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Unimed Ceará inaugura Policlínica Pecém nesta sexta-feira (27)

Policlínica Pecém PA Unimed Ceará – Federação das Unimeds do Estado do Ceará inaugura nesta sexta-feira, dia 27 de fevereiro, a Policlínica Pecém. O equipamento, que é uma parceria da operadora com a prestadora Unimed Nordeste do Ceará, recebeu investimentos da ordem de R$ 4 milhões. “Nosso objetivo é atender à crescente demanda populacional no município de São Gonçalo do Amarante e região em virtude da expansão do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, facilitando o acesso da população a uma medicina de qualidade”, destaca Dr. Darival Bringel de Olinda, presidente da Unimed Ceará.

“Há 10 anos, a Unimed Nordeste do Ceará implantou um pronto-atendimento na área portuária do Pecém, acreditando no crescimento desta região e na atração de empresas. Hoje, estamos inaugurando uma das Policlínicas mais modernas do Estado do Ceará, com área construída superior a 1.850m² em um terreno de 3.750m², gerando dezenas de empregos e renda para os nossos cooperados”, informa Dr. Francisco Júnior Barroso Bastos, presidente da Unimed Nordeste do Ceará.

O evento de inauguração, com início às 9h30, contará com a presença de toda a diretoria executiva da Unimed Ceará e da Unimed Nordeste do Ceará, entidades médicas, empresários e autoridades locais e estaduais.

Atendimento
Com uma estrutura moderna e inovadora, a Policlínica Pecém possui recepção climatizada com 120 lugares, centro cirúrgico, salas para colocação de gesso, realização de suturas e nebulização, além de uma Unidade de Terapia de Urgência (UTU). Ao todo, são 12 leitos, sendo cinco adultos, cinco pediátricos e dois apartamentos.

O equipamento funciona todos os dias da semana, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h; aos sábados, domingos e feriados, das 7h às 17h. “Oferecemos atendimentos odontológico e médico eletivo, além de exames para diagnóstico laboratorial e radiológico”, pontua Dr. Francisco Bastos. Entre as especialidades médicas, disponíveis em 10 consultórios, estarão traumato-ortopedia, cardiologia, dermatologia, pediatria, otorrinolaringologia, ginecologia, neurologia, medicina do trabalho e cirurgia geral e vascular. A Policlínica disponibiliza ainda o serviço de fisioterapia, de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h.

“Destacamos também o investimento realizado na capacitação da nossa equipe para prestação de um atendimento humanizado, voltado para acolher cada paciente em todas as suas necessidades”, explica Dr. Francisco Bastos. Já os exames ofertados são endoscopia, laringoscopia, videonasofibroscopia, ultrassonografia, eletro e ecocardiograma e raio-X digital. Com todos esses serviços, a Policlínica Pecém tem a capacidade de realizar três mil atendimentos por mês.

“A inovação se materializa na aplicação de um modelo da Atenção Primaria à Saúde com equipes multidisciplinares, realizando acompanhamento, implantando programas preventivos, participando de SIPATs nas empresas, orientando vacinações e implementando vários programas de apoio a manutenção à saúde e melhoria da qualidade de vida”, complementa o executivo.

Modelo de Investimento Participativo
A Policlínica Pecém faz parte de uma política de investimentos implementada pela Unimed Ceará a partir de seu bem-sucedido Modelo de Gestão, que transformou singulares operadoras em prestadoras de serviço. A alienação das carteiras de clientes das Unimeds do interior – Centro-Sul do Ceará, Crateús, Nordeste do Ceará, Sertão Central e Vale do Jaguaribe – nos últimos dez anos, reduziu os custos administrativos de 20% para 6%. “Com esse saldo, passamos a ter oxigênio para investir na aquisição, ampliação e/ou construção de unidades de saúde, facilitando o acesso dos pacientes do interior a um atendimento médico diferenciado e de qualidade”, explica Dr. Darival Bringel de Olinda.

Assim, a Policlínica Pecém é fruto do Modelo de Investimento Participativo colocado em prática pela Unimed Ceará, de modo a compor sociedade com suas singulares e médicos cooperados na criação de empresas limitadas. No caso do equipamento de São Gonçalo do Amarante, a Unimed Nordeste do Ceará é quem atua como sócia.

“Seguindo este modelo, citamos o Hospital Unimed Vale do Jaguaribe, em Limoeiro do Norte, com a primeira etapa de obras a ser entregue ainda este ano; do Hospital da Mulher e da Criança Unimed Sobral, em funcionamento desde o ano passado; e do Hospital Unimed Cariri, em análise de projeto na cidade de Juazeiro do Norte”, lista o presidente.

Inauguração – Policlínica Pecém
Data: 27 de fevereiro (sexta-feira)
Hora: 9h30 da manhã
Local: Av. Antônio Brasileiro, 753, Pecém – São Gonçalo do Amarante

Taxa de doação de órgãos fica 5% abaixo da meta em 2014 no Brasil

doaçãoA taxa de doação de órgãos em 2014 ficou 5% abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e pela ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos). O índice alcançado foi 14,2 doadores por milhão de população. O esperado era ter, pelo menos, 15. Isso significa que o objetivo principal, alcançar 20 doadores por milhão de população em 2017, dificilmente será alcançado. Embora abaixo do que seria considerado ideal, a taxa de 2014 é significativamente superior a que havia sido identificada em anos anteriores. Em 2007, por exemplo, a relação era de 6,3.

O conselheiro da ABTO e professor da Universidade Federal de São Paulo, José Medina Pestana, afirma que a expectativa de doações era maior. “Havia uma expectativa que centros como Mato Grosso do Sul, Tocantins, Minas Gerais e Bahia apresentassem um aumento expressivo no número de transplantes, algo que não se confirmou.”

Ele observa que, para o transplante ser realizado, é necessário uma harmonia perfeita entre vários polos: a identificação do paciente, a informação para a central de captação, a manutenção do paciente em condições adequadas, o convencimento da família. “É preciso rapidez. Se há uma falha nesta cadeia, se o elo é rompido, o transplante pode falhar”, explica o professor.

Medina Pestana observa que a maior parte das cirurgias ainda é realizada no eixo Sul-Sudeste, com exceção de Minas Gerais, cujo desempenho ainda é considerado menor do que o esperado. Nordeste, Recife e Fortaleza são os centros que apresentam os melhores resultados.

O relatório da ABTO aponta como um dos principais problemas a taxa de não autorização familiar. A recusa, de acordo com o trabalho é de 46%. A meta é chegar a 30%. Outro problema identificado é a taxa da parada cardíaca, de 14,5%. Ano passado, foram realizados 2.013 transplantes de medula óssea, a maior parte deles do próprio paciente.

Lúcia Silla, presidente da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, afirma que o procedimento é indicado para tratamento, principalmente de leucemias. “Deveríamos pelo menos triplicar a capacidade de fazer o procedimento alogênico, com material de pessoas aparentadas ou não aparentadas do paciente. A terapia é eficaz, o banco de medula brasileiro é o terceiro do mundo. O que precisamos é ampliar os procedimentos.”

Fonte: R7 Saúde.

Relacionamento instável e dificuldade financeira podem causar depressão pós-parto

partoA depressão pós-parto é mais comum do que muitas mulheres pensam. Marcado por intensas mudanças corporais, hormonais e emocionais, o quadro pode até ser considerado normal. A psicóloga Adriana Fregonese, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, alerta que mulheres com rotinas estressantes, quadros de ansiedade, relacionamento conjugal instável, dificuldades no relacionamento com o pai da criança, ausência de apoio familiar, gestação indesejada, quadros passados de depressão e dificuldades financeiras são mais propensas a apresentar o distúrbio.

“Muitos aspectos relacionados à depressão pós-parto ainda não estão totalmente esclarecidos cientificamente. Novos estudos são necessários para conhecermos a etiologia e as características do mal, bem como suas implicações para o desenvolvimento da criança”, explica a psicóloga.

No Brasil, cerca de 40% das mulheres desenvolvem a depressão pós-parto, segundo o Ministério da Saúde e 10% delas sofrem com o nível mais severo.

Segundo a psicóloga, a tristeza sofrida pela mulher após o período de gestação e parto é considerada normal nos primeiros dez dias após o nascimento do bebê. “O estado de tristeza no pós-parto é caracterizado por alterações transitórias de humor materno como choro fácil, irritabilidade, flutuações de humor, tristeza, fadiga, dificuldade de concentração, insônia e ansiedade”.

A depressão pós-parto também tende a ser mais intensa quando há uma quebra muito grande de expectativa em relação ao bebê e ao estilo de vida que se estabelece com a maternidade. É comum que a mãe desenvolva sentimentos de fracasso na responsabilidade por um bebê e não saiba lidar com oscilação de humor em virtude desse período de adaptação.

“É essencial para a saúde mental e o desenvolvimento da personalidade do bebê a vivência de uma relação inicial calorosa, íntima e contínua com a mãe. A interação é essencial para o recém-nascido, já que a mãe é a intermediadora dele com o mundo. Uma vez privada desse vínculo afetivo e cuidados amorosos, a criança sente e sofre”, comenta Adriana.

O tratamento inclui acompanhamento profissional psiquiátrico e psicológico, com administração de medicamentos quando necessário, e sessões de psicoterapia, conclui a especialista.

Fonte: R7 Saúde.

Método terapêutico para renovar a pele

peleA diminuição do colágeno e da elastina, principais fibras de sustentação da pele, ocorre progressivamente como parte natural do processo de envelhecimento. O resultado é uma pele sem capacidade de recuperação, desidratada, flácida e enrugada. As transformações acontecem porque tais fibras são responsáveis pela firmeza, o tônus e o ácido hialurônico, que proporcionam preenchimento e hidratação.

O Dermaroller é uma proposta terapêutica desenvolvida especificamente para tratar essas disfunções da pele. O equipamento é composto por centenas de diminutas agulhas em aço cirúrgico, que perfuram a derme centenas de vezes para promover a regeneração das células.

O procedimento por microagulhamento para rejuvenescimento da pele. De acordo com a fisioterapeuta dermatofuncional Anna Christina Henriques, estimula fatores de crescimento naturais, como a produção do colágeno, da elastina e de outras substâncias, importantes para a hidratação e recuperação dos processos traumáticos e inflamatórios como acne, ferimentos e estrias.

Aplicação

Dura em torno de 30 minutos, conforme a área a ser tratada. Porém, em alguns casos, pode ser precedida de um anestésico tópico para amenizar a dor.

Com efeito praticamente igual ao do peeling realizado com o laser, após o processo a pele apresenta vermelhidão (hiperemia), que pode durar até dois dias. Os cuidados são imprescindíveis. “Por isso, recomendo o uso intensivo do protetor solar de qualidade, acima de 30 FPS e de uma maquiagem simples. Não há necessidade de repouso domiciliar”, ressalta a especialista.

O método pode ser efetuado em ambos os sexos e em qualquer idade, desde as mais jovens, no tratamento de estrias e cicatrizes de acne, até as mais idosas para suavizar as rugas, diminuir a flacidez e recuperar a revitalização.

Por provocar microlesões, deve ser assistido por um profissional qualificado capaz de observar os diversos tipos de pele, evitar infecções, formação de cicatrizes inestéticas e avaliar as contraindicações para a aplicação como, por exemplo, herpes e dermatoses.

Benefícios

Apesar de os resultados serem visíveis logo após a primeira sessão, uma avaliação se faz necessária a fim de determinar o número de procedimentos. No mínimo, são três com intervalos que dependerá da intensidade da aplicação, da finalidade do tratamento e do tipo de agulha utilizada. “É importante ressaltar que todo procedimento necessita de manutenção para que o efeito apresente resultados satisfatórios”, diz Anna Christina.

Fonte: Vida/Diário do Nordeste.

Cansaço constante pode ser sinal de problema de saúde

cansaçoVocê se sente cansado mesmo após uma boa noite de sono? Não se sente relaxado nem depois de voltar do final de semana? Tem vontade de voltar para a cama logo depois de acordar? O cansaço é uma resposta natural do organismo à correria e ao estresse do dia a dia. Mas quando ele se torna excessivo e constante, é melhor investigar: ele pode ser sinal de que algo não está muito bem com a sua saúde.

O excesso de tarefas e preocupações do dia a dia, a agenda lotada e corrida e a competitividade do mundo moderno deixam qualquer um cansado. No entanto, essa fadiga tende a ser pontual: ou seja, ela melhora após um bom período de descanso. Quando isso não acontece e a sensação de cansaço permanece por um longo tempo e se torna tão intensa que não há ânimo para fazer as tarefas mais simples, é importante buscar ajuda médica para avaliar adequadamente suas causas.

“O cansaço constante pode ser sintoma de várias doenças. As mais comuns são distúrbios de sono, estresse, depressão, hipotireoidismo, anemia, carência de determinadas vitaminas, doenças cardiovasculares e pulmonares, infecções e até tumores”, aponta o neurologista Renato Anghinah, coordenador do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano de São Paulo. “Por isso é importante procurar auxílio médico para encontrar as causas do problema e seguir com um tratamento adequado”, diz.

Sinal de alerta
A fadiga é um dos primeiros sinais de que algo não vai bem com o coração. Quando o coração está dilatado ou fraco, ele não bombeia o sangue com eficiência, causando a sensação de cansaço. Esse é o caso de doenças como angina, insuficiência cardíaca e arritmia.

O cansaço constante também é um dos sintomas de doenças pulmonares. Nas doenças pulmonares crônicas, como asma, hipertensão arterial pulmonar (HAP) e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), há problemas na troca de oxigênio no corpo. Com pouco oxigênio, a pessoa acaba se sentindo cansada mesmo após pequenos esforços.

O diabetes também pode causar a sensação de cansaço. Isso porque a doença, quando não está controlada, causa desequilíbrio no metabolismo, afetando a nutrição adequada e o controle de líquidos do corpo.

Se você já acorda cansado, pode ser que o problema esteja na hora de dormir. Distúrbios do sono, como apneia, síndrome das pernas inquietas ou insônia, prejudicam a qualidade do sono e o descanso apropriado. E as noites mal dormidas se refletem na sensação de cansaço durante o dia.

Má alimentação
Os alimentos são o combustível do corpo. Uma dieta rica em gordura e açúcar e pobre em vitamina e nutrientes não nutre o corpo adequadamente, não fornecendo energia suficiente para as atividades do dia a dia. Daí a sensação de fadiga.

Cansaço mental
No mundo moderno, em que uma grande parcela da população trabalha em frente a um computador, e em que cada vez mais se exige pensamento rápido, criatividade e empreendedorismo, é muito fácil deixar o cérebro “cansado”. E exigir que o cérebro trabalhe com energia total por períodos muito longos pode causar o esgotamento mental, causando a sensação de cansaço.

Buscando ajuda
Se o problema persistir ou se agravar, é fundamental procurar auxílio médico para seguir com um tratamento adequado. “É fundamental o auxílio de um médico para o correto diagnóstico da causa. Só conhecendo a causa é possível tratar o problema”, alerta Anghinah.

Fonte: Uol Saúde.

Mistura de energético com álcool pode causar derrame e até morte

Close-up of a man's hands opening a soft drink canPara aguentar o pique do Carnaval, é comum os jovens recorrerem aos energéticos, mas a mistura com bebidas alcóolicas é desaconselhada porque leva ao aumento da pressão arterial e pode causar palpitações, arritmias cardíacas, AVC (acidente vascular cerebral) e até morte súbita. Esse é o alerta da Socerj (Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro).

A cardiologista Olga Ferreira de Souza, presidente da Socerj, explica que o energético mascara o efeito do álcool. “Os energéticos escondem os sintomas de embriaguez, pois são estimulantes, contêm cafeína e taurina que mascaram os efeitos do álcool que ocorrem depois da fase inicial de euforia, como a sonolência e o relaxamento. Os energéticos permitem que a pessoa beba por mais tempo e em maior quantidade e, portanto, fica sujeita a embriaguez e todos os riscos que isso acarreta, como redução de reflexos, riscos de quedas e acidentes, dependência e até morte.”

O I Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre universitários das 27 capitais brasileiras, feito pela USP (Universidade de São Paulo), mostrou que 74% dos universitários brasileiros relataram já ter consumido esta combinação pelo menos uma vez na vida. Outra pesquisa, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), diz que a cafeína presente nos energéticos potencializa o efeito maléfico do álcool no cérebro.

Segundo o estudo, a cafeína acelera a morte de células cerebrais, causada principalmente pelo álcool, que pode levar ao envelhecimento precoce e a doenças como mal de Alzheimer e de Parkinson. Um dos grandes perigos é o jovem ter algum problema cardíaco ainda não diagnosticado, que pode ser prejudicado com o consumo da mistura das bebidas.

“O jovem não faz habitualmente avaliação clínica e cardiológica que nos permita dizer se é saudável. O risco é enorme para aqueles que são portadores de doenças do coração, hipertensão arterial e arritmias e também para os que não sabem ter doenças”, explica.

A presidente da Socerj dá dicas de como manter-se hidratado e alimentado durante o consumo de álcool. “Se for beber, que seja de forma moderada, pouca quantidade, evitando bebidas destiladas que possuem maior teor alcoólico. Hidratar-se periodicamente, durante o consumo de bebidas alcoólicas, também é importante, pois um dos efeitos do álcool é a desidratação. Além disso, sempre que beber esteja bem alimentado, nunca em jejum.”

Fonte: R7 Saúde.

Fumar causa mais doenças e mortes do que se imaginava, indica estudo

cigarroUm novo estudo acrescenta pelo menos cinco doenças e 60 mil mortes por ano ao mal causado pelo tabaco nos Estados Unidos. Antes do estudo, o fumo já era culpado por quase meio milhão de mortes por ano no país devido a 21 doenças, incluindo 12 tipos de câncer.

Os novos resultados são baseados em dados de saúde de quase 1 milhão de pessoas que foram acompanhadas por 10 anos. Além dos riscos conhecidos de câncer de pulmão, doenças arteriais, ataques cardíacos, doenças pulmonares crônicas e acidentes vasculares, os pesquisadores descobriram que o fumo também está associado a risco significativamente maior de infecção, doenças renais, doenças intestinais causadas por fluxo sanguíneo inadequado e doenças cardíacas e pulmonares antes não atribuídas ao tabaco.

Apesar das pessoas já serem bombardeadas com mensagens sobre os riscos de fumar, os pesquisadores dizem que é importante informar ao público que há ainda mais notícias ruins.

“A epidemia de fumo prossegue e há a necessidade de avaliar o quanto o fumo nos prejudica como uma sociedade, de apoiar os clínicos e as políticas de saúde pública”, disse Brian D. Carter, um epidemiologista da Sociedade Americana do Câncer e o primeiro autor de um artigo sobre o estudo, publicado no “The New England Journal of Medicine”. “Não é uma história encerrada.”

Em um editorial que acompanha o artigo, o dr. Graham A. Colditz, da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em Saint Louis, disse que os novos resultados mostraram que as autoridades nos Estados Unidos subestimaram substancialmente o efeito do fumo sobre a saúde pública. Ele disse que os fumantes, particularmente aqueles que dependem do Medicaid (o seguro-saúde público para pessoas de baixa renda), não receberam ajuda suficiente para abandonar o fumo.

Pesquisa mostra que a taxa de mortalidade deles é duas ou três vezes mais alta do que o de pessoas que nunca fumaram e que, em média, eles morrem mais de uma década antes dos não fumantes. Os fumantes apresentam uma probabilidade mais de 20 vezes maior de morrerem de câncer de pulmão. Pessoas pobres e aqueles com menor escolaridade formal apresentam maior probabilidade de fumar.

Carter disse que foi inspirado a explorar mais a fundo as causas de morte de fumantes após dar uma olhada inicial em dados de cinco grandes pesquisas de saúde sendo realizadas por outros pesquisadores. Os participantes eram 421.378 homens e 532.651 mulheres com 55 anos ou mais, incluindo quase 89 mil fumantes. Como esperado, as taxas de mortalidade eram maiores entre os fumantes. Mas doenças conhecidas como causadas pelo tabaco foram responsáveis por apenas 83% das mortes a mais entre as pessoas que fumavam.

“Eu pensei, ‘Uau, isso é realmente baixo'”, disse Carter. “Nós temos esse grupo imenso. Vamos mais a fundo, lançar uma rede mais ampla e ver o que está matando os fumantes que nós ainda não sabemos.” A pesquisa foi paga pela Sociedade Americana do Câncer e Carter trabalhou com cientistas de quatro universidades e do Instituto Nacional do Câncer.

Analisando as mortes entre os participantes de 2000 a 2011, os pesquisadores descobriram que, em comparação a pessoas que nunca fumaram, os fumantes apresentavam o dobro da probabilidade de morrer por infecções, problemas renais e males respiratórios antes não associados ao tabaco, e cardiopatia hipertensiva, na qual a pressão alta leva a insuficiência cardíaca. Os fumantes também apresentavam uma probabilidade seis vezes maior de morrer de uma doença rara causada por fluxo insuficiente de sangue nos intestinos.

Carter disse ter confiança nos resultados porque biologicamente faz sentido que essas condições estejam relacionadas ao tabaco. O fumo pode enfraquecer o sistema imunológico, aumentando o risco de infecção, ele disse. Também se sabe que ele causa diabete, pressão alta e doenças arteriais, que podem levar a problemas renais. A doença arterial também pode reduzir o fluxo de sangue aos intestinos. Danos no pulmão causados pelo fumo, combinados com o aumento da vulnerabilidade a infecções, podem levar a múltiplos males respiratórios.

As doenças antes estabelecidas como sendo causadas pelo fumo eram os cânceres de esôfago, estômago, cólon, fígado, pâncreas, laringe, pulmão, bexiga, rim, colo do útero, lábio e cavidade oral; leucemia mieloide aguda; diabete; doenças cardiovasculares; acidentes vasculares; aterosclerose; aneurisma da aorta; outras doenças arteriais; doenças respiratórias crônicas; pneumonia e gripe; e tuberculose.

Fonte: Uol Saúde.

Bebidas açucaradas associadas à menarca precoce

refriMais um fator desfavorável para bebidas açucaradas: um estudo recente descobriu que o consumo dessas bebidas está associado à redução da idade da primeira menstruação.

A idade da menarca diminuiu de forma significativa desde o início do século XX. Estudos também demonstraram que essa redução está associada ao aumento do risco de câncer de mama e do endométrio em idade mais avançada.

Publicado online no periódico Human Reproduction, o estudo usou dados de 5.583 meninas de 9 a 14 anos, que não tinham atingido a menarca no início da pesquisa. Elas preencheram questionários sobre dieta todos os anos, de 1996 a 1998. Em 2001, 159 ainda não tinham atingido a menarca.

Após levar em conta as variáveis de peso ao nascer, idade em que a mãe atingiu a menarca e muitos fatores referentes à dieta e ao comportamento, eles descobriram que as meninas que tomavam uma lata e meia de 350 ml de refrigerante não dietético ou chá gelado açucarado ao dia atingiram a menarca em média 2,7 meses mais cedo que as que beberam menos de duas latas por semana.

Karin B. Michels, principal autora do estudo e professora adjunta de Epidemiologia da Universidade Harvard, afirmou que a efeito das bebidas açucaradas sobre a menarca precoce não tem qualquer relação com a conhecida associação com a obesidade. “Nossas descobertas são consistentes e independem do índice de massa corporal. Em primeiro lugar, as bebidas açucaradas não são saudáveis e o cuidado em evitá-las deveria ser elevado”.

Fonte: Uol Saúde.

Cinco conselhos para evitar transtornos alimentares desde a infância

balançaA maioria das pessoas se sente incomodada com seu peso em algum momento da vida, mas se a relação com a comida e com a aparência sair do controle, pode sinalizar um problema maior: um transtorno alimentar.

Você começa a ficar obcecado com cada caloria, cada exercício praticado, e um quilo a mais pode arruinar seu dia. Se essas preocupações se tornam um problema central na sua vida, sua saúde e sua felicidade, é porque elas viraram algo mais sério.

Transtornos alimentares podem se tornar doenças psiquiátricas graves, que colocam em risco a vida da pessoa afetada. Segundo o Manual de Psiquiatria de diagnóstico de distúrbios mentais, publicado pela Associação Americana de Psiquiatria, uma em cada cinco mulheres sofre de algum transtorno alimentar classificado como doença mental ou de algum tipo de hábito alimentar desordenado.

São patologias cada vez mais frequentes, sobretudo entre jovens de 12 a 24 anos e do sexo feminino. Os mais comuns são a anorexia nervosa, a bulimia nervosa e a compulsão ao comer. E, se a detecção precoce é importante, mais ainda é a prevenção, desde a infância.

Eis alguns conselhos para isso:

1. É preciso ensinar desde cedo a importância de hábitos saudáveis às crianças, dizem especialistas do Hospital Infantil de Sant Joan de Déu, de Barcelona. Isso inclui horários regulares para comer, fazer refeições moderadas quatro ou cinco vezes ao dia, evitar pular as refeições e não comer “besteiras” nos intervalos entre elas.

Segundo a psicóloga argentina Brigitte Aquin, especialista em transtornos alimentares, é recomendável que os pais sejam capazes de controlar ao menos duas refeições diárias de seus filhos. Limite ao consumo de doces, produtos industrializados e fast-food deve ser ensinado desde a infância

2. A dieta das crianças deve ser saudável, equilibrada e variada ─ com limitações ao consumo de doces, sobremesas industrializadas e fast-food. É fundamental que o cardápio inclua diversas frutas e verduras.

3. Os transtornos alimentares são problemas de origem psicológica, então é essencial que a autoestima das crianças seja observada com atenção dentro de casa. Por isso, os pais devem fomentar a autoestima dos filhos para que ele descubra suas habilidades e suas limitações, aceite-as e aprenda a se sentir bem consigo mesmo, orienta o hospital Sant Joan de Déu.

Para Aquin, “é importante ajudar os jovens a não condicionar seu corpo a uma questão de aparência”. A ideia é fortalecer as crianças perante as mensagens sobre estética, ideais de beleza e alimentação (como dietas “milagrosas” e produtos emagrecedores) bombardeadas por meios de comunicação e pela publicidade. “A glorificação da magreza e as dietas restritivas não são uma solução à epidemia da obesidade, mas sim algo que pode ter efeitos negativos sobre a saúde”, explica Aquin.

4. O Hospital Sant Joan de Déu também aconselha estabelecer uma boa comunicação no âmbito familiar, para que as crianças se sintam seguras e sejam capazes de buscar a opinião e a ajuda da própria família quando estiverem diante de situações difíceis ou estressantes.

5. Outro conselho é adotar e manter hábitos saudáveis também em outras esferas, como a prática de atividades físicas e um número suficiente de horas de sono. Tudo isso ajuda a levar uma vida mais equilibrada.

Fonte: R7 Saúde.

Uso de tablets ou computador prejudica sono, diz estudo

tabletUm estudo realizado na Noruega sugere que a qualidade do sono de um adolescente está relacionada ao tempo gasto em frente a uma tela de um tablet ou smartphone. Pesquisadores da Uni Research Health, em Bergen, na Noruega, analisaram quase 10 mil adolescentes entre 16 e 19 anos. E concluíram haver uma ligação entre o uso destes aparelhos por mais de duas horas após a escola com o sono adiado e o sono mais curto.

Na pesquisa, os adolescentes foram questionados sobre a rotina de sono em dias de semana e nos finais de semana. E também quanto tempo passavam em frente à tela dos tablets e smartphones fora da escola. Em média, as meninas disseram que passavam cerca de cinco horas e meia por dia assistindo TV ou usando computadores, smartphones ou outros aparelhos eletrônicos. E os meninos passavam um tempo um pouco maior, cerca de seis horas e meia por dia, em média.

Quase todos os adolescentes noruegueses pesquisados afirmaram que usaram os aparelhos pouco antes de ir dormir. E muitos destes adolescentes relataram que dormiam menos de cinco horas por noite. A pesquisa foi publicada na revista especializada BMJ.

Qualquer tela
Segundo os pesquisadores, qualquer tipo de tela usada durante o dia e pouco antes de dormir parece ter prejudicado o sono dos adolescentes que participaram do estudo. E, quanto mais tempo eles passaram em frente a estas telas, maior a perturbação e menor a duração do sono.

Quando o tempo passado em frente às telas durante o dia totalizava quatro horas ou mais, os adolescentes tinham um risco 49% maior de precisar de mais do que uma hora para conseguir pegar no sono. Estes adolescentes também tinham uma tendência a dormir menos do que cinco horas por noite.

De acordo com Mary Hysing e os outros pesquisadores da Uni Research Health, em Bergen, pode ser que, ao usar estes aparelhos eletrônicos para jogos ou outras atividades, os adolescentes tenham menos tempo para fazer outras coisas, incluindo dormir. Mas, pode ser que o tempo passado em frente a estas telas esteja interferindo com a sonolência.

Olhar para a tela iluminada na hora de dormir pode enviar sinais errados para o cérebro, perturbando o relógio biológico e fazendo com que a pessoa fique mais alerta, sugerem os cientistas. “Sabemos que um tempo suficiente de sono é essencial para a boa saúde física e mental. Desconectar (destes aparelhos) pode ser uma medida importante para garantir uma boa noite de sono”, disse Hysing.

“Este estudo é importante pois fornece provas empíricas de que o uso de aparelhos eletrônicos antes de dormir realmente reduz a duração do sono”, afirmou Russell Foster, especialista em sono e neurociência da Universidade de Oxford, no Reino Unido. E, para Foster, os adolescentes precisam ser alertados.

Fonte: Uol Saúde.

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