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Exposição irregular à luz pode desencadear depressão, diz estudo

Exposição irregular à luz pode desencadear depressão, diz estudoPesquisa com animais mostra que a claridade tem efeito no humor e na cognição, mesmo quando se dorme o suficiente Expor-se continuamente à claridade durante a noite pode levar à depressão e afetar as funções cognitivas. Isso ocorre mesmo em situações em que o sono permanece inalterado. A exposição irregular à luz faz com que as células fotossensíveis dos olhos estimulem o sistema límbico do cérebro, responsável por emoções, memória e aprendizado, quando a região deveria estar em repouso. A descoberta, feita pela Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, foi publicada hoje na revista Nature. Para chegar ao resultado, pesquisadores expuseram um grupo de camundongos a um ciclo contínuo de 3h30 de claridade e 3h30 de escuridão. Já o grupo controle foi submetido ao ciclo claro/escuro natural: 12 horas de luz acessa e 12 horas de luz apagada. Em seguida, os animais foram submetidos a vários testes capazes de revelar sinais de depressão. A conclusão foi que aqueles que receberam a exposição irregular tiveram alterações no humor, comportando-se de forma depressiva, e no processo de aprendizado. Estudos anteriores já tinham relacionado alterações do sono e mudanças no ritmo circadiano – ciclo de 24 horas que determina as atividades do organismo – ao surgimento da depressão. A novidade é descobrir que a exposição irregular à luz, por si só, é diretamente responsável por esse efeito deletério, mesmo quando as horas de sono são as mesmas. O biólogo Samer Hattar, principal autor do estudo, afirma que os humanos têm na retina o mesmo tipo de célula que os camundongos: as células ganglionares intrinsecamente fotossensíveis, que reagem à presença de luz mesmo em períodos de sono. Por isso, os resultados sugerem que humanos podem reagir da mesma forma que camundongos nesse tipo de situação. “Queremos entender o que acontece com pessoas que trabalham em turnos alternativos ou são expostas a dias curtos, nos países nórdicos, por exemplo”, diz Hattar. A mesma lógica seria aplicável a pessoas que trabalham no computador ou iPad e são expostas a situações de muita claridade à noite em casa. Para o biólogo Mario Pedrazzoli Neto, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH), a descoberta é relevante e pode chamar a atenção do público e das agências de saúde para o fato de que o ciclo claro/escuro é mais importante do que se pensava para a saúde humana. “Portanto, a exposição incomum a esse ciclo, como o trabalho noturno, o adolescente que entra cedo na escola e o horário de verão podem ter consequências inesperadas à saúde.” Ele acrescenta que é preciso criar políticas públicas que protejam os indivíduos dessa exposição deletéria. Os resultados podem levar ao desenvolvimento de novos tratamentos. De acordo com Pedrazzoli, a aplicação ainda é incipiente, mas já existem tentativas de tratar casos específicos de depressão com luzes extremamente brilhantes em determinadas horas do dia que têm apresentado resultados razoáveis. Segundo a biomédica Camila Hirotsu, doutoranda do Instituto do Sono, uma estratégia possível seria usar essas células da retina como alvo para bloquear sua ação e inibir toda a cadeia que leva à depressão. Ela ressalta, no entanto, que os casos de depressão costumam estar relacionados a múltiplos fatores, além da questão da luz. Fonte: Estadão

Exposição irregular à luz pode desencadear depressão, diz estudo

Exposição irregular à luz pode desencadear depressão, diz estudoPesquisa com animais mostra que a claridade tem efeito no humor e na cognição, mesmo quando se dorme o suficiente Expor-se continuamente à claridade durante a noite pode levar à depressão e afetar as funções cognitivas. Isso ocorre mesmo em situações em que o sono permanece inalterado. A exposição irregular à luz faz com que as células fotossensíveis dos olhos estimulem o sistema límbico do cérebro, responsável por emoções, memória e aprendizado, quando a região deveria estar em repouso. A descoberta, feita pela Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, foi publicada hoje na revista Nature. Para chegar ao resultado, pesquisadores expuseram um grupo de camundongos a um ciclo contínuo de 3h30 de claridade e 3h30 de escuridão. Já o grupo controle foi submetido ao ciclo claro/escuro natural: 12 horas de luz acessa e 12 horas de luz apagada. Em seguida, os animais foram submetidos a vários testes capazes de revelar sinais de depressão. A conclusão foi que aqueles que receberam a exposição irregular tiveram alterações no humor, comportando-se de forma depressiva, e no processo de aprendizado. Estudos anteriores já tinham relacionado alterações do sono e mudanças no ritmo circadiano – ciclo de 24 horas que determina as atividades do organismo – ao surgimento da depressão. A novidade é descobrir que a exposição irregular à luz, por si só, é diretamente responsável por esse efeito deletério, mesmo quando as horas de sono são as mesmas. O biólogo Samer Hattar, principal autor do estudo, afirma que os humanos têm na retina o mesmo tipo de célula que os camundongos: as células ganglionares intrinsecamente fotossensíveis, que reagem à presença de luz mesmo em períodos de sono. Por isso, os resultados sugerem que humanos podem reagir da mesma forma que camundongos nesse tipo de situação. “Queremos entender o que acontece com pessoas que trabalham em turnos alternativos ou são expostas a dias curtos, nos países nórdicos, por exemplo”, diz Hattar. A mesma lógica seria aplicável a pessoas que trabalham no computador ou iPad e são expostas a situações de muita claridade à noite em casa. Para o biólogo Mario Pedrazzoli Neto, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH), a descoberta é relevante e pode chamar a atenção do público e das agências de saúde para o fato de que o ciclo claro/escuro é mais importante do que se pensava para a saúde humana. “Portanto, a exposição incomum a esse ciclo, como o trabalho noturno, o adolescente que entra cedo na escola e o horário de verão podem ter consequências inesperadas à saúde.” Ele acrescenta que é preciso criar políticas públicas que protejam os indivíduos dessa exposição deletéria. Os resultados podem levar ao desenvolvimento de novos tratamentos. De acordo com Pedrazzoli, a aplicação ainda é incipiente, mas já existem tentativas de tratar casos específicos de depressão com luzes extremamente brilhantes em determinadas horas do dia que têm apresentado resultados razoáveis. Segundo a biomédica Camila Hirotsu, doutoranda do Instituto do Sono, uma estratégia possível seria usar essas células da retina como alvo para bloquear sua ação e inibir toda a cadeia que leva à depressão. Ela ressalta, no entanto, que os casos de depressão costumam estar relacionados a múltiplos fatores, além da questão da luz. Fonte: Estadão

Diabetes mata mais do que a aids e o trânsito

Diabetes mata mais do que a aids e o trânsito As mulheres são as principais vítimas e responderam, em 2010, por 30,8 mil óbitos contra 24 mil entre os homens. Há dois anos, diabetes matou 68,5 mil no País

Cerca de 54 mil brasileiros morreram em 2010 devido a diabetes. É o que divulgou ontem o Ministério da Saúde, em Brasília. Isso significa que a doença matou quatro vezes mais do que a aids, 12 mil óbitos, e superou o total de vítimas de trânsito, 42 mil, no País. A pasta alertou que o total de mortes provocadas por aumento de açúcar ou glicose no sangue é ainda maior quando se considera que a doença age como fator de risco para outras enfermidades, como câncer e doenças cardiovasculares.

Há dois anos, diabetes esteve associado a 68,5 mil óbitos, totalizando cerca de 123 mil mortes, direta e indiretamente. De 2000 a 2010, a doença foi responsável por mais de 470 mil falecimentos em todo o Brasil, enquanto a taxa de mortalidade avançou de 20,8 para 28,8 casos para cada 100 mil habitantes.

As mulheres são as principais vítimas e responderam, em 2010, por 30,8 mil óbitos contra 24 mil entre os homens. Em 2000, por volta de 20 mil mulheres morreram por causa de diabetes, ante 14 mil homens. A faixa etária com o maior número de perdas humanas, em 2010, é acima dos 80 anos, totalizando 15,7 mil. O número mais que dobrou quando comparado ao ano 2000, quando 6,7 mil mortes foram notificadas na mesma faixa etária.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, diabetes constitui um problema contemporâneo. Ele lembrou que, atualmente, 15% da população brasileira é obesa e que o quadro é um facilitador para a doença. Citou mudanças como melhoria dos hábitos alimentares e aumento da atividade física. “É um momento fundamental para que o conjunto da população brasileira, sobretudo os profissionais de saúde, tenham atitudes em relação à prevenção”, completou.

No ano passado, o Governo federal lançou o Plano de Ações para o Enfrentamento de Doenças Crônicas não Transmissíveis, que inclui medidas para a redução de casos e de mortes por diabetes. A meta é alcançar queda de 2% ao ano nas mortes prematuras provocadas por doenças crônicas, a partir da melhoria de indicadores relacionados ao consumo de álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade, fatores considerados de risco para diabetes. (das agências de notícias)

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Responsável por cerca de 470 mil mortes entre 2000 e 2010, a diabetes apresenta-se como um dos principais desafios do Brasil na área da saúde pública, principalmente pela associação com outros tipos de óbitos.

Fonte: O Povo

Pesquisa revela remédios mais consumidos pelos brasileiros

O que tem na sua caixinha de remédios? Descongestionantes, vitaminas, analgésicos à base de dipirona, pílula anticoncepcional, antigripais e calmantes, ao menos de acordo com pesquisas de mercado feitas pela consultoria IMS Health e pela Associação Brasileira de Medicamentos Isentos de Prescrição, que mostram os medicamentos mais vendidos nas farmácias do país.

A pedido da reportagem, especialistas comentam os riscos e os benefícios de algumas das categorias de drogas entre as mais procuradas pelos brasileiros.

ANALGÉSICO

Medicamentos à base de dipirona sódica, como o Dorflex, estão entre os mais populares no país.

O mecanismo de ação da dipirona, introduzida no mercado em 1922, ainda não é conhecido, mas estudos mostram que a droga faz seu trabalho de forma similar a outros analgésicos, inibindo a formação de substâncias envolvidas na inflamação e na sensação de dor.

Segundo o médico Anthony Wong, diretor do Ceatox (Centro de Assistência Toxicológica do HC de São Paulo), a dipirona baixa a febre com mais rapidez do que o paracetamol (Tylenol). Wong destaca que o paracetamol pode causar danos ao fígado e que a aspirina aumenta o risco de sangramentos e problemas no sistema digestivo.

“A aspirina, no entanto, é importante para quem tem problemas como trombose, infarto e artrite reumatoide, e estudos mostram que o uso preventivo pode evitar o surgimento de alguns tumores.”

Nos EUA, a dipirona foi retirada do mercado, na década de 1970, após estudos ligarem o uso do remédio à agranulocitose (redução da produção de células do sangue pela medula). Anos depois, esses estudos foram questionados. Outro efeito colateral da dipirona e de outros analgésicos é a síndrome de Stevens-Johnson, caracterizada por erupções nas mucosas.

CALMANTE

O Rivotril ou clonazepam foi o sexto medicamento mais vendido no país entre 2011 e 2012, isso apesar de exigir receita controlada.

A substância é da classe dos benzodiazepínicos, drogas que agem no cérebro, aumentando a ação de um neurotransmissor que inibe a atividade e a conectividade dos neurônios. Isso causa o efeito sedativo. No entanto, ainda há pontos nebulosos no mecanismo de ação da droga, vendida desde os anos 60.

As indicações principais do Rivotril são para tratar convulsões, transtorno de ansiedade e depressão, mas ele tem se tornado cada vez mais uma “droga social”, segundo o médico Anthony Wong, diretor do Ceatox do HC.

Para ele, a presença do medicamento entre os dez mais vendidos do país é “inadmissível”. “Ele tem grande potencial de criar dependência.”

VITAMINAS

No ranking de remédios isentos de prescrição que mais geram volume de venda, aparecem dois multivitamínicos: o Gerovital, que contém ginseng, vitaminas A, C, D, E e as do complexo B, além de minerais como ferro, e o Targifor C.

O uso de vitaminas como complemento nutricional é controverso. Segundo o nutrólogo Celso Cukier, só pessoas com deficiências precisam de uma dose extra. “A maioria das dietas já atinge as necessidades diárias.”

Entre os que podem precisar de suplementação estão os idosos. “Nesses casos, trabalhamos com vitaminas específicas em doses maiores.”

A ingestão exagerada pode causar efeitos colaterais. O excesso de vitamina A, por exemplo, pode causar danos ao fígado. Mas, segundo Cukier, problemas graves só vão acontecer se a pessoa usar altas doses por um período prolongado.

Segundo o médico, muitos dos efeitos esperados pelo consumidor de vitaminas não são comprovados. “Não há evidência de que vitamina C previna doenças, a não ser em caso de atletas de alta performance.”

Cukier afirma que o cansaço é um sintoma importante que leva à procura das pílulas. “O cansaço pode ser sintoma de uma cardiopatia, uma doença inflamatória. Tomar o polivitamínico pode retardar um diagnóstico.”

ANTIGRIPAL

O Neosoro, solução nasal contendo cloreto de sódio, cloreto de benzalcônio e cloridrato de nafazolina, foi o remédio mais vendido nas farmácias no último ano. Os “fãs” das gotinhas se reúnem em grupos no Facebook (“Neosoro” e “Clube dos viciados em Neosoro”), onde lamentam a rapidez com que dão cabo de um frasco.

Segundo o clínico Paulo Olzon, da Unifesp, o máximo que essa solução pode fazer é aumentar o conforto respiratório quando o ar está seco.

Além do sal, a fórmula tem um vasoconstritor e um antisséptico. Anthony Wong, do Ceatox, diz que o abuso da solução pode levar à hipertrofia da mucosa. “O nariz fica obstruído pela reação inflamatória, e não há remédio que vá desentupir.” Para Wong, é melhor usar soluções só com cloreto de sódio, para evitar efeitos colaterais.

Fonte: Folha de S. Paulo

Dia Mundial contra a Pneumonia: doença é a que mais mata crianças menores de 5 anos

pneumoniaA pneumonia é a doença que mais mata crianças menores de 5 anos e chega a ser responsável por 18% do total de mortes nessa faixa etária. De acordo com a Organização Mundial da Sáude (OMS), mais de 99% dos óbitos provocados pela pneumonia são registrados em países em desenvolvimento, onde a maioria das crianças não tem acesso ao sistema de saúde. No Dia Mundial contra a Pneumonia, lembrado hoje (12), a OMS pediu que os governos deem prioridade a esforços para reduzir as mortes provocadas pela doença, consideradas preveníveis. De acordo com a organização, a pneumonia é um dos problemas mais passíveis de solução no cenário da saúde global. Ainda assim, uma criança morre pela infecção a cada 20 segundos. “Mais esforços precisam ser feitos em investimentos na proteção, na prevenção e no tratamento de crianças contra as duas maiores causas de mortalidade infantil – a pneumonia e a diarreia”, destacou a OMS. A pneumonia é uma forma aguda de infecção respiratória que afeta os pulmões e pode ser tratada por meio de antibióticos, mas apenas 30% das crianças infectadas recebem o tratamento adequado. A estimativa é que a doença mate 1,2 milhão de crianças menores de 5 anos todos os anos no mundo, mais que os óbitos provocados pela aids, pela malária e pela tuberculose juntas. Fonte: Agência Brasil

Acidentes com animais peçonhentos crescem 157% nos últimos dez anos

Acidentes com animais peçonhentos crescem 157porcento nos últimos dez anosO Ministério da Saúde alerta que as notificações de acidentes com animais peçonhentos cresceram 157% na última década. Em 2011, foram mais de 139 mil ocorrências com 293 mortes.

Entre os meses de novembro e março, esse tipo de acidente aumenta tanto na zona rural como nas cidades. De acordo com o ministério, são inúmeras as causas, entre elas as chuvas que levam os animais a sair dos esconderijos e tocas, como escorpiões, aranhas e serpentes, e ainda coincide com o período reprodutivo de alguns deles. O desequilíbrio ecológico é outro motivo para o deslocamento dos animais para dentro das casas, em busca de local seco e comida.

Nesse período, o aumento de atividades nas lavouras acaba elevando o risco de contato e acidentes com cobras, por exemplo.

A Região Nordeste lidera os acidentes com escorpiões no país, superando 30 mil casos em 2011. O estado com o maior número foi a Bahia, com quase 10.500 casos. A Região Sul concentra os casos envolvendo aranhas – foram 18.052 registros no ano passado. O Paraná contabilizou 9.326 casos. As regiões Norte e Centro-Oeste têm o maior número de acidentes com serpentes: 9.329 e 3.326 casos, respectivamente.

Para evitar acidentes com escorpiões e aranhas, o ministério orienta que as pessoas devem usar calçados e luvas nas atividades no campo e de jardinagem; examinar calçados e roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las; vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés; usar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos; preservar predadores naturais como seriemas, corujas, sapos, lagartixas e galinhas; limpar terrenos baldios em uma faixa de pelo menos um a dois metros de proximidade ao muro ou cercas.

No caso de serpentes, a recomendação é não andar descalço na zona rural e nem em jardins; utilizar sempre sapados fechados com perneiras ou botas de cano longo, além de luvas de couro, e nunca colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros, entre espaços situados em montes de lenha ou entre pedras. Outro cuidado é controlar o número de roedores existentes na área para evitar a aproximação de serpentes venenosas que deles se alimentam. No amanhecer e no entardecer, evitar ficar próximo da vegetação rasteira ao chão, gramados ou até mesmo jardins, pois é quando as serpentes estão em maior atividade.

Para evitar acidentes com lagartas, o alerta é observar bem ambientes silvestres – troncos, folhas, gravetos – sempre que for executar alguma atividade, além do uso de luvas.

Abelhas e marimbondos são atraídos por sons, odores e cores, como barulhos de motores de aparelhos de jardinagem e de motores de popa. A recomendação é que, no campo, o trabalhador fique atento à presença de abelhas, principalmente no momento de arar a terra com tratores. As retiradas de colmeias devem ser feitas, preferencialmente à noite ou ao entardecer, momento em que os insetos estão calmos, com uso de roupa protetora, e principalmente por profissional competente.

Fonte: Agência Brasil

Inca diz que políticas contra o fumo evitaram a morte de 420 mil brasileiros

Modelo matemático avaliou impacto de ações no país entre 1989 e 2010.
Conclusão é que leis antifumo, impostos e imagens fortes fizeram efeito.

Cerca de 420 mil brasileiros deixaram de morrer por causa do fumo entre 1989 e 2010 devido às políticas públicas adotadas no período, segundo cálculos feitos por um modelo matemático americano adaptado ao país pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), cujos resultados foram publicados nesta terça-feira (6) na revista “PLoS Medicine”.

As políticas públicas incluem a implantação de leis antifumo, aumento de impostos sobre cigarros, diminuição da publicidade de marcas nos meios de comunicação e as imagens fortes de doenças que podem acometer os fumantes publicadas nas embalagens.

Segundo o pesquisador da divisão de epidemiologia do Inca, André Szklo, de 1989 até 2050 seria possível salvar 7 milhões de brasileiros por parar de fumar ou nem começar. Além das mortes, as medidas evitariam vários tipos de câncer, problemas respiratórios e doenças cardiovasculares, entre outras.

“Se o país não tivesse implementado nenhuma política, em 2010, 31% da população seria fumante, ou seja, uma em cada três pessoas com 18 anos ou mais. Atualmente, com o que foi feito, temos 16,8% de fumantes. Essa diferença de quase 50% na prevalência representa muitas mortes que foram evitadas”, avalia Szklo, que trabalhou em conjunto com a chefe da divisão do Inca, Liz Maria de Almeida.

Segundo as previsões do instituto, mesmo se nada mais for feito até 2050, a tendência é de que o número de fumantes no Brasil continue diminuindo e chegue a 10,3%. Caso o controle seja reforçado, com o preço do cigarro mais alto e uma maior restrição à publicidade, a vida de mais 1,3 milhão de pessoas poderia ser poupada nos próximos 38 anos – além das 7 milhões já calculadas.

“Mas não basta ter a lei, é preciso aplicá-la. Sabemos que adolescentes menores de 18 anos ainda conseguem comprar cigarro no país. Outro ponto é que, quanto menos pessoas fumarem no ambiente de trabalho e nos restaurantes, haverá uma norma enraizada de que aquilo é proibido e faz mal”, diz o pesquisador do Inca.

Essa estratégia, na opinião de Szklo, serviria para “desnormalizar” o cigarro, que deixaria de ser visto como algo socialmente aceitável. O cientista cita como exemplo os antigos cigarrinhos de chocolate vendidos no Brasil, que poderiam estimular crianças e adolescentes a fumar e, desde 2002, foram proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Modelo americano
O cálculo que o Inca usou se baseia no modelo conhecido como SimSmoke, criado pela Universidade Georgetown, em Washington, nos EUA, e usado por outros 30 países.

Segundo o cientista David Levy, do departamento de ncologia da universidade, esse instrumento usa equações matemáticas para identificar os efeitos que ocorrem em pessoas que começam a fumar, em indivíduos que interrompem o vício ou em quem sofre recaídas ao longo do tempo.

“O Brasil é líder entre os países mais bem-sucedidos no controle do tabaco, e serve de exemplo para outras nações, como os EUA, que poderiam evitar milhões de mortes com avisos mais fortes de saúde e novos impostos sobre os cigarros”, afirma Levy.

Segundo ele, as imagens chocantes contribuem para que as pessoas deixem de fumar ou sejam desencorajadas a começar. Apesar de esses alertas de saúde serem uma política pública importante, porém, o americano acredita que a taxação dos produtos é a principal medida.

Posição da indústria
Procurada pelo G1, a Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) informou que não teve acesso ao estudo do Inca nem à metodologia usada por ele. Por essa razão, reserva-se o direito de não comentar a pesquisa.

Em relação às ações de suas empresas associadas, que incluem a Souza Cruz e a Philip Morris, a Abifumo disse que as companhias comunicam claramente em seus sites os riscos à saúde que o fumo pode causar. Além disso, as marcas imprimem, nas embalagens e nos pôsteres fixados em pontos de venda, as advertências aprovadas pela Anvisa.
A Abifumo apontou, ainda, que as empresas associadas “cumprem rigorosamente a legislação regulatória vigente”.

Em nota, a Souza Cruz divulgou que “apoia as políticas de regulamentação do setor de tabaco, desde que sejam equilibradas e atendam a todas as partes interessadas, incluindo a cadeia produtiva do tabaco, a indústria, os fumantes e os não fumantes”.

Fumantes no Brasil
Dados do Inca apontam que 25 milhões de pessoas fumam atualmente no país. Segundo a mais recente Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab), feita em 2008, do total de homens brasileiros, 21,4% fumam e, do total de mulheres, 13% têm o vício.

A maior concentração de fumantes estava na Região Sul, com 19% da população local ou 4 milhões de pessoas. Em seguida, vinham o Sudeste (10 milhões), Nordeste (6,6 milhões), Norte (1,8 milhão) e Centro-Oeste (1,7 milhão).

A PETab foi feita em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na época da realização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008. O próximo levantamento do Inca sobre o tema deve ser feito no ano que vem e vai entrar na Pesquisa Nacional de Saúde, da qual também participará a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Este ano, em abril, o Ministério da Saúde divulgou a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada nas 26 capitais e no Distrito Federal. Os resultados mostraram que os fumantes representam menos de 15% da população brasileira.

O número de fumantes pesados, que consumiam mais de 20 cigarros por dia, também havia caído, para 4,3%. Apesar disso, 11,8% das pessoas eram fumantes passivas. Segundo o ministério, o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta R$ 19 milhões por ano com diagnóstico e tratamento de doenças provocadas apenas pelo tabagismo passivo.

Fonte: G1 / Bem Estar

Cada hora sentado pode reduzir expectativa de vida em 21 minutos, diz pesquisa

Cada hora sentado pode reduzir expectativa de vida em 21 minutos, diz pesquisaCada hora que uma pessoa passa sentada depois dos 25 anos reduz sua expectativa de vida em 21 minutos, dez minutos a mais que fumar um cigarro, diz uma pesquisa australiana que acaba de ser divulgada. Esse é o segundo estudo em apenas um mês a concluir que passar muito tempo sentado eleva os riscos de diabetes e doenças cardiovasculares, além de encurtar a vida significativamente. A pesquisa foi desenvolvida por Jacob Veerman, da Universidade de Queensland, na Austrália, e publicada no “The British Journal of Sports Medicine”. Veermant, que é médico e especialista em modelagem preditiva – uso de estatísticas para fazer previsões -, usou dados de 12 mil australianos coletados por um levantamento nacional sobre diabetes, obesidade e estilo de vida. Os entrevistados responderam perguntas sobre seu estado de saúde, doenças que já tiveram, frequência em que se exercitavam, tabagismo e hábitos alimentares. No meio do questionário, a pergunta-chave: quantas horas de televisão você assiste por dia? O objetivo não era medir o tempo em frente à tela especificamente, e sim chegar a um número aproximado da quantidade de horas que a pessoa passava sentada. Com esses dados em mãos, os pesquisadores tentaram isolar o fator de risco trazido pela longa permanência sentado de outros hábitos pouco saudáveis como fumar e não se exercitar. A conclusão foi que um adulto que passa seis horas diárias sentado em frente à TV deve viver quase cinco anos a menos que uma pessoa que não assiste televisão. A previsão se aplica mesmo aqueles que fazem exercícios regularmente. Outro estudo sobre o tema foi publicado no jornal científico “Diabetologia”, da Associação Europeia de Estudo em Diabetes, e revisou 18 pesquisas que levavam em consideração não apenas o período em que a pessoa permanece sentada em frente à TV como também o tempo sentado no trabalho. Somados, os 18 estudos tinham uma base de 794.577 entrevistados. “Um adulto passa entre 50 e 70% de seu dia sentado”, afirma Emma Wilmot, endocrinologista da Universidade de Leicester, na Inglaterra, que conduziu a pesquisa. Em entrevista à Folha ela disse que o corpo humano simplesmente não foi projetado para passar tanto tempo sentado. “Quase todos os empregos hoje em dia obrigam as pessoas a ficarem sentadas na frente de uma tela. Quando saem do trabalho, o que elas fazem? Jantam, vão ao cinema, leem, assistem TV. Ou seja, continuam sentadas”, diz Wilmot. O estudo inglês afirma que pessoas que passam mais de sete horas diárias sentadas têm um aumento de 112% no risco de desenvolver diabetes, 147% no risco de doenças cardiovasculares e 49% no risco de morrer prematuramente mesmo que se exercitem regularmente. O que os médicos ainda não sabem exatamente é por que uma atividade tão trivial quanto sentar seria prejudicial ao corpo. Uma das possíveis explicações é a a ausência prolongada de contrações dos músculos esqueléticos, sobretudo nos músculos mais longos das pernas. “Quando o músculo não se contrai, ele consome menos energia. Essa energia se acumula no sangue na forma de açúcar, elevando o risco de diabetes e de outras doenças”, explica Veerman em entrevista à Folha. “Depois de meia hora sentado o corpo liga o ‘modo repouso’ e a taxa metabólica cai”, explica João Eduardo Salles, diretor da Sociedade Brasileira de Diabetes e professor da Santa Casa de São Paulo. Ficar de pé evita essa queda pois o músculo permanece rígido, o que consome mais energia. “De pé a mudança de posição é mais frequente, a pessoa se movimenta involuntariamente”, diz Salles. Mas pense bem antes de aposentar as cadeiras de casa. Para Raquel Casarotto, professora de fisioterapia da USP, soluções como trabalhar em pé usando mesas altas não são vantajosas. “Quem trabalha de pé sente dores nas pernas. Aqueles que precisam digitar nessa posição, em estações de trabalho altas, sobrecarregam a coluna, os braços e o pescoço”, explica. “O ideal é se movimentar. Se for para ficar parado é melhor sentar”, conclui. Já Antônio Chacra, endocrinologista e diretor do Centro de Diabetes da Unifesp, concorda com as conclusões das pesquisas, mas acha os números exagerados. “Essa contabilização exacerbada da saúde é coisa de médico americano. Fazendo isso você ganha quatro minutos de vida, fazendo aquilo perde dez. Reconheço que tem um papel didático, o paciente fica logo assustado, mas que é esquisito, isso é”, opina. Fonte: Folha de S. Paulo

Ceará é o 2º em doações efetivadas

Ceará é o 2º em doações efetivadasO Estado apresenta quase o dobro de doadores se comparado com a média nacional que é de 12,9 por milhão Com 140 doadores efetivos de órgãos e tecidos para transplantes até setembro, o Ceará confirmou a posição assumida, no primeiro semestre do ano, de segundo Estado do Brasil com maior número de doadores efetivos por milhão da população (PMP). O Estado teve 22,1 doadores efetivos, atrás apenas de Santa Catarina, com 25,6 doadores efetivos por milhão da população, 120 doadores em número absoluto. Os dados são do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), divulgados, na semana passada, pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e Tecidos (ABTO). Depois do Ceará, aparecem o Distrito Federal, com 20,8 doadores efetivos PMP, São Paulo com 19,1 e o Rio Grande do Sul com 17 doadores. Em relação à média nacional, que é de 12,9 doadores, na mesma proporção o Estado se destaca e apresenta quase o dobro de doações. O Ceará fez, nos três primeiros trimestres deste ano, 315 notificações de doadores potenciais. Destas, 140 foram efetivadas. Para a coordenadora da Central de Transplantes do Estado, Eliana Barbosa, o Ceará ainda tem um grande potencial de crescimento e, segundo ela, o Estado poderia estar melhor colocado se aumentassem as notificações de possíveis doadores. “A nossa taxa de notificação de potenciais doadores é de 44%. Portanto, se conseguíssemos identificar um número maior, estaríamos, certamente em uma melhor classificação. Ainda há uma subnotificação”, diz. Contudo, conforme a coordenadora, para que mais doadores sejam identificados, é preciso que os profissionais da saúde estejam atentos e façam a abertura do protocolo para identificar a morte encefálica. E, segundo Eliana Barbosa, isso só acontece por meio de medidas educacionais. “Acho que a educação e a informação fazem a diferença, não só para a população de uma maneira geral, mas para os profissionais da saúde”, ressalta. Ela afirma que, somente neste ano, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) realizou em torno de quatro cursos de capacitação voltados para os profissionais da saúde na área da doação de órgãos: “São eles que identificam os potenciais doadores, fazem o diagnóstico e devem comunicar para Central de Transplantes. Temos que voltar muito esforços para os nossos profissionais”. Negativa familiar Segundo dados da ABTO, para a efetivação de doadores, foram realizadas no Ceará 222 entrevistas familiares e 76 famílias recusaram a doação, o que equivale a um percentual de 34%, maior causa da não efetivação de doadores. O dado classifica o Estado como o terceiro do Brasil com menores recusas de doação de órgãos e tecidos entre as famílias entrevistadas, atrás de Rondônia, com 33% e Minas Gerais, que aparece em primeiro lugar com 30% de recusas. Em todo o Brasil, até setembro, foram realizadas 2.617 entrevistas e 1.707 famílias recusaram a doação, representando 65% de respostas negativas. Eliana Barbosa ressalta que, no Brasil, a taxa de negativa familiar ainda é muito alta. Ela faz a afirmação baseando-se nos números de outros países, como a Espanha, que registra uma média de 34 doadores por milhão da população, se classificando em primeiro lugar em doações efetivas no mundo. Em seguida, segundo Eliana, está Portugal, com 30 doadores por milhão da população. Doe de Coração “Uma vez que a sociedade é esclarecida, ela doa, e o Ceará tem trabalhado muito isso em campanhas. Outro trabalho, muito bonito é realizado pelas associações de transplantados. Eles são verdadeiros parceiros dos pacientes que estão na fila de espera por um órgão”, ressalta. Eliana Barbosa, diz que os próprios transplantados agem como multiplicadores de informação. Contudo, a coordenadora afirma que o ato de doar ganha força, de fato, por meio da “Campanha Doe de Coração”, da Fundação Edson Queiroz. “A Campanha tem contribuído para diminuir a negativa familiar da doação de órgãos, através dos meios de comunicação, mobilizado a nossa sociedade e levando informação de qualidade”, conclui.

Fonte: Diário do Nordeste

Governo assina 20 parcerias para produzir 19 remédios e duas vacinas

Três ministérios, 12 laboratórios públicos e 17 privados fecharam acordos.
Medicamentos são contra Aids, câncer, asma, hemofilia e outras doenças.

Os ministérios da Saúde, da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior firmaram nesta quarta-feira (31), em Brasília, 20 parcerias para a produção nacional de medicamentos e vacinas que devem ser oferecidos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Os acordos de transferência de tecnologia envolvem 17 laboratórios privados, como Baxter e Merck, e 12 públicos – todos no Nordeste –, que vão fabricar 19 remédios para 11 tratamentos diferentes, como câncer, asma, mal de Parkinson, esclerose múltipla, endometriose, doenças psiquiátricas, imunológicas (como a Aids) e sanguíneas (como a hemofilia, que dificulta a coagulação).

Em cinco anos, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) espera beneficiar dez mil pessoas hemofílicas com os novos medicamentos.

Além desses remédios, as parcerias preveem a produção de produtos biológicos, usados para combater problemas crônicos, quando os tratamentos convencionais já não funcionam.

Os acordos também incluem duas vacinas: a tetraviral (contra sarampo, caxumba, rubeola e catapora) e outra de hepatite A – esta teve a tecnologia transferida pelo laboratório Merck e deve ser fabricada pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

O anúncio foi feito durante a 3ª Reunião do Comitê Executivo e Conselho de Competitividade do Complexo da Saúde (Gecis), da qual participaram o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Também estiveram presentes representantes de laboratórios públicos, como Bio-Manguinhos, do SUS e da indústria farmacêutica.

Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo é fortalecer as áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação, reduzir a dependência do país em produtos importados e aumentar a capacidade de exportação de medicamentos e vacinas.

Já Pimentel destacou que esse é um avanço “muito significativo” para consolidar o país como um polo de desenvolvimento industrial de fármacos e saúde em geral.
“O Brasil tem um potencial enorme nessa área, e pode ser mais bem aproveitado”, disse o ministro durante a assinatura das parcerias.

Padilha também se pronunciou e destacou que 30% dos esforços de inovação tecnológica no país estão concentrados na área da saúde. No mundo, a média é de 28%. Além disso, de acordo com o ministro, 33% das publicações científicas brasileiras são relacionadas à saúde.

Com os acordos, poderá haver uma redução de quase cinco vezes no preço dos remédios praticado hoje pelo mercado, afirmou Padilha.

“Queremos entrar na produção de tratamentos contra o câncer e de produtos biotecnológicos. Certamente, isso garantirá o desenvolvimento de outros produtos, gerando emprego e renda”, ressaltou.

O ministro falou também sobre o papel “decisivo” da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para antecipar o processo de registro de medicamentos. Segundo ele, o que antes levaria de três a quatro anos, agora pode ser acelerado tanto para o setor público quanto para o privado.

Vacina contra HPV
Na reunião desta quarta-feira, Padilha também falou que o Ministério da Saúde está analisando a possibilidade de incluir a vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV) no SUS. O ministro desafiou laboratórios públicos a apresentarem, até dezembro, propostas de parceria ao comitê do Gecis.

O HPV é transmitido principalmente por relações sexuais sem camisinha e pode causar verrugas genitais e câncer do colo do útero, de cabeça e pescoço, vagina, pênis e do canal anal.

Além da necessidade de usar camisinha, existe vacina contra o HPV, que está disponível apenas na rede privada. Segundo o ginecologista José Bento, existem dois tipos de doses: a bivalente (contra os vírus 16 e 18) e quadrivalente (6, 11, 16 e 18). A primeira custa R$ 1.000 e a segunda, R$ 1.200, e ambas são aplicadas em três vezes (a segunda após dois meses da primeira e a terceira depois de seis meses da primeira).

Em todo o mundo, estima-se que 600 milhões de pessoas estejam contaminadas pelo HPV. Cerca de 10 milhões já têm uma lesão pré-cancerígena, e entre 2 e 3 milhões de mulheres foram diagnosticadas com câncer do colo do útero.

Fonte: G1 / Bem Estar

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