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Começa hoje campanha de vacinação contra a gripe

campanha-gripeComeça hoje e segue até o próximo dia 26 de abril a campanha de vacinação contra a gripe promovida pela Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) e pela Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS). A meta deste ano é vacinar 1,5 milhão de pessoas, dentre crianças, trabalhadores da área de saúde, além de gestantes, pessoas com mais de 60 anos de idade, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e de outros grupos prioritários.

A meta, conforme o Governo do Ceará e Prefeitura de Fortaleza, é vacinar, 80% da população. São 192.914 crianças de seis meses a menores de 2 anos, 121.978 trabalhadores de saúde, 96.457 gestantes, 15.856 puérperas até 45 dias após o parto, 21.915 indígenas, 924.727 idosos a partir de 60 anos, além de 178.930 portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, como obesidade e transplantados, e 15.200 presidiários. Ao todo, o Estado terá 1.716.940 doses.

No Ceará, haverá a atuação de 27.180 pessoas e 2.010 veículos para garantir ampla cobertura de vacinação nos 1.900 postos fixos e 1.350 postos volantes.

Além disso, o Estado afirma que haverá equipes oferecendo vacina em domicílio para as pessoas impedidas de se deslocar até um posto de vacinação. Durante a campanha deste ano, serão ofertadas as vacinas Trivalente, contra Influenza B (Sazonal), Influenza A (H3N2) e Influenza A (H1N1); Pneumococo 23 valente, contra doenças invasivas causadas pelo pneumococo para pessoas institucionalizadas e acamadas; Hepatite B, para intensificação na faixa etária até 29 anos; e dupla adulto, contra difteria e tétano.

Tema

Neste ano, a campanha destaca a importância da imunização para mulheres grávidas. O Comitê Consultivo em Práticas de Imunizações (ACIP), do Centro de Controle de Doenças (CDC), assim como o Comitê Técnico Assessor em Imunizações (CTAI), do Ministério da Saúde, e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomendam a vacinação de rotina contra a influenza para todas as gestantes durante o inverno. Mulheres que deram à luz recentemente também devem procurar os postos de saúde, devido à possibilidade de ter complicações em decorrência da doença logo após o parto.

No ano passado, a mobilização das secretarias imunizou aproximadamente 1,1 milhão de pessoas, 85,45% do público.

A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e é de elevada transmissibilidade.

Fonte: Diário do Nordeste

Postos de saúde iniciam na próxima semana vacinação contra gripe

VacinaçãoCerca de 65 mil postos de saúde em todo o país iniciam segunda-feira (15) a campanha de vacinação contra a gripe. A meta é imunizar 31,3 milhões de pessoas que integram os chamados grupos prioritários – as gestantes, os idosos com mais de 60 anos, as crianças entre 6 meses e 2 anos, os profissionais de saúde, índios, a população carcerária e os doentes crônicos.

Este ano, mulheres em período de puerpério (até 45 dias após o parto) também vão receber a dose. Outra novidade é que pacientes com doenças crônicas podem ser imunizados nos postos de saúde e não apenas nos centros de referência. Basta apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação.

A campanha segue até o dia 26 de abril. Serão distribuídas cerca de 43 milhões de doses que, este ano, protegem contra os seguintes subtipos de influenza: A (H1N1) ou gripe suína, A (H3N2) e B.

Fonte: Agência Brasil

Brasileiros com mais de 60 anos têm 12 vezes mais risco de morrer por dengue

dengue1Pessoas com idade acima de 60 anos têm 12 vezes mais risco de morrer por dengue do que as de outras faixas etárias. Das 132 mortes registradas nos primeiros três meses deste ano, 42% foram de integrantes deste grupo, segundo levantamento do Ministério da Saúde.

“As causas desta condição de risco não estão completamente esclarecidas, mas podem estar relacionadas com a maior prevalência, nesta faixa etária, de doenças crônicas, como cardíacas, diabetes, entre outras”, observa o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

Devido aos dados, o ministério divulgou um alerta para que os idosos procurem os serviços de saúde assim que surgirem os primeiros sinais da doença, como febre, dor de cabeça (algumas vezes no fundo dos olhos) e dores nas articulações.

“Se a pessoa com a doença apresentar dores abdominais e vômitos persistentes, deve buscar imediatamente um serviço de saúde porque estes são sinais de agravamento. Também é fundamental não tomar remédio que tenha em sua composição o ácido acetilsalicílico (AAS, aspirina e outros) e se hidratar com água, sucos e água de coco”, aconselha o secretário.

As recomendações foram reforçadas pelo secretário durante videoconferência realizada nesta terça-feira (9), em Brasília, com representantes das secretarias estaduais das Regiões Nordeste e Sudeste, além do Paraná e Distrito Federal. Também participaram representantes das secretarias municipais de saúde de Maceió, São Luís, João Pessoa e Sergipe.

Durante o evento, o secretário Jarbas também alertou as autoridades para a necessidade de monitoramento da situação epidemiológica e reforço da preparação dos serviços de saúde.

Números da doença

Nos três primeiros meses deste ano, dez Estados brasileiros apresentaram alta incidência de dengue e concentraram 74,5% dos casos notificados ao Ministério da Saúde.  Até 30 de março, os Estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás registraram índices que vão de 304.9 até 3.105 casos por 100 mil habitantes.

O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (até 100 casos por 100 mil habitantes), média (de 101 a 300 casos) e alta (acima de 300). A média nacional é de 368.2 casos/100 mil habitantes.

Em números absolutos, os 10 Estados registraram 532.107 casos suspeitos, o equivalente a 74,5% do total das notificações em todo o país, ou seja, 714.226. Do total de casos suspeitos notificados neste ano, 83.768 já foram descartados.  Vale destacar que as notificações em 2013 ainda são consideradas suspeitas, podendo ser descartadas ou confirmadas após a investigação pelas secretarias municipais de saúde.

No ano passado, no mesmo período (1º de janeiro a 30 de março), foram 190.294 notificações.  Em 2011, os casos notificados foram 344.715 e, em 2010, de 501.806.

Embora o Brasil contabilize aumento nos casos suspeitos, foi registrada redução de 5% dos casos graves, se comparado ao mesmo período de 2012. No ano passado, ocorreram 1.488 casos graves e, neste ano, foram confirmados 1.417.

Com relação a mortes, foram confirmados 132 (entre 1º de janeiro a 30 de março) de 2013. Em 2012, foram 117 mortes; 236  em 2011, e 306, em 2010, no mesmo período.

Investimentos

O ministério ressaltou que destinou, em 2010, R$ 1,05 bilhão no controle da dengue. Em 2011, foram investidos R$ 1,43 bilhão. E em 2012, R$ 1,73 bilhão.

Além disso, todos os municípios receberam adicional de R$ 173,3 milhões, efetuado em dezembro de 2012, para ações de qualificação das atividades de prevenção e controle da dengue, visando prevenir a intensificação da transmissão que sempre ocorre no verão.

Em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde lançou campanha de mobilização contra a dengue e intensificou a sua divulgação durante todo o período de maior ocorrência da dengue em 2013. Também foi oferecido aos profissionais de saúde ensino a distância em manejo clínico do paciente com dengue, por intermédio de curso promovido pela Unasus, conhecido como Dengue em 15 minutos.

sintomas da dengue

Fonte: UOL

Casos confirmados de dengue diminuem 82,92% no Estado

dengueO número de casos confirmados de dengue caiu 82,92% no Ceará, entre janeiro e março de 2013, quando comparados com o mesmo período do ano passado. Foram 1.486 casos confirmados no primeiro trimestre. Destes, 507 casos foram verificados em Fortaleza.

O coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Manoel Fonsêca, diz ser comum a diminuição de casos de dengue após períodos de epidemia – como os anos de 2011 e 2012. Além disso, a diminuição no volume de chuvas registrado este ano contribui para o controle da doença.

Mesmo com índices baixos, é importante não descuidar no combate à proliferação do mosquito. Exemplos preocupantes são encontrados, por exemplo, nas praças do Centro, que possuem fontes desativadas e com água parada. Uma delas é a fonte cinética, na praça Dom Pedro II (Praça da Sé), obra do artista Sérvulo Esmeraldo.

“Nunca a vi funcionar. Uns dizem que levaram o motor. Outros, que projeto não foi bem realizado. Ali virou foco de dengue”, comenta o turismólogo Gerson Linhares, idealizador do projeto Fortaleza a Pé, que incentiva a preservação do patrimônio histórico da Cidade.

A famosa Coluna da Hora, na Praça do Ferreira – cartão-postal de Fortaleza – também continua sem funcionar. No local, existe apenas água parda e muito lodo. Além disso, o poço existente ao lado está cheio de sujeira e com forte odor. “Aqui até existem peixes, mas é tanta imundice que eles acabam morrendo sem oxigênio”, diz o flanelinha Ronaldo Tavares, 35. Outra fonte desativada é da praça Murilo Borges (Praça do BNB). Mesmo tendo sido esvaziado, o local acumula água após as chuvas.

A coordenadora do núcleo de Controle de Endemias da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Socorro Furtado, informa que o órgão faz um trabalho de acompanhamento das praças e bueiros do Centro. Onde é identificado o foco do mosquito, podem ser utilizados inseticidas e larvicidas para controlar a proliferação. Socorro lembra que o “controle da dengue envolve toda a população”, que deve evitar o acúmulo de água nos domicílios.

Já a Secretaria Executiva Regional do Centro (Sercefor) informa que está tomando providências para a recuperação de fontes e lagos nas praças do bairro.

 

Saiba mais

Dengue no Ceará:

São 1.486 casos confirmados de janeiro março de 2013.

Municípios com maior número de casos:

Fortaleza: 507 casos de dengue confirmados;

Tauá: 275 casos;

Itatira: 98 casos;

Pereiro: 76 casos;

Quixadá: 75 casos;

Pacajus: 28 casos.

 

Dengue em Fortaleza:

São 507 casos de dengue confirmados.

Bairros com maior número de casos:

Bom Jardim: 35 casos confirmados;

Mondubim – 22 casos;

Bom Sucesso – 21 casos;

Jardim das Oliveiras – 21 casos;
Canindezinho – 19 casos;

João XXIII – 16 casos;

Parangaba – 16 casos;

Pici – 13 casos;

Vila Peri – 12 casos;

Henrique Jorge – 11 casos;

Antônio Bezerra – 10 casos;

Barra do Ceará – 10 casos;

Luciano Cavalcante – 10 casos;

Serrinha – 10 casos.

Fonte: O Povo

Anvisa veta desenhos em repelente infantil

repelente infantilOs repelentes infantis não poderão mais ter desenhos ou outras imagens de apelo para crianças em suas embalagens, segundo uma resolução aprovada ontem pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Hoje, é possível encontrar produtos com ilustrações de crianças brincando, de uma mãe segurando um ursinho e empurrando o carrinho do bebê, entre outros.

O objetivo da regra é evitar a intoxicação por crianças ao reduzir o apelo do produto para o público infantil–e o uso indevido do repelente.

A medida, aprovada ontem, vale para substâncias naturais e para produtos que contêm DEET (dietiltoluamida), princípio ativo que pode causar irritação na pele e é tóxico se ingerido.

A nova regra permite que os repelentes infantis sejam diferenciados daqueles de uso adulto por cores e frases.

A Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) criticou o veto aos desenhos e argumentou que os pais estão acostumados a identificar os repelentes infantis por imagens.

A justificativa, porém, não convenceu os diretores da Anvisa. “Um produto que tem um bichinho incentiva a criança a brincar. É lógico que a situação transcende a simples questão da informação”, disse Jaime Oliveira, um dos diretores da agência.

A Anvisa não tem, porém, dados sobre intoxicação causada por esse produto.

Fábio Bucaretchi, professor do departamento de pediatria da Unicamp, diz que especialistas trabalham há quatro anos para criar um sistema com informações como essas. O professor elogia a medida da Anvisa, independentemente do número de intoxicações pelo produto.

A Anvisa também aprovou a inclusão de uma advertência para que grávidas e lactentes consultem o médico antes de utilizar o produto, e a inserção do telefone para queixas sobre intoxicação.

Produtos que já estão no mercado têm um ano e meio para se adaptar. Novos produtos já devem entrar no mercado seguindo as regras aprovadas –que devem ser publicadas no “Diário Oficial da União” ainda esta semana.

OUTROS PRODUTOS

A agência pode ir além no tema da regulação de embalagens de produtos infantis.

Também foi aprovado, durante reunião da diretoria, um chamamento público para que entidades se manifestem sobre a adequação de embalagens de produtos infantis regulados pela Anvisa. Não está definido, porém, o alcance da proposta.

“Já está na hora de a Anvisa trabalhar em cima de um posicionamento institucional mais amplo sobre como vamos tratar questões de rotulagem envolvendo a atratividade para o público infantil”, disse Oliveira, da Anvisa.

Fonte: Folha de S. Paulo

Alergia alimentar atinge 8% das crianças no CE

criança comendoDados da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai) revelam um quadro preocupante: a cada ano, um número maior da população, principalmente crianças de 0 a 3 anos, sofre com a alergia alimentar (AA). Atualmente, a doença atinge 8% dessa faixa etária e 3% dos adultos no Ceará. Isso representa 42 mil pessoas na primeira infância no Estado e 11 mil na Capital. Outros 100 mil cearenses, a partir dos 15 anos de idade, também são afetados.

Com o objetivo de chamar a atenção para o problema, a entidade nacional reforça a Semana Mundial da Alergia, idealizada pela Organização Mundial de Alergia (World Allergy Organization – WAO), que começa hoje e prossegue até o dia 14 de abril. A campanha tem como tema “Alergia alimentar (AA) – um problema de saúde global crescente”.

No Ceará, a campanha será lançada amanhã (9), no Hospital Albert Sabin (Hias), com o objetivo de sensibilizar a população para a questão e alertar para os principais vilões: o leite de vaca e o ovo. A mobilização também abordará a rotulagem de alimentos e novos tratamentos. Para os especialistas, a alergia alimentar é um problema sério de saúde pública, que afeta crianças e adultos, com aumento crescente de sua prevalência.

De acordo com a coordenadora do ambulatório que trata da alergia alimentar no Hias, a médica Janaira Fernandes, 200 crianças são atendidas atualmente no setor. “O número não fornece um quadro geral do problema no Estado em razão de os municípios do Interior não terem um diagnóstico completo da situação”, afirma ela.

Luta

Presente nos principais países desenvolvidos, a rotulagem de alimentos, que discrimina informações sobre os constituintes complementares de um produto industrializado, é uma das importantes pautas da iniciativa no Brasil. “É importante a pessoa saber o que está comendo de forma bem clara”, argumenta das integrantes da Sociedade Cearense de Alergia e Imunopatologia, Fabiane Pomiecinski.

Outras pautas da semana são a utilização, pela rede pública, de autoinjetores de adrenalina no Brasil e a imunoterapia oral, nova técnica alternativa de tratamento, que utiliza pequenas doses do alimento para o paciente, com aumento gradativo até que se torne tolerante. Atualmente, os autoinjetáveis custam, em média, na rede privada, de US$ 250. “Além de caro, eles têm validade de apenas dois anos”, avalia a médica. Ainda segundo ela, a AA é definida como uma doença consequente a uma resposta imunológica anômala que ocorre após a ingestão de determinado alimento.

Alimentos

Os alimentos mais comuns associados a AA são leite, ovo, soja, trigo. Amendoim, castanhas, peixe e frutos do mar. “Na população brasileira, o milho aparece também com alta taxa de sensibilização”, informa.

Reações alérgicas a mostarda, gergelim e canola têm se tornado comuns, assim como alergia a kiwi, alimento antes pouco consumido. “A história familiar de hipersensibilidade a determinados alimentos também é fator de risco. Os casos mais frequentes destas reações são a rinite alérgica, a asma brônquica e a dermatite atópica. O leite é o principal alimento responsável pelas alergias nos primeiros dois anos de vida”, ressalta a médica.

As manifestações clínicas da AA podem aparecer na pele com eritema e urticária. Nas vias aéreas com congestão nasal, tosse, dispneia e chiado. Com sintomas oculares de prurido e lacrimejamento. No trato gastrointestinal, frisa Fabiane, com náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e sintomas cardiovasculares com taquicardia e hipotensão (pressão baixa).

A prevenção é direcionada para os recém-nascidos de “alto risco”, ou seja, crianças que tenham história familiar de alergia em qualquer parente de 1º grau como pais ou irmãos. Nos adultos alérgicos, diz ela, não adianta tomar antialérgicos e, por exemplo, sair para comer camarão ou caranguejo. “Isso é mais perigoso ainda”, alerta.

FIQUE POR DENTRO

Reações podem comprometer vários órgãos

A alergia alimentar envolve o mecanismo imunológico e tem apresentação clínica variável, com sintomas que podem surgir na pele, no sistema gastrintestinal e respiratório. As reações podem ser leves, como coceira nos lábios, e até graves, podendo comprometer vários órgãos. O problema resulta de uma resposta exagerada do organismo a determinada substância presente nos alimentos.
Segundo os médicos, a introdução precoce de alimentos para crianças até 2 anos é um dos fatores que eleva o número de alérgicos.

Fonte: Diário do Nordeste

Governo autoriza reajuste de até 6,31% para medicamentos

medicamentosO governo autorizou ontem o reajuste de até 6,31% no preço dos medicamentos, dependendo da categoria. Para os de nível 1, por exemplo, (medicamentos em que a participação de genéricos no mercado é igual ou superior a 20%), o reajuste máximo será de 6,31%.

Nos remédios de nível 2 (medicamentos com participação de genéricos entre 15% e 20%), o reajuste máximo será de 4,51%. Já os de nível 3 (medicamentos com participação de genéricos abaixo de 15% do mercado), o reajuste máximo será de 2,70%.

O reajuste foi autorizado pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) e publicado no “Diário Oficial da União” de ontem. Conforme o presidente do Sincofarma-CE (Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Ceará), Antônio Felix, o reajuste deve levar em torno de 15 dias para chegar ao Estado.

Para o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo), se todos os medicamentos forem reajustados pelos índices máximos, o aumento médio ponderado será de 4,59%.

Inflação

O Sindusfarma, aliás, criticou o reajuste, dizendo que o percentual é baixo e não repõe as perdas para a inflação. “Mais uma vez, o governo aplicou um discutível cálculo de produtividade que reduz o índice de reajuste e prejudica muitas empresas, ao impedi-las de repor o aumento de custos de produção do período”, informa, em nota.

As indústrias de produtos farmacêuticos em São Paulo dizem ainda que, no ano passado, os medicamentos subiram em média 4,11% e a inflação, 5,84% segundo o IPCA (índice de inflação oficial do governo, medido pelo IBGE).

O sindicato esclareceu, na nota, que o reajuste não gera aumentos automáticos nem imediatos nas farmácias. O período de ajuste nos preços dura de dois a três meses.

Situação do setor

Sobre a situação do setor nos últimos anos, o Sindusfarma diz que problemas ligados às despesas vêm acontecendo, deixando os profissionais apreensivos com eventuais perdas nos rendimentos. A entidade avisou que a queda da moeda brasileira no mercado internacional acabou agravando a tensão.

“Desde 2011, a indústria farmacêutica enfrenta fortes pressões de custo, principalmente com pessoal, insumos e matérias-primas, majoritariamente importadas, cujas cotações internacionais subiram no ano passado e ficaram ainda mais elevadas por causa da desvalorização do real”, diz o Sindusfarma. “Até agora, o setor absorveu esse impacto, mas em contrapartida teve queda de rentabilidade”.

O setor diz ainda que “a continuidade dessa situação vai afetar a saúde financeira das empresas, podendo comprometer o lançamento de produtos e os investimentos necessários ao desenvolvimento de medicamentos inovadores”.

PROTAGONISTA

Economizar em outras áreas para comprar

Encarregada de comprar medicamentos para a mãe, o irmão e ainda para si, a pensionista Ezilene Lima Verde diz que já não sabe o que fazer para seguir adquirindo os remédios necessários para a manutenção da saúde de sua família. “Gasto em média mil reais por mês com medicamentos e a notícia de mais um aumento me deixa apreensiva, pois já estou precisando economizar em outros setores para continuar comprando”, afirma. Segundo ela, em alguns meses o gasto pode ser até maior. “Às vezes o clínico suspende um e receita outro mais caro. É complicado porque tudo aumenta, menos os nosso rendimentos”, lamenta.

Venda de remédios deve crescer 12% em 2013

Impulsionado pelas classes B e C, o comércio de medicamentos deve crescer 12% e movimentar R$ 70 bilhões em 2013, de acordo com levantamento do Ibope Inteligência. A classe C é responsável por quase metade do consumo de remédios no País, com um potencial de consumo de R$ 32 bilhões (45% do total).

A classe B, por sua vez, deverá gastar neste ano R$ 24 bilhões (34%), as classes D/E, R$ 8,6 bilhões (12%) e a A, R$ 6,6 bilhões (9%).

Apesar da última colocação no gasto total com medicamentos, a classe A representa apenas 3% dos lares brasileiros. A classe C, porém, corresponde a mais da metade dos domicílios do país (53%). Segundo o levantamento, o gasto anual dos brasileiros com remédios é de R$ 430,92.

Nas regiões

Ao analisar o consumo anual de medicamentos por região, o Sudeste tem o maior potencial de consumo, com R$ 37 bilhões (52% do total), seguido pelas regiões Sul (R$ 12 bilhões), Nordeste (R$ 13 bilhões), Centro-Oeste (R$ 5,7 bilhões) e Norte (3,9 bilhões).

Maior consumo no Sudeste

Apesar do maior consumo no Sudeste, a região Sul é a que apresenta o maior consumo por habitante: R$ 494,71 por ano. O Sudeste vem em segundo lugar (R$ 483,09 por habitante), seguido de Centro-Oeste (R$ 441,89), Nordeste (R$ 323,92) e Norte (R$ 318,03).

Descontos aliviam aumento de preço

Para a maioria das pessoas, tratar de doenças diversas ou crônicas significa preocupação não só com a saúde do corpo, mas também com a saúde das finanças. Isso porque medicamentos costumam ser itens caros, e, com o reajuste de até 6,31% autorizado pelo governo, os preços devem ficar ainda mais salgados.

Para amenizar impacto do reajuste no orçamento mensal, os consumidores podem buscar informações e aproveitar as possibilidades de obtenção dos remédios de forma gratuita ou com descontos especiais, o que pode ser feito por meio de programas do governo federal e de alguns laboratórios farmacêuticos.

Farmácia Popular

No caso do governo federal, o Programa Farmácia Popular do Brasil disponibiliza mais de cem tipos de medicamentos com descontos de até 90%. Os remédios podem ser comprados na rede própria de Farmácias Populares ou nas farmácias privadas cadastradas no Programa: a rede “Aqui tem Farmácia Popular”. Conforme o Ministério da Saúde, atualmente, existem no Ceará 29 unidades da rede própria e cerca de 400 na rede “Aqui tem Farmácia Popular”. Para comprar com desconto, é preciso apenas apresentar a receita médica, prescrita de acordo com a legislação vigente, e contendo os medicamentos disponíveis.

Outra iniciativa do governo é o Saúde Não Tem Preço, que oferta gratuitamente remédios para o tratamento de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e asma. Os pacientes podem retirar a medicação na rede “Aqui Tem Farmácia Popular”, apresentando CPF, documento com foto e a receita médica.

Laboratórios

Outra opção para que os pacientes deem continuidade ao tratamento de doenças, sobretudo as crônicas, é a adesão aos programas de fidelidade ofertados por alguns laboratórios, que dão descontos de até 70% em determinados medicamentos. Como os laboratórios não podem fazer propaganda ostensiva dos descontos, cabe ao consumidor pesquisar e verificar se o fabricante possui esse tipo de programa.

Para se cadastrar nos programas dos laboratórios, o único requisito é possuir uma receita médica. Para usufruir dos benefícios, o consumidor deve entrar em contato com o fabricante do remédio receitado, pela internet ou telefone, informar o CRM do médico que prescreveu o medicamento e verificar se o produto está na lista dos que possuem desconto. Caso esteja, o paciente deve verificar as farmácias credenciadas, onde poderá comprar o remédio apresentando a receita médica, RG e o número de inscrição no programa.

Entre os laboratórios que possuem programas de desconto, estão: o Bayer, com o Bayer Pra Você (http://www.bayerparavoce.com.br/); o Mantecorp, que tem o programa Vida Mais Mantecorp (http://www.vidamaismantecorp.com.br/); o Novartis, com o Vale Mais Saúde (http://www.portal.novartis.com.br/); e o Aché, com o Cuidados Pela Vida (http://www.cuidadospelavida.com.br/).

Fonte: Diário do Nordeste

Hipertensão causa morte de 9,4 milhões de pessoas anualmente, diz OMS

hipertensãoA hipertensão é uma doença crônica que causa a morte de 9,4 milhões de pessoas por ano em todo mundo, além de também estar relacionada com 45% dos ataques de coração e 51% dos derrames cerebrais, alertou nesta quarta-feira a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Por conta desse fato, a OMS elegeu a hipertensão, ou tensão arterial alta, como tema do próximo Dia Mundial da Saúde, realizado a cada ano no dia 7 de abril para celebrar o aniversário da criação da entidade.

Com intenção de conscientizar as pessoas sobre seus riscos, a agência das Nações Unidas lembrou que, globalmente, as doenças cardiovasculares matam anualmente 17 milhões de pessoas, sendo que 9,4 milhões de mortes estão ligadas diretamente aos problemas de hipertensão.

Segundo os últimos dados da OMS, divulgados ainda em 2008, 40% dos adultos com mais 25 anos no mundo sofriam de hipertensão, ou seja, um bilhão de pessoas, enquanto, em 1980, esta doença afetava 600 milhões de pessoas com mais de 25 anos.

Um dos principais problemas que a luta contra hipertensão enfrenta é o fato de que ela afeta especialmente os países de média e baixa renda. De fato, 80% das mortes causadas por doenças cardiovasculares ocorrem nos países em desenvolvimento.

Esse fato não está ligado ao fato dos países menos desenvolvidos possuírem populações maiores, mas à fragilidade dos sistemas de saúde. De acordo com a OMS, a maioria dos casos de hipertensão nos países subdesenvolvidos não é diagnosticado, controlado e nem tratado.

Concretamente, o maior índice de casos de hipertensão no mundo é o da região africana, com 46%, enquanto a menor incidência se dá na região das Américas.

“Nos países desenvolvidos, os sistema de saúde detectam de forma adiantada a doença e, por isso, tratam com mais agilidade, já que têm meios para isso. No entanto, em lugares da África, não só os sistemas de saúde são frágeis, mas os hábitos culturais também mudaram e para pior”, explicou Shanthi Mendis, diretora interina do departamento de Gestão das Doenças Não Transmissíveis da OMS.

“Os africanos não fazem tanto exercício como antes e comem muitos alimentos salgados. Os preços das matérias-primas também estão altos, o que dificulta o acesso aos produtos naturais”, acrescentou Shanthi.

O consumo de tabaco, o excesso de sal e de açúcar, a falta de exercícios físicos e o colesterol alto são algumas das principais causas diretas da hipertensão.

“A detecção precoce da hipertensão e a redução dos riscos de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais geram muito menos custos às pessoas e aos Governos que uma cirurgia de coração e outras intervenções que podem ser necessárias se a tensão arterial não for controlada”, concluiu.

Fonte: Folha de S. Paulo

Novo plano quer erradicar paralisia infantil até 2018 em todo o mundo

polioUma nova estratégia para erradicar em todo o mundo a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, e que afeta principalmente o sistema nervoso da criança, busca reforçar a segurança dos vacinadores, que precisam enfrentar a violência em alguns países, e eliminar os focos da doença até o final do próximo ano, indicaram nesta terça-feira (2) autoridades sanitárias.

O novo plano, aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi traçado para aproveitar os progressos contra esta doença e garantir um mundo livre da pólio até 2018. A estratégia foi anunciada em Washington, na sede da Fundação Bill e Melinda Gates.

Mas ainda há obstáculos a superar, como acabar com a violência contra os vacinadores na Nigéria e Paquistão, e levantar os US$ 5 bilhões ecessários para os próximos seis anos, indicaram os pesquisadores da Iniciativa Global para a Erradicação da Pólio (GPEI).

Na Nigéria e no Paquistão, as autoridades acusam a vacina de conter carne de porco, cujo consumo é proibido pelo Islã, ou de tornar estéreis aqueles que a recebem, o que alimenta rumores de um complô ocidental para impedir a reprodução dos muçulmanos.

A poliomielite, que já foi um flagelo global, agora é endêmica em apenas três países, e as autoridades da saúde buscam sua erradicação. Apesar dos recentes ataques mortais a postos de vacinação na Nigéria e no Paquistão, estes dois países e o Afeganistão conseguiram em 2012 vacinar mais pessoas e reduzir os casos de poliomielite, segundo a GPEI.

No ano passado foram registrados apenas 223 casos de poliomielite no mundo, em comparação com 650 em 2011. Afeganistão, Nigéria e Paquistão estão “no caminho para acabar com a transmissão (da doença) até o final de 2014”, disse o GPEI em um comunicado.
“Isso será cumprido se as tendências atuais forem mantidas e os desafios de segurança não tiverem um impacto duradouro sobre as operações”, acrescenta.

Reforçar a segurança nos postos de vacinação, realizar campanhas mais curtas, trabalhar com os líderes da comunidade muçulmana para que apoiem a vacinação contra a poliomielite e destacar a neutralidade política dos vacinadores são alguns dos elementos-chave da estratégia de vacinação.

Outra mudança importante no âmbito deste plano é eliminar o uso da vacina oral contendo vírus enfraquecido da poliomielite, substituindo por uma vacina injetável, com vírus inativo. A estratégia requer que a mudança seja concluída em 2019 ou 2020. No entanto, isso exigirá que as autoridades de saúde encontrem uma vacina acessível e que os vacinadores recebam treinamento.

Fonte: G1

Nutricionista ensina a preparar suco desintoxicante para dieta pós-Páscoa

suco desintoxicanteDurante a Semana Santa, é comum as pessoas exageraram na comida durante o feriado prolongado, seja nos ovos de chocolate ou nos alimentos típicos na Bahia, como frutos do mar, vatapá e caruru. Pensando nisso, o G1 buscou a nutricionista Alice Alagia para ensinar uma receita de suco feito com alimentos que ajudam a eliminar substâncias nocivas à saúde.

“O suco promove a limpeza das impurezas no organismo, tornando o corpo mais saudável, facilitando o funcionamento intestinal e prevenindo doenças”, explica Alagia. A especialista ensina que a receita não é interessante apenas para quem exagerou em uma data especial, mas também para quem quer manter o corpo em forma, ingerindo alimentos de qualidade.

“Esses alimentos, como a maçã, a cenoura, o vegetal folhoso verde, como a couve, e o próprio limão eles têm a característica de serem desintoxicantes porque vão ajudar a eliminar as toxinas que são ingeridas através de alguns alimentos”, explica.

Anote os ingredientes abaixo e assista ao vídeo para saber o modo de preparo:

Ingredientes
– 2 cenouras pequenas
– 1 maçã
– Suco de 1 limão (com casca)
– Suco de 2 laranjas
– 1 folha de couve
– 200 ml de água
– 1 pedaço de gengibre
– Gelo a gosto

Fonte: G1

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