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Posts cadastrados em janeiro 2015

Azia pode ser sinal de câncer no esôfago ou estômago, diz estudo

aziaAtaques de azia, por três ou mais semanas, podem ser um claro sinal de câncer do esôfago ou estômago e devem ser tratados de imediato, de acordo com uma pesquisa da rede de saúde pública da Inglaterra. A informação foi publicada no site Daily Mail da última segunda-feira (26).

A azia ocorre quando o ácido e sucos digestivos fluem do estômago para o esófago. Os canais por onde passam a substância não têm um revestimento de proteção e provoca a inflamação e dor. De acordo com o levantamento, apenas 50% das pessoas procuram um médico quando sentem azia.

O diretor clínico do NHS (Nacional de Câncer Inglaterra) disse que o diagnóstico precoce do câncer é absolutamente fundamental para a possibilidade de sobrevivência do paciente e, por isso, ir ao médico caso a dor persista é fundamental. “Precisamos melhorar as taxas de diagnóstico precoce e, para isso, devemos incentivar as pessoas a procurarem seus médicos com mais frequência”, explica.

A nova pesquisa descobriu que 59% dos entrevistados não sabiam que a azia pode ser um sinal de câncer, e revela que, na maioria dos casos, o diagnóstico podia ser facilmente revelado. Cerca de 13 mil pessoas são diagnosticadas com câncer de esôfago a cada ano na Inglaterra, e aproximadamente 10 mil pessoas morrem da doenças anualmente por não procurarem um médico diante dos sintomas.

Fonte: R7 Saúde.

Brasileiros têm mais parceiros sexuais, mas 45% não usam camisinha

camisinhaPelo menos 45% da população sexualmente ativa do país não usou preservativo nas relações sexuais casuais nos últimos 12 meses, embora a maioria dos brasileiros (94%) saiba que a camisinha é a melhor forma de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e da Aids, segundo levantamento do Ministério da Saúde divulgado ontem (28).

Dados da pesquisa mostram ainda que apenas 55% dos brasileiros sexualmente ativos usaram camisinha na última relação sexual em 2013, ano da pesquisa. O índice mostra que aumentou o número de ‘descuidados’ em relação a anos anteriores: 52% em 2004, 47% em 2008 e 55% em 2013.

Apesar disso, o levantamento mostra ter havido um crescimento significativo de pessoas que relataram ter tido mais de dez parceiros sexuais na vida. Esse percentual subiu de 19%, em 2004, para 26% em 2008, chegando a 44% em 2013.

Durante a divulgação da pesquisa, o ministério lançou a campanha de combate à Aids e às DSTs para o carnaval 2015, com o slogan “#PartiuTeste” .

Camisinha, teste e tratamento
A campanha é voltada à população jovem, com especial atenção aos jovens gays e aos travestis, focada na prevenção às DSTs e Aids, combinada com o reforço ao uso da camisinha e pela testagem do vírus HIV. E, em caso positivo, a campanha frisa que há tratamento com antirretrovirais disponível no SUS (Sistema Único de Saúde).

A partir de 1º de fevereiro, 34 displays para retirada gratuita de camisinhas serão instalados nos banheiros masculinos e femininos dos aeroportos de Salvador, de Recife e no Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Durante o carnaval serão distribuídos 70 milhões de camisinhas pelo país, segundo o governo.

Além do Carnaval, a campanha será estendida, com adaptações, para festas populares — como São João — e outros eventos.

“Não podemos continuar lidando com o preservativo como a única arma de prevenção. Ele não perde sua importância em hipótese alguma, mas temos que usar outras estratégias de prevenção”, afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Aids no Brasil
Das cerca de 734 mil pessoas que vivem com HIV e Aids no Brasil atualmente, 80% foram diagnosticadas. Atualmente, são cerca de 400 mil pessoas em tratamento contra o HIV, com 22 medicamentos antirretrovirais distribuídos pelo SUS.

O coeficiente de mortalidade por Aids caiu 13% em 10 anos, passando de 6,4 casos de mortes por 100 mil habitantes em 2003, para 5,7 em 2013. Isso representa 39 mil casos de Aids novos ao ano. A epidemia no país está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos, a cada 100 mil habitantes. Desde os anos 80, foram notificados 757 mil casos de Aids no Brasil.

Nos últimos cinco anos, o Ministério da Saúde passou 2,2 bilhões de preservativos aos Estados. Em 2014, foram distribuídos 6,4 milhões de testes rápidos para HIV, número 26% superior aos 4,7 milhões distribuídos em 2013.

Fonte: Uol Saúde.

Desidratação é um dos principais riscos do verão, alerta cardiologista

hidrataçãoO calor intenso registrado na maior parte do país, com sensação térmica superior a 40 graus celsius no Rio de Janeiro, nas últimas semanas, alerta para o perigo frequente da desidratação, nesta época do ano, disse nesta terça-feira (27) à Agência Brasil o diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj), Cláudio Tinoco.

Segundo o cardiologista, as pessoas têm que evitar fazer atividades físicas ao ar livre, expostas ao sol, no período das 10h às 15h, “que são os horários de pico de incidência de raios ultravioleta e de maior calor. A pessoa deve se hidratar antes, durante e após as atividades físicas, preferencialmente com água”.

Quando a atividade física se prolonga por mais de uma hora e ocorre perda substancial de líquido, a recomendação é que a pessoa faça reposição de água e também dos sais minerais perdidos. Suco de laranja e de abacaxi, água de coco, além das bebidas isotônicas, que têm mistura de sais minerais e carboidratos, são algumas opções para a reposição dos sais minerais.

Cláudio Tinoco destacou, contudo, que as bebidas isotônicas não substituem a hidratação convencional. Advertiu que devido à presença de carboidratos, elas podem causar aumento de peso, quando a pessoa toma em excesso, sem realizar exercícios físicos.

Os isotônicos, acrescentou o especialista, são indicados para situações específicas, quando ocorre perda substancial de água e de sais minerais. O principal isotônico conhecido pela população é o soro caseiro, que resulta da mistura de água e sal.

Se a pessoa não teve sudorese importante e praticou atividade física de curta duração, “não tem necessidade disso”, salientou Tinoco. Lembrou, também, que pessoas com hipertensão arterial não devem fazer uso excessivo de bebidas isotônicas porque, pela presença do sal e do sódio, podem contribuir até para o aumento da pressão arterial.

“A gente pede parcimônia no uso do isotônico e para não confundi-lo com energético, que é uma confusão que se faz com bebidas estimulantes, que têm uma quantidade grande de substâncias que aceleram o metabolismo, o sistema nervoso central, como as bebidas que apresentam quantidade grande de cafeína”, explicou.

O médico acha louvável que as pessoas queiram praticar exercícios físicos, mas sugeriu que antes passem por uma avaliação médica. Uma série de doenças cardiovasculares tem como prevenção o uso regular de exercícios físicos, porque contribuem para controle do peso, para redução da pressão arterial, para controle da glicose no indivíduo com diabetes, para redução do colesterol e dos triglicerídeos no sangue, para melhora do funcionamento do coração em doenças que comprometam a circulação das artérias coronárias.

“Tem muitas indicações, mas como tudo que a gente faz para melhorar a saúde humana, existe uma dose. E quando a gente usa de modo exagerado ou sem os cuidados adequados, pode gerar risco”, adverte.

No verão, um dos principais riscos está associado à hidratação. Tinoco disse que quando a pessoa tem uma desidratação acima de 2% da quantidade de líquidos do corpo, o sistema cardiovascular já começa a sofrer uma sobrecarga, com aumento do número de batimentos cardíacos e estresse sobre o coração.

Quando a desidratação atinge 6%, que é uma perda substancial de líquidos, o estresse sobre o sistema cardíaco é ainda maior. “Em pessoas que têm problemas cardíacos, como história de infarto, angina de peito, obstrução na artéria coronária, isso pode ser um risco maior de complicações cardíacas. Essas pessoas têm que ser avaliadas por um médico antes de fazerem atividades físicas”, indicou.

Fonte: Agência Brasil.

Uso de anticoncepcional por 5 anos pode dobrar risco de câncer no cérebro, diz estudo

anticonceO uso de anticoncepcionais por cinco anos pode dobrar as chances de câncer no cérebro em mulheres. De acordo com o estudo realizado por cientistas dinamarqueses, a contracepção hormonal aumentou a chance de a mulher desenvolver glioma cerebral, tipo raro de câncer. Para o levantamento, foram analisadas mais de 300 mulheres que sofreram com a doença.

Segundo informações do The Telegraph, pouco se sabe sobre as causas de glioma e outros tumores cerebrais. Mas há alguma evidência de que os hormônios sexuais femininos podem aumentar o risco de alguns tipos de câncer.

Os contraceptivos hormonais incluem contraceptivos orais, adesivos, injeções e implantes, contêm hormônios sexuais femininos e são amplamente utilizados por mulheres em todo o mundo.

O líder da equipe da pesquisa, David Gaist, do Hospital Universitário de Odense e University of Southern Denmark, informou que, apesar do aumento do risco, a chance de desenvolver a doença é extremamente baixa. Por ano, cinco em cada 100 mil pessoas desenvolvem glioma.

“Sentimos que nosso estudo é uma contribuição importante e esperamos que nossos achados irá estimular mais pesquisas sobre a relação entre agentes hormonais femininos e risco de glioma”, explica David. A pesquisa foi publicada no British Journal of Clinical Pharmacology.

Fonte: R7 Saúde.

Frutas ajudam a prevenir doenças e envelhecimento

frutasCom as altas temperaturas, o corpo fica bastante vulnerável. Por isso, neste verão, abuse dos líquidos para hidratar o corpo e das frutas. De acordo com a nutricionista Cintya Bassi, as frutas possuem nutrientes capazes de fortalecer o sistema imunológico, auxiliar na prevenção de doenças e envelhecimento do organismo.

“As frutas podem ser incluídas nas saladas e contribuem ainda para deixar o prato mais saboroso”, explica a nutricionista.

Outro ingrediente que não pode faltar no prato é a proteína, pois é fundamental para o crescimento, reparação e conservação de órgãos, músculos e células. Segundo Cintya, a proteína deve constituir entre 10% e 15% do valor calórico da refeição, e isso é facilmente obtido com o consumo de leites e derivados, carnes e leguminosas.

Já a nutricionista Dolores Milaré, do Iamps (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual), chama atenção para os alimentos que devem ser evitados no verão.

“Doces, refrigerantes, sal em excesso, sucos industrializados e alimentos bastante gordurosos e de difícil digestão não são recomendáveis” recomenda.

Fonte: R7 Saúde.

Anvisa registra cinco novos genéricos inéditos no mercado

remedios0809Cinco novos genéricos, ainda inéditos no País, obtiveram registro da Anvisa. Com isso, pacientes e médicos passam a contar com opções terapêuticas a um custo reduzido, já que os medicamentos entrarão no mercado com preço pelo menos 35% inferior ao valor de tabela do referência. Os produtos são cloridrato de moxifloxacino, ciclesonida, baclofeno, dienogeste e pitavastatina. Genéricos inéditos são medicamentos que substituem os produtos de referência em um mercado onde até então não havia concorrentes deste tipo.

O cloridrato de moxifloxacino é um antibiótico com ação bactericida em infecções respiratórias, pneumonia, sinusite, bronquite crônica e doença inflamatória pélvica.

O ciclesonida é utilizado para o tratamento de sintomas de renite alérgica, incluindo congestão ou entupimento do nariz, coriza, coceira e espirros.
O baclofeno é um relaxante muscular usado para reduzir e aliviar a rigidez excessiva e espasmos nos músculos que podem ocorrer em várias condições, tais como a esclerose múltipla, doenças ou lesões na medula óssea e certas doenças cerebrais.

O dienogeste é indicado no tratamento dos sintomas dolorosos das lesões da endometriose (migração e crescimento do tecido da parede interna do útero fora da cavidade uterina). A ingestão de um comprimido por dia leva à redução do tecido afetado (endométrio) e diminui os sintomas associados, como por exemplo, dor pélvica.

Já a pitavastatina é utilizada como terapia adjunta à dieta para reduzir os níveis elevados de colesterol total, lipoproteína de baixa densidade (LDL-colesterol), apolipoproteína B (Apo B) e triglicérides, além de possuir indicação para aumentar os níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL-colesterol) em pacientes adultos com hiperlipidemia primária ou dislipidemia mista.

A Anvisa tem dado prioridade ao registro de genéricos inéditos, pois a entrada desses produtos no mercado significa um aumento real na oferta de opções e na queda de preços provocada pela concorrência.

Fonte: Anvisa.

Urina pode ser melhor que cremes para tratar manchas no rosto

xixiJá imaginou que a urina pode ser melhor que muitos cremes para tratar manchas no rosto? De acordo com uma especialista em saúde nutricional e natural do Reino Unido, o xixi é um ótimo aliado para melhorar o aspecto da pele e deixar o rosto mais bonito. As informações são do site Daily Mail da última segunda-feira (19).

De acordo com a autora do estudo, Martha Christy, a urina tem propriedades antibacterianas e antifúngicas que ajudam a aumentar a imunidade. Ela ainda afirma que o xixo é uma vitamina líquida rica em minerais, e ajuda a tratar a acne, eczema (dermatite), psoríase (doença inflamatória de pele) e infecções provenientes de fungos. o xixi deve ser aplicado diretamente na pele.

A especialista vai ainda mais longe e sugere que beber sua própria urina pode melhorar ainda mais a saúde. Segundo ela, a terapia de urina ou uroterapia tem raízes históricas no antigo Egito, China e Índia. Ela conta que banhos de urina também são benéficos, e afirmou que as francesas do século 18 costumavam seguir essa prática.

Já a nutricionista Shona Wilkinson, Nutritionist at NutriCenter, diz que, há maneiras mais simples de obter esses nutrientes. “A urina é composta de 95% de água e 5% de nutrientes, como cálcio, ferro, magnésio e zinco. Sugiro um copo de água e uma refeição saudável ou um multivitamínico. Os benefícios excedem em muito um copo de urina”, explica.

Fonte: R7 Saúde.

Azeite de oliva pode aumentar a fertilidade, aponta estudo

azeiteAzeite de oliva pode ajudar a melhorar a fertilidade, de acordo com estudo que está em andamento na Universidade de Southampton, no Reino Unido.

De acordo com o levantamento, divulgado pelo site Daily Mail, a dieta com azeite de oliva pode aumentar as taxas de gravidez em até 40%.

Mais de cem casais que passaram por fertilização in vitro e usaram azeite na dieta participaram do estudo.

Os pesquisadores afirmaram que a ingestão de ômega-3 gordura poli-insaturada contido no azeite levaram ao desenvolvimento mais rápido do embrião após a fertilização in vitro.

Benefícios

Os benefícios do azeite de oliva para a saúde do coração já são conhecidos. O alimento também faz bem para a pele, olhos, ossos, saúde das células e função imunológica, devido às fontes de vitamina E, A, K, ferro, cálcio, magnésio, potássio e aminoácidos que possui.

Agora, o Conselho Oleícola Internacional divulgou outros benefícios desconhecidos do alimento. O azeite de oliva facilita a digestão e absorção de nutrientes, é naturalmente livre de colesterol, sódio e carboidratos.

Outra vantagem é que, como os óleos de oliva não penetram os alimentos, eles são ideais para serem usado em frituras. E quando armazenados em local fresco e escuro, podem se manter conservado por dois anos ou mais.

Popularmente, o azeite de oliva tem sido utilizado para diversas funções como reduzir dores musculares e ressacas, além de servir de laxante. Quer mais? Azeite de oliva também é afrodisíaco e tem efeito sedativo.

Fonte: R7 Saúde.

No verão, cuidados devem ser redobrados com dieta que propõe jejum

veraoCom a chegada do verão, surge a vontade de emagrecer e, para alcançar este objetivo, muita gente opta por seguir alguma dieta da moda. A última da vez é a “A dieta dos 2 dias” (Editora Sextante), criada pelo médico e produtor Michael Mosley e a jornalista Mimi Spencer, que propõe dois dias de “jejum” – homens devem consumir 600 calorias, mulheres 500 – e uma alimentação normal, mas sem exageros, nos outros cinco dias.

Com os termômetros marcando temperaturas elevadas, é preciso ter cuidado redobrado para seguir essa dieta no verão, já que, segundo nutrólogos ouvidos pelo UOL, há riscos de seguir uma dieta restrita nesta estação.

O jejum prolongado associado ao calor, por exemplo, pode provocar queda de pressão. “Ao adotar uma dieta com baixa quantidade de sódio em dias mais quentes, a pessoa pode ter queda de pressão no meio da rua e até mesmo ter uma queda grave”, diz a nutróloga Liliane Oppermann.

Um dos principais problemas para Durval Ribas Filho, presidente da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), é que o calor promove uma perda significativa de água e eletrólitos, como potássio, magnésio e sódio, portanto é necessário ficar atento para repor os líquidos.

Os idealizadores da dieta pregam que o jejum acelera o metabolismo, fazendo com que organismo queime mais gordura. No entanto, esse choque metabólico não é consenso entre os especialistas. “O ser humano não foi programado para perder peso. Quando um paciente faz uma dieta muito drástica, o corpo cria um mecanismo de armazenar calorias para proteção e isso deixa o metabolismo mais lento. Portanto, nem sempre o jejum ajuda a acelerar a queima calórica”, diz a nutróloga.

Compulsão e outros riscos
Nos dias de jejum, a dieta recomenda fazer apenas duas refeições (“mini-almoço” e jantar), já que a quantidade de calorias disponíveis no dia é pequena – – para ter uma ideia, 500 calorias correspondem a um sanduíche com queijo cheddar e 600 calorias é um milk-shake de chocolate. Ainda assim os nutrólogos recomendam fracionar as refeições mesmo nesses dias.

“Fracionar as calorias é fundamental, pois é um mecanismo fisiológico para evitar a fome. O ideal é não ficar mais de três horas sem comer, mas para isso é preciso buscar alimentos com baixo teor calórico para montar o cardápio”, afirma Filho.

Segundo a professora da academia Bio Ritmo Larissa Kussano, a indicação é não praticar nenhum tipo de atividade física nos dois dias de jejum. “É arriscado praticar algum exercício, pois o glicogênio já está sendo usado para manter as funções normais do corpo. Fazer um dia de jejum e ainda ir para academia pode resultar em tontura e hipoglicemia (baixa concentração de glicose no sangue)”, alerta.

Além de afetar o corpo, o jejum também pode causar problemas no trabalho e nos relacionamentos. “Como a dieta é drástica alguns sintomas podem atrapalhar o dia a dia, como a visão ficar turva, ter taquicardia, ficar muito mal humorado, estressado e irritadiço. Não há risco de desnutrição, mas de ter alguns sintomas que vão deixar o paciente incapacitante provisoriamente”, diz Opperman.

Para quem tem tendência a compulsão alimentar, jejuar pode ser o gatilho para ter episódios compulsivos. “O jejum é agressivo fisicamente e emocionalmente. O paciente pode acabar tendo uma crise, comer em excesso, desenvolver arrependimento e provocar bulimia”, afirma a nutróloga. O episódio de compulsão se caracterizada quando a pessoa, mesmo saciada, continua comendo. “Nosso corpo dá sinal de saciedade, mas mecanismos emocionais confundem isso e a pessoa come para preencher o ‘vazio’. Às vezes acaba até vomitando por uma questão de espaço, ela já comeu tanto que não cabe mais nada”, afirma.

Reeducação alimentar

Os especialistas ouvidos pelo UOL concordam que a dieta ajuda a emagrecer, mas que não dá bons resultados a longo prazo por não ser uma reeducação alimentar. “Essa dieta não atua no cotidiano, não reeduca os hábitos do paciente, portanto dificilmente ele conseguirá manter o que tiver emagrecido. Hoje, nosso maior desafio não é emagrecer o paciente, mas sim mantê-lo magro”, diz Opperman.

Portanto, para evitar o “efeito sanfona”, a nutróloga indica uma dieta personalizada e estruturada para que a pessoa possa corrigir o que faz de errado e não engordar novamente.

Fonte: Uol Saúde.

Governo começará a distribuir remédio 3 em 1 para pacientes com HIV

virusNesta semana deve chegar à rede pública de todos os estados brasileiros o medicamento três em um, que deve beneficiar, inicialmente, 100 mil novos pacientes com HIV em 2015. Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a medida é um estímulo para que os pacientes permaneçam em tratamento. Aos poucos, os pacientes que já estão se tratando com os três comprimidos fornecidos separadamente vão começar a usar a combinação.

A dose tripla, considerado tratamento de primeira linha para quem tem o vírus HIV, é a combinação dos medicamentos Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg). “Ele vai facilitar muito a vida de quem usa o medicamento, porque diminui a quantidade de comprimido durante o dia, o que aumenta a adesão ao tratamento”, disse o secretário de vigilância em saúde.

O Ministério da Saúde investiu R$ 36 milhões na aquisição de 7,3 milhões de comprimidos. O estoque é suficiente para atender os pacientes nos próximos doze meses.Segundo Barbosa, a maioria dos pacientes permanece no tratamento, mas muitos, por estarem se sentindo bem e em alguns casos até acreditarem que o remédio pode fazer mal, decidem, por conta própria, interrompê-lo. “Os antirretrovirais não curam, é importante que as pessoas tenham essa consciência”, explicou o secretário, alertando que o tratamento para quem tem o vírus é para a vida toda, não permite interrupções. “Qualquer interrupção pode levar o vírus a se multiplicar e também pode favorecer a resistência, levando a pessoa a não reagir mais ao medicamento e ter que buscar outro”.

Tanto o três em um quanto o dois em um e o ritonavir 100 miligramas termoestável, que começaram a ser distribuídos em dezembro do ano passado, tinham o uso na rede pública previsto em protocolo publicado em dezembro de 2013. O mesmo documento também determinou que todos os adultos com HIV, independentemente da carga viral, têm direito ao tratamento pelo SUS.

Jarbas Barbosa disse que é importante que todas as pessoas que têm vida sexual ativa façam o teste de HIV. Segundo o secretário, até seis meses depois de iniciado o tratamento, 90% das pessoas com HIV/Aids estarão com a carga viral indetectável e assim deixarão de ser transmissoras do vírus. Quanto mais cedo começar o tratamento, maior será a qualidade de vida do paciente. Segundo Barbosa, o Brasil oferece o que há de mais moderno no mundo para o tratamento de pessoas soropositivas.

Os Estados do Rio Grande do Sul e Amazonas, que têm as maiores taxas de detecção do vírus, recebem, desde novembro, a dose tripla combinada. Nesse período, cerca de 11 mil pacientes foram beneficiados nos dois estados.De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e aids no país. Deste total, 80% foram diagnosticadas e, entre estes, 400 mil estão em tratamento. Todos os anos, cerca de 39 mil casos de aids são detectados.

Fonte: Uol Saúde.

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