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Posts cadastrados em julho 2012

Ministério da Saúde e Facebook fecham parceria para incentivar doação de órgãos no Brasil

facebookUma parceria entre o Ministério da Saúde e a rede social Facebook quer ampliar o número de transplantes feitos no Brasil. Uma ferramenta, já disponível no perfil do usuário da rede social, possibilita que ele manifeste o desejo de ser doador de órgãos. Ainda assim, a doação só poderá acontecer após autorização da família. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a estratégia consiste em usar as redes sociais para aumentar o diálogo com a população brasileira. Ele lembrou que, atualmente, quase 80 milhões de brasileiros têm acesso a internet e quase 40 milhões usam o Facebook. “Esta parceria facilita que qualquer indivíduo deixe clara a sua opção de ser doador, de registrar em vida que deseja ser um doador”, disse. “Acreditamos que vamos criar um burburinho e dialogar com o público jovem para que, desde o começo, possa optar por registrar o desejo de ser doador”, completou. O vice-presidente do Facebook para a América Latina, Alexandre Hohagen, explicou que a nova ferramenta permite aos usuários declararem a intenção de serem doadores de órgãos em apenas alguns minutos e compartilhar a informação com os amigos e membros da família que também têm perfil na rede social. “Para doar órgãos, é fundamental que haja o conhecimento e o consentimento da família. No momento em que isso for necessário, a família e os amigos saberão da intenção das pessoas. Esta estratégia não substitui o caminho formal, mas ajuda a tornar a intenção mais clara”, concluiu. Quem tiver interesse em utilizar a ferramenta deve entrar em seu perfil no Facebook, clicar em Atualizar Status, escolher a opção Evento Cotidiano e, em seguida, a opção Saúde e Bem-Estar. Fonte: Agência Brasil

Equipe da Unimed Ceará participa da 4ª Corrida Pé na Carreira

Neste domingo, 29, uma equipe de cinco atletas da Unimed Ceará participou da 4ª Corrida Pé na Carreira, cujo tema “Gonzagão 100 anos” serviu de homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Em clima de muita descontração, os participantes do evento se dividiram em três categorias: • “Ó o mei” – 10 km, Individual, masculino e feminino, dando duas voltas no percurso; • “De pau ó” – 5 km, Individual, masculino e feminino, dando uma volta no percurso; • “Vou de ruma” – 5 km, Equipes com 5 pessoas, composta por homens e mulheres (Mista) A equipe da Unimed Ceará completou o percurso de 5 km na categoria “Vou de ruma” com os seguintes atletas: 1. Pedro Júnior – colaborador (educador físico) 2. Roger Gadelha – colaborador (analista de sistema) 3. Jonas Cavalcante – cliente 4. Cláudia Taís – colaboradora (advogada) 5. Cauby Anselmo – colaborador do Passeio Ciclístico Unimed Ceará Participar de eventos esportivos é uma das iniciativas do setor de Promoção à Saúde da Unimed Ceará, que está sempre engajada em envolver colaboradores e clientes em ações para a melhora da saúde e da qualidade de vida por meio da prática de atividades físicas.corrida

corrida

Exames ajudam a detectar os miomas, problema que atinge 80% das mulheres em fase reprodutiva

miomasAs visitas periódicas ao ginecologista são um desconforto para a maioria das mulheres, mas cumprir esse ritual pelo menos uma vez ao ano é ainda o melhor meio de se evitar que um mioma uterino, tipo de tumor benigno, venha a evoluir e provocar riscos à saúde. Apesar de ser encontrado em 80% das mulheres em idade reprodutiva, o mioma pode aparecer sem apresentar qualquer sintoma ou mesmo danos ao corpo. Devido a essa característica, o médico responsável pelo Ambulatório de Mioma Uterino da Clínica de Ginecologia do Hospital das Clínicas, Nilo Bozzini, alerta que entre 50% e 60% das portadoras do mioma podem passar a vida inteira sem saber do tumor. Por isso, o médico salienta ser importante manter na rotina os exames ginecológicos e aconselha aquelas que descobrem a presença do tumor para “não sofrer com a notícia”. Há casos, segundo o especialista, em que nunca será necessário mexer no tumor e outros terão indicação de cirurgia. Extirpar o mal por meio da histerectomia ou retirada do útero, normalmente, é uma opção adotada apenas para mulheres que já tiveram os filhos ou que já passaram da idade fértil, relatou. Outro recurso é se administrar medicamento para reduzir o tamanho do tumor, o que será benéfico até mesmo se houver a necessidade de cirurgia, porque ajudará a tornar o procedimento menos invasivo. As técnicas utilizadas para a retirada dos miomas são: a histeroscopia, referente ao mioma submucoso, que está no interior da cavidade do útero; a laparoscopia, para os miomas encontrados na superfície externa do útero e já se instalando na cavidade muscular; e a laparoscopia, para os tumores de volume maior espalhados pelo tecido uterino. Outro procedimento é a embolização, que bloqueia o fluxo de sangue que alimenta o mioma. “Cada caso é um caso”, pontua Bozzini, para explicar que não existe nenhuma conduta básica a seguir. Caberá ao médico decidir sobre a melhor forma de tratamento, a depender da idade da paciente, do volume, localização e evolução do tumor que se desenvolve no tecido do útero. Além do exame físico, o acompanhamento pode passar pelas etapas de uma ultrassonografia ou ressonância magnética. Entre os sintomas que caracterizam os miomas estão sangramento menstrual em volume acima do normal, dor na região pélvica, aumento do tamanho do abdômen, dificuldade para urinar ou evacuar e até mesmo infertilidade. A doença pode estar relacionada à presença dos hormônios ovarianos estrógeno e progesterona, responsáveis pelo desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual. Embora tenham ocorrido avanços na medicina, lembra o médico, os estudos que avaliam se fatores genéticos podem levar à doença “ainda engatinham nesse aspecto”. O que se sabe, conta ele, é que as mulheres da raça negra são mais suscetíveis, porém as explicações para tal constatação ainda estão sendo pesquisadas. Fonte: Agência Brasil

Remédio sem receita poderá ser vendido fora do balcão, decide Anvisa

anvisaResolução de venda controlada de medicamentos foi alterada nesta quinta. Farmácias devem fixar cartazes alertando sobre perigos da automedicação.
Após a realização de consulta pública, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que a partir desta sexta-feira (27) remédios que não precisam de receita médica voltarão a ficar ao alcance dos consumidores nas farmácias.
Uma modificação foi feita pela agência na resolução que determinava a colocação desses medicamentos atrás do balcão. Segundo a nova regra, medicamentos que têm os mesmos princípios ativos precisarão ficar próximos uns dos outros e as farmácias deverão fixar cartazes alertando para os perigos da automedicação.
Em agosto de 2009, a Anvisa publicou a determinação que estipulava as novas normas para a compra e venda de remédios no país. A resolução tratava das boas práticas farmacêuticas para controle sanitário do funcionamento, dispensação e comercialização de produtos e prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias.
Ela estabelecia, por exemplo, que os medicamentos deveriam permanecer em área de circulação restrita aos funcionários, não sendo permitida sua exposição direta ao alcance dos consumidores.
Multas e questionamentos na Justiça
Na época, as farmácias teriam até seis meses para se adaptarem à norma, sob pena de multa que variava entre R$ 2 mil e R$ 1 milhão a quem descumprisse a resolução. Entretanto, ela só entrou em vigor a partir de fevereiro de 2010.
A medida causou polêmica e reações de empresas e associações, que tentaram na Justiça o direito de retomar a venda dos medicamentos isentos de prescrição, como analgésicos e antitérmicos. Mas em abril de 2010, uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) obrigou estabelecimentos do país a cumprir as normas da Anvisa.
Fonte: G1

País registra 210 mortes causadas pelo vírus Influenza H1N1; Ministério da Saúde detecta redução de casos

MINISTERIO DA SAUDEO Ministério da Saúde registrou este ano 210 mortes de pacientes com o vírus Influenza H1N1 em todo o país. O dado se refere ao período de janeiro até o último dia 21 de julho.
O maior número de vítimas fatais da doença se concentra nas regiões Sul (134) e Sudeste (57). Juntas, as duas regiões, cujo clima mais frio facilita a transmissão do vírus, concentram 91% das mortes. O Centro-Oeste registra nove óbitos. As regiões Norte e Nordeste, cinco cada.
De acordo com o Ministério da Saúde, já é possível detectar que o pico do número de mortes em 2012 teria sido ultrapassado. Ele teria ocorrido na 25ª semana do ano, entre os dias 17 e 23 de junho, quando foram notificadas 41 mortes. Nas três semanas seguintes, esse total caiu para 30, 17 e 12 mortes. Como ainda há óbitos em fase de investigação, os dados devem sofrer alterações nos próximos dias.
“É possível que o pico tenha mesmo ficado para trás, mas ainda seria preciso avaliar se a doença não irá apresentar curvas diferenciadas de ocorrências em cada região do país”, afirmou à Agência Brasil a médica infectologista Nancy Bellei, da Universidade Federal de São Paulo e do Comitê de Influenza e Virulogia Clínica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). “Em 2009, durante a pandemia, o pico foi registrado no mês de agosto. A volta às aulas pode vir a ser um complicador nas regiões mais frias.”
Os números do Ministério da Saúde também mostram que as mortes pelo vírus de subtipo Influenza H1N1 representam 86,1% do total de 244 mortes provocadas pelo vírus Influenza. Em relação ao total de 860 mortes registradas por síndrome respiratória aguda grave, o percentual é 28,4%.
“Os dados demonstram, como era esperado, que já começamos, sim, a vencer o pico [de mortes], mas as nossas equipes seguem investigado os casos”, disse à Agência Brasil a secretária substituta de Vigilância em Saúde do ministério, Sônia Brito. “Tanto os médicos quanto a população em geral estão mais atentos hoje, mas ainda existe certa cultura de que gripe não se trata, o que não deixa de ser uma barreira.”
Estudos técnicos ainda em andamento no Ministério da Saúde apontam que parte das mortes registradas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul foram de pacientes que receberam o tratamento tardio, tinham outras doenças preexistentes ou se encontravam em ambas as situações.
Pandemia de 2009 – O total de mortes de pacientes com o vírus Influenza H1N1 registradas em 2012 corresponde até o momento a 10,2% do que foi verificado em 2009, quando 2.060 pessoas morreram no Brasil. O fim da pandemia foi decretado em agosto de 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Em 2009, nós tínhamos uma população inteira suscetível à doença. Hoje, grande parte está imunizada ou mesmo já foi infectada em anos anteriores e até podem voltar a se infectar, mas não de forma tão grave”, explica a infectologista Nancy Bellei. “O acesso facilitado à medicação é outra diferença importante.”
Com a confirmação de que receberia mais doses de vacina, a Secretaria de Saúde do Paraná decidiu ampliar a faixa etária das crianças vacinadas para até 5 anos incompletos. Já a Secretaria de Vigilância em Saúde do governo federal confirma que alguns estoques restantes de vacinas contra a gripe estão sendo remanejados para os estados da Região Sul, mas explica que a orientação geral do ministério é manter a vacinação dos mesmos grupos prioritários na campanha nacional, encerrada em junho.
Fazem parte dos grupos prioritários para imunização idosos a partir dos 60 anos, crianças entre 6 meses e menores de 2 anos, gestantes, trabalhadores de saúde e portadores de doenças crônicas.”Todos os estados têm o remédio oseltamivir em estoque. A prioridade do ministério, hoje, é garantir o acesso à medicação”, diz Sônia Brito. “A vacina demora até três semanas para ter algum efeito e ainda não tem 100% de eficácia.”
Os médicos de todo país estão orientados a prescrever o medicamento antiviral oseltamivir, conhecido pelo nome comercial Tamiflu, a todos pacientes que apresentarem quadro de síndrome gripal, mesmo antes dos resultados de exames ou sinais de agravamento.
A gripe é caracterizada pelo surgimento simultâneo de febre e tosse ou dor de garganta, dor de cabeça, muscular ou nas articulações. O antiviral, que reduz as chances de que a doença evolua para um caso grave, tem maior eficácia nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas.
Fonte: Agência Brasil

Brasil quer vacinar 95% dos jovens contra a hepatite B até 2015

EPATITE BLevantamento do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde indica que 71,3 milhões de pessoas foram vacinadas contra a hepatite B de 1998 e julho deste ano. O número representa 75,3% da população com idade até 29 anos. A meta do governo é ultrapassar 95% de cobertura até 2015.
A pasta destacou que a vacina é a melhor forma de prevenir a doença e é recomendada para pessoas até 29 anos, profissionais de saúde e populações consideradas vulneráveis, como prostitutas e usuários de drogas.
No caso de recém-nascidos, a orientação é que a primeira dose seja administrada logo após o nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Se a gestante tiver a doença, a criança deverá receber, além da vacina, a imunoglobulina contra a hepatite B também nas primeiras 12 horas de vida. O medicamento serve para evitar a transmissão de mãe para filho.
Dados do ministério indicam que, no Brasil, a doença é mais frequente na faixa etária de 20 a 49 anos. A maioria dessas pessoas desconhece sua condição e só percebe que está doente quando as manifestações já são graves, como cirrose ou câncer de fígado.
Saiba quem pode se vacinar contra a hepatite B no SUS (Sistema Único de Saúde):
– População em geral com idade até 29 anos
– Profissionais das seguintes áreas: bombeiros, policiais militares, civis e rodoviários; profissionais envolvidos em atividade de resgate; carcereiros de delegacias e penitenciárias; profissionais de saúde; manicures, pedicures e podólogos; profissionais do sexo; coletadores de lixo hospitalar e domiciliar; e caminhoneiros.
– Populações em situação de vulnerabilidade, como gestantes (após o primeiro trimestre de gravidez); populações indígenas; usuários de drogas injetáveis e inaláveis; gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros; vítimas de abuso sexual; vítimas de acidentes com material biológico positivo ou fortemente suspeito de infecção pelo vírus da hepatite B; pessoas reclusas (populações de presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, Forças Armadas etc.); pessoas em convívio domiciliar contínuo ou que mantêm relações sexuais com portadores do vírus da hepatite B; doadores de sangue; transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea; doadores de órgãos sólidos ou de medula óssea; potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou pessoas que já realizaram mais de uma transfusão de sangue; populações de assentamentos e acampamentos.
– Pessoas com as seguintes doenças: fibrose cística (mucoviscidose); doença autoimune; doenças sexualmente transmissíveis; doenças do sangue; hemofilia; hepatopatias crônicas; hepatite C; imunodeprimidos; nefropatias crônicas, dialisados, síndrome nefrótica; asplenia anatômica (ausência de baço) ou funcional e doenças relacionadas.
Fonte: Folha de S. Paulo

Bancos de leite precisam de doações

Os bancos de leite do Ceará estão em constante campanha para conscientização das mães, da importância da doação de leite humano. Além dos cuidados na coleta e armazenamento, cada instituição busca orientar da melhor forma para que a doadora faça o processo de maneira que o material possa ser aproveitado.

O leite doado serve para alimentar crianças que estão nas Unidades de Terapias Intensivas (UTIs) Neonatais ou, que por alguma razão, não estão conseguindo se alimentar normalmente. O líquido materno é prioridade para pacientes em estados graves, porque diminuem riscos de infecções, diarreia e alergias.

No Estado, o Hospital Geral Doutor César Cals (HGCC) é o centro de referência em banco de leite materno. A enfermeira Cristina Rabelo alerta para a necessidade de uma assepsia rigorosa na coleta, já que muito se perde por falta de cuidados. “Este é o nosso maior problema. A doadora deve seguir todas as orientações para que o leite possa ser aproveitado por nós depois das análises”, completou.

As orientações são passadas através do 0800-2865678, disponibilizado pelo HGCC. Ao ligar, a mãe escuta que a coleta deve ser feita em um frasco de vidro com tampa plástica lavado e fervido; que no momento da ordenha deve estar com o cabelo preso e ter lavado as mãos e os seios, com água e sabão; e que deve armazenar o leite no congelador, já que na geladeira, ele irá perecer em 12 horas.

Depois disso, a doadora deve informar que há material disponível, para que o hospital mande um funcionário à sua residência arrecadar o leite, em caixas térmicas, devidamente adequadas para o transporte. No hospital, amostras serão colhidas e analisadas e, se tudo estiver bem, o leite segue para a pasteurização.

O processo que vai da chegada das doações ao hospital até a liberação para alimentação dos bebês duram três dias. Segundo assessoria do HGCC, são necessários 15 litros de leite por dia, para atender à UTI Neonatal. A média de doadoras é de 25 por mês. O estoque só é suficiente porque o HGCC recebe leite de outros hospitais para pasteurizar, e estes disponibilizam uma pequena parte para completar sua demanda.

No Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), que também tem banco de leite, o processo de doação é semelhante. O número disponibilizado para as doadoras é o 0800-2804169. Mas, mesmo precisando apenas de dois litros de leite por dia, a unidade passa por uma dificuldade maior. Um paciente de apenas quatro meses passou por uma cirurgia cardíaca, no Hospital do Coração de Messejana, e precisa de uma dieta exclusivamente natural, ou seja, nenhum produto industrializado pode ser adicionado a sua alimentação. Somente esta criança consome mais de 600 mls, destes dois litros de leite diariamente.

Motivos

A direção do Albert Sabin, pede que as mães se sensibilizem e se motivem a doar. A assessoria da Maternidade Escola Assis Chateaubriand, que também tem estoque armazenado, foi procurada, mas não deu informações sobre a suficiência das doações.

O leite só pode ser ministrado sob prescrição do médico ou do nutricionista e é restrito para os bebês internados. De nenhuma forma pode ser retirado dos hospitais para alimentar crianças que estão em casa. Os bancos funcionam diariamente, inclusive em sábados, domingos e feriados, das 07 às 18 horas. 

Fonte: Diário do Nordeste

 

Primeiro remédio biológico contra osteoporose chega ao Brasil

osteoporosePacientes com osteoporose, especialmente com complicações renais graves, têm uma nova opção de tratamento. O primeiro remédio biológico para a doença, o denosumab (vendido como Prolia), está acessível no Brasil. Por enquanto, ele ainda não é fornecido na rede pública.
“O tratamento usado até agora, os bifosfonatos, são contraindicados para quem tem problemas renais sérios. O que é o caso de muitos pacientes com osteoporose, que são idosos e já têm outras complicações”, diz Sebastião Radominski, professor da Universidade Federal do Paraná e presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo.
“O denosumab tem efeitos colaterais, é claro, mas ele apresenta menos inconvenientes. É mais uma opção de tratamento”, completa.
A medicação faz parte de uma nova geração de remédios, os chamados biológicos, que agem de maneira mais específica no corpo.
O denosumab é um anticorpo monoclonal que atua sobre a síntese do osso, diminuindo a perda de densidade óssea, reduzindo a ocorrência de fraturas.
Segundo o médico, o fato de o remédio ser aplicado apenas uma vez a cada seis meses, em uma injeção subcutânea similar às de insulina, pode contribuir para a adesão ao tratamento.
Na medicação por via oral, o paciente precisa tomar o remédio em jejum.
Fonte: Folha de S. Paulo

Gripe A: País receberá mais vacinas

Enquanto a demanda pela vacina contra influenza continua alta nas clínicas particulares, o País inteiro deve receber mais 100 mil doses neste ano. A informação é do o médico Ricardo Cunha, responsável pelo setor de vacinas do laboratório Delboni. Ele acrescenta que, em muitas dessas unidades, não há mais imunizantes disponíveis.

Quem garante a entrega das doses para os centros privados nos próximos dias é o laboratório Sanofi Pasteur, que deve priorizar as regiões com maior incidência da gripe suína. A empresa afirma que aumentou em 30% o volume inicialmente previsto por causa da alta demanda.

Cunha observa que a corrida pela vacina começou há um mês, quando os casos de gripe passaram a ser divulgados. “As pessoas se sensibilizam pelo risco”, diz. Por outro lado, Estados como São Paulo e Rio de Janeiro não atingiram a meta de imunizar 80% da população de risco na campanha de vacinação, que terminou em 1.º de junho.

Um dos laboratórios que fornece a imunização para o mercado privado brasileiro, a GlaxoSmithKline, informou que já distribuiu no País toda a quantidade que havia sido encomendada para o ano – mais de 1 milhão de doses. “Neste ano houve um aumento significativo da demanda do mercado privado, além das necessidades habituais. Por causa disso, a vacina da GSK possivelmente encontra-se indisponível em alguns locais”, disse a farmacêutica, em nota.

Para a médica Rosana Richtmann, presidente da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI), durante a campanha as pessoas não estavam convencidas da necessidade de se vacinar. “É preciso entender a importância da prevenção. Não adianta sair correndo enquanto os casos estão ocorrendo”, lembra. O ideal seria ter se vacinado em abril ou maio.

O médico David Uip, diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, ligado à secretaria estadual de Saúde, observa que o organismo começa a produzir anticorpos cerca de duas semanas após a imunização. “Quando o indivíduo toma na época em que há grande circulação do vírus e os sintomas começam logo em seguida, ele pode achar que a vacina não funciona ou que ela levou à gripe.”

Na percepção de alguns infectologistas, o pico de casos de gripe já foi atingido neste ano. “A impressão é que o número de casos está diminuindo”, diz Uip. Mas, segundo o médico Ícaro Boszczowski, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, quem ainda não foi vacinado pode se beneficiar da imunização. “Como os casos se concentram até agosto, a pessoa ainda estará se protegendo em uma fase de grande transmissão.”

A infectologista Sumire Sakabe, do Hospital 9 de Julho, lembra que é preciso conter as secreções de espirros e tosses usando um lenço descartável – além de lavar as mãos com frequência. “Nenhuma vacina oferece 100% de segurança. Por isso, mesmo quem tomou a dose deve adotar as medidas de prevenção”, completa.

Fonte: O Estado de S. Paulo

 

Número de mortes por Aids cai 24 porcento entre 2005 e 2011 no mundo, diz ONU

Para organização, dado é positivo, pois mostra aumento na sobrevida. No ano passado, 2,5 milhões de pessoas no planeta contraíram vírus HIV.

Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentado nesta quarta-feira (18) aponta que o número de mortes por Aids em todo o mundo caiu 24% entre 2005 e 2011.

O total de óbitos passou de mais de 2,2 milhões há sete anos, quando atingiu o ápice, para 1,7 milhão no ano passado. O dado indica uma melhoria no tratamento com remédios antirretrovirais e na sobrevida dos pacientes.

Na década de 1980, o tempo de vida dos soropositivos era, em média, de cinco meses. Hoje, chega a dez anos ou mais.

Em 2011, a quantidade de novos infectados pelo vírus HIV foi de 2,5 milhões de pessoas, dado considerado baixo pela ONU. Ao todo, 34,2 milhões de pessoas no planeta são soropositivas. O número, relativo a 2011, é o maior já verificado pela entidade.

Na opinião do coordenador brasileiro da Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids), o médico Pedro Chequer, a universalização do acesso ao tratamento da doença tem tido papel fundamental na sobrevida dos indivíduos contaminados. Nesse ponto, segundo ele, o Brasil apresenta uma conduta exemplar.

“Queremos acesso universal ao tratamento até 2015. Parte dessa vitória se deve ao Brasil. Desde os anos 1990, o país se mantém firme na política de tratamento, apesar de momentos de dificuldade econômica”, disse Chequer.

A postura do Brasil, na opinião do representante da ONU, se reflete na cobertura de tratamento com medicação antirretroviral usada na América do Sul, com atendimento a 70% dos doentes. Esse é o maior alcance de todos os continentes.

O relatório da ONU também enfatiza a necessidade de combater a discriminação em relação à Aids. Chequer destaca que o preconceito ainda é um grande vilão, difícil de combater, contra a prevenção e o tratamento do HIV.

“Das nossas metas, uma das mais difíceis é zerar a discriminação”, afirmou.

Fonte: Portal G1

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