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Unimed Ceará é uma das dez Melhores Empresas para Trabalhar no CE

Empresa ficou em 9º lugar na lista das 40 empresas cearenses premiadas pelo
Great Place To Work, nesta quinta-feira (18)

A Unimed Ceará (Federação das Unimeds do Estado do Ceará) é uma das dez Melhores Empresas para Trabalhar no Ceará. A lista das 40 empresas selecionadas foi divulgada nesta quinta-feira, 18, pelo Great Place To Work (GPTW), que este ano realizou sua terceira edição no estado. Esta é a primeira vez que a Unimed Ceará concorre à premiação e já conquistou a nona colocação.

“Estar entre as Melhores Empresas para Trabalhar é a constatação de que estamos no caminho certo e de que conseguimos proporcionar aos nossos colaboradores uma vida melhor. A emoção da conquista, logo na primeira vez em que participamos, mostra-nos que nossos esforços são corretos e que a intenção é melhorar a cada dia, sempre”, afirma Dr. Darival Bringel, presidente da Unimed Ceará.

Este ano, cerca de 100 empresas se candidataram ao prêmio, que avaliou cinco dimensões em suas pesquisas: a credibilidade que os colaboradores têm na empresa; o respeito que sentem dela; a imparcialidade da empresa nas práticas aplicadas; orgulho em fazer parte dela; e camaradagem entre as pessoas do grupo. “Nossa maior pontuação foi na camaradagem, pois, de fato, nosso clima de trabalho é muito agradável e um forte diferenciador, que nos mostra uma equipe unida e motivada a andar sempre alinhada com a identidade organizacional”, diz Aline Lustosa, coordenadora de RH da Unimed Ceará, que atualmente conta com 98 colaboradores.

“A Unimed Ceará sempre teve boas práticas culturais e um ótimo clima de trabalho, tudo isso fomentado, de forma muito natural, pela própria Diretoria Executiva, que valoriza as pessoas e acredita fielmente que o sucesso de qualquer organização está em cuidar, incentivar, reconhecer e investir nelas”, complementa Leonardo Ramalho, gerente geral da empresa.

Segundo o Dr. Darival Bringel, a premiação aumenta a responsabilidade da Unimed Ceará perante o mercado e seus colaboradores. “Vamos nos preparar para alinhar aqueles pontos que temos a melhorar a partir da análise de pesquisa do GPTW e buscar fazer da nossa organização um lugar ainda melhor para se trabalhar, e, nas próximas edições do prêmio, termos a superação dos resultados, em prol de uma empresa melhor e, como consequência, de um mundo melhor”, conclui.

Saúde faz parceria com o IBGE para examinar população a partir de 2013

saudeSangue, urina, pressão, peso e altura serão conferidos em 16 mil pessoas. Pesquisa também identificará hábitos de vida e será refeita a cada 5 anos. O Ministério da Saúde firmou uma parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para fazer exames de sangue, urina e medição da pressão arterial, peso e altura nas pessoas visitadas nas próximas pesquisas domiciliares, a partir de 2013. A meta da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), que deve ser feita a cada cinco anos, será avaliar a atual condição da população brasileira. Cerca de 16 mil pessoas devem fazer os exames em 80 mil residências de 1.600 municípios do país. Os participantes também vão responder a questionários sobre hábitos de alimentação, consumo de bebidas alcoólicas e cigarro, prática de atividade física e exames de prevenção, como mamografia e papanicolaou. Os indivíduos deverão, ainda, informar sobre a atenção que dão a problemas como hipertensão, diabetes e depressão, além do acesso que têm a medicamentos e exames de diagnóstico. A PNS vai dar continuidade aos resultados do Plano Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizado em 2003 e 2008. A ação também integra o Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT) do governo. Segundo o ministério, as DCTN – como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares – são responsáveis por 72% das mortes no país. O projeto desse levantamento é elaborado há três anos. Entre 2010 e 2011, foram feitas reuniões periódicas com o IBGE para definir a metodologia, a amostragem e outros detalhes. Este ano, os questionários foram concluídos e foi firmada uma parceria com o Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, que ficará responsável por contratar as coletas e fazer a análise laboratorial de sangue e urina. Anualmente, o Ministério da Saúde já faz a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), nos 26 estados mais o Distrito Federal. A última, divulgada em abril e referente ao ano passado – quando foram entrevistados 54.144 maiores de idade entre janeiro e dezembro – apontou que 48,5% da população brasileira está com sobrepeso e 15,8%, obesa. Os questionamentos por telefone também abordam problemas parecidos com os da PNS, como diabetes, tabagismo, ingestão alcoólica e alimentação. Fonte: G1/Bem Estar

Casos de tuberculose caem, mas resistência a drogas preocupa, diz OMS

tuberculoseOs novos casos de tuberculose tiveram uma queda mundial de 2,2 por cento no ano passado, mas a doença, com quase 9 milhões de novas contaminações, continua sendo um grave problema, que pode se agravar caso os países restrinjam verbas para o seu combate, disse a Organização Mundial da Saúde em um relatório anual sobre o tema divulgado nesta quarta-feira. Segundo a OMS, apenas cerca de 20 por cento das pessoas com cepas da tuberculose resistentes a medicamentos são diagnosticadas a cada ano, o que deixa centenas de milhares de pessoas em situação de propagar essa forma particularmente letal da doença. De acordo com o relatório, 8,7 milhões de pessoas contraíram a tuberculose em 2011 e 1,4 milhão morreram, incluindo quase 430 mil portadores do vírus da Aids. O diretor do programa de combate à tuberculose da OMS, Mario Raviglione, observou que 51 milhões de pessoas foram curadas e 20 milhões de vidas foram salvas desde 1995, e citou também avanços no diagnóstico e nos medicamentos. Mas ele apontou preocupação com a propagação de cepas resistentes. “Estamos sob risco de uma estagnação se recursos adicionais não forem urgentemente mobilizados por governos de países endêmicos, primeiro, e se depois a comunidade internacional não estiver preparada para suprir a lacuna.” Fonte: Estadão

Morte de crianças no trânsito cai 23% após Lei da Cadeirinha, diz governo

Ipea comparou períodos que antecederam e sucederam resolução. Lei da Cadeirinha entrou em vigor em 1º de setembro de 2010.
Estudo divulgado nesta terça-feira (16) pelo Ministério da Saúde aponta que no primeiro ano de vigência da “Lei da Cadeirinha”, que obriga o reforço da segurança no transporte automotivo de crianças, houve queda de 23% no número de mortes de menores com até dez anos que viajavam de automóvel ou caminhonete em comparação ao ano anterior.
O levantamento, feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), afirma que entre setembro de 2010 e agosto de 2011, primeiros 12 meses da lei em vigor, foram registrados 227 óbitos desse tipo. Já entre setembro de 2009 e agosto de 2010, época que antecedeu a resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), houve 296 mortes de crianças.
Entre setembro de 2005 e agosto de 2011, houve 1.556 óbitos de crianças com até dez anos. Uma comparação feita com a média anual de mortes de crianças que ocupavam carros nesse período (267,9) aponta queda de 15% na taxa de mortalidade.
Maior parte das mortes ocorreram aos finais de semana
A pesquisa do Ipea aponta também que no período de setembro de 2005 a agosto de 2011, a maior parte das crianças que morreu tinha até 2 anos de idade (32,10%). Já a maioria dos acidentes fatais com vítimas crianças ocorreu aos sábados e domingo (42,5%).
Os dados fazem parte da campanha “Projeto Vida no Trânsito”, do governo federal, que tem o objetivo de realizar ações para reduzir lesões e óbitos no trânsito até 2020. O levantamento do Ipea foi feito pelas pesquisadoras Leila Garcia, Lúcia de Freitas e Elisabeth Duarte.
A Lei da Cadeirinha entrou em vigor em 1º de setembro de 2010 e obriga o uso de dispositivos de retenção para o transporte de crianças em veículos que levem crianças com até oito anos de idade. O desrespeito rende ao condutor sete pontos na carteira de habilitação, multa de pouco mais de R$ 191 e a apreensão do veículo.
Especificações
A regra do Contran sobre cadeirinhas utiliza faixas etárias para indicar o equipamento mais adequado:
– bebê conforto deve ser usado por crianças de até 1 ano;
– cadeirinha deve ser usada de 1 a 4 anos;
– assento de elevação é para crianças de 4 a 7 anos e meio;
– banco de trás, só com cinto de segurança, é indicado às que têm de 7 anos e meio a 10 anos, com 1,45 m de altura, no mínimo.
O Inmetro, ao certificar os produtos, dividiu-os em grupos de acordo com o peso, altura e idade:
– grupo 0: crianças de até 10 kg, 0,72 m de altura, 9 meses
– grupo 0+: até 13kg, 0,80 m de altura, 12 meses
– grupo 1: de 9 kg a 18 kg, 1m de altura, 32 meses
– grupo 2: de 15 kg a 25 kg, 1,15 m de altura, 60 meses
– grupo 3: de 22kg a 36 kg, 1,30 m de altura, 90 meses
Fonte: G1

Queijo branco é um dos líderes de concentração de sódio, aponta Anvisa

Estudo com 500 amostras de 26 alimentos foi feito em 14 estados e no DF. Queijo parmesão, mortadela, macarrão e biscoito de polvilho são destaque.

Um estudo divulgado nesta terça-feira (16) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revela que o brasileiro está consumindo muito mais sódio que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 2 gramas por dia.

No topo do ranking, aparecem “vilões” aparentemente inocentes, como o queijo minas frescal, com uma concentração média de 505 mg de sódio por porção de 100 gramas – um quarto do total indicado.

A pesquisa foi feita em 14 estados, mais o Distrito Federal, com base em quase 500 amostras de 26 categorias de alimentos coletados entre 2010 e 2011.

Queijo parmesão, mortadela, macarrão instantâneo e biscoito de polvilho também estão no alto da lista. Um pacote de biscoito de polvilho de 100 g, por exemplo, tem em média mais da metade (1,09 g) de toda a quantidade de sódio que uma pessoa deve ingerir em um dia inteiro.

Outro produto destacado pela agência como perigoso se consumido em excesso é o hambúrguer bovino, com uma média de 701 mg de sódio em 100 g.

A alta concentração de sódio no organismo é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares – como infarto e derrame cerebral –, hipertensão, obesidade, diabetes, problemas renais e tumores. O sódio representa cerca de 40% da composição do sal, ou seja, 2 g de sódio indicados por dia equivalem a 5 g de sal.

Segundo dados da OMS, em 2001, 60% das 56,5 milhões de mortes notificadas no mundo foi resultado de doenças crônicas não transmissíveis, como as citadas acima. E, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população consome, em média, 12 gramas de sal por dia.

Variação de sódio
A Anvisa também observou se as diferentes marcas dos produtos apresentavam uma variação no teor de sódio significativa. Nesse ponto, os queijos minas frescal, parmesão, ricota e pão de queijo lideraram a lista.

No caso do queijo branco, a quantidade de sódio chegou a variar 14 vezes de uma marca para a outra. No parmesão, foram 13,7 vezes; na ricota, 10,5; e no pão de queijo, quase 8.

A agência reforça a importância de o consumidor verificar sempre o rótulo com as informações nutricionais dos alimentos antes de comprá-los. Também é importante fazer uma comparação entre as marcas disponíveis, para escolher a mais saudável.

Além disso, a Anvisa recomenda que as pessoas experimentem o que vão comer antes de pôr mais sal. Outras dicas são diminuir gradativamente a quantidade adicionada ao alimento, para acostumar o paladar, consumir mais comidas frescas e trocar o sal por temperos naturais, como alho, cebola, salsinha, limão e azeite.

Metas de redução
Em agosto, o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) assinaram um acordo para reduzir o sódio nos alimentos industrializados no país. Temperos, caldos, cereais matinais e margarinas devem ser alterados aos poucos, até chegar à meta estabelecida para 2015. Em abril do ano passado, foi assinado outro acordo, que incluiu itens como o macarrão instantâneo.

Esse foi um dos produtos analisados pela Anvisa desta vez, e a concentração média encontrada foi de 1,79 g para cada 100 g. O valor está dentro do pactuado, que prevê um valor máximo de 1,92 g por 100 g – incluindo o sódio do macarrão e do pacotinho de tempero.

Apesar disso, a agência também encontrou problemas em algumas marcas: uma amostra avaliada tinha 2,16 g de sódio em 100 g, quantidade superior ao que ficou acertado no ano passado.

Fonte: G1

população ainda tem pouco conhecimento sobre os sintomas do AVC, diz especialista

a v cA Associação Brasil de AVC sugere a adoção de um estilo de vida saudável para diminuir o risco de um primeiro AVC ou de um evento recorrente Apesar do acidente vascular cerebral (AVC) estar entre as principais causas de internação e morte no país, as pessoas ainda têm pouco conhecimento sobre os sintomas da doença e demoram na busca por atendimento hospitalar. A conclusão foi apresentada na última semana pelo neurologista João José Carvalho ao participar do 8° Congresso Mundial de AVC, em Brasília. “As pessoas não estão educadas para prevenir e também para identificar rapidamente os sintomas do AVC. Há pouca informação sobre a doença”, explicou João José Carvalho que coordena a unidade de AVC do Hospital Geral de Fortaleza e fez uma pesquisa sobre a doença em 19 hospitais da rede pública e privada de Fortaleza (CE). Entre os sintomas do AVC estão alterações motoras, de fala, dormência e formigamento. A Organização Mundial de AVC (WSO) recomenda que diante de suspeita de um caso sejam feito alguns testes como pedir que a pessoa sorria e observar se o sorriso está torto. Em seguida, verificar se ela consegue levantar os dois braços e verificar se há alguma diferença na fala, se está arrastada ou enrolada. A hipertensão foi identificada no estudo do neurologista João José Carvalho como o principal fator de risco comum às pessoas que sofreram AVC no universo pesquisado. O diabetes, o histórico familiar e o fumo também apareceram como elementos de risco importantes. A Associação Brasil de AVC sugere a adoção de um estilo de vida saudável para diminuir o risco de um primeiro AVC ou de um evento recorrente. Dados da associação apontam que, em cinco anos, a recorrência da doença pode chegar a 24% em mulheres e 42% em homens. Entre as medidas de prevenção sugeridas está o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e do consumo de álcool. Recomenda-se também parar de fumar, fazer atividade física regularmente e consumir alimentos com baixo teor de sal e gordura. Dados do Ministério da Saúde apontam que o AVC está entre as principais causas de morte no país e, em 2010, mais de 33 mil pessoas morreram em decorrência da doença na faixa etária até 70 anos. Durante o 8° Congresso Mundial de AVC, que começou no último dia 10 e termina hoje, foram discutidas causas, ações de prevenção e apresentados estudos e pesquisas sobre a doença feitos em todo o mundo. Fonte: Jornal O Povoa v c

No Dia Mundial da Visão, Brasil procura prevenir cegueira

No Brasil, existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 582 mil cegas e 6 milhões com baixa visão, segundo dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É com a preocupação de evitar que essa situação piore que se comemora hoje (11) no país o Dia Mundial da Visão, principal ação do Programa Visão 2020: O Direito à Visão, iniciativa conjunta da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB). A data é  sempre na segunda quinta-feira de outubro.

O objetivo do programa é eliminar a cegueira evitável em todo o mundo até o ano 2020. Isso porque até 80% dos casos de cegueira resultam de causas previsíveis e/ou tratáveis, mas a cada cinco segundos uma pessoa fica cega no mundo e uma criança perde a visão a cada minuto. São 285 milhões de pessoas no mundo vivendo com baixa visão ou cegueira. Desses, 39 milhões são cegas e 246 milhões têm moderada ou grave deficiência visual.

De acordo com o presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Marco Antônio Rey Faria, campanhas como a do Dia Mundial da Visão são importantes para conscientizar a população sobre a necessidade de acompanhamento médico especializado, para evitar que os problemas dos olhos se agravem e acabem resultando em cegueira, que poderia ser evitada em cerca de 80% dos casos.

Segundo o médico, muitas doenças relacionadas à visão não apresentam sintomas e, quando descobertas, já estão em estágio bastante avançado e de difícil regressão. “É o caso do glaucoma, a maior causa de cegueira no mundo, sendo que, no Brasil, mais de 1 milhão de pessoas são portadoras da doença”, informa Rey Faria.

O glaucoma se caracteriza pelo aumento da pressão intraocultar – explica o presidente do CBO – que leva a uma atrofia progressiva do nervo ótico, se não controlada, e compromete o campo de visão do paciente. “Na fase final, é como se ele estivesse olhando apenas por um buraco de fechadura”, explica o médico.

Apesar da gravidade, hoje o glaucoma pode ser tratado com sucesso, tanto com drogas como por meio de laser e cirurgias até de implante de válvulas na região afetada. O mesmo ocorre com outras doenças oculares, segundo o médico, pois “a medicina está muito evoluída e, com as técnicas atuais, a imensa maioria das doenças oftalmológicas é facilmente tratada quando descoberta prematuramente”.

Fonte: Agência Brasil

Mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo

Mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A organização alertou hoje (9), véspera do Dia Mundial da Saúde Mental, para a necessidade de combater o estigma em torno da doença e incentivar que os governos implementem tratamentos para combater o transtorno. Pelos dados da OMS, pelo menos 5% das pessoas que vivem em comunidade sofrem de depressão.

“Temos alguns tratamentos muito eficazes para combater a depressão. Infelizmente só metade das pessoas com depressão recebe os cuidados de que necessitam. De fato, em muitos países, o número é inferior a 10%”, disse o diretor do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias, Shekhar Saxena. “É por isso que a OMS está trabalhando com os países na luta contra a estigmatização como ato essencial para aumentar o acesso ao tratamento.”

A OMS define depressão como um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilações entre sentimentos de culpa e baixa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite. Também há a sensação de cansaço e falta de concentração.

A depressão pode ser de longa duração ou recorrente. Na sua forma mais grave, pode levar ao suicídio. Casos de depressão leve podem ser tratados sem medicamentos, mas, na forma moderada ou grave, as pessoas precisam de medicação e tratamentos profissionais. A depressão é um distúrbio que pode ser diagnosticado e tratado por não especialistas, segundo a OMS. Mas o atendimento especializado é considerado fundamental. Quanto mais cedo começa o tratamento, melhores são os resultados.

Vários fatores podem levar à depressão, como questões sociais, psicológicas e biológicas. Estudos mostram, por exemplo, que uma em cada cinco mulheres que dão à luz acaba sofrendo de depressão pós-parto. Especialistas recomendam que amigos e parentes da pessoas que sofrem de depressão participem do tratamento.

Em 1992, a Federação Mundial para Saúde Mental lançou o Dia Mundial de Saúde Mental na tentativa de aumentar a conscientização sobre as questões na área e estimular a discussão sobre os transtornos mentais e a necessidade de ampliar os investimentos na prevenção, na promoção e no tratamento. Mais informações podem ser obtidas no site da OMS.

Fonte: Agência Brasil

Anvisa proíbe comércio de produtos injetáveis com chá verde para emagrecer

Produtos injetáveis à base de chá verde vêm sendo vendidos para combater gordura localizada; cápsulas com a substância que têm registro podem ser vendidos normalmente, assim como a bebida

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta segunda-feira (8) o comércio, distribuição, manipulação e a divulgação de produtos injetáveis à base de chá verde e outros extratos vegetais para combater gordura localizada. O órgão publicou a resolução no “Diário Oficial da União” e a medida passa a valer a partir desta segunda-feira (8).

Segundo a portaria, ficam proibidas ainda a fabricação e a distribuição de substâncias aplicadas por injeção que tenham o componente “chá verde” isolado ou associado a outros extratos.

A Anvisa tomou a decisão de suspender o comércio desses produtos após identificar propagandas na internet de tratamentos estéticos e combate à gordura localizada que sugeriam o uso de formulações injetáveis contendo chá verde e outras substâncias.

A agência afirma ainda que não existem estudos realizados pelo órgão que constatem a segurança e eficácia da aplicação subcutânea de chá verde e outras plantas. “Qualquer extrato vegetal que não tenha comprovação científica para ser utilizado como produto injetável pode trazer riscos à saúde, se for administrado por esta via”, diz o comunicado.

Não há qualquer restrição ao uso e venda de produtos em cápsulas que contenham chá verde, desde que possuam registro na Anvisa. Já o chá é um alimento dispensado de registro e pode se utilizado normalmente.

Fonte: UOL

Fortaleza lidera ranking cearense de tuberculose

Embora o Estado tenha apresentado queda nos registros de casos, a incidência gerou alerta do Ministério da Saúde

O Ceará vem ganhando, ultimamente, batalhas contra a tuberculose. Conforme dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), o Ceará reduziu a incidência da doença por 100 mil habitantes de 45, 2, em 2008, para 42,7 em 2010. Porém, os registros ainda são relevantes e preocupam, tanto que o Ministério da Saúde vai acompanhar de perto algumas cidades. Fortaleza, que ocupa o primeiro lugar no ranking de ocorrências no Ceará, é um dos municípios a ser avaliado.

O Estado do Ceará ampliou a proporção de casos novos de tuberculose em Tratamento Diretamente Observado de 60,2% para 69,5% e reduziu a mortalidade pela doença de 3,2 para 2,8 por 100 mil habitantes. Enquanto isso, na Capital, o número de casos, nos últimos dois anos, também apresentou uma queda significativa. Em 2010, foram diagnosticados 1.772 com incidência de 72,3. No ano de 2011, a quantidade caiu para 1.321 com incidência de 53,9.

Mesmo com a queda, além de Fortaleza, cidades cearenses como Caucaia, Crato, Maranguape, Itapipoca, Sobral, Maracanaú e Juazeiro do Norte também foram selecionados pelo Ministério da Saúde para serem acompanhados mais de perto por responderem juntos por 67% dos casos de tuberculose do Estado.

Os dados da Sesa revelam que a tuberculose no Ceará apresenta uma tendência discreta de declínio na taxa de incidência de 2001 a 2010. No ano de 2010, foram notificados 3.628 casos novos da doença, dos quais 2.179 eram pulmonares bacilíferos, alcançando estas formas um percentual de 60%.

Notificações

Isto significa que a transmissão está ativa, e os pacientes estão sendo diagnosticados e tratados um pouco tardiamente. Considerando os casos notificados em 2010, a faixa etária mais acometida no período é a de 20 a 49 anos. A análise dos casos novos de tuberculose, por idade, no mesmo período, revela que a faixa etária mais acometida pela tuberculose é a que vai dos 20 a 49 anos, abrangendo em torno de 60% dos casos. Quanto ao sexo, 60,7% dos casos são em homens, e em relação a raça, a mais atingida foi a parda.

No entanto, apesar de os números serem satisfatórios, o médico infectologista Anastácio Queiroz diz que há muito o que fazer, tanto por parte das autoridades como a população. “É preciso que as pessoas, ao saberem que estão com a doença, compareçam imediatamente ao posto de saúde para procurar tratamento. Quanto mais cedo for diagnosticado, mais rápida será a cura. Já os profissionais que trabalham nessas unidades precisam diagnosticar mais rapidamente para que o paciente não seja prejudicado”, afirmou.

O especialista fez questão também de destacar que, infelizmente, as mais vulneráveis são pessoas que vivem em condições desfavoráveis de moradia, alimentação e que não possuem acesso aos serviços de saúde.

Anastácio Queiroz conta que é preciso acompanhar mais de perto os pacientes para que eles prossigam com o tratamento até o fim. “O tempo de tratamento dura seis meses, além da forte dosagem dos medicamentos, são algumas causas que levam ao abandono do tratamento. Por isso, é importante que haja uma atenção por parte dos profissionais de saúde com eles”, disse.

SAIBA MAIS

Cidades com índice alto

No ano de 2011, Fortaleza apresentou 1.321 casos, Sobral, 123; Caucaia, 107; Maracanaú, 101; Juazeiro do Norte, 65; Maranguape, 36; Crato, 29 e Itapipoca, 27.

Avaliação Periódica

Conforme o Ministério da Saúde, haverá uma atenção redobrada nesses municípios. Serão feitas ações de promoção e prevenção, diagnóstico e assistência, vigilância epidemiológica e sistema de informação.

Abandono

8,3% é a taxa de abandono do tratamento no Ceará, segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). O índice aceitável pela OMS) é de 5%.

Fonte: Diário do Nordeste

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