Ministério da Saúde e Facebook fecham parceria para incentivar doação de órgãos no Brasil
Uma parceria entre o Ministério da Saúde e a rede social Facebook quer ampliar o número de transplantes feitos no Brasil. Uma ferramenta, já disponível no perfil do usuário da rede social, possibilita que ele manifeste o desejo de ser doador de órgãos. Ainda assim, a doação só poderá acontecer após autorização da família. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a estratégia consiste em usar as redes sociais para aumentar o diálogo com a população brasileira. Ele lembrou que, atualmente, quase 80 milhões de brasileiros têm acesso a internet e quase 40 milhões usam o Facebook. “Esta parceria facilita que qualquer indivíduo deixe clara a sua opção de ser doador, de registrar em vida que deseja ser um doador”, disse. “Acreditamos que vamos criar um burburinho e dialogar com o público jovem para que, desde o começo, possa optar por registrar o desejo de ser doador”, completou. O vice-presidente do Facebook para a América Latina, Alexandre Hohagen, explicou que a nova ferramenta permite aos usuários declararem a intenção de serem doadores de órgãos em apenas alguns minutos e compartilhar a informação com os amigos e membros da família que também têm perfil na rede social. “Para doar órgãos, é fundamental que haja o conhecimento e o consentimento da família. No momento em que isso for necessário, a família e os amigos saberão da intenção das pessoas. Esta estratégia não substitui o caminho formal, mas ajuda a tornar a intenção mais clara”, concluiu. Quem tiver interesse em utilizar a ferramenta deve entrar em seu perfil no Facebook, clicar em Atualizar Status, escolher a opção Evento Cotidiano e, em seguida, a opção Saúde e Bem-Estar. Fonte: Agência Brasil


As visitas periódicas ao ginecologista são um desconforto para a maioria das mulheres, mas cumprir esse ritual pelo menos uma vez ao ano é ainda o melhor meio de se evitar que um mioma uterino, tipo de tumor benigno, venha a evoluir e provocar riscos à saúde. Apesar de ser encontrado em 80% das mulheres em idade reprodutiva, o mioma pode aparecer sem apresentar qualquer sintoma ou mesmo danos ao corpo. Devido a essa característica, o médico responsável pelo Ambulatório de Mioma Uterino da Clínica de Ginecologia do Hospital das Clínicas, Nilo Bozzini, alerta que entre 50% e 60% das portadoras do mioma podem passar a vida inteira sem saber do tumor. Por isso, o médico salienta ser importante manter na rotina os exames ginecológicos e aconselha aquelas que descobrem a presença do tumor para “não sofrer com a notícia”. Há casos, segundo o especialista, em que nunca será necessário mexer no tumor e outros terão indicação de cirurgia. Extirpar o mal por meio da histerectomia ou retirada do útero, normalmente, é uma opção adotada apenas para mulheres que já tiveram os filhos ou que já passaram da idade fértil, relatou. Outro recurso é se administrar medicamento para reduzir o tamanho do tumor, o que será benéfico até mesmo se houver a necessidade de cirurgia, porque ajudará a tornar o procedimento menos invasivo. As técnicas utilizadas para a retirada dos miomas são: a histeroscopia, referente ao mioma submucoso, que está no interior da cavidade do útero; a laparoscopia, para os miomas encontrados na superfície externa do útero e já se instalando na cavidade muscular; e a laparoscopia, para os tumores de volume maior espalhados pelo tecido uterino. Outro procedimento é a embolização, que bloqueia o fluxo de sangue que alimenta o mioma. “Cada caso é um caso”, pontua Bozzini, para explicar que não existe nenhuma conduta básica a seguir. Caberá ao médico decidir sobre a melhor forma de tratamento, a depender da idade da paciente, do volume, localização e evolução do tumor que se desenvolve no tecido do útero. Além do exame físico, o acompanhamento pode passar pelas etapas de uma ultrassonografia ou ressonância magnética. Entre os sintomas que caracterizam os miomas estão sangramento menstrual em volume acima do normal, dor na região pélvica, aumento do tamanho do abdômen, dificuldade para urinar ou evacuar e até mesmo infertilidade. A doença pode estar relacionada à presença dos hormônios ovarianos estrógeno e progesterona, responsáveis pelo desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual. Embora tenham ocorrido avanços na medicina, lembra o médico, os estudos que avaliam se fatores genéticos podem levar à doença “ainda engatinham nesse aspecto”. O que se sabe, conta ele, é que as mulheres da raça negra são mais suscetíveis, porém as explicações para tal constatação ainda estão sendo pesquisadas. Fonte: Agência Brasil
O Ministério da Saúde registrou este ano 210 mortes de pacientes com o vírus Influenza H1N1 em todo o país. O dado se refere ao período de janeiro até o último dia 21 de julho.
Levantamento do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde indica que 71,3 milhões de pessoas foram vacinadas contra a hepatite B de 1998 e julho deste ano. O número representa 75,3% da população com idade até 29 anos. A meta do governo é ultrapassar 95% de cobertura até 2015.
Os bancos de leite do Ceará estão em constante campanha para conscientização das mães, da importância da doação de leite humano. Além dos cuidados na coleta e armazenamento, cada instituição busca orientar da melhor forma para que a doadora faça o processo de maneira que o material possa ser aproveitado.
Pacientes com osteoporose, especialmente com complicações renais graves, têm uma nova opção de tratamento. O primeiro remédio biológico para a doença, o denosumab (vendido como Prolia), está acessível no Brasil. Por enquanto, ele ainda não é fornecido na rede pública.
Para organização, dado é positivo, pois mostra aumento na sobrevida. No ano passado, 2,5 milhões de pessoas no planeta contraíram vírus HIV.