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Posts cadastrados em junho 2012

Plano de saúde de 8 milhões de pessoas pode aumentar 7,93%

O reajuste fica acima do índice oficial de inflação, que foi de 5,12% no período. Reajuste vale a partir de maio e poderá haver cobrança retroativa

Os planos de saúde individuais ou familiares podem ser reajustados em até 7,93%, segundo autorizou ontem a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O reajuste se aplica a contratos firmados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à lei 9.656/98 e atinge 8 milhões de usuários (17% dos consumidores). Contratos coletivos não são afetados pela medida.

O reajuste vale a partir do mês de maio, mas só pode ser cobrado a partir da data de aniversário do contrato e desde que haja autorização específica da ANS. Contratos que fizeram aniversário a partir de maio e já emitiram boletos sem reajuste são autorizados a cobrar retroativamente nos meses seguintes, respeitando o prazo máximo de quatro meses. Assim, a operadora tem até agosto para cobrar a diferença relativa ao reajuste de um contrato que fez aniversário em maio. Em setembro, a operadora só poderá cobrar o reajuste retroativo a junho e aos meses seguintes.

Esse reajuste anual não interfere naquele que se aplica quando o cliente do plano de saúde muda de faixa etária. Portanto, é possível que o plano sofra dois reajustes simultâneos – um em razão do aumento anual e outro pelo fato de o cliente ter atingido idade que corresponde à nova faixa de preço do plano.

O valor do reajuste é criticado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) porque está bem acima dos 5,12% correspondentes ao índice oficial de inflação (Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo, medido pelo IBGE) no mesmo período. Segundo a entidade, a inflação de 2001 a 2012 foi de 115,26%, enquanto os reajustes autorizados pela ANS somam 160,92%. Mantida essa equivalência, uma pessoa que hoje gasta 6% de sua renda com planos de saúde em 30 anos comprometerá metade da sua renda, calcula o Idec.

A ANS afirma que esse índice, calculado a partir da média dos reajustes dos planos coletivos com mais de 30 beneficiários, engloba itens que impedem a comparação com os índices de inflação, como a frequência de uso dos serviços. A agência também afirma que estuda a mudança do método para calcular os reajustes, mas por enquanto não obteve critério mais eficaz. (da Agência Estado)

Por quê

ENTENDA A NOTÍCIA

A agência não estipula percentual para planos coletivos e empresariais por considerar que as empresas e entidades têm condições de negociar diretamente, diferentemente de quem tem plano individual ou familiar.

Fonte: Jornal O Povo

 

Coca-Cola brasileira tem taxa maior de corante cancerígeno, diz estudo

anvisaCoca-Cola brasileira tem taxa maior de corante cancerígeno, diz estudo Valor encontrado ainda está abaixo do limite estabelecido pela Anvisa. Substância é usada no corante caramelo, usado na bebida. Um estudo divulgado nos Estados Unidos pelo Centro de Ciência de Interesse Público (CSPI, na sigla em inglês), nesta terça-feira (26), mostra que as latas do refrigerante Coca-Cola vendidas no Brasil têm a mais alta concentração da substância 4-metil imidazol (4-MI), que, em altas quantidades, poderia levar ao câncer. As latinhas analisadas no país apresentaram 267 mcg (microgramas) de 4-MI por 355 ml de refrigerante. A substância é usada na fabricação do corante caramelo. Pelas normas brasileiras, estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seu uso é permitido, “desde que o teor de 4-metil imidazol não exceda no mesmo a 200 mg/kg”. O valor encontrado nas latinhas brasileiras está abaixo do limite da Anvisa, mas é o mais alto entre os países analisados. O Quênia fica em segundo lugar, com 177 mcg de 4-MI por 355 ml, seguido por Canadá (160 mcg), Emirados Árabes Unidos (155 mcg), México (147 mcg), Reino Unido (145 mcg), Estados Unidos (Washington – 144 mcg), Japão (72 mcg) e China (56 mcg). A pesquisa foi feita pelo mesmo instituto de pesquisas que, em março fez o mesmo alerta para a substância em latinhas de refrigerante encontradas na Califórnia. Depois disso, a Coca-cola alterou sua fórmula e a taxa de 4-Mi local caiu para 4 mcg por 355 ml. De acordo com a Coca-Cola, a quantidade da substância 4-MI presente no corante caramelo utilizado dos produtos é “absolutamente segura”. A empresa afirma que “os índices do ingrediente apontados em amostra brasileira de Coca-Cola pela recente pesquisa do CSPI (Center for Science in the Public Interest) estão dentro dos padrões aprovados pela Anvisa”. A companhia informou que não vai alterar sua fórmula mundialmente conhecida. “Mudanças no processo de fabricação de qualquer um dos ingredientes, como o corante caramelo, não tem potencial para modificar a cor ou o sabor da bebida. Ao longo dos anos já implementamos outras mudanças no processo de fabricação de ingredientes, no entanto, sem alterar nossa fórmula secreta”, informou a empresa, via nota. Ainda segundo a Coca-Cola Brasil, seus produtos são fabricados dentro das normas de segurança e a empresa continuará a seguir orientações de “evidências científicas sólidas”. Toxicologista explica efeito Em março, o toxicologista Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (Ceatox), explicou ao G1 que a substância se mostrou tóxica para ratos e camundongos na concentração de 360 mg/kg, que é pouco menos que o dobro do limite legal no Brasil. O especialista explicou que o órgão mais exposto ao câncer nesses animais foi o pulmão. O fígado também ficou sujeito a diversas alterações, incluindo câncer. Além disso, foram registradas mudanças neurológicas, como convulsões e excitabilidade. Fonte: Portal G1

CE confirma 51 casos de meningite apenas neste ano

Se comparado aos dados de 2011, as ocorrências da doença, em 2012, representam aumento de 100% 

Febre, vômitos, dor de cabeça e no corpo. Sintomas comuns a várias doenças, mas que podem ser sinais de meningite. No Ceará, nos primeiros cinco meses desse ano, 51 casos foram confirmados, e 13 pessoas morreram acometidas pela enfermidade. Deste total, a cidade de Fortaleza contabiliza 37 infectados, com 12 óbitos. Em igual período de 2011, foram 25 ocorrências em todo o Estado. Portanto, um aumento de 100% de um ano para o outro.

 Comparado a 2010, quando 13 pessoas contraíram a meningite entre janeiro e maio, o salto é ainda maior. Apesar do número elevado, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) descarta a ampliação da vacinação contra a meningite. Atualmente, somente crianças de zero a um ano são imunizadas dentro do calendário anual de vacinação da rede pública. Desde 2010, a vacina conjugada contra o meningococo C, causador de uma das espécies mais graves de meningite bacteriana, entrou para o calendário oficial de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS).

 Por enquanto, afirma o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Manoel Fonseca, não se fala em decretação de surto ou epidemia pelo fato de os casos estarem dispersos e ainda não serem em grande quantidade em nenhuma região. “Por ano, temos, em média, 80 casos no Estado. A tendência é que, no segundo semestre, as ocorrências diminuam”.

 Crianças

 Segundo ele, a imunização de crianças na rede pública há dois anos irá contribuir para a redução no número de casos nos próximo anos. “Teremos um resultado expressivo dentro de cinco a dez anos”, acredita.

 Mesmo com as explicações, quem tem filho acima dos dois anos, e que ficou fora da vacinação gratuita nos postos de saúde dos municípios, quer saber como fazer para imunizar a criança sem pagar em torno de R$ 170,00 (a dose da vacina), valor cobrado pela rede privada.

 É o exemplo de Maria do Carmo Feliciano. Ela tem dois filhos, um com três e outro com quatro anos, que nunca foram imunizados contra a meningite. Agora, receosa com o aumento no número de casos, ela procurou uma unidade de saúde no bairro onde mora, o Papicu, e foi dispensada pela idade dos meninos. “Não tenho condições de pagar a vacina particular”, diz.

 Infectologistas como o diretor do Hospital São José, Anastácio Queiroz, defendem a ampliação da vacina para até os cinco anos de idade. “O ideal mesmo seria a disponibilidade das doses gratuitamente até os 20 anos”, argumenta o médico.

 Expansão

 Anastácio Queiroz, no entanto, avalia positivamente a rede pública de saúde em relação ao assunto. “Antes, nem para bebê existia a vacina contra a meningite no calendário regular. Agora, sempre é possível melhorar, e a expansão da oferta só se dará com a reivindicação da população em geral”. Ele salienta que o diagnóstico precoce é imprescindível para evitar, além de sequelas, mortes.

 O Hospital São José é referência em tratamento de doenças infecciosas e possui, atualmente, 13 pacientes adultos com meningite. Se a vítima for criança, deve-se buscar o Hospital Infantil Albert Sabin. A recomendação do Ministério da Saúde informa que quem teve contato com doentes também deve ser submetido a tratamento à base de antibiótico, que dura cerca de dois dias. O medicamento é distribuído gratuitamente.

 Registros

 37 pessoas infectadas com a doença estão na cidade de Fortaleza. Além disso, 12 mortos devido à contaminação foram registrados entre janeiro e maio de 2012

 170 reais é o valor cobrado em clínicas particulares para vacinar pessoas contra a doença. Somente crianças de zero a um ano são beneficiadas na rede pública

 Fonte: Diário do Nordeste

 

Gripe aviária de 2009 matou 15 vezes mais que o anunciado

gripe aviariaNão foram 18,5 mil, mas sim algo entre 151 mil e 575 mil A pandemia de gripe aviária em 2009 causou 15 vezes mais mortes que a estimativa baseada exclusivamente em exames de laboratório, destaca um estudo publicado nesta terça-feira pela revista médica The Lancet Infectious Diseases. A Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou até o momento 18,5 mil óbitos pelo vírus H1N1 – confirmados com provas de laboratório – entre abril de 2009 e agosto de 2010, mas o novo estudo estima em entre 151,7 mil e 575,4 mil as vítimas fatais da gripe aviária. “Este é um dos primeiros estudos que facilita estimativas globais sobre o número de óbitos provocados pela gripe H1N1 e, ao contrário de outras avaliações, inclui os países do sudeste asiático e a África, onde os dados sobre a mortalidade associada às gripes são limitados”, assinala Fatimah Dawood, do Centro de Controle e Prevenção de Enfermidades (CDC) de Atlanta. Ao contrário das gripes sazonais, que afetam principalmente os idosos, a pandemia de 2009 atingiu muito mais as pessoas com menos de 65 anos (80% do total dos óbitos). O sudeste asiático e a África foram as regiões mais afetadas, com 51% de todos os óbitos atribuídos ao H1N1, contra a média mundial de 38%. “Os resultados mostram a necessidade de se melhorar a resposta global diante de futuras pandemias e de se desenvolver e distribuir vacinas contra gripe na África e no sudeste da Ásia”, destacam os autores do trabalho. Fonte: Portal R7

Anticoncepcionais de uso contínuo não trazem prejuízos, dizem médicos

anticonsepisionalGinecologistas consultados pelo O POVO dizem que as pílulas anticoncepcionais de uso contínuo não trazem prejuízos. As únicas contraindicações são as mesmas daquelas de uso pausado, como, por exemplo, a pessoas com problemas como hipertensão arterial A contracepção contínua, ou seja, a pílula anticoncepcional tomada sem a pausa de sete dias, é recomendada para o tratamento de algumas doenças ginecológicas. Foi assim que a gerente de loja Jorgeana Ferreira, 31, começou com o método. “Eu sentia cólicas muito fortes durante três dias seguidos, dores de cabeça terríveis. Minha TPM também era muito braba. Eu tinha enxaqueca, inchaço, dores nos seios. Aí minha ginecologista me falou sobre o método sem pausa, mas tinha que ser um anticoncepcional com uma dosagem mais baixa que aquele que eu tomava. Acabei optando por passar um tempo tomando”, conta. A rotina de, a cada mês, ser impedida de ir ao trabalho simplesmente desapareceu. A gerente de loja passou por um período de mais de um ano conseguindo cumprir todos os seus compromissos porque a tensão pré-menstrual e menstrual não existiam. “Agora, você precisa ser muito metódica para não esquecer nenhuma pílula. Como a dosagem é bem baixa, basta um esquecimento ou tomar num horário diferente para a menstruação vir”, alerta. As pílulas anticoncepcionais de uso contínuo não trazem prejuízos e as únicas contraindicações são as mesmas daquelas de uso pausado. Os riscos são os mesmos, segundo a ginecologista Daniele Sá, professora do curso de Medicina da Universidade de Fortaleza (Unifor). “São pacientes com problemas como hipertensão arterial, enxaquecas com aura, mulheres com mais de 35 anos que fumam, pacientes que têm ou tiveram câncer de mama, entre outros”. Muitos desses problemas de saúde somados à pílula, de acordo com a professora, podem ser fortes fatores de risco para o surgimento de doenças mais graves como o acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo. Para pacientes com histórico familiar de trombose, com problema de fígado ou vesícula também não é indicado nem o método pausado nem o contínuo. Não existe qualquer relação entre a contracepção contínua e a infertilidade. Normalmente, as pacientes voltam a ovular pouco tempo depois de interromper o tratamento, conforme cita o professor do curso de Medicina da Universidade de Fortaleza (Unifor), Helvécio Feitosa. “É o mesmo tempo para o uso com pausa”, conta. O tempo que a mulher usa o método, conforme defende Feitosa, também não influencia na fertilidade ou traz qualquer prejuízo para a paciente. As causas mais comuns para a recomendação médica do anticoncepcional sem pausa são doenças conhecidas como dismenorreia (menstruação dolorosa) e a endometriose. Mas hoje, conforme aponta a médica Zenilda Bruno, muitas mulheres querem ter a opção simplesmente para deixar de ter o desconforto da menstruação. “É uma opção disponível. Apesar de muitas pacientes se incomodarem com a menstruação, algumas preferem menstruar. Principalmente para ter certeza de que não estão grávidas”, diz a médica. A lenda de que a menstruação “limpa o corpo” está completamente equivocada. “A menstruação é resultado de uma falência reprodutiva. O corpo expele o óvulo que não foi fecundado. Quando se toma pílula anticoncepcional, não há ovulação, ou seja, o corpo não se prepara para ser fecundado”, explica Zenilda. O sangue menstrual em mulheres que tomam pílulas é resultado da descamação do útero. “O corpo não se prepara para menstruar”, conclui. Saiba mais Um estudo inédito com 1.100 médicos brasileiros, liderado pelo ginecologista Luciano Pompei, da Faculdade de Medicina do ABC, revela que 94% dos entrevistados já prescreveram a pílula anticoncepcional em regime contínuo, sendo 78% com o objetivo de promover o bem-estar da mulher. Conforme a pesquisa feita nas cinco regiões do País, 93% disseram que já receberam pacientes no consultório interessadas em ingressar na contracepção contínua. Especialistas afirmam ainda que a suspensão da menstruação elimina desconfortos como TPM, inchaço, dores, cólicas e variação de humor, fatores que comprometem a qualidade de vida da mulher. Em algumas profissões, como aeromoças, militares e esportistas, controlar o ciclo menstrual é um dos principais objetivos para que o dia a dia do trabalho não seja comprometido. Não existe uma contraindicação específica para o anticoncepcional de uso contínuo. Ou seja, quem não pode tomar a pílula de um jeito, também não deve fazer seu uso de outro. São pacientes com problemas como hipertensão arterial, enxaquecas com aura, mulheres com mais de 35 anos que fumam, pacientes que têm ou tiveram câncer de mama, entre outros. O método também é totalmente contraindicado para pacientes com histórico familiar de trombose; com qualquer risco de câncer de mama; com problema de fígado ou vesícula ou com enxaqueca forte. Fonte: Jornal O Povo

Cartão Saúde deve chegar a 90 municípios até fim do ano

Cartão que visa a identificar pacientes do SUS deve chegar a 90 cidades do Ceará até o fim de 2012. Hoje e amanhã solenidades em Iguatu e Cascavel marcam chegada da tecnologia

A meta do Governo Federal é terminar o ano com 90 municípios do Ceará cobertos pelo cartão nacional de saúde. Hoje, a tecnologia que pretende unificar informações de atendimento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) será lançada em Cascavel, na Região Metropolitana de Fortaleza. Amanhã, o lançamento ocorre em Iguatu, na Região Centro-Sul.

No Estado, o cartão já foi lançado em municípios como Fortaleza, Sobral, Tauá e Ubajara. Na próxima semana, o lançamento está previsto para ocorrer no Cariri. De acordo com o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, o serviço deve ser universalizado no Brasil, e no Ceará, até 2014.

Odorico explica que o cartão é um “registro eletrônico da saúde” e será uma “chave de acesso” ao sistema. Ainda segundo ele, o número do cartão também vai permitir integrar os vários sistemas de informação do SUS.

Além de identificar os usuários, o cartão vai informatizar a alimentação do histórico dos pacientes, com prontuários, lista de medicamentos e exames. O problema é prover conexão com a Internet nas unidades de saúde, principalmente na zona rural.

Odorico reconhece que a “conectividade” é o grande desafio do cartão, mas, segundo ele, o Governo Federal vai auxiliar os municípios nesse ponto por meio do Plano Nacional de Banda Larga. “O Ceará deverá ser um dos primeiros estados a universalizar o cartão, por causa do Cinturão Digital”, aponta.

Identificação

Em Iguatu e Cascavel, o cartão servirá, pelo menos na primeira fase, apenas para identificar os pacientes. Também falta aos municípios adquirir as impressoras para confeccionar os cartões.

A coordenadora da atenção básica de Iguatu, Solange Pereira, explica que entre 90% e 95% da população da cidade, de 96.495 habitantes, já foi cadastrada. “O mais difícil é o cadastro, e a gente já fez. Agentes de saúde foram treinadas e tem equipe de digitadores sendo montada”, aponta Solange. Como não há Internet nos distritos, caberá aos digitadores digitalizar as informações dos pacientes, colhidas em formulários manuais.

Em Cascavel, 20 mil pessoas, de uma população de 66.142 pessoas, já foram cadastradas, explica a coordenadora da assistência farmacêutica, Eva Araújo. Segundo ela, os cartões começarão a ser impressos na próxima semana, quando a impressora já deve ter sido comprada.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Ministério da Saúde ampliou a meta de 80 para 90 municípios cobertos no Ceará neste ano. Acesso à Internet nas unidades de saúde é o maior desafio da implantação do cartão nacional, que deve ser universalizado até 2014.

Serviço

Solenidades de lançamento do cartão Cascavel: hoje, às 19h, Central de Assistência Farmacêutica.

Iguatu: amanhã, às 10h, no Centro de Saúde Dr. Ernani Barreira, no bairro Flores.

Fonte: Jornal O Povo

Número de mortes em acidentes com motos aumenta 21%

Além de fatores como excesso de velocidade e consumo de bebida alcoólica, o crescimento da frota contribui para o aumento de acidentes

Levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde aponta que o custo de internações por acidentes com motociclistas pagas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em 2011 foi 113% maior do que em 2008, passando de R$ 45 milhões para R$ 96 milhões. O crescimento dos gastos acompanha o aumento das internações, que passaram de 39,4 mil para 77,1 mil no período – aumento de 95%. “O Brasil está definitivamente vivendo uma epidemia de acidentes de trânsito e o aumento dos atendimentos envolvendo motociclistas é a prova disso. Estamos trabalhando para aperfeiçoar os serviços de urgência no SUS, mas é inegável que esta epidemia está pressionando a rede pública”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O número de mortes em acidentes com motos aumentou 21% nos últimos anos -de 8.898 em 2008 para 10.825 óbitos em 2010. Com isso, a taxa de mortalidade cresceu de 4,8 óbitos por 100 mil habitantes para 5,7. No mesmo período, os óbitos em acidentes em geral subiram 12% -de 38.273 para 42.844. A elevação dos acidentes envolvendo motociclistas fez com que, pela primeira vez nos registros do ministério, a taxa de mortalidade deste grupo superasse a de pedestres (5,1) e a de outros veículos (5,4), como carros, ônibus e caminhões.

Os dados divulgados apontam que os jovens são as principais vítimas: cerca de 40% dos óbitos estão entre a faixa etária de 20 a 29 anos. O percentual cresce para 62% entre 20 a 39 anos e chega a 88% na faixa etária de 15 a 49 anos. Além disso, as vítimas são predominantemente homens – em 2010, representaram 89% das mortes de motociclistas. O levantamento foi feito com base no nas internações por acidentes de trânsito a partir do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH).

“O Ministério da Saúde vem melhorando a coleta de dados e qualificando as informações juntamente com as secretarias estaduais e municipais de saúde. Com a ajuda das delegacias, dos institutos médicos legais e dos hospitais, é possível qualificar mais a informação e fazer um melhor diagnóstico da situação dos acidentes, e assim, atuar com políticas públicas pontuais”, diz a diretora de Análise de Situação em Saúde do ministério, Deborah Malta.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Segundo o Denatran, o número de veículos registrados cresceu 16% entre 2008 e 2010, passando de 54,5 milhões para 65,2 milhões. Considerando apenas a frota de motocicletas, o aumento foi de 27%.

Fonte: Jornal O Povo

Novo teste torna mais segura detecção de doença em doação de sangue

Todo o sangue coletado no País terá de ser submetido a um teste mais eficaz na detecção dos vírus da aids e da hepatite C a partir deste ano. O Ministério da Saúde informou na segunda-feira que a portaria que tornará o procedimento obrigatório será publicada em novembro. A tecnologia NAT será empregada tanto no sistema público de saúde quanto na rede privada.
Atualmente, apenas 25% das mais de 3,5 milhões de bolsas de sangue coletadas anualmente no País passam pelo Teste de Ácido Nucleico (NAT, na sigla em inglês), que consegue detectar os vírus mesmo que o doador tenha sido contaminado há poucos dias. Atualmente, o teste mais usado no País se chama Elisa. Hoje, 75% do sangue é coletado no serviço público e os 25% restantes vêm da rede particular.
O período de tempo em que os vírus, embora presentes no sangue, não são detectados pelos testes é chamado de janela imunológica. Essa é uma das causas principais de um resultado falso negativo, por exemplo. No caso da aids, a janela imunológica atual, de 22 dias com o Elisa, cairá para 7 dias. Para as hepatites, esse tempo passará de 70 dias para 11 dias.
 Dados do Ministério da Saúde indicam que, a cada 150 mil transfusões de sangue feitas no Brasil, uma resulta na contaminação do receptor por HIV ou pelo vírus da hepatite C. Por isso, a testagem para esses dois vírus será priorizada. O coordenador da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez, disse:
 — Mas, até o final do ano que vem, incluiremos na portaria o teste NAT para hepatite B e dengue ou doença de Chagas.
 Centralização – A testagem do sangue por meio do NAT será feita no Brasil de forma centralizada, em 14 centros nacionais. No Estado de São Paulo serão três polos: o Centro de Hematologia e Hemoterapia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e o Hemocentro de Ribeirão Preto, ambos no interior, além da Fundação Pró-Sangue, na capital.
Um teste NAT, norte-americano, custa cerca de R$ 140 por bolsa de sangue. No Brasil, porém, será usada uma versão nacional da tecnologia.
— Conseguimos chegar a um custo 30% inferior ao praticado pela iniciativa privada.
O produto nacional é fruto de uma parceria entre a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos), o Instituto Carlos Chagas, o Instituto de Tecnologia do Paraná e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná.
Fonte: Portal R7

Mulheres que fizerem parto em casa devem procurar cartório para emitir declaração

ministerio da saudeO Ministério da Saúde alertou que a declaração, entregue pelo hospital aos pais ou responsáveis após o nascimento do bebê, não substitui o registro civil de nascimento Mulheres que fizerem parto sem a assistência de profissionais de saúde ou com parteiras devem procurar o cartório mais próximo para conseguir a Declaração de Nascido Vivo, documento que, a partir de agora, passa a valer como identidade provisória da criança. As informações são da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg). A lei que valida a declaração como documento oficial foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União há uma semana. O Ministério da Saúde alertou que a declaração, entregue pelo hospital aos pais ou responsáveis após o nascimento do bebê, não substitui o registro civil de nascimento. Maria Fernanda da Silva, de 39 anos, é parteira desde os 16 e aprendeu mais sobre a profissão com a mãe, que também era parteira. Graduada em enfermagem, já realizou mais de 300 partos. Segundo Maria Fernanda, a orientação dada pelas secretarias de Saúde é que as parteiras encaminhem a criança e a mãe ao hospital assim que o bebê nasce. “Entretanto, o registro sai como se aquela criança tivesse nascido no hospital, e não em casa. Se a criança nascer em casa, ela não recebe a Declaração do Nascido Vivo – é um documento exclusivo de quem nasce no hospital”, disse. Depois de auxiliar no parto em casa, ela orienta as mães para que levem o bebê à maternidade ainda na primeira semana para receber as vacinas e para fazer o teste do pezinho. “E eu sempre aconselho que a pessoa que levar a criança para fazer esses procedimentos tenha em mão a certidão de nascimento.” Maria dos Prazeres de Souza, de 74 anos, é enfermeira-obstetra aposentada e trabalha como parteira há mais de 50 anos. Ela calcula que já ajudou a trazer ao mundo cerca de 5.600 crianças – a primeira quando tinha apenas 17 anos. “Há um departamento da Secretaria de Saúde que sempre promove palestras e treinamentos para as parteiras e as atualiza em relação aos procedimentos. Pela minha experiência, tenho percebido que mais mulheres têm nos procurado”, disse. “O parto realizado em casa é opção exclusiva das mães. Já atendi partos de todos os tipos e em vários locais do país”, completou. Fonte: Agência Brasil

Equipe da Unimed Ceará participa da Corrida do Colégio Militar

foto 2Uma equipe da Unimed Ceará participou, na manhã deste domingo (17), da Corrida do Colégio Militar de Fortaleza, que reuniu cerca de 1300 atletas em homenagem ao 93º aniversário da Instituição. Além do empenho de Rafael Domingues (colaborador do passeio ciclístico), Cláudia Tais (advogada), Roger Gadelha (colaborador informática), Carlos Farley (cliente) e Pedro Junior (educador físico), o evento contou com o apoio da Unimed Ceará. A equipe concluiu com sucesso o percurso de 10km.

Unimed Centro Sul do Ceará
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Telefone: (88) 3582-7700