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Doações aumentam no Hemoce, mas não o suficiente

HemoceAs portas do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), assim como na semana passada, abriram-se novamente nesse domingo (29). O dia atípico de funcionamento, batizado “Domingo Solidário”, é para motivar os interessados que querem ser doadores, mas não têm tempo durante a semana.

No domingo passado, foram feitas 121 doações. Na manhã de ontem, a resposta foi bem mais positiva. Ao invés da praia, muitos cearenses foram ao Hemoce e, em menos de três horas da abertura, já eram contabilizadas cerca de quarenta doações.

“Com essa ação voluntária, esperamos regularizar o nosso estoque. Mas, só esses dois domingos não bastam. É preciso que quem não pôde comparecer, venha durante a semana”, alerta.

Ela ressalta que o Hemoce não precisa de sangue somente nos feriados. “Paciente não escolhe dia de adoecer, tem sempre alguém precisando de uma doação de sangue”, pontua.

Da recepção à doação, todo o processo leva, em média, quarenta minutos. O primeiro passo é muito simples, precisa apenas estar saudável, pesar mais de 50kg, ter entre 16 e 67 anos e apresentar um documento com foto. Aqueles que estão fora da faixa etária indicada só podem candidatar-se com consentimento formal do responsável legal.

Antes de qualquer agulha na veia, é realizada uma triagem que inclui perguntas sobre a saúde do doador e exame de pressão. Não havendo nenhuma restrição médica, o voluntário pode fazer um lanche e, em seguida, ir para a etapa final: a doação. Todo esse procedimento é feito independentemente de a pessoa ser ou não doador frequente.

São tirados 450ml de sangue. A doação não prejudica a saúde, não afina o sangue e não causa dependência. Mas nem sempre o número de candidatos é convertido em doações, algumas das restrições são: gravidez, tatuagem de menos de um ano e diabetes. Por isso, o Hemoce ainda pede que as pessoas não deixem de ir doar durante a semana.

“O doador pode salvar até três vidas”, pontua a coordenadora de captação de doadores do Hemoce, Nágela Lima. No mês passado, o número de doações na Capital foi menor do que o de transfusões. Foram 4.559 para 7 mil, respectivamente. Dentre o estoque com maior déficit está o “A” positivo. São 30 a 60 bolsas diárias, enquanto eram necessárias 165. Com o “O” negativo é mais alarmante. São 4 a 15 bolsas, quando o ideal seria 42. Para atender a demanda, seria preciso fazer 250 coletas diárias. No entanto, as doações têm variado apenas entre 90 a 100.

O Hemoce fica na Avenida José Bastos, 3390, Rodolfo Teófilo. Funciona de segunda a sexta-feira das 7h30 às 18h30 e, aos sábados, das 8h às 16h.

Fonte: Diário do Nordeste.

Cai em 40% número de pacientes na fila de espera por transplante de órgãos, diz ministério

doacaodeorgaosO número de pacientes a espera de um transplante de órgãos e tecidos caiu 40% em cinco anos. Em 2008, 64.774 pessoas estavam na fila de espera, em 2013, são 38.759. O balanço foi apresentado no último dia 25 pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o ministério, pacientes não têm enfrentado fila de espera por transplantes de córnea em quatro estados e no Distrito Federal. Com isso, o número de transplantes de órgãos e tecidos feitos no país caiu 6% no primeiro semestre de 2013 quando comparado com o mesmo período de 2012. Foram 12.342, em 2012, e 11.569, em 2013. O transplante de córnea responde por quase 60% do total de transplantes no sistema público.

“A queda de 6% no primeiro semestre foi porque aceleramos o número transplantes e, com isso, zeramos a fila em estados que tinham a maior participação no transplante de córnea. Precisamos continuar zerando as filas de transplante de córnea e, combinado com isso, podemos manter essa elevação de transplante de outros tipos de órgãos”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Em Pernambuco, no Paraná, no Rio Grande do Sul, em São Paulo e no Distrito Federal, não há mais fila de espera para o procedimento de córnea, de acordo com o ministério. Em sete estados, o tempo na fila por transplante de córnea foi reduzido. Os dados mostram também queda na quantidade de pessoas aguardando por transplantes, de 64.774, em 2008, para 38.759 em 2013.

Apesar da queda no resultado total, houve aumento de transplantes de alguns órgãos em relação aos primeiros semestres de 2013 e de 2012. O transplante de pulmão cresceu 113%, e o de medula óssea 13%. Os órgãos sólidos (pulmão, coração, pâncreas, rim e fígado) apresentarem alta de 3,8%, no mesmo período de comparação.

Padilha destacou que a descentralização dos transplantes das regiões Sudeste e Sul do país está entre os fatores responsáveis pelos dados positivos. “Em 2010, os transplantes eram muito concentrados em estados do Sul e Sudeste do país e agora começamos a caminhar para a descentralização. Estados que não faziam transplante de fígado, rim, coração, começaram a fazer”, disse.

Para o presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), José Osmar Medina, é preciso melhorar a estrutura em estados como Bahia, Mato Grosso e Maranhão. “O desafio principal é você aprimorar a logística do programa de transplante, corrigir as disparidades geográficas em estados como Bahia, Mato Grosso e Maranhão que tem número pequeno de transplantes. E também fazer com que todo brasileiro se manifeste em relação à doação de órgãos após a morte, se ele é favorável ou não”, disse.

“O Brasil é o segundo país do mundo em transplantes, tem um sistema muito bem estruturado e justo que aloca o órgão doado ao primeiro da fila ou àquele que tem compatibilidade”, destacou.

O Sistema Único de Saúde (SUS) é o responsável por 95% dos transplantes feitos no país. O ministério lançou hoje campanha para estimular a doação com o lema Não Deixe a Vida se Apagar. O protagonista da campanha é uma criança de 7 anos que recebeu um transplante de coração aos 7 meses.

Fonte: Agência Brasil.

Transplantes de medula óssea duplicam em um ano no Ceará

DoadorO número de transplantes de medula óssea duplicou em um ano no Ceará. De janeiro a junho de 2013, 20 procedimentos foram realizados, enquanto dez ocorreram em igual período do ano passado. O de pulmão seguiu o mesmo ritmo, com crescimento de 100%. Passou de dois procedimentos realizados no ano passado, para dois neste ano. Pâncreas/rim foi o que registrou maior aumento: 166%. Subiu de três, em 2012, para oito neste ano. Em todo o Estado, os números de transplantes de janeiro a junho deste ano somam 551. O balanço foi divulgado, ontem, pelo Ministério da Saúde.

Com o intuito de sensibilizar e estimular a doação de órgãos no País, o Governo Federal lança campanha que traz como tema “Não deixa a vida se apagar. Seja doador de órgãos”. O protagonista é Matheus Bitencourt Lazaretti, de 7 anos, transplantado desde os sete meses de vida. No Ceará, no entanto, campanha promovida pela Fundação Edson Queiroz vem, desde 2003, sensibilizando a sociedade para a importância da doação de órgãos, que antes de tudo, é um ato de amor e solidariedade.

De acordo com a Central de Transplantes do Ceará, 918 procedimentos foram realizados de janeiro a setembro deste ano. Córnea lidera o ranking, com 494 transplantes realizados. Em seguida, rim (197), fígado (140), medula óssea (35), coração (18), rim/pâncreas (9), valva cardíaca (7), esclera (7), pulmão (6), pâncreas isolado (2), pâncreas pós-rim (2) e osso (1).

O número de pessoas na lista à espera por um transplante, no Ceará, soma 886. Córnea é o órgão mais procurado (498), seguido de rim (239), fígado (111), medula óssea (14), pâncreas/rim (9), pulmão (3) e pâncreas isolado (1). Os dados são de janeiro a 25 de setembro. Conforme o Ministério da Saúde, a aceitação familiar em relação à doação melhorou. A negativa para doação caiu de 80% em 2003 para 45% no ano passado. Para ser doador basta que a sua família esteja ciente da sua vontade.

Fonte: Diário do Nordeste.

Vacina contra dengue será testada no Brasil

VacinaPesquisadores do Instituto Butantan, entidade parceira da USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (os chamados NIH – National Institutes of Health), desenvolveram uma vacina contra a dengue. Os testes em seres humanos no Brasil foram autorizados neste mês pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Nos Estados Unidos, a vacina já foi testada em animais e em seres humanos, com resultados positivos.
Para Alexander Precioso, diretor da Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan, uma das principais dificuldades encontradas na produção da vacina é a existência de quatro tipos de vírus que causam dengue — cada um com características próprias. “A vacina precisa proteger as pessoas contra os quatro vírus ao mesmo tempo”, explica o médico.

Existem diferentes abordagens para a obtenção de uma vacina: uso de proteínas recombinantes, inativação ou atenuação do vírus, entre outras. Na vacina testada pelo Instituto Butantan, os quatro vírus foram atenuados, ou seja, sofreram modificações específicas em seu genoma que os tornaram menos ativos. Assim, o organismo de quem tomar a vacina vai identificar os vírus enfraquecidos e passar a produzir anticorpos contra eles, sem, entretanto, desenvolver a doença.

“O critério de escolha [para essa abordagem] do Instituto levou em conta a parceria de pesquisa que existe entre o Butantan e os NIH, e o fato de acreditarmos que o uso dos vírus atenuados teriam o potencial de causar a imunidade desejada”, relata o pesquisador.

Vacina imunogênica

Os vírus foram identificados e modificados nos Estados Unidos e, então, encaminhados para o Instituto Butantan, onde foi realizada a cultura desses vírus e a produção da vacina brasileira. A vacina que foi testada nos voluntários americanos foi produzida nos Estados Unidos e, lá, demonstrou ser imunogênica: as pessoas produziram anticorpos contra os quatro tipos de vírus. Agora, os pesquisadores irão testar a vacina produzida no Brasil em brasileiros.

“Os EUA não são um país endêmico de dengue. Por isso é importante testar a vacina no Brasil, em uma população exposta ao risco de contrair dengue”, justifica Precioso.

Os testes realizados no Brasil correspondem à fase II do estudo, que está dividido em duas partes. Em um primeiro momento, 50 voluntários que nunca tiveram dengue serão vacinados. “Esse perfil é mais parecido com o dos voluntários dos EUA, então vamos ter uma boa comparação”, explica Precioso.

Esses primeiros voluntários serão recrutados pelo Instituto Central do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). São adultos, de ambos os sexos e saudáveis.

A segunda parte do estudo vai aplicar a vacina em outros 250 voluntários, recrutados pelo Instituto Central e pelo Instituto da Criança, ambos do HC da FMUSP, e pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP). Esses voluntários também serão adultos, mas podem ou não ter tido dengue antes.

O objetivo da fase II dos estudos, segundo Precioso, é demonstrar o perfil de segurança da vacina, ou seja, identificar possíveis efeitos adversos tanto no local de aplicação como os efeitos sistêmicos, e verificar se ela é capaz de levar à produção do anticorpo.

Após o teste nos 300 voluntários, terá início a fase III do estudo. Nela, será recrutada uma quantidade muito maior de voluntários, representando outras regiões do Brasil e diferentes faixas etárias. Depois dessa terceira etapa, os resultados estatísticos poderão dizer se a vacina realmente funciona. Se a vacina for eficaz e segura, ela poderá, finalmente, ser registrada pela Anvisa.

“A intenção do Instituto Butantan é disponibilizá-la para o Ministério da Saúde para que ela entre no calendário nacional de vacinação”, espera Precioso. A expectativa é que a vacina esteja disponível para a população em 2018.

Fonte: Uol.

Farelo de aveia traz saciedade e regula o intestino

farelo-de-aveia-destaque_16849_37294Farelo é uma palavra que sempre tem uma conotação negativa, como se fosse o resto de um alimento. Aliás, o farelo de aveia é exatamente isso, a camada externa do grão que é retirada no processo de refino, e antes acabava não sendo aproveitada. Porém, assim como o farelo de trigo, descobriu-se que estava sendo desperdiçada uma quantidade importante de nutrientes, como as fibras! Isso porque os farelos são sempre alimentos integrais. De resto, a composição nutricional de ambos os alimentos são semelhantes, o que significa que o farelo contém glúten.

E no caso da aveia, não é qualquer fibra de que estamos falando, já que as beta-glucanas são um tipo especial e estão em abundância na parte externa da aveia, trazendo benefícios ao nosso organismo, como a maior demora na absorção da glicose e do colesterol.

Ao comparar o farelo com a aveia, percebemos que boa parte de suas vitaminas e minerais estão em quantidades equilibradas na comparação. O farelo perde para a quantidade de zinco da aveia, mas em compensação ganha em vitamina E e K, em minerais como o ferro, potássio e fósforo, tem um pouco mais de gorduras totais, principalmente as monoinsaturadas, que ajudam a aumentar o colesterol HDL, considerado bom para nosso organismo.

Outra vantagem está na quantidade de fibras, compostas principalmente por um tipo solúvel chamado beta-glucana, que traz ainda mais benefícios para saúde ao se transformar em um gel no sistema digestivo quando entra em contato com a água.

Ambos contém esse tipo de fibra, mas o farelo é bem mais rico. Para se ter uma ideia, a quantidade de fibras recomendada ao dia é 35 gramas. A porção recomendada de farelo de aveia (30 gramas ou duas colheres de sopa) contém 4,6 g desses nutrientes, ou seja, 18% do que precisamos ao dia. Enquanto isso, a aveia comum corresponde a 11% das nossas necessidades diárias.

Fonte: Minha Vida.

Melhor forma de combater uso de álcool na adolescência é o diálogo com os pais, dizem especialistas

DialogoBem aceito por boa parte da sociedade, legalizado e promovido pela publicidade, o consumo de álcool deve ser tema de conversa entre pais e filhos, defendem especialistas. Eles acreditam que é a melhor forma de combater o uso durante a adolescência. O tempo certo para a conversa, no entanto, é variável e depende de cada família.

“É bom que não seja depois dos 12 anos, que é a idade em que muitos têm o primeiro contato com o álcool, mas é claro que a necessidade de aconselhar a criança depende do grau de exposição à bebida. Tudo depende do contexto. Se a criança começa a ser exposta ao álcool mais cedo, vendo as pessoas e os próprios pais beberem, isso tem que ser conversado”, argumenta a professora do departamento de medicina preventiva da Universidade Federal de São Paulo Zila Sanchez, integrante do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas.

No 6º Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada, nas 27 capitais brasileiras, com dados de 2010, os pesquisadores do centro de pesquisa constataram que a idade média do primeiro contato com as bebidas alcoólicas é 13 anos.

Foram ouvidos 50.890 estudantes, e 15,4% dos que tinham entre 10 e 12 anos declaram que tinham consumido álcool no ano da pesquisa. A proporção sobe para 43,6% entre 13 e 15 anos, e para 65,3% entre 16 e 18 anos. De todo o universo pesquisado, 60,5% dos estudantes declararam ter consumido álcool. A taxa foi maior entre os alunos das escolas privadas (65%) do que entre os das públicas (59,3%). Mais que um quinto dos estudantes (21,1%) tinha consumido álcool no mês da pesquisa.

Outro estudo, divulgado pela companhia cervejeira Ambev mostra que 33% dos pais brasileiros não conversam com os filhos sobre o consumo de álcool, apesar de 98% dizerem que consideram importante. Entre os 11 países pesquisados, o Brasil só fica na frente da Ucrânia (34%) e da China (53%). Na Alemanha, apenas 15% dos pais disseram não ter falado.

Quase metade dos pais brasileiros, que disseram não ter tocado no assunto, consideram que o filho é muito novo para isso (48%), apesar de a idade média que os entrevistados consideraram a ideal para a conversa ser 9 anos. Vinte e dois por cento disseram não saber como tocar no assunto, 15% afirmaram confiar nos filhos e 9% alegaram que acham estranho ou têm vergonha de conversar sobre isso.

“Geralmente eles mesmos consomem e até de forma exagerada. É difícil falar de uma coisa que você faz, às vezes, na frente dos filhos. Os pais que não consomem de maneira abusiva na frente dos filhos, os protegem do consumo. É uma questão de avaliar o quanto você está expondo seu filho. O ideal é que não consuma, mas, se consumir, é importante deixar claro que é bebida de adulto”, diz Zila.

A professora chama a atenção para o fato de a porcentagem de jovens que consomem bebida alcoólica ter caído entre as duas pesquisas do centro de informações sobre drogas. Em 2004, eram 41,2% os estudantes de 10 a 12 anos que tinham consumido álcool, percentual que caiu para 27,9%. Para Zila, a queda é resultado de políticas públicas e conscientização, mas é preciso maior convencimento sobre o problema, uma vez que o consumo excessivo tem crescido.

“A queda é uma questão de políticas públicas e maior controle, mas o aumento do consumo em grande quantidade tem mais a ver com uma cultura que tolera a embriaguez, e que a favorece. Ela é estimulada de várias formas, como em músicas e festas”, diz a pesquisadora. Ela recomenda que os pais sejam presentes na vida dos filhos para acompanhar essa questão. “A melhor forma que os pais têm de conhecer os hábitos e os ambientes que o filho frequenta é levando-o a festas e casa dos amigos e buscando-os. Assim ele sabe se o local vai ter álcool, quem está lá, e em que estado o adolescente volta para casa”.

Fonte: Agência Brasil.

 

Dieta, exercícios e possivelmente café ‘reduzem riscos’ de câncer de útero

cafe1Uma pesquisa conduzida por cientistas britânicos indica que seguir uma dieta saudável, praticar exercícios diários e possivelmente tomar café podem reduzir os riscos de câncer de colo do útero. Os pesquisadores, do Imperial College, de Londres, ressalvaram que, apesar de terem encontrado indícios de que o café pode ajudar a proteger mulheres contra o tumor, não há evidências suficientes para estimular consumo da bebida como forma de prevenção da doença.

Na primeira análise global de pesquisas sobre câncer endometrial desde 2007, os pesquisadores examinaram as ligações entre a doença e a prática de exercícios, dieta e peso corporal. Eles concluíram que cerca de 3,7 mil casos de câncer de colo do útero poderiam ter sido evitados se as mulheres tivessem se exercitado ao menos 38 minutos diários cinco dias por semana e mantido um peso saudável.

A autora do estudo, Teresa Norat, afirmou que se as mulheres se exercitarem regularmente e mantiverem uma boa dieta “podem reduzir os riscos de câncer de útero e melhorar a saúde em geral”.

Karen Sadler, diretora-executiva do World Cancer Research Fund, afirmou que as evidências sobre o café “são muito interessantes”, mas que novas pesquisas devem ser feitas sobre os efeitos da bebida na prevenção do câncer.

“Temos de considerar os possíveis efeitos colaterais do café em outros tipos de câncer e na saúde em geral”, afirmou Sadler.

Fonte: UOL.

Ceará bate recorde de transplantes de pulmão

pulmaoO número de transplantes de pulmão realizados no Ceará neste ano já supera o total de procedimentos feitos em todo o ano passado. As seis cirurgias do tipo registradas até a última terça-feira, 17, no Hospital de Messejana Doutor Carlos Alberto Studart Gomes, ultrapassam ainda o total de 2011. No ano passado, foram quatro, mesma quantidade do ano anterior.

O índice foi alcançado após a equipe do hospital realizar dois transplantes de pulmão em dois dias seguidos desta semana (segunda e terça-feira). Os pacientes transplantados, uma mulher de 60 anos que sofria de fibrose pulmonar e um homem de 61 que tinha enfisema pulmonar, estão reagindo bem aos procedimentos, informa a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). A mulher, inclusive, já respira sem a ajuda de aparelhos.

O Hospital de Messejana realizou, em 2012, transplante de pulmão em paciente do Rio Grande do Norte e, neste ano, dois pacientes de Pernambuco passaram pelo procedimento na unidade. Além do Ceará, transplante de pulmão é realizado apenas no Rio Grande do Sul, em São Paulo e em Minas Gerais.

Segundo a Sesa, na segunda e na terça-feira, quando foram realizados os dois procedimentos, a unidade também realizou dois transplantes de coração – o que elevou para 17 o número de transplantes do órgão feitos, em 2013, no Ceará.

Fonte: O Povo.

Papinha industrializada é mais doce e tem menos nutrientes que a feita em casa

PapinhaElas parecem saudáveis: não têm conservantes nem adição de açúcar e são vendidas em sabores que poderiam ter saído da cozinha mais próxima, como espaguete à bolonhesa e carne com legumes. Mas, segundo um estudo publicado no “British Medical Journal”, as papinhas industrializadas têm menos nutrientes e menor diversidade de sabor e de textura do que as feitas em casa.

Os pesquisadores da Universidade de Glasgow analisaram 479 alimentos industrializados para bebês feitos entre outubro de 2010 e fevereiro de 2011 no Reino Unido. Do total, 364 eram papinhas e mais da metade delas, 65%, eram doces. O trabalho concluiu ainda que a papinha pronta fornece, em média, metade da energia e das proteínas em relação à caseira.

Segundo os autores, bebês têm uma preferência inata por doces. E a exposição repetida pode influenciar as preferências futuras. No Brasil, não há uma análise semelhante recente, segundo a pediatra Roseli Sarni, da diretoria da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Ela conta que as papinhas mudaram de cinco anos para cá, atendendo a pedidos da entidade médica. “Tiraram açúcar, adicionaram leite em algumas delas. Mas não consideramos que seja um alimento completo.”O problema, diz ela, é que as papinhas salgadas quase sempre excluem algum grupo de alimento, quando o bebê deveria comer de tudo.

Para a nutricionista Carolina Cabral da Costa Silva, outro porém são os ingredientes em excesso. As de fruta não têm só fruta.”Elas sempre têm um amido e suco de maçã, para adoçar”, afirma Carolina, uma das criadoras do blog Fechando o Zíper. “Já as salgadas têm mais de um alimento do mesmo grupo [como batata e macarrão]. A criança não aprende a reconhecer sabores.”

Pelo mesmo motivo, a nutricionista Cláudia Lobo, autora de “Comida de Criança”, recomenda que as papinhas caseiras tenham pedacinhos e sejam servidas com os alimentos separados. “Se há maior variedade de sabores, a criança vai crescer gostando de mais alimentos.”

A gerente-executiva de Marketing de Nutrição Infantil da Nestlé, Ionah Kochen, afirma que não há contraindicação quanto à ingestão diária das papinhas. Segundo ela, de 2005 a 2012, a marca fez uma redução de até 56% de sal nos produtos.

FEITA EM CASA

Amanda Jardim Alves, 1, só come papinha industrializada aos fins de semana. Mas se dependesse dela… “Ela gosta de todas. Gosta mais do que da feita em casa”, diz a mãe, a auxiliar administrativa Juliana Jardim, 29.

Quando Amanda era mais nova, Juliana cozinhava os alimentos uma vez por semana e congelava. “Fazia legumes, verduras e carboidratos separados e combinava em três, quatro papinhas.”

Hoje, a menina entrou para o cardápio da família. E é nessa hora que o cuidado deve ser redobrado, diz Roseli Sarni. O maior risco, diz, é em relação ao sal –ela recomenda não adicioná-lo até os 12 meses da criança.

Já de acordo com o pediatra Ary Lopes Cardoso, nutrólogo do Instituto da Criança do HC, um pouco de sal não faz mal. “A criança tem que comer comida gostosa.”

Para ele, o lado bom da papinha industrializada é que os aspectos nutricionais são garantidos. “A caseira depende da mãe seguir recomendações. Pode dar trabalho cozinhar papinha saudável, mas, se ela conseguir, é melhor.”

Fonte: Folha de São Paulo.

Diagnóstico precoce é o principal desafio no combate ao linfoma

13249892734ef9bb59b5808O diagnóstico precoce continua sendo o maior desafio do Brasil na luta contra o linfoma. No Dia Internacional de Conscientização sobre Linfomas, comemorado dia 15, especialistas do setor elogiaram os avanços nas políticas públicas, mas alertaram que falta infraestrutura na saúde pública e privada para garantir que o linfoma seja detectado mais cedo e tratado com rapidez.

A presidenta da Associação Brasileira de Linfomas e Leucemia (Abrale), Merula Steagall, elogiou a Lei 12.732 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12732.htm), em vigor desde maio, que estabelece prazo máximo de 60 dias para que pessoas com câncer iniciem o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, ela alerta que para a lei ser cumprida é fundamental investir em equipamentos e pessoal nas unidades de Saúde.

“As pessoas acabam demorando muito para ter o diagnóstico, muitas vezes por causa do sistema, pois a solicitação de exames demora muito”, disse. Esse prazo ainda está demorando cerca de seis meses, o que é tempo demais para esse tipo de câncer”, acrescentou Steagall.

Outro problema levantado por pela presidenta da Abrale é o diagnóstico equivocado do subtipo do linfoma que são mais de 80, segundo ela. “Ainda há muita confusão e o paciente acaba tendo tratamento para um tipo de linfoma que não é o seu”, declarou.

O diretor de Especialidades da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Marco Antonio Dias Filho, explicou que poucos patologistas, responsáveis por diagnósticos de linfoma, que têm hoje à disposição ferramentas necessárias para detectar. “Muitos centros de diagnósticos não desenvolvem métodos imunohistoquímicos ou de patologia molecular, com soros específicos, que são o principal método de diagnóstico de linfoma”, disse.

A técnica imunohistoquímica compreende procedimentos que usam anticorpos como reagentes específicos que definem se o linfoma é de Hodgkin ou não Hodgkin e, entre os não Hodgkin, se são de células B ou T, além de cada subtipo de linfoma.

O SUS garante a cobertura completa do tratamento de linfomas, que conta a partir da confirmação do diagnóstico. Os pacientes podem passar por cirurgia ou iniciar sessões de quimioterapia ou radioterapia, conforme a indicação de cada caso. Entretanto, para o diretor da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Carlos Chiattone, atualizar os protocolos dos tratamentos é fundamental para controlar a doença e evitar que pacientes tenham que ser tratados novamente.

“É evidente que o custo dessas novas terapias é muito elevado. Mas é importante que o governo discuta com a indústria farmacêutica, negocie o preço, e que escolha um cronograma de introdução dessas novas medicações”, declarou o médico.

Uma pesquisa da Abrale aponta que 42% das pessoas precisaram de apoio jurídico para ter acesso a medicamentos e exames. “Um índice muito grande, pois a Constituição garante ao paciente tratamento adequado”, disse Seagall. “Enquanto o governo não atualiza as novas drogas o paciente pode por via jurídica conseguir acesso no SUS”, completou.

O governo está analisando alguns fármacos e deve incorporar em breve os anticorpos monoclonais (rituximabe) a pacientes com linfoma não Hodgkin (LNH) de células B, folicular, CD20 positivo. Esse é segundo mais frequente tipo de linfoma e um dos mais agressivos. “Esperamos que o governo disponibilize o rituximabe o mais rápido possível para esse tipo de linfoma. Com esse anticorpo, agregado à quimioterapia, você aumenta a taxa de cura na cura em 20% especificamente para esse tipo de linfoma difuso de grandes células B”, disse o diretor da ABHH.

Fonte: Agência Brasil.

 

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