, há três anos, fui o primeiro a saber e não pude contar para ele por orientação médica”, conta o administrador.

Embora possa soar estranho, a psicóloga Fernanda Gouveia, da ABRAz (Associação Brasileira de Alzheimer), explica que no Brasil é comum a maior parte dos pacientes não saber o diagnóstico, “já que com o tempo ele [o doente] não consegue assimilar a informação, além de favorecer o quadro de depressão”.

Apesar de o estágio do Alzheimer ainda ser considerado leve, o pai de Daniel depende da ajuda da mulher e já não é mais capaz de tomar decisões importantes nem de administrar o próprio dinheiro, conta o filho que assumiu essas funções.

“Minha mãe largou o emprego para cuidar dele. Por enquanto, ele come e toma banho sozinho, checa os e-mails e faz uma ou outra atividade sem ajuda. Ele ainda dirige pequenos trajetos, mas já queremos que ele pare com isso”, explica Daniel

Para ele, o principal desafio enfrentado até agora foi revelar à família inteira que o pai está doente. “Foi difícil, mas o apoio da família é fundamental nesse momento. Além disso, sempre enfatizo que não podemos esquecer de dar atenção e preservar o cuidador, que neste caso é minha mãe. Muitas vezes, quem cuida morre antes do paciente. Ela carrega uma carga muito pesada e não pode ficar sozinha”.

Como forma de respeito, os filhos costumam respeitar a decisão da mãe, que só começou a contar para os amigos mais próximos que o marido está com Alzheimer recentemente. Sobre o medo de também ser vítima da doença no futuro, Daniel é enfático. “Não vou ter nenhum benefício de saber isso agora, então prefiro não saber. Sei que a chance é enorme, mas não há luz no fim do túnel”.

Segundo o neurologista Rodrigo Schultz, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o exame genético para saber se uma pessoa vai ter Alzheimer no futuro é opcional. “Não costumamos aconselhar a realização do teste. Tendo ou não casos de Alzheimer na família, a recomendação médica é levar uma vida saudável para retardar o início da doença”.

Schultz cita como hábitos para driblar o Alzheimer o controle do colesterol e do diabetes, o abandono do cigarro, a prática regular de atividade física, a adoção de uma vida social ativa e a introdução de atividades cognitivas no dia a dia, como jogar baralho e xadrez, ir ao cinema, ler e fazer palavra cruzada. “O importante é diversificar as atividades mentais e também manter uma alimentação balanceada”.

*Daniel preferiu preservar a identidade da família já que o pai não sabe do diagnóstico de Alzheimer

Fonte: R7 Saúde.

Dieta não balanceada é causadora de 10% das mortes no mundo, diz OMS

dietaAo todo, 10% das mortes que acontecem em todo o mundo são causadas por uma dieta não equilibrada e a excessiva ingestão de açúcares, um dos principais vilões para quem quer levar uma vida saudável. Foi com base nisso que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu novas diretrizes a respeito e as divulgou na última quarta-feira (04).

“O bem que uma dieta equilibrada faz à saúde é enorme, tanto que 10% de todas as mortes no mundo estão relacionadas a não mantê-la. Não sabemos exatamente qual é a incidência direta dos açúcares, mas sabemos que é muito grande”, explicou em entrevista coletiva Francesco Branca, diretor do departamento de Nutrição e Saúde da OMS.

Os açúcares têm uma relação direta, demonstrada cientifica e amplamente, no sobrepeso e na obesidade e estes, por sua vez, no desenvolvimento de enfermidades, como as doenças cardiovasculares, a hepatite e os ataques cerebrais. As diretrizes divulgadas hoje sobre ingestão de açúcares são as primeiras em mais de uma década.

Elas reforçam as já existentes e listam uma série de outras muito mais radicais. De acordo com a entidade, quando se fala em açúcares se inclui tanto o tradicional, o usado para adoçar bebidas e alimentos em geral, quanto os presentes no mel e nos sucos de frutas. Por isso, na opinião dos especialistas da OMS, o ideal seria que crianças e adultos reduzissem a ingestão de açúcar a menos de 10% do total de calorias consumidas diariamente.

Tomando como base uma dieta de 2 mil calorias diárias, isso significa que apenas 200 deveriam ser açúcares, ou seja, 50 gramas, o equivalente a 12 colheres de chá. Já para as crianças, o cálculo é feito com base em 1.500 calorias. Com isso, os pequenos deveriam ingerir no máximo 37 gramas, ou nove colheres de chá. Segundo a OMS, a ingestão de açúcares varia de país para país e conforme a faixa etária.

Na Europa, ela oscila entre 7% e 8%, consumidos pelos adultos da Noruega e da Hungria, e 16% e 17%, em países como Espanha e Grã-Bretanha. As recomendações são definidas como “fortes”, o que quer dizer que podem ser adotadas como leis pelos países na maioria das situações.

“Somos conscientes de que 10% é um valor atingido muito rapidamente. Se uma pessoa toma uma tigela de cereal no café da manhã, um refrigerante no almoço e um iogurte como sobremesa do jantar, já consumiu os 10%”, esclareceu o diretor do departamento de Nutrição e Saúde da OMS.

Questionado sobre como aplicar essa dieta saudável, ele respondeu: “comprando cereais sem açúcares acrescentados, bebendo água em vez de refrigerante, e consumindo iogurte sem açúcar”. Ele defendeu que em muitas ocasiões o problema recai na falta de oferta desses produtos ou em seu alto preço, e afirmou que acredita que uma política pública ativa poderia reverter a situação.

Além disso, sugeriu a possibilidade de aumentar os impostos aos produtos doces, para que sejam menos acessíveis. No entanto, o especialista alertou para os produtos que contêm açúcar “escondido”, como os molhos. “Um estudo nos Estados Unidos mostrou que 80% dos produtos de um supermercado continham açúcares”, ressaltou.

Além desta diretriz, a OMS aproveitou para estabelecer outra recomendação “condicional”, envolvendo a perda de peso, já que se baseia em evidências menos contrastadas. Essa diretriz pede que o consumo de açúcar seja de até 5% das calorias diárias (25 gramas ou seis colheres de chá) “para que a saúde obtenha benefícios adicionais”.

As diretrizes se baseiam em análises científicas que mostram que os adultos que consomem menos açúcar pesam menos e vice-versa. No caso das crianças ficou demonstrado que as que ingerem mais bebidas doces têm níveis maiores de sobrepeso e de obesidade.

Os benefícios de uma vida com baixo consumo de açúcar também favorecem a saúde bucal. Pesquisas comprovaram que a incidência de cárie aumenta quando o consumo de açúcar é superior a 10% das calorias diárias no caso das crianças. De fato, não há estudos sobre consumo de açúcar no mundo, apenas sobre o uso dele no café.

Fonte: R7 Saúde.

Uso exagerado do Whatsapp pode causar tendinite

celularNão consegue sair do whatsapp? Então, saiba que o uso exagerado do aplicativo de mensagens pode causar tendinite. Febre no mundo inteiro, o whatsapp facilitou a conversa entre amigos íntimos ou distantes, mas, por outro lado, o excesso de repetição dos movimentos no celular pode causar dores, principalmente nos punhos e polegares, além de gerar inflamação no tendão, o que causa a tendinite.

Para o ortopedista Mauricio Marteleto, membro titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), essa repetição e insistência em não largar o celular pode transformar o whatsapp em um verdadeiro vilão para a pessoa, que sentirá apenas pequenas dores no início, em função da repetição de movimentos, podendo agravar o dano se o problema não for tratado.

“É muito comum às pessoas ficarem horas no celular, digitando no whatsapp, sempre realizando movimentos repetitivos e sem intervalos. Isso pode causar uma inflamação dos punhos e um dos sintomas aparentes é a presença de dor nesse local que depois irradia por toda a musculatura que está ao redor”, explica o médico.

O especialista afirma que as pessoas que são afetadas pela chamada “whatsappite” precisam se submeter a um tratamento específico para combater a tendinite. “A primeira coisa que a pessoa deve fazer é cessar o que está causando a dor, evitando forçar a musculatura e os tendões. Para resolver essa inflamação existem diversas técnicas de reabilitação para conseguir desinflamar essa região. O ozônio medicinal, por exemplo, é um gás que pode tratar a tendinite”, recomenda o Dr. Mauricio Marteleto.

Marteleto afirma que o ozônio medicinal possui propriedades anti-inflamatórias potentes e não tem efeitos colaterais. Outro problema, segundo o ortopedista, é mascarar o alívio da dor com anti-inflamatórios e continuar usando o membro afetado. Na maioria dos casos, a melhora dos sintomas é apenas transitória porque o medicamento enfraquece a resposta normal mediada pelo sistema imunológico.

“Os anti-inflamatórios aliviam os sintomas, mas prendem as toxinas porque além de inibirem as enzimas relacionadas à inflamação, também inibem as enzimas responsáveis pela eliminação de toxinas do organismo. Tratamentos baseados só em anti-inflamatórios são ineficientes e curam um pequeno número de casos (cerca de 10 a 20% apenas), pois a pessoa toma o remédio e continua usando o membro afetado e a doença, na maior parte dos casos, se torna crônica, podendo inclusive afetar outras partes do corpo”, explica o ortopedista.

O especialista conclui que é preferível fortalecer o organismo e acabar com a inflamação, eliminado em seguida as toxinas, utilizando estratégias de tratamento cientificamente comprovadas, do que enfraquecer a resposta normal do corpo utilizando medicamentos incorretos ou sem prescrição médica.

Fonte: R7 Saúde.

Comer amendoim com frequência faz bem para o coração, diz estudo

amedoinConsumir amendoim, ainda que seja em pequenas quantidades, ajuda a reduzir a mortalidade causada por problemas cardiovasculares, aponta uma extensa pesquisa publicada na última segunda-feira (2), que confirma trabalhos anteriores com resultados similares.

Os amendoins estão vinculados a uma diminuição da mortalidade geral entre 17% e 21% e uma diminuição de 23% a 38% das disfunções por doenças cardiovasculares, segundo os autores do estudo divulgado na revista JAMA, da associação médica nos Estados Unidos.

A pesquisa se baseou nos resultados de 70 mil indivíduos brancos e negros dos Estados Unidos e de 130 mil chineses em Xangai. A maioria dos participantes pertencia a categorias socioeconômicas modestas.

“Em nosso estudo, constatamos que o consumo de amendoim coincidiu com uma diminuição da mortalidade geral, especialmente aquela causada por doenças cardiovasculares em populações negras e brancas norte-americanas, assim como entre chineses de ambos os sexos”, afirmou Hung Luu, epidemiólogo da Faculdade de Medicina da Universidade Vanderbilt e principal autor do trabalho.

Como este fruto seco é bem menos oneroso e mais acessível que as nozes, reforçar seu consumo pode ser uma maneira econômica de melhorar a saúde cardiovascular das populações, explicou o especialista.

“Esses dados vêm de estudos epidemiológicos e não de provas clínicas controladas. Por isso, não estamos seguros em afirmar enfaticamente que o consumo de amendoins reduz a mortalidade”, ponderou William Blot, do Centro de Pesquisas sobre o Câncer de Vanderbilt e co-autor do estudo.

Mesmo assim, “os resultados apoiam pesquisas anteriores que sugerem que os benefícios de comer amendoim são bastante alentadores”.

O amendoim (sem adição de sal) é rico em nutrientes e contém ácidos graxos não-saturados, fibra, vitaminas e antioxidantes.

Fonte: Uol Saúde.

Pesquisa liga café diário a artérias mais limpas

cafeO consumo diário de algumas xícaras de café pode ajudar a evitar o entupimento das artérias, um conhecido fator de risco para doenças cardíacas, disseram pesquisadores sul-coreanos, o que deve reabrir o debate sobre os benefícios da bebida para o coração.

O estudo analisou mais de 25 mil funcionários homens e mulheres que se submeteram a exames de saúde de rotina no local de trabalho. Os resultados foram divulgados na publicação científica Heart.

Aqueles que bebiam uma quantidade moderada de café — de três a cinco xícaras por dia — tinham uma possibilidade menor de apresentar os primeiros sinais de doença cardíaca nos exames médicos.

Efeitos no coração

Os efeitos que o café têm sobre a saúde do coração ainda causam dúvidas. Alguns estudos relacionam o consumo da bebida a fatores de risco cardíaco, como maior colesterol ou pressão arterial. Já outras pesquisas sugerem, na verdade, alguma proteção cardíaca.

Neste estudo, pesquisadores usaram exames médicos para avaliar a saúde do coração. Eles buscavam, especificamente, qualquer doença nas artérias que irrigam o coração — as artérias coronárias. Nas doenças coronárias, estas artérias ficam entupidas pelo acúmulo gradual de material gorduroso em suas paredes.

Pesquisadores usaram métodos para visualizar pequenos depósitos de cálcio nas paredes das artérias coronárias para ter uma pista inicial sobre a ocorrência deste processo da doença. Nenhuma das pessoas incluídas no estudo tinha sinais visíveis de doença cardíaca, mas mais do que uma em cada 10 tiveram depósitos de cálcio visíveis em seus exames.

Os pesquisadores, então, compararam os resultados dos exames com o consumo de café diário anotado por cada um dos funcionários, levando em conta outros potenciais fatores de risco cardíaco, como tabagismo, exercícios físicos e histórico familiar de problemas cardíacos.

Pessoas que beberam algumas xícaras de café por dia apresentaram menos probabilidade de ter depósitos de cálcio em suas artérias coronárias do que as que bebiam mais do que isso ou simplesmente não bebiam nada.

Fonte: R7 Saúde.

Adeus às indesejáveis manchas na pele

protetorNos dias quentes os raios UVA e UVB aumentam o risco de aparecimento de manchas. De acordo com a dermatologista Eloisa Ayres, especialista e mestre em dermatologia pela Universidade Federal Fluminense, o principal cuidado deve ser com relação à radiação ultravioleta. A onda estimula a produção dos radicais livres e, por consequência, influencia na pigmentação da pele.

“A síntese da melanina envolve uma série de reações químicas que pode ser afetada por alguns fatores, entre eles, os raios UV que colabora com o desencadeamento de radicais livres”. A médica explica que, nos casos de melasma, o fator genético tem um forte papel e a exposição solar associada às questões hormonais contribui para o seu aparecimento.

A especialista dá algumas dicas práticas para aproveitar os dias quentes sem descuidar da pele. Saber investir em produtos e cremes com ingredientes adequados para a estação do ano ajuda a manter a pele saudável e sem manchas.

A vitamina C é um importante antioxidante que consegue conter a produção de pigmento. Além disso, a profissional conta que vários estudos científicos demonstram a sua função clareadora.

A vitamina C está presente em vários produtos de uso tópico e em cápsulas para ingestão oral. “O uso de nutricosméticos com ação antioxidante diminui o estímulo da produção dos radicais livres e minimiza a produção de pigmento”, explica a especialista.

Benefícios do zinco

Cientificamente comprovado, o zinco tem demonstrado ser um importante agente de saúde da pele. “Como a substância também apresenta ação antioxidante, ele previne o envelhecimento precoce e estimula a produção do colágeno, proteína de sustentação da pele”, afirma a médica.

O consumo de alimentos que são fonte de zinco do tipo grão de bico, castanha de caju, além das frutas como abacate, abacaxi e maça são hiperrecomendados. Quem quiser complementar a alimentação pode buscar seus benefícios também por meio da suplementação. O Zinco está presente em nutricosméticos como o Imedeen.

A dermatologista ressalta que o mineral também é benéfico no tratamento da pigmentação cutânea, entretanto, salienta que é necessário o desenvolvimento de estudos mais aprofundados a respeito.

Entre os cuidados com a pele, o filtro solar jamais poderá ser esquecido. Basta escolher o mais adequado a cada tipo de pele e utilizá-lo com frequência, não somente no rosto como no corpo.

Pesquisas realizadas recentes demonstram que a luz visível afeta a pigmentação da pele. Para as pessoas com tendência a manchas, as versões com tons de base são as mais indicadas para serem usadas diariamente na face.

O ideal é aplicar o protetor 15 minutos antes da exposição solar. “Em dias muito quentes, o correto é reaplicar o produto a cada 3 horas”, recomenda a Dra. Eloisa Ayres.

Fonte: Diário do Nordeste/Vida.

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