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Posts cadastrados em junho 2013

Manter uma dieta colorida faz bem à saúde e pode prevenir doenças

dieta coloridaComer todos os dias a mesma coisa é um problema e pode interferir inclusive na saúde de adultos e crianças – por exemplo, quem não come alimentos brancos, como leites, queijos e iogurtes, pode ter falta de cálcio e desenvolver osteopenia e osteoporose.

Por isso, é importante montar sempre um prato colorido e com nutrientes diferentes para evitar até mesmo problemas de saúde e doenças em longo prazo, como explicaram os nutrólogos Mauro Fisberg e Daniel Magnoni no Bem Estar desta terça-feira (4).

O maior problema de todos é em relação à salada. O repórter Phelipe Siani foi até o Itaquerão, novo estádio do Corinthians, para mostrar como os funcionários da obra se alimentam no almoço.

Após tanto trabalho, antes mesmo do meio dia, o refeitório já enche de gente morrendo de fome e, na maioria dos casos, nenhuma dessas pessoas para na parte de salada – resultado: pratos enormes de arroz, feijão, carne, peixe e sem nenhum verde. Segundo a nutricionista Lana Cavalcante, a dica nesse caso é tentar colocar, a cada dia, um alimento diferente para que a pessoa vá acostumando e criando o hábito de comer determinado tipo de folha.

Ter a salada no prato é importante para adquirir vitamina K e evitar problemas de cicatrização. No infográfico abaixo, estão descritos todos os problemas que a saúde pode ter pela falta de cor nas refeições:

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No caso de crianças, o problema é ainda maior porque geralmente elas têm mais dificuldade para comer e acabam demorando muito para fazer a refeição.

Além disso, as crianças costumam rejeitar variedades de alimentos, como é o caso do João, de 6 anos. A mãe já havia tentado dar de tudo para ele, como frutas, legumes e verduras, mas João foi ficando cada vez mais seletivo e hoje em dia baseia sua dieta em macarrão instantâneo e azeitona (veja no vídeo). Às vezes, ele até come arroz, feijão e carne, mas sempre com dificuldade.

O mesmo acontece na casa da Manuella, de 4 anos. Ao sentar na mesa, a menina faz de tudo, menos comer – cospe a comida, ri, brinca, grita, faz cara feia, se esconde debaixo da mesa, foge para o quarto, discute com os pais e, depois de muita luta, acaba comendo só três colheres.

Mas quando o assunto é besteira, Manuella não resiste: antes da hora do almoço, ela come bombom, batata palha e diversos outros alimentos que tiram a fome dela na hora da refeição. Pela manhã, ela toma também leite e, durante o dia, bastante suco, mas ainda assim, os pais se preocupam com a falta de nutrientes na alimentação da pequena.

De acordo com o nutrólogo e pediatra Mauro Fisberg, normalmente, a criança precisa de 15 a 20 tentativas para se acostumar com um determinado alimento. No entanto, vale lembrar que o hábito da criança é muito relacionado ao hábito dos pais. O pai da Manuella, por exemplo, não come salada há muito tempo e a mãe sempre opta por alimentos práticos e prontos.

De acordo com os médicos, os maus hábitos dos adultos à mesa influenciam muito na formação dos hábitos dos menores e, além disso, podem trazer diversos problemas de saúde, prejudicar a digestão e até favorecer o ganho de peso. Veja o infográfico abaixo, responda as perguntas e veja se os seus hábitos estão saudáveis:

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Fonte: G1

Mastectomias entre jovens aumentam

mastectomiaA maioria de mulheres jovens com câncer de mama tem optado pela mastectomia em lugar do procedimento mais modesto, mas em muitos casos também eficaz, de poupar grande parte da mama, segundo uma pesquisa que foi apresentada nesta segunda-feira.

De acordo com o estudo, apresentado na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica em Chicago, 62% das mulheres com câncer de mama e idade inferior a 40 anos preferiram fazer a mastectomia, não obstante o fato de pesquisas anteriores mostrarem que mulheres que se submeteram a tratamentos mais diretos, associados com radioterapia, têm taxas de sobrevivência similares.

O estudo deve intensificar as preocupações de que as mulheres cada vez mais vêm se submetendo a mastectomias desnecessárias do ponto de vista médico. O assunto despertou novamente a atenção depois de a atriz Angelina Jolie revelar ter se submetido a uma mastectomia dupla a título de prevenção contra o câncer.

Angelina Jolie, de 37 anos, tem genes que a predispõem a uma forma agressiva da doença. A revelação feita por ela foi bastante elogiada pelo fato de realçar as difíceis decisões com que mulheres em situação de risco da doença deparam. Mas também reacendeu os temores de que as mulheres podem optar por um tratamento mais radical quando métodos menos invasivos estão disponíveis e oferecem resultados similares.

O novo estudo, realizado em conjunto por pesquisadores do Dana-Farber Cancer Institute e a Harvard School of Public Health, envolveu 277 mulheres diagnosticadas com câncer nos estágios 1, 2 ou 3. E concentrou-se em mulheres que podiam decidir entre uma mastectomia ou uma lumpectomia, que é a remoção apenas do tecido cancerígeno e parte do tecido saudável em torno. E excluiu mulheres em situação na qual a remoção das mamas era necessária.

O estudo não examinou em detalhes as razões das escolhas feitas pelas mulheres. Shoshana Rosenberg, que chefiou a pesquisa, afirmou que as conclusões obtidas ressaltam a necessidade de se estudar se o temor muito grande de uma recorrência ou morte tem influência no caso, e se as mulheres estão sendo informadas adequadamente.

“Não estamos dizendo que esta é uma boa ou má decisão”, disse Rosenberg. “O que desejamos é que as mulheres adotem decisões informadas e que elas próprias avaliem os riscos e benefícios. Para algumas mulheres, a mastectomia pode ser a decisão certa”.

De acordo com a Susan G. Komen Foundation, que financia pesquisas sobre câncer de mama e financiou uma parte do estudo, os procedimentos têm iguais taxas de sobrevivência e incidência do câncer se propagar para outros órgãos. Contudo, entre as mulheres que fizeram uma lumpectomia foram registradas taxas ligeiramente mais altas de o câncer retornar.

Os principais benefícios de uma mastectomia são que a radioterapia pode não ser necessária e o procedimento pode dar mais tranquilidade, segundo a Fundação. As lumpectomias sempre são associadas à radioterapia, mas a vantagem é que uma boa parte do tecido e forma original da mama são preservadas e o procedimento é menos invasivo. A mastectomia exige que a paciente permaneça uma noite no hospital e a recuperação é longa.

Fonte: Estadão

Cerca de 40% das pessoas têm intolerância à lactose

LactoseLeite, queijo, iogurte e manteiga são alimentos facilmente encontrados na mesa dos brasileiros, mas para cerca de 40% da população podem trazer náuseas, diarreia, excesso de gases, dor de estômago entre outros incômodos. Isso acontece devido a uma incapacidade que essas pessoas têm de digerir lactose, o açúcar do leite. É a intolerância à lactose.

Para digerir esse açúcar, o organismo precisa produzir uma enzima chamada lactase, que divide o açúcar do leite em glicose e galactose. A incapacidade de produzir a lactase pode ser genética ou ocasionada por algum problema intestinal que a interrompe temporariamente.

De acordo com Ricardo Barbuti, gastroenterologista membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia, a capacidade de produzir a lactase é geneticamente determinada. “Quem tem a predisposição para produzir menos enzimas, na medida em que o tempo passa, vai perdendo a capacidade de digerir a lactose. Todo mundo que tem geneticamente uma intolerância, tem uma má absorção de lactose, mas isso não causa sintomas sempre”, disse Barbuti. Há países, como o Japão, em que praticamente toda a população tem essa característica.

O especialista explica que geralmente os sintomas aparecem entre meia hora e uma hora depois da ingestão do leite ou derivados, como chocolate, sorvetes, leite condensado, creme de leite, iogurte, manteiga, pudins e queijos. Barbuti ressalta porém, que isso depende do grau de intolerância à lactose e de quanta lactose tem o alimento ingerido. “Queijos quanto mais duros, menos lactose. Um parmesão, por exemplo, tem pouca lactose, enquanto um queijo mais mole tem mais lactose” explicou o especialista.

O Iogurte, por exemplo, tem menos lactose, já que o leite é fermentado e, no processo de fermentação, as bactérias consomem a lactose.

Para quem tem intolerância à lactose e faz questão de continuar consumindo derivados do leite, Barbuti explica que existem no mercado comprimidos de lactase. No Brasil, a lactase é encontrada apenas nas farmácias de manipulação, pois, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a enzima lactase é um medicamento de origem biológica. Em outros países, no entanto, a enzima é considerada alimento e tem venda liberada em farmácias e supermercados. Segundo a agência reguladora, ainda não há, no país, interesse das empresas em desenvolver o produto para vendas nas farmácias.

Fonte: Estadão

Chegar aos 50 anos em boa forma física protege contra o câncer, diz estudo

boa saúdeUm novo estudo oferece mais um motivo para investir no condicionamento físico: diminuir o risco de câncer.

Resultados de uma pesquisa com mais de 17 mil homens nos EUA apontam que quem tem um alto nível de condicionamento cardiovascular tem um risco menor de ter câncer e morrer da doença.

O benefício independe do IMC (Índice de Massa Corporal), isto é, uma pessoa magra que não se exercite tem um risco maior de ter câncer do que uma pessoa acima do peso que faça atividades físicas, de acordo com o trabalho apresentado no encontro anual da Asco (Sociedade Americana de Oncologia Clínica), em Chicago.

Os resultados também levaram em conta tabagismo e idade.

Outros estudos já haviam mostrado que o condicionamento físico é mais importante do que o peso para prevenir doenças. Um deles, publicado no ano passado no “European Heart Journal”, concluiu que obesos considerados saudáveis após exames tiveram um risco 38% menor do que os não saudáveis de morrer por qualquer causa.

Na nova pesquisa, os participantes fizeram um teste de esforço na esteira, usado para prever o risco cardiovascular, por volta dos 50 anos.

Os pesquisadores seguiram os voluntários por cerca de 20 anos para ver quem desenvolveria câncer colorretal, de pulmão e próstata.

Nesse período, 2.885 homens receberam o diagnostico desses tumores –347 morreram da doença e outros 159 morreram de problemas cardiovasculares.

Ao ligar os dados do teste de esforço com o diagnóstico de câncer, os pesquisadores concluíram que os participantes com maior nível de condicionamento tinham um risco 68% menor de ter câncer de pulmão e 38% menor de ter câncer colorretal do que os mais sedentários.

Não houve diferença no risco de desenvolver a doença na próstata.

Entre os que tiveram câncer, o bom condicionamento físico foi ligado a um risco menor de morte.

Para o oncologista Fábio Kater, responsável pelo centro de oncologia clínica do Hospital 9 de Julho e que participa da conferência, já se tinha uma ideia de que o exercício poderia ter esse efeito protetor –um estudo já havia mostrado que, entre as mulheres, o exercício ajuda a prevenir contra o câncer de mama.

“A pesquisa tem um peso grande pelo tamanho da amostra e tempo de seguimento. Mudanças no estilo de vida podem ter um grande impacto a longo prazo.”

Ainda é preciso investigar as razões por trás dessa ligação. A oncologista clínica Veridiana Pires de Camargo, do Hospital Sírio-Libanês, afirma que algumas hipóteses são a redução da inflamação e da gordura, a melhora da imunidade e até a liberação de endorfinas por causa dos e exercícios.

Fonte: Folha de S. Paulo

Câncer de pulmão tem diagnóstico tardio

PulmãoMais da metade das pessoas com câncer de pulmão já tem metástase no momento do diagnóstico, segundo um levantamento do A.C. Camargo Cancer Center com 944 pacientes cujo tumor foi encontrado entre 2000 e 2007.

Para esses pacientes, a chance de sobrevida após cinco anos é menor do que 3%. De acordo com o estudo, enquanto 56% descobriram o câncer de pulmão nesse estágio mais avançado, só 22,3% tiveram a doença detectada em fase inicial.

O diagnóstico precoce levou a 70% de sobrevida após cinco anos.

Números semelhantes são vistos em outras instituições. Segundo o oncologista clínico Gilberto de Castro Jr., do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), entre 2010 e 2011, 71% dos diagnósticos de câncer de pulmão feitos pela unidade já apresentavam metástase. A sobrevida média desses pacientes foi de apenas sete meses.

O que colabora para o diagnóstico tardio é o fato de o câncer de pulmão ter um comportamento agressivo e não provocar sintomas específicos, segundo o cirurgião oncologista Jefferson Luiz Gross, diretor do Núcleo de Pulmão e Tórax do A.C. Camargo, em São Paulo.

“Por ter fumado por muito tempo, a pessoa já tem sintomas como tosse, pigarro ou falta de ar, por isso é mais difícil de perceber.”

Diferentemente de outros tipos de câncer, como o de mama, que tem estratégias definidas para a detecção precoce, ainda não existe um consenso em relação ao tumor de pulmão.

Gross observa que um estudo, publicado na revista “New England Journal of Medicine” em 2011, constatou que a realização de exames de imagem periódicos é capaz de reduzir a mortalidade pela doença em 20%.

A pesquisa avaliou mais de 53 mil pessoas com alto risco para o câncer de pulmão.

Nos Estados Unidos, esse trabalho norteou uma recomendação feita pela Associação Americana de Cirurgia Torácica, segundo a qual pessoas com idades entre 55 e 79 anos, que tenham fumado o equivalente a um maço ao dia por 30 anos, devem fazer uma tomografia anual.

“Mas o resultado não é aceito de maneira universal. A aplicação seria muito difícil”, diz Gross.

Outra preocupação, de acordo com o médico, é o risco de a pessoa que receber um resultado bom no exame sentir-se autorizada a continuar fumando.

O pneumologista Ricardo Henrique Meirelles, do Inca (Instituto Nacional de Câncer), afirma que a medida mais eficaz de prevenção ainda é o controle do tabagismo. “Em termos de saúde pública, não existem evidências de que o rastreamento seja eficaz”, diz Meirelles.

SEM TABACO

O levantamento do A.C. Camargo foi lançado por ocasião do Dia Mundial sem Tabaco”, comemorado nesta sexta-feira.

Em São Paulo, o InCor (Instituto do Coração) sedia uma exposição que reúne informações sobre o impacto do cigarro na saúde (av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 44, das 8h às 22h, até 30 de junho).

Fonte: Folha de S. Paulo

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