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Organização Mundial da Saúde quer limitar a obesidade no mundo

ObesidadeOs países membros da organização de saúde da ONU, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reunidos em Genebra, na Suiça, desde 20 de maio, decidiram na noite de segunda-feira adotar o plano de ação contra doenças como as cardiovasculares, o câncer ou a diabetes crônica.

O plano procura modificar modos de vida considerados prejudiciais, que incluem fumar, consumir bebidas alcoólicas ou comer alimentos que podem prejudicar a saúde e propiciar enfermidades não contagiosas, com o objetivo, entre outras coisas, de conter o aumento da obesidade no mundo até 2020.

“A luta contra a obesidade é uma prioridade. É um dos principais fatores da luta contra as doenças não contagiosas”, declarou Francesco Branca, diretor do departamento da OMS responsável pela nutrição para a saúde e o desenvolvimento.

Segundo um estudo publicado há dois anos que examinou a evolução do sobrepeso entre 1980 e 2008 nas pessoas com mais de 20 anos, em 2008 mais de 10% dos adultos no mundo eram obesos.

Nos países ricos, os Estados Unidos eram o mais afetado pela obesidade, seguido por Nova Zelândia, enquanto a população do Japão registrava o menor índice de sobrepeso.
Na América Latina, os mais afetados eram México, Argentina, Cuba e Brasil.

O plano da OMS, que inclui várias medidas, destaca a necessidade das empresas de alimentos e bebidas de reduzir os níveis de sal e açúcar adicionados aos produtos, assim como de substituir as gorduras saturadas por gorduras insaturadas, além da redução das porções.

Também pede às autoridades nacionais um controle maior da publicidade de comidas e bebidas prejudiciais à saúde dirigida às crianças, com o objetivo de reduzir a obesidade dos menores.

A Aliança Internacional de Alimentos e Bebidas (IFBA), integrada por grandes empresas do setor, como Coca-Cola, Kellog’s, McDonalds, Nestlé, Pepsico ou Unilever, afirma apoiar o plano da OMS, mas não concorda com a ideia de novos impostos.

O grupo adverte que isto poderia estimular as pessoas mais pobres a comprar produtos mais calóricos e menos nutritivos.

“As medidas fiscais que procuram especificamente mudar o comportamento são difíceis de elaborar e de aplicar”, declarou Jane Reid, da IFBA, à AFP em um e-mail.

Impostos deste tipo “teriam efeitos mais duros para as famílias de baixa renda”, que poderiam compensá-los “comprando alimentos mais energéticos e menos nutritivos”, afirmou a IFBA.

Fonte: Folha de S. Paulo

Ceará registra 30 casos de hanseníase por mês

Hanseníase2Problemas de pele causados pelo excesso de exposição ao sol ou até mesmo pela falta de cuidado e orientação são cada vez mais frequentes. Os números representam um alerta e desafiam o poder público a intensificar ações de combate a micoses superficiais, dermatozoonoses, piodermites, tumores cutâneos e, em especial, à hanseníase.

Em Fortaleza, neste ano, 91 pessoas foram vítimas da doença causada por um parasita que ataca pele e nervos periféricos, e que ainda pode afetar outros órgãos, tais como olhos, fígado e testículos, podendo ser transmitida de pessoa para pessoa.

No Estado, também em 2013, as ocorrências já ultrapassam 120, uma média de 30 novos casos por mês. Crato e Caucaia lideram os números, com 15 e 14 casos, respectivamente. Os dados, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), são considerados altos por especialistas.

Entre 2001 e 2012, conforme o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e a Sesa, foram quase 30 mil casos da doença no Estado. No Ceará, em 2012, os números chegaram a 2.130, 612 deles em Fortaleza. A doença atingiu 157 municípios. Embora o Ceará venha apresentando queda no coeficiente de detecção geral de hanseníase por 100 mil habitantes, que oscilou entre 37,6 e 24,8 em 2012 e nos últimos anos, o Estado permanece com o parâmetro muito alto da hanseníase.

Para garantir e juntar forças visando à minimização e o diagnóstico precoce dessa e de outras doença de pele, aconteceu, na última sexta-feira, o II Fórum de Dermatologia Sanitária, de iniciativa do governo do Estado, por meio a Sesa, que reuniu 150 profissionais da saúde para atualização em diagnóstico e tratamento de doenças da pele.

Conforme explica o dermatologista e coordenador do Fórum, Heitor Gonçalves, os três principais problemas de pele que atingem os fortalezenses são a hanseníase, as micoses e as reações alérgicas. “O grande desafio é resolver esses problemas. Para que saiam do diagnóstico superficial, estamos capacitando médicos e enfermeiros com a intenção de garantir o diagnóstico precoce das doenças e, consequentemente, a sua cura ou controle”, pontuou. Ele alerta que há dois grandes grupos em relação às doenças de pele: as não infecciosas e as infecciosas.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é líder mundial em prevalência da hanseníase. Em 1991, a União assinou termo de compromisso mundial, comprometendo-se a eliminar a doença até 2010.

Para isso, o Ministério da Saúde garantiu recursos aos municípios prioritários para o controle da doença. No Ceará, foram contempladas as cidades do Crato, Fortaleza, Icó, Iguatu, Juazeiro do Norte e Sobral.

Adolescentes

Menores de 15 anos também são atingidos pela doença. Neste ano, na Capital, conforme a Sesa, já foram confirmados três casos. Conforme a articuladora do Programa Estadual de Controle à Hanseníase, Gerlânia Martins o coeficiente de detecção em pessoas nessa faixa etária se manteve alto em 2012, com 122 novos casos. Em 2011, foram 148 adolescentes.

De acordo com o documento apresentando por Gerlânia Martins, a proporção de casos novos em menores de 15 anos em 2012 foi de 5,7%. Portanto, a ocorrência da doença nessa idade demonstra a existência de foco de transmissão ativo necessitando de nas ações de controle.

Fonte: Diário do Nordeste

Mais da metade dos pacientes com glaucoma não sabem exatamente o que é a doença

dia-nacional-combate-glaucomaPacientes com glaucoma sabem pouco da doença. É o que mostra uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em parceria com o Jefferson Medical College, da universidade norte-americana Thomas Jefferson, na Filadélfia. Os pesquisadores entrevistaram 100 pacientes no Brasil e 183 nos Estados Unidos, todos diagnosticados e em tratamento.

Os resultados foram alarmantes nos dois países. Nos Estados Unidos, 44% não sabiam responder adequadamente o que é o glaucoma, no Brasil, a porcentagem é maior, 54%.  Ontem (26) foi comemorado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. A data foi instituída para dar mais visibilidade à doença.

O oftalmologista Thiago Pacini não se surpreende com os dados, ele explica que a doença é difícil de diagnosticar e de ser entendida pelo paciente. A prevenção e o acompanhamento são fundamentais para que a doença seja controlada e o paciente não perca a visão. “O tratamento do glaucoma é caro e diário e pode ter efeitos colaterais. O uso do colírio pode deixar o olho vermelho, pigmentar a pele, criando olheiras e até mesmo pigmentar o olho. Como não sentem nada, os pacientes param de usar os colírios e isso é um grande problema. O tratamento é algo que deve ser feito até o fim da vida e do qual não se pode abrir mão”.

A pesquisa mostra também que 30% dos americanos não sabiam porque usavam as medicações e 45% não sabiam os valores considerados normais de pressão intraocular. Entre os brasileiros, mais da metade, 54%, desconheciam o porquê do uso dos medicamentos e 80% não sabiam os valores adequados da pressão do olho.

O glaucoma ocorre quando a pressão elevada no interior do olho, no decorrer de alguns anos, danifica as fibras nervosas do nervo óptico. Se não tratada a tempo, o glaucoma pode causar cegueira. A doença não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento adequado e contínuo. De acordo com a Associação Brasileira dos Amigos, Familiares e Portadores do Glaucoma, no Brasil, 1 milhão de pessoas são portadoras do glaucoma. A doença é silenciosa, em 80% dos casos não apresenta sintomas no estágio inicial.

Pacini reforça a necessidade de acompanhamento desde cedo. “Criança tem que ir no médico. Com 1 ano tem que levar no oftalmologista e saber se tem algum fator de risco. Aqueles que apresentarem algum desses fatores devem ir ao médico pelo menos uma vez por ano para medir a pressão intraocular, avaliar o nervo óptico e se tiver alguma alteração, fazer exames para identificar já no estágio inicial”.

Os fatores de risco do glaucoma são idade a partir dos 40 anos, hipertensão arterial, miopia elevada, raça negra e hereditariedade. Os tratamentos atualmente são diversos, podendo ser feitos por meio de comprimidos, colírio, lasers ou cirurgias. Segundo o Ministério da Saúde, 95% dos tratamentos de glaucoma são feitos em regime ambulatorial, com uso de colírio.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento integral à doença desde 2011, quando o Ministério da Saúde passou a distribuir colírios para o combate ao glaucoma. Um colírio não genérico custa em média R$ 100.

O glaucoma é a segunda causa de cegueira no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O portador que não trata a doença começa perdendo a visão periférica. Os danos causados aos nervos não são reversíveis. O arquiteto e urbanista Renato Barbato perdeu a visão por causa da doença. Apesar de ter sido diagnosticado cedo, aos 15 anos, o tipo de glaucoma era grave. Ao todo, ele passou por cerca de doze cirurgias, até que, já com mais de 40 anos, perdeu a visão.

Barbato sempre estudou muito o glaucoma e tirava as dúvidas que tinha com os médicos. Ele fez o tratamento e conseguiu retardar a cegueira. “Tem que cuidar, não desanimar, fazer o que os médicos mandam. Evitar cigarro e bebidas. E não ter a ilusão de que volta, o que perder não volta mais”, recomenda para quem tiver a doença.

Fonte: Agência Brasil

Anvisa lança guia sobre armazenamento de sangue de cordão umbilical

cordão umbilicalPreservar as células-tronco do sangue do cordão umbilical em um banco privado não é um “seguro de vida” para a criança e não garante o tratamento de doença que ela possa ter no futuro.

É o que alerta uma cartilha digital que será lançada hoje pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no site www.anvisa.gov.br.

O cordão contém células-tronco que podem ser usadas em transplantes para pessoas com doenças do sangue, como a leucemia.

Os pais podem optar pela preservação das células nos bancos privados, onde ficam congeladas para serem usadas só pela própria criança ou, em casos especiais, seus parentes, ou nos bancos públicos. Nesse caso, não há custo para a família e o material fica disponível para qualquer doente em busca de um doador de células-tronco compatível para transplante.

O público-alvo do material da Anvisa são pais que circulam pelos consultórios obstétricos e se questionam sobre a opção de pagar até R$ 5.000 pela coleta das células e R$ 1.000 anuais para guardá-las.

Estima-se que cerca de 70 mil unidades estejam guardadas nos bancos de sangue de cordão privados no país. Outras 12 mil unidades estão nos bancos públicos da rede BrasilCord, colhidos em hospitais públicos ou privados na hora do parto.

“Nossa intenção é dizer: não acredite que é seguro de vida. A pessoa precisa saber pelo que está pagando”, diz Daniel Coradi, gerente-geral de sangue, tecidos, células e órgãos da Anvisa.

De 2003 a 2010, há registro de três casos em que as células de bancos privados foram usadas pelo dono do cordão no país. Em outros cinco, o material serviu a parentes.

A ABHH (Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular) é “absolutamente contrária” ao banco privado, diz Carmino de Souza, presidente da entidade.

“Mesmo a indicação mais óbvia, o tratamento de uma leucemia aguda, é falacioso: o genoma da célula-tronco do cordão já carrega a predisposição da leucemia. Você vai fazer um transplante desse sob risco maior de recaída.”

Para ele, trata-se de uma “propaganda enganosa”. “A possibilidade de alguém coletar seu sangue de cordão e usá-lo é tão remota quanto caírem três aviões no mesmo lugar ao mesmo tempo.”

Já os bancos públicos, lembra a Anvisa, são responsáveis pela maior parte dos transplantes. De 2003 até abril deste ano, 163 transplantes foram feitos com as células dos bancos públicos.

PROPAGANDA

Coradi diz que a cartilha não “aconselha nem desaconselha”. Funciona, no entanto, como uma forma de remediar a impossibilidade de a Anvisa regular a publicidade do setor. “O ‘folder’ da empresa [que guarda os cordões] não pode dizer que vai poder tratar alzheimer”, afirma.

A agência diz já ter encaminhado casos de publicidade indevida ao Conselho Federal de Medicina. O conselho afirma não ter dados de denúncias apuradas, mas que o tema pode ser alvo de regulamentação futura.

Para o hematologista Carlos Chiattone, diretor da ABHH, a abordagem pelos bancos privados é feita de forma antiética. “A pessoa se vê sob pressão emocional para aderir ao serviço.”

Roberto Waddington, diretor do banco privado Cordvida, que guarda 12 mil amostras, defende o uso de dados científicos para que a família decida sobre a eventual guarda. Segundo ele, apesar de as chances serem pequenas de uma criança precisar das suas células, o percentual cresce ao longo da vida.

Fonte: Folha de S. Paulo

Há 50 anos, pioneiro da vacina inventava a vacina contra caxumba

vacina-criançaDoenças que foram riscos rotineiros na infância de muitos americanos ainda vivos parecem hoje coisas da história antiga. Em grande medida, devemos o nosso bem estar e, em muitos casos, as nossas vidas a um homem e a fatos que aconteceram há 50 anos.

À 1h de 21 de março de 1963, um modesto cientista da Merck chamado Maurice Hilleman -um homem intenso e irascível- dormia na sua casa, num subúrbio da Filadélfia, quando sua filha de cinco anos, Jeryl Lynn, o despertou com dor de garganta. Hilleman apalpou a lateral do seu rosto e então notou um inchaço sob a mandíbula, indicador da caxumba.

Para a maioria das crianças, a caxumba não passava de um doloroso inchaço das glândulas salivares. Mas Hilleman sabia que ela às vezes causava surdez e outras sequelas.

Rapidamente, ele raspou o fundo da garganta de Jeryl Lynn e levou a amostra para o seu laboratório.

Hoje, 95% das crianças recebem a vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) inventada por Hilleman, a começar pela cepa de caxumba que ele colheu naquela noite. A vacina também é muito usada em outros países.

Quando Hilleman morreu, em 2005, outros pesquisadores lhe deram crédito por ele ter salvado mais vidas do que qualquer outro cientista do século 20. Ele concebeu ou melhorou significativamente mais de 25 vacinas, incluindo 9 das 14 atualmente recomendadas rotineiramente para as crianças.

“Uma pessoa fez isso!”, disse o médico Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, que foi amigo de Hilleman por muitos anos. “Realmente incrível.”

Após se doutorar em microbiologia pela Universidade de Chicago, Hilleman passou a maior parte da sua carreira na Merck, um dos maiores laboratórios farmacêuticos do mundo. Todos reconheciam o talento dele para descobrir e aperfeiçoar vacinas, conciliando, segundo Fauci, “excelente conhecimento científico” e “uma personalidade incrivelmente prática para fazer as coisas”.

As vacinas induzem o sistema imunológico a resistir a uma doença sem produzir seus sintomas. Produzi-las tinha tanto de arte quanto de ciência.

“Não é que houvesse uma fórmula para isso”, disse o pediatra Paul Offit, da Filadélfia, que desenvolve vacinas e em 2007 lançou “Vaccinated” (Vacinado), uma biografia de Hilleman.

Em 1963, autoridades dos EUA concederam a primeira licença para uma vacina contra o sarampo. O trabalho inicial havia sido feito em grande parte no Hospital Infantil de Boston, mas, quando Hilleman começou a trabalhar com ela, a vacina ainda costumava causar febres e urticárias.

Hilleman e o pediatra Joseph Stokes conceberam uma forma de minimizar os efeitos colaterais. Era o começo do fim da doença nos EUA. Nos quatro anos seguintes, Hilleman se pôs a refinar a vacina e acabou por produzir a cepa ainda em uso.

Outro fato crucial aconteceu em 1963: uma epidemia de rubéola começou na Europa e rapidamente varreu o mundo. Nos EUA, o vírus causou a morte de cerca de 11 mil recém-nascidos. Outros 20 mil sofreram defeitos congênitos.

Hilleman já estava testando sua própria vacina quando a epidemia terminou, em 1965. Mas ele concordou em trabalhar com uma vacina que estava sendo desenvolvida por autoridades reguladoras federais. Em 1969, ele já a havia refinado a ponto de obter aprovação governamental e evitar outra epidemia de rubéola. Finalmente, em 1971, ele juntou as suas vacinas contra sarampo, caxumba e rubéola, substituindo seis injeções por apenas duas.

Em 1998, a respeitada revista médica britânica “The Lancet” publicou um artigo alegando que a vacina tríplice viral havia causado uma epidemia de autismo.

Múltiplos estudos independentes acabariam demonstrando que não há vinculação entre a vacina tríplice e o autismo, e o artigo original foi anulado.

Jeryl Lynn Hilleman, hoje consultora financeira de start-ups de biotecnologia no Vale do Silício, disse que seu pai se guiou “pela necessidade de ser útil -útil às pessoas e útil à humanidade”. “Tudo o que eu fiz”, acrescentou ela, “foi ficar doente na hora certa, com o vírus certo e com o pai certo”.

Fonte: Folha de S. Paulo

Mortes por H1N1 em São Paulo fazem governo mudar protocolo; entenda

h1n1Dados divulgados nesta terça-feira sobre o avanço do H1N1, conhecida como gripe suína, em São Paulo fizeram o Ministério da Saúde alterar sua estratégia para combater a doença.

Entre as informações, a mais alarmante é a de que o Estado de São Paulo concentrou – até a semana passada – 90% das mortes por esse tipo de gripe. No total, dos 61 óbitos, 55 ocorreram em São Paulo.

Apesar de não usarem o termo surto, tanto o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, como o o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Claudio Maierovitch, expressaram preocupação e anunciaram medidas emergenciais para lidar com a situação.

‘Estamos muito preocupados’, disse Maierovitch. ‘Enviamos para o Estado de São Paulo uma equipe para investigação detalhada dos óbitos.’

Mas quais os motivos por trás do aumento no número de vítimas da gripe H1N1? Como o governo vai lidar com isso? Qual o tratamento mais apropriado? Veja abaixo uma série de perguntas e respostas que a BBC Brasil preparou para destrinchar o tema:

Por que São Paulo foi o Estado mais atingido?

A maior suspeita do Ministério da Saúde é a de que haja lentidão por parte dos profissionais de saúde em receitar o uso do medicamento antiviral Tamiflu (oseltamivir).

Pela nova estratégia do governo, o remédio deve ser aplicado nas primeiras 24 horas após a suspeita da doença, sem que haja necessidade de se confirmar o diagnóstico por exame laboratorial.

Que medidas emergenciais o governo decidiu tomar para lidar com a situação?

A principal medida anunciada nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde é alertar médicos, tanto do serviço público como os que atendem planos de saúde, para que receitem Tamiflu mais rapidamente.

‘O importante é incentivar uma mudança de comportamento no profissional de saúde. É preciso que eles entendam que a gripe não tem nada de banal e que no caso de suspeita de H1N1 é preciso receitar o Tamiflu em menos de 48 horas’, afirma infectologista Carlos Magno Fortaleza, professor da Faculdade de Medicina da Unesp, em Botucatu.

Estatísticas de anos anteriores confirmam esse cenário. Um levantamento feito pelo Ministério no ano passado no Rio Grande do Sul mostrou que apenas 5% das vítimas receberam o medicamento nas 48 horas.

Segundo o governo, serão organizadas reuniões e videoconferências para alertar e instruir hospitais e centros médicos, além da distribuição de 1,2 milhões de doses de Tamiflu e da liberação de recursos para os Estados mais afetados.

Se os sintomas da H1N1 são tão parecidos com os da gripe comum, como determinar quem deve receber o Tamiflu?

A orientação é receitar o antiviral para todas as pessoas que fazem parte do grupo de risco e que apresentem sintomas de gripe, sem aguardar resultados de laboratório ou sinais de agravamento.

Integram esse grupo crianças menores de 2 anos, gestantes, puérperas (mulheres nos 45 dias após o parto), idosos, obesos e doentes crônicos.

Para quem não faz parte desse segmento mais vulnerável, o Tamiflu deve, segundo o Ministério, ser receitado para pacientes com sinais de agravamento de do quadro gripal, com sintomas como febre alta por três dias e dificuldade para respirar.

É preciso fazer o teste para se comprovar H1N1?

Apesar de ser possível determinar se há o vírus H1N1 com o teste, ele não é indicado porque seu resultado pode não vir a tempo do prazo indicado para se começar a tomar o Tamiflu.

‘Apesar de haver exames de resultado rápido, eles não são eficazes especialmente porque podem não estar disponíveis no local onde o paciente está’, explica o infectologista da Unesp.

Assim, o governo está fazendo o teste apenas para identificar melhor o vírus em circulação este ano.

Planos de saúde cobrem o teste?

De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar, não há cobertura obrigatória pelos planos de saúde para exames que detectam a gripe H1N1.

Os números apresentados pelo governo são atuais?

Sim, foram coletados até 12 de maio. Os municípios não são obrigados a reportar a instâncias superiores todos os casos de H1N1. No entanto, devem fazer a notificação obrigatória e imediata nos casos de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Por isso, o governo federal tem números relativamente atualizados.

O que o governo deve fazer para evitar um cenário parecido no ano que vem?

Além de alertar médicos a receitar Tamiflu nos casos citados acima, o infectologista Carlos Magno Fortaleza vê como prioridade incentivar uma maior adesão à vacina contra gripe.

‘A vacina da gripe é constantemente bombardeada por boatos de que faz mal, de que tem efeitos colaterais… Há sempre idoso que não querem tomar. Neste ano, muitas grávidas não tomaram e isso certamente está relacionado a esses boatos. Muitos obstetras ainda temem essa vacina’, diz. ‘É preciso pensar em uma estratégia de como divulgá-la melhor e acabar com esses temores infundados.’

Há mais casos de H1N1 neste ano em relação a anos anteriores?

Ainda não. De 1º de janeiro a 12 de maio de 2013, foram notificados em todo o país 4.713 casos mais graves de gripe, classificados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Destes, 388 casos foram confirmados para o vírus Influenza A(H1N1). No mesmo período deste ano, foram confirmados 61 mortes por H1N1.

Durante o ano de 2012, foram registrados 20.539 casos da SRAG, sendo confirmados 2.614 para A (H1N1). No ano passado, foram contabilizadas 351 mortes por esse vírus. Em 2011, foram 113 mortes e em 2010, 21.

A epidemia de H1N1 ocorreu em 2009, quando foram registrados mais de 50 mil casos, sendo 2.060 mortes.

Qual a diferença entre a gripe comum e a influenza A (H1N1), também conhecida como Gripe A ou gripe suína?

Elas são causadas por diferentes subtipos do mesmo vírus da influenza. O subtipo A (H1N1) produziu a pandemia de 2009 e continua circulando como mais um dos subtipos do vírus da influenza.

Fonte: R7

Uso de suplementos requer cuidados

suplementosPara ter um corpo saudável, é necessário repouso, alimentação e treino. Porém, na busca rápida por resultados, as pessoas têm utilizado indiscriminadamente os suplementos alimentares. Como o mau uso desses produtos pode ocasionar sérias reações no organismo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entidades ligadas à Medicina do Esporte e especialistas têm se preocupado em alertar a população em relação à utilização em excesso.

No Brasil, existem os suplementos vitamínicos ou minerais. Esses produtos servem para complementar a dieta do dia a dia de uma pessoa saudável, principalmente em casos em que sua ingestão, a partir da alimentação, acaba sendo insuficiente ou quando a dieta requer algum tipo de suplemento.

Além disso, também existem os suplemento para atletas. Esse produto pode atender às necessidades nutricionais específicas e auxiliar no desempenho do exercício. Eles podem ser classificados como suplemento hidroeletrolítico; suplemento energético; suplemento proteico; suplemento para substituição parcial de refeições; suplemento de creatina e também suplemento de cafeína.

Na última semana, o boletim Consumo e Saúde, divulgado pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon) e pela Anvisa chamou atenção principalmente para os suplementos que vêm com a promessa de resultados mais rápidos no ganho de massa muscular, definição corporal, redução de gordura e de peso, aceleração do metabolismo ou melhora do desempenho sexual. De acordo com os órgãos, essas promessas contribuem para o uso abusivo dessas substâncias.

Outro problema destacado pelo boletim são os produtos comercializados ilegalmente, pois eles podem conter substâncias que não são permitidas para alimentos. Como, por exemplo, a substância dimethylamylamine, o DMAA, que é um estimulante usado, principalmente, no auxílio ao emagrecimento e no aumento do rendimento atlético, já proibida comercialmente no Brasil e em vários outros países.

Exagerado

O membro do Conselho Regional de Educação Física (Cref 5) e especialista em Nutrição Humberto Barroso da Fonseca afirma que, hoje, os suplementos alimentares são utilizados de forma exagerada e sem orientação de nutricionistas ou médicos especialistas. “Nas academias, o uso desse tipo de produto é indiscriminado”, disse.

Ele acrescentou que a falta de um controle mais efetivo por parte dos órgãos responsáveis facilitam o uso exagerado dessas substâncias. “Muitas vezes, as pessoas utilizam o produto porque um amigo indicou”, destacou. Mas, o especialista em Nutrição ressalta que existem expectativas para que essa legislação seja modificada.

Fonseca comentou que, ao procurar um especialista, a pessoa poderá ser indicada corretamente sobre qual suplemento deve utilizar para aquele tipo de exercício que está realizando. “O produto deve ser utilizado somente quando a alimentação não pode fornecer aquelas substâncias que ele precisa”.

Para o médico do esporte Marcus Strozberg, existem três grupos de suplementos alimentares. Os primeiros são aqueles podem ajudar nos resultados se forem bem utilizados, o segundo grupo é daqueles que não têm comprovação científica, porém não fazem mal à saúde. O último são aqueles produtos nocivos à saúde devido ao uso de estimulantes e também derivados de hormônios.

Prejudicial

“Se bem utilizado, os suplementos podem nos ajudar bastante. Mas, o problema é que, hoje, temos uma geração que entra na academia e vai logo comprando esses produtos. Muitas vezes, essa forma de utilização chega a ser prejudicial ao seu objetivo”, comentou Strozberg.

Segundo o médico, na prática, o suplemento é uma ferramenta que, se for utilizada de forma correta e adequadamente, poderá ajudar bastante o atleta. No entanto, se a utilização for errada e exagerada poderá provocar alguns problemas.

O educador físico Romney Dantas Martins acredita que o maior problema é que, na grande maioria dos casos, as pessoas utilizam os suplementos somente através de indicação de colegas. “Dessa forma, o atleta consome nutrientes desnecessários para o seu corpo”. Ele destacou que essas substâncias são apenas complementos à alimentação normal das pessoas e devem ser usadas somente em casos que atendem às suas necessidades. “É importante que os atletas tenham o cuidado de procurar um nutricionista”.

Mais informações

Em caso de dúvida sobre a composição de um alimento, é recomendado entrar em contato com a Anvisa pela Central de Atendimento, através do telefone: 0800.642.9782

Alimentação balanceada é uma boa alternativa

Uma alimentação balanceada pode ser a alternativa ideal para quem não é atleta, mas quer um corpo saudável. No entanto, os esportistas de alto nível não têm a mesma sorte e precisam desse produto para conseguir adquirir os nutrientes e proteínas necessários para o seu corpo que não encontram na alimentação.

“Quem não é atleta de alto nível pode conseguir tem um corpo saudável através de treino e alimentação. Mas, o caso muda quando falamos de um atleta, pois ele não consegue adquirir os nutrientes necessários somente com a alimentação”, comentou o membro do Conselho Regional de Educação Física (Cref 5) e especialista em Nutrição Humberto Barroso da Fonseca.

Para o médico do esporte Marcus Strozberg, nem todos precisam usar os suplementos “Só há necessidade de usar o produto quando se quer algo que não consegue na alimentação diária. Principalmente porque o cuidado com o que comer e exercícios são a chave para a saúde”, frisou.

Segundo o educador físico Romney Dantas Martins, existem alternativas aos suplementos alimentares, mas eles só conseguem agir até determinado ponto. “Se eu preciso de 120 gramas de carboidratos, não vou comer dez pães. Com o suplemento, posso adquirir isso com muito mais facilidade”, explica.

Atenção antes de comprar

Antes de comprar o suplemento alimentar, é importante que os atletas tomem alguns cuidados em relação ao rótulo e condições do produto, principalmente para não acabar adquirindo um suplemento que seja contrabandeado ou falsificado.

De acordo com a secretária executiva da Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri), Karina Kwasnicka, antes de comprar, é necessário que a pessoa veja a etiqueta do produto. Nela, deve constar informações obrigatórias – como substâncias – em português mesmo que o produto seja de outro país.

“Também é importante que seja verificado se a empresa que produz ou importa esse produto é reconhecida pela Abenutri ou Anvisa. Pois, dessa forma, o comprador terá mais segurança e poderá reclamar em algum local se algo der errado”, explicou a secretária executiva.

Além disso, quem não tiver cuidado com produtos falsificados pode acabar pagando caro, alertou Karina, já que não se sabe quais as substâncias que estarão naquele suplemento. “Além de ser prejudicial para atletas, devido ao doping, quem não for atleta pode sofrer devido a uma alergia”, frisou.

A secretária executiva da Abenutri ressaltou que as leis ineficientes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contribuem para o contrabando de suplementos ainda não autorizados no Brasil. “A Abenutri vem trabalhando para que essa situação mude”.

A Anvisa informou que os suplementos somente podem ser vendidos em unidades pré-embaladas. Não é permitida a venda fracionada. O consumidor não deve adquirir produtos fabricados em outros países que não possuam rótulo em português ou produtos nacionais que estejam em desacordo com as normas do órgão.

Todos os alimentos e suplementos estão sujeitos ao controle sanitário da Agência e dos órgãos de vigilância sanitária dos estados e municípios. O controle sanitário se dá por meio de monitoramentos e fiscalizações decorrentes também de denúncias e de ações de outros órgãos de governo.

Dosagem

Ao utilizar o produto, o consumidor deve verificar a dosagem, obedecendo à recomendação da embalagem. E, no caso dos novos alimentos, esses devem trazer no rótulo informação do Ministério da Saúde advertindo sobre a não existência de evidências científicas comprovadas de que este alimento previna, trate ou cure doenças.

O consumidor também deve ler atentamente a lista de ingredientes e a rotulagem nutricional, informações que devem constar no rótulo de alimentos, para verificar se há no produto algum componente estranho que não lhe pareça tratar-se de ingrediente alimentar ou nutriente, por exemplo: extratos de plantas, hormônios e substâncias farmacológicas. No caso de dúvida, é recomendado entrar em contato com a Anvisa pela Central de Atendimento, através do: 0800.642.9782 para esclarecimentos.

Fonte: Diário do Nordeste

Uniclínica, em Iguatu, é inaugurada nesta sexta-feira

Dr. Paulo Henrique Vieira, presidente da Unimed Centro-Sul do Ceará

Dr. Paulo Henrique Vieira, presidente da Unimed Centro-Sul do Ceará

Nesta sexta-feira (17), a Unimed Centro-Sul do Ceará, integrante da Unimed Ceará (Federação das Unimeds do Estado do Ceará), inaugura a Uniclínica, o mais novo pronto-atendimento do município de Iguatu. “A Uniclínica estará apta a ofertar serviços clínicos e pediátricos, proporcionando conforto, rapidez e qualidade aos clientes daquela região”, informa Dr. Darival Bringel, presidente da Unimed Ceará.

Localizada em um ponto estratégico do município de Iguatu, ao lado da sede da Unimed Centro-Sul do Ceará (Rua 15 de Novembro, 373 – Centro), a Uniclínica conta com toda a estrutura necessária para oferecer serviços de qualidade. A Uniclínica é composta de dois consultórios, sendo um adulto e outro pediátrico, além de salas de nebulização, sutura e observação; farmácia; banheiros para portadores de necessidades especiais; repouso médico; e auditório para videoconferência.
“A Unimed Centro-Sul já disponibiliza para seus clientes o laboratório de exames – o Unilab, com 12 anos de serviços prestados. Agora, a Uniclínica é a concretização de um sonho que irá, sem dúvida alguma, contribuir para um novo cenário da saúde de Iguatu e circunvizinhança”, afirma Paulo Henrique Vieira, presidente da Unimed Centro-Sul do Ceará.
Serviço – Uniclínica Centro-Sul do Ceará
Endereço: Rua 15 de Novembro, 373 – Centro (Iguatu – Ceará)
Telefone: (88) 3582-1355
Horários de atendimento:
Segunda a sexta-feira – 8h às 22h
Sábado, domingo e feriados – plantões das 8h às 22h
Fonte: Ranier Comunica

Conheça as diferenças entre gripe, H1N1, dengue e viroses

posto de saúdeComeça com mal-estar, dor de cabeça, vômito. Depois, dor no corpo e febre. Alguns sentem diarreia, dores no abdômen, nariz escorrendo, tosse e mais febre. E outros, tudo isso e mais manchas na pele e calafrios. Os sintomas de dengue, virose, gripe comum e influenza A (H1N1) são muito parecidos e confundem a população na hora de saber quando e quais os especialistas procurar ou se vai para emergência dos hospitais ou postos de saúde. Uma coisa é certa, alertam os infectologistas, é preciso ter cuidado, pois esses males são causados por vírus que, se não forem combatidos, podem evoluir e piorar o quadro geral do paciente.

“Em geral, os sintomas são muito semelhantes: febre, cefaleia, cansaço. Na dengue, não ocorre a coriza, mas tem o mal-estar bem parecido com aquele da gripe A, por isso é tão importante, assim que a pessoa perceber os primeiros sintomas, já procurar atendimento médico”, orienta o gerente da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Município (SMS), Antônio de Lima.

De acordo com ele, nesta época do ano, vírus como os que causam viroses gastrointestinais (com vômitos, diarreia, náuseas) circulam em Fortaleza e vêm lotando unidades de saúde. Além dele, os vírus da gripe comum e A (H1N1), assim como a dengue, também causam preocupação. Com todos eles circulando, quem se contamina fica na maior dúvida.

A dona de casa Ana Aparecida de Oliveira que o diga. Com náuseas, vômitos, dor de cabeça e diarreia, ela procurou ajuda na emergência do Hospital São Carlos e teve seu diagnóstico definido como virose.

Kelly Patrícia, de 5 anos, apresentou febre, tosse e moleza no corpo. A mãe da menina, Jaqueline Soares, suspeitou que a filha estivesse com dengue e optou ir direto para o Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), mas o exame de sangue deu negativo, era apenas uma gripe.

Já o professor José Eufrásio de Souza, que sofria com febre alta, dor de cabeça, calafrios, dores musculares e manchas avermelhadas na pele foi diagnosticado com dengue.

Antônio Lima explica que esses casos são frequentes, já que a maioria das viroses começa com sintomas semelhantes. Mas, segundo ele, a grande diferença é que a dengue não causa problemas respiratórios. Entre as viroses respiratórias e a gripe comum, explica, é mais difícil fazer o reconhecimento, pois o que difere uma da outra é apenas a intensidade dos sintomas.

A diferença entre o vírus A (H1N1), conhecido como gripe A, e a gripe comum é possível de identificar pela insuficiência respiratória. Segundo ele, o paciente com a influenza A apresenta um quadro clínico grave e muita falta de ar, o que pode levar a morte. “A reação inflamatória lesa os tecidos do pulmão e o paciente não consegue fazer as trocas gasosas. Este quadro acomete os órgãos como coração e fígado. Portanto, se estiver gripado e apresentar qualquer sinal de insuficiência, vá para uma unidade de saúde”, diz.

Infecção

De acordo com o diretor do Hospital São José e infectologista, Roberto da Justa, muita gente pensa que “virose” é um termo usado pelos médicos quando não sabem quais são os males que afligem seus pacientes. “Mas virose existe, sim, e é definida como uma infecção causada por um vírus”, frisa.

Ele salienta que, na maioria das vezes, as viroses são benignas e desaparecem no período entre 48 e 72 horas. No entanto, em alguns casos, a doença predispõe o organismo a infecções bacterianas. “Estas, sim, trazem sérios prejuízos para o organismo”, indica o infectologista. Cerca de 60% das pneumonias causadas por bactérias decorrem de uma gripe ou de outras viroses respiratórias. Ou seja, o indivíduo tem uma infecção viral que debilita o organismo temporariamente, o que se torna uma oportunidade e tanto para uma bactéria se aproveitar da ocasião e causar uma nova infecção.

Outros quadros infecciosos que também podem ser identificados são sinusite, amigdalite, otite e traqueíte.

Precaução

Em todos os sintomas, sejam eles leves ou mais fortes, orienta o médico, a higiene das mãos e dos alimentos são fundamentais para evitar a contaminação. Os vegetais, como frutas e legumes, devem ser muito bem lavados em uma solução com água filtrada ou fervida e gotas de água sanitária. Isso porque eles são um dos principais transmissores de vírus que atacam o sistema digestivo. Além disso, é preciso manter o corpo sempre hidratado para se precaver contra a desidratação. Por isso, consuma muito suco de frutas e água de coco, além de água pura, principalmente nos dias muito quentes.

Cuidado com alimentos de origem desconhecida vendidos em ruas ou praias. Um lanche natural não é sinônimo de ter sido feito com os cuidados higiênicos adequados.

No caso de diarreias, a alimentação deve ser a mais indicada para esses casos. Alimentos como goiaba e maçã diminuem o problema. Já o mamão, o leite e suco de laranja podem piorar o quadro. Segundo os especialistas, é bom lembrar que crianças e idosos são mais vulneráveis e, por isso, requerem cuidados especiais. Se surgir alguma alteração, esses pacientes devem ser monitorados com mais atenção.

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Fonte: Diário do Nordeste

 

Unimed Centro-Sul do Ceará inaugura pronto-atendimento em Iguatu

Fachada Uniclínica-lowNesta sexta-feira, 17 de maio, a Unimed Centro-Sul do Ceará, integrante da Unimed Ceará (Federação das Unimeds do Estado do Ceará), inaugura a Uniclínica, o mais novo pronto-atendimento do município de Iguatu. “A Uniclínica estará apta a ofertar serviços clínicos e pediátricos, proporcionando conforto, rapidez e qualidade aos clientes daquela região”, informa Dr. Darival Bringel, presidente da Unimed Ceará.

Localizada em um ponto estratégico do município de Iguatu, ao lado da sede da Unimed Centro-Sul do Ceará (Rua 15 de Novembro, 373 – Centro), a Uniclínica conta com toda a estrutura necessária para oferecer serviços de qualidade. A Uniclínica é composta de dois consultórios, sendo um adulto e outro pediátrico, além de salas de nebulização, sutura e observação; farmácia; banheiros para portadores de necessidades especiais; repouso médico; e auditório para videoconferência.

“A Unimed Centro-Sul já disponibiliza para seus clientes o laboratório de exames – o Unilab, com 12 anos de serviços prestados. Agora, a Uniclínica é a concretização de um sonho que irá, sem dúvida alguma, contribuir para um novo cenário da saúde de Iguatu e circunvizinhança”, afirma Dr. Paulo Henrique Vieira, presidente da Unimed Centro-Sul do Ceará.

 

Serviço – Uniclínica Centro-Sul do Ceará

Endereço: Rua 15 de Novembro, 373 – Centro (Iguatu – Ceará)

Telefone: (88) 3582-1355

Horários de atendimento:

Segunda a sexta-feira – 8h às 22h

Sábado, domingo e feriados – plantões das 8h às 22h

Fonte: Unimed Ceará

Unimed Centro Sul do Ceará
Rua Dr. João Pessoa, 630 - 1º andar - Iguatu
Telefone: (88) 3582-7700