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Campanha quer aumentar em 20% doação de leite materno no país

Com o objetivo de incentivar a doação de leite materno no país, o Ministério da Saúde e a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RBLH) lançaram ontem (4) campanha com a meta de coletar mais de 200 mil litros este ano – aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. A iniciativa integra o Programa Rede Cegonha, com foco no atendimento humanizado e de qualidade às gestantes e crianças.

“Nosso esforço é exatamente sensibilizar cada vez mais pessoas para que sejam doadoras, nossas mães que cada vez mais façam este ato, mostrando o que isto significa e como estas vidas são salvas”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no lançamento da campanha no Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), na zona sul da cidade.

Segundo o ministro, o Brasil tem atualmente “a maior, mais complexa e mais qualificada rede de banco de leite humano do mundo inteiro”, formada por 212 bancos e 110 postos de coleta no país.

A cada ano, são recolhidos cerca de 150 mil litros de leite humano, que passam pelo processo de pasteurização. Mais de 135 mil recém-nascidos são alimentados com o leite doado, principalmente prematuros, aqueles com baixo peso e que estão hospitalizados. Mais de 115 mil mães doam leite materno anualmente. O volume coletado atende de 55% a 60% da demanda nacional.

A campanha deste ano tem o slogan: “Doar leite materno é multiplicar a vida com esperança: é somar saúde com solidariedade; é dividir o alimento mais completo que existe; é diminuir a mortalidade infantil; é igual ao amor – quanta mais a gente doa, mais a gente tem”.

Fonte: Agência Brasil

Cearenses estão demorando mais para engravidar

Acesso à educação e crescimento da economia são alguns dos principais fatores, segundo Ipece

A faixa etária das mães cearenses mudou na última década. Foi o que constatou uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), que analisou a maternidade no Estado durante o período entre 2000 e 2010, a partir da Declaração de Nascidos Vivos (DV), pertencente ao Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do Ministério da Saúde.

De acordo com o documento, o grupo de mães na faixa etária de 25 a 29 anos cresceu, na última década, 10,7%, ou seja, saiu de 22% para 24,3%. Já o número das que tiveram filhos entre 30 e 34 anos apresentou um crescimento de 19,3%, passando de 13,9% para 19,3%. Em relação ao grupo de mães mais jovens, entre 15 a 19 anos de idade, a pesquisa indicou uma redução de 14,4%, diminuindo de 23,1% para 19,7% no período.

Entre as mulheres de 20 a 24 anos de idade, o Ipece observou a mesma tendência decrescente. A redução registrada pela pesquisa foi de 5,6%, caindo de 30,1% para 29,1% .

Fatores

De acordo com o Ipece, a partir de 2005, a solidificação dos programas de distribuição de renda e um maior crescimento econômico do País foram fatores que fizeram com que as mulheres passassem a ter filhos entre os 20 e 34 anos. O analista de Políticas Públicas do Ipece, Victor Hugo de Oliveira afirma que um dos motivos pelo qual as mulheres optam por ter filhos mais tarde se deve, também, ao acesso à educação.

“Nos últimos dez anos, a educação melhorou e, por isso, as adolescentes ficam mais tempo na escola, o que significa que elas podem receber mais informações a respeito da sexualidade e gravidez precoce”, explica.

Para ele, mais bem informadas, as adolescentes vão optar pela maternidade quando já estiverem prontas profissional e psicologicamente, o que irá ajudar, inclusive, a diminuir o aborto.

“Uma mulher entre 25 e 35 anos tem uma visão e maturidade muito mais formada e consciente a respeito da decisão de ter um filho”.

Mercado de trabalho

Outro motivo para uma gravidez mais tardia, segundo Oliveira, é o crescimento da mulher no mercado de trabalho. Elas estão assumindo cargos que as consomem cada vez mais, o que deixa o sonho da construção de uma família para segundo plano. “Quando uma mulher adia a gravidez, na maioria dos casos, ela está pensando em se estruturar melhor financeiramente para ter todas as condições de criar um filho futuramente”, analisa.

Ainda segundo o analista, atualmente, o número de filhos por família está abaixo de dois, diferente dos anos anteriores ao ano de 2005, quando o número variava de três a quatro filhos.

Riscos

O doutor em Sociologia Daniel Pinheiro acredita que não se pode mudar os objetivos da mulher para esta época, assim como não se pode prever se o adiamento da maternidade, no momento, é algo bom ou ruim para a sociedade. Porém, ele se preocupa que, futuramente, o Brasil passe a ter um crescimento populacional negativo.

“Já li pesquisas que afirmam que isso pode acontecer, no nosso País, até 2025. Cada vez mais envolvidas com o trabalho e os objetivos profissionais, as mulheres vão deixar para ter filhos mais tarde, sem falar naquelas que vão optar por nem tê-los”, diz. Na opinião do doutor, essas escolhas podem mexer com muitas áreas da sociedade.

Ele observa uma proliferação das clínicas de fertilização artificial, o que mostra que decisões tomadas pelas mulheres nos últimos anos já estão demonstrando consequências nos dias atuais.

Média de mães adolescentes é mais alta do que à do País

Apesar da população feminina optar por ter filhos mais tarde, a pesquisa do Ipece mostrou que, em 2010, a proporção de mães adolescentes no Ceará, que é 19,7%, ainda permanece acima da média nacional de 18,8%. Embora, segundo a pesquisa, as meninas entre 15 e 19 anos de idade tenham reduzido sua participação na maternidade, contribuindo, assim, para uma melhora das condições sociais no Estado, o número ainda está acima da média do Brasil.

O documento afirma que, para uma maior diminuição desse número, é necessário que as adolescentes sejam acompanhadas nas escolas por meio dos programas de atenção básica.

A obstetra Ionésia Araújo, explica que a adolescência se caracteriza como um período de transição no corpo e na mente da mulher, no qual ela se prepara para, futuramente, desenvolver atividades profissionais e sócio-familiar. Uma gravidez entre os 13 e 19 anos, segundo a obstetra, poderá causar danos profundos, levando riscos e repercussões danosas que tendem a se manter na fase adulta da mãe.

“Isso acontece, sobretudo, quando a adolescente não recebe os cuidados necessários na sua saúde e os apoios que necessita dos familiares”, explica a médica. Ionésia Araújo ressalta que a gravidez precoce aumenta a chance de ocorrência de partos prematuros e mortalidade neonatal, ou seja, a morte do recém-nascido até o 28º dia de vida, assim como o risco de depressão na gestação e no pós-parto.

Sobre a gravidez precoce, o doutor em Sociologia Daniel Pinheiro comenta que lidar com o susto e as responsabilidades antes da hora não é fácil, mas existem meninas que conseguem superar todos os obstáculos. Contudo, o ideal é que elas estejam preparadas e bem estruturadas na época de ter um filho.

Fonte: Diário do Nordeste

Riscos de alergias crescem nesta época do ano

A polinização de várias plantas contribui com o aparecimento de diferentes doenças respiratórias

Rinite, asma, pneumonia, bronquite, amigdalite e faringite são doenças bastante comuns nos meses de setembro, outubro e novembro, em Fortaleza. Muitas delas podem ser desencadeadas pela polinização de plantas, principalmente, o cajueiro.

Coriza, coceira nos olhos, espirros, tosse seca frequente. Anualmente, neste período, os trigêmeos Pedro Victor, Maria Clara e Victor Gabriel, de dez anos, apresentam esses sintomas. A mãe das crianças, a dona de casa Elisabete Almeida, relata que o diagnóstico é sempre o mesmo: rinite alérgica. Ela conta que já tentou de tudo, entretanto, confessa que não suportava mais ver os filhos ingerindo tantos corticoides. Foi, então, que ela recorreu à homeopatia, terapia alternativa que usa compostos naturais nos remédios

Conforme Elisabete, para evitar que os meninos fiquem doentes, é preciso seguir uma rotina diária de limpeza e cuidados. “Eles não podem molhar o cabelo após as 16h, os colchões são cobertos com uma capa antialérgica, não temos cortinas, tapetes ou ursos de pelúcia. É um sacrifício enorme”, ressalta. No entanto, mesmo com todos esses cuidados, conforme ela, nos meses de polinização do caju e de outras plantas, eles tornam a ficar doentes.

A pediatra Ana Paula Silton Pinheiro, mestre em saúde da criança e do adolescente, explica que os fortes ventos desse período, aliados à polinização do caju, aumentam, significativamente, a vulnerabilidade das crianças para doenças respiratórias. “O pólen do caju gera alergia nas pessoas com alta sensibilidade, causando sintomas de rinite e também de sinusite”, explica.

Ambientes

A médica recomenda, tanto para as crianças quanto para os adultos, que não abusem do ventilador neste período. Em ambientes climatizados, é importante colocar sempre um vasilhame com água e beber muito suco e água para hidratar o organismo. Além disso, Ana Paula Silton informa que é fundamental lavar as vias aéreas, usar roupas leves e não sair para lugares com aglomeração.

A pediatra complementa dizendo que as crianças são mais vulneráveis às doenças respiratórias neste período, principalmente, as menores de cinco anos, pois ainda estão com o sistema imunológico em formação. “Após os cinco anos, as alergias ou viroses respiratórias aparecem duas ou três vezes por ano. Mas, nos menores de cinco, geralmente, são seis infecções de vias áreas anuais”, diz.

Segundo o professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Francisco de Assis Paiva Campos, pós-doutor em Botânica, a polinização acontece por causa de uma proteína contida no pólen das plantas, possível causadora de alergias e outras doenças das vias respiratórias.

De acordo com Francisco de Assis Paiva Campos, entre os meses de setembro e novembro, no Ceará, há intensa polinização de árvores como mangueiras, ipês, jacarandás e cajueiros. Entretanto, diante da quantidade de cajueiros, o pólen desta planta se sobrepõe às demais. “Os ventos espalham os pólens, e a proteína contida neles contém proteína que provocam reações alérgicas nas pessoas mais suscetíveis”, acrescenta o professor.

Ventos

De acordo com informações de Claudia Rickes, meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), entre os meses de setembro e novembro, as rajadas de vento, na cidade de Fortaleza podem atingir até 40 quilômetros por hora.

Ela explica, ainda, que os fortes ventos que acabam por disseminar o pólen das plantas acontecem devido uma alta pressão atmosférica em cima do oceano atlântico. “Esse fenômeno acontece somente na região Nordeste, e um dos meses que apresenta ventos mais fortes é outubro”, ressalta.

Fonte: Diário do Nordeste

Mamografia: exames crescem em mulheres de 50 a 69 anos

Pouco mais de um milhão de exames foram realizados nos seis primeiros meses deste ano na população feminina de 50 a 69 anos
   
O número de mamografias realizadas por mulheres de 50 a 69 anos, na rede pública do País, cresceu 41% entre o primeiro semestre de 2010 e o mesmo período deste ano. A fim de atingir a meta estabelecida para 2014, no entanto, será preciso praticamente dobrar o número desses exames realizados no espaço de tempo de dois anos. Dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde, em Brasília, mostram que pouco mais de um milhão de exames foram realizados nos seis primeiros meses de 2012 em mulheres de 50 a 69 anos.
 
A faixa etária é considerada prioritária, pelo fato de a mamografia ser indicada de forma universal. No primeiro semestre de 2010, foram 726,9 mil na faixa. A meta é realizar 3,8 milhões de mamografias na faixa prioritária em todo o ano de 2014. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, citou a disparidade regional de acesso ao exame como gargalo a ser superado na área.

Enquanto o Estado de São Paulo registrou 306,6 mil exames na faixa 50 a 69 anos de janeiro a junho passados, a proporção de mamografias registradas foi consideravelmente mais baixa em estados como Acre, 1.346, e Roraima, 1.156. O Amapá aparece com 11 exames no período, dado a que o Ministério da Saúde atribui possível falha de registro.

Durante evento para marcar o “Outubro Rosa”, mês em que se discute o diagnóstico precoce do câncer de mama no mundo, o ministério divulgou um novo programa com o objetivo de aumentar a cobertura da mamografia. O Programa de Mamografia Móvel pretende nacionalizar projetos piloto já desenvolvidos por estados como Bahia e Rio de Janeiro, em que a proposta é fazer circular os exames de mamografia pelo território com menos acesso aos serviços de saúde.

Segundo Padilha, este mês vai ser aberto cadastro para que entidades públicas, filantrópicas e privadas se cadastrem a fim de receber os recursos. O ministro disse que o modelo de mobilidade pode variar a depender do projeto e da situação local. Também foram lançadas campanhas para a detecção precoce do câncer de mama, uma do Governo federal e uma da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Fenama), reunindo 57 entidades em apoio à saúde da mama. (das agências de notícias)
 
O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer que mais atinge as brasileiras. A estimativa é que, em 2012, cerca de 52 mil mulheres vão ter o diagnóstico dessa doença. A faixa prioritária para o exame é entre 50 e 69 anos.

Fonte: Folha de S. Paulo

Ceará: 85 cidades com risco de epidemia de dengue

dengueDados são do boletim epidemiológico; 54,1% da população estão em municípios de risco muito alto Outubro chegou e, apesar da redução dos casos da doença, observados desde o mês junho, os índices ainda são motivo de preocupação para a população, tendo em vista que 85 municípios estão com risco alto e muito alto de epidemia. Ou seja, 46% das 184 cidades do Estado. Fortaleza permanece com os maiores números de notificação e de confirmação da doença no Ceará. Até o último dia 28 de setembro, foram 37.185 casos na Capital, ou seja, 76,8% das ocorrências no Estado Foto: Natinho Rodrigues Pelo menos é o que aponta o boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde (Sesa). Figuram no mapa do “Risco Dengue”, municípios pertencentes às regiões do Sertões dos Inhamuns, Sertão do Centro, Cariri, Zona Norte e Região Metropolitana de Fortaleza. Considerando a população estimada pela Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad) 2011, que indica 8.671 milhões de cearenses, desse total de pessoas, exatos 54,1% da população estão em municípios de risco muito alto. Fazem parte desta lista os moradores de cidades como Baturité, Campos Sales, Caucaia, Chaval, Frecheirinha, Jijoca de Jericoacoara, Parambu, Quixadá, Quixeramobim, Salitre, Santana do Acaraú, Senador Sá, Tamboril, Tauá e Tejuçuoca, entre outros municípios. Já 13,9% estão em cidades de risco baixo; 17,2%, de risco moderado; 14,9%, em risco alto. Dentro deste quadro, Fortaleza permanece com os maiores índices tanto de notificação como de confirmação da doença. A Capital possui 37.185 casos confirmados, ou seja, é responsável por 76,8% de todas as ocorrências até o último dia 28, no Ceará, além de ter 18 óbitos. Em 2011, o Ceará passou por sua maior epidemia de dengue, contabilizando 56.714 casos. Já em 2012, mesmo com epidemia declarada somente na Capital, o Estado já contabiliza o segundo ano com maior número de casos, um total de 48.387, até o último dia 28. Os responsáveis por todos estes casos são os sorotipos 1 e 4 da doença, com prevalência do último tipo. Avaliação O Risco Dengue é uma nova ferramenta feita para avaliar as probabilidades de epidemias da doença nos estados e municípios brasileiros. Os fatores levados em conta para a avaliação foram cinco. São eles, três do setor saúde – incidência de casos nos anos anteriores, índices de infestação pelo mosquito transmissor Aedes aegypti, além de tipos de vírus da dengue em circulação; um ambiental (cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo); e um demográfico (densidade populacional). Doença Transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado, a dengue ocorre principalmente nas áreas de clima quente e úmido. O único modo possível de evitar sua transmissão é a eliminação do mosquito vetor. O mais importante é nunca deixar a água parada em qualquer tipo de recipiente. Os sintomas da doença são amplos. Febre inesperada, dores de cabeça, corpo e juntas, muitas vezes confundidos com outras doenças dessa estação. Quem tem esses sintomas deve ficar atento e procurar imediatamente um médico. Fonte: Diário do Nordeste

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