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Posts cadastrados em maio 2012

Venda de genéricos no País tem aumento de 23,5%

genericosOs medicamentos registrados saltaram de 1.562, em 2001, para 16.675, em 2010. Contudo, a Anvisa demora até 15 meses no registro de remédios
Um em cada quatro remédios vendidos no Brasil, entre janeiro e março, foi genérico. O dado, divulgado pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), representa um aumento de 23,5% nas vendas desse tipo de produto em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Os dados publicados no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também apontam a evolução dos genéricos na década passada: os medicamentos registrados saltaram de 1.562, em 2001, para 16.675, em 2010. Mas, para o presidente da Pró Genéricos, Odnir Finotti, esse número poderia ser maior.
O setor se queixa da demora de até 15 meses para o registro de novos produtos na Anvisa. “Poderia ter havido mais produtos registrados se no último trimestre do ano não tivesse ocorrido uma demora maior na análise desses registros”, declarou Finotti.
De acordo com o executivo, de 2001 a 2006 a agência manteve equipe exclusiva para cuidar da licença de novos genéricos. A partir de 2006, esses lançamentos passaram a entrar na fila junto com outros medicamentos. “A ideia é priorizar os genéricos inéditos, aqueles em que venceu a patente do medicamento de marca, e que não tem outro genérico no mercado. É a maneira de garantir o acesso da população a esses remédios”, defende.
Além do crescimento em unidades vendidas, as indústrias do setor de genérico também arrecadaram mais, em relação ao ano passado. As vendas somaram R$ 2,4 bilhões no primeiro trimestre do ano, uma participação de 23,5% do mercado, ante R$ 1,772 bilhão entre janeiro e março de 2011, correspondendo a 18,5%.
De acordo com estimativa da Pró Genéricos, a diferença de preço entre o remédio de marca e o genérico está em torno de 52%, com pico de até 85%.
Finotti acredita que a tendência de crescimento será mantida nos próximos meses, com a entrada de genéricos de nova geração, como o antipsicótico ziprasidona e o imunossupressor sirolimo, aplicado em transplantes, cujas patentes vencem esse ano. “São drogas mais modernas, ainda mais eficazes e por isso possuem maior valor agregado”, garantiu. (das agências de notícias)
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Desde 2001, quando os genéricos chegaram ao Brasil, a população economizou R$ 26,7 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos. A expectativa é alcançar a marca de 30% de participação de mercado ainda em 2012.
Fonte: Jornal O Povo

Mais de 3,8 milhões se vacinaram contra a gripe neste sábado no país

Imunização é para idosos, crianças pequenas, gestantes e detentos.

Doses são fornecidas gratuitamente em postos de saúde até 25 de maio.

Ao todo, 3,8 milhões de pessoas se vacinaram contra a gripe comum e a Influenza A (H1N1), popularmente conhecida como “gripe suína”, neste sábado (5) em todo o país. A informação é do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) do Ministério da Saúde.

A 14ª edição da Campanha de Vacinação Contra a Gripe começou hoje e dura até o dia 25 de maio em todo o país. Durante o período, 65 mil postos de saúde, além de postos móveis que serão instalados durante a campanha, vão imunizar idosos, crianças de seis meses a menos de dois anos, grávidas, indígenas e profissionais de saúde.

A região sudeste correspondeu ao maior número de doses fornecidas (1.417.990), seguida do nordeste (1.141.328), sul (589.988), norte (383.806) e centro-oeste (296.364).

Só no Estado de São Paulo, 716.741 pessoas tomaram a vacina, destas 159.528 na capital paulista. No Estado do Rio, 203.797 foi o total de pessoas vacinadas, destes 83.858 só na cidade do Rio de Janeiro, em dados do SI-PNI.

A meta do Ministério da Saúde é imunizar 80% de 30,1 milhões de pessoas consideradas vulneráveis à manifestação grave da gripe até o fim da campanha.

Semelhante à campanha do ano passado, devem se vacinar nesse prazo idosos, crianças de seis meses a menos de dois anos, grávidas, indígenas e profissionais de saúde.

novidade deste ano é que cerca de 500 mil detentos também tomarão a vacina. A medida visa a evitar a proliferação da doença entre a população que vive aglomerada, já que o vírus da gripe é de fácil transmissão.

Doentes crônicos e imunodeprimidos, como portadores do HIV, também poderão ser vacinados mediante apresentação de receita médica em qualquer posto de saúde.

A mesma vacina também pode ser encontrada em laboratórios particulares, onde podem recorrer as pessoas fora do grupo priorizado pela campanha. Nestes locais, a vacina pode ter grande variação de preço, de R$ 50 a R$ 119.

Fonte: G1

Campanha contra gripe é lançada

A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) lançam, hoje, campanha contra a gripe no Estado. A vacinação começa amanhã, Dia de Mobilização Nacional da Campanha de Vacinação contra Influenza 2012.
A meta é imunizar o mínimo de 80% de crianças menores de dois anos, de trabalhadores das unidades de saúde que fazem atendimento de gripe, de gestantes, de indígenas e de idosos a partir de 60 anos, que, no Ceará, somam 1.312.787 habitantes.
O objetivo da campanha, de acordo com a Sesa, é reduzir a mortalidade, as complicações e as internações por infecções pelo vírus da influenza na população que está mais vulnerável à doença.
Fonte: Diário do Nordeste

Usuário de plano deverá ter número do SUS

cartao do susbásica ou dos Propósito é integrar clientes de planos de saúde e do sistema público em uma só base de dados Brasília. O Ministério da Saúde regulamentou o sistema Cartão Nacional de Saúde (CNS), uma base de dados nacional que permite a identificação dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de um número único válido em todo o Brasil. Os usuários que pagam por um plano de saúde suplementar também deverão ser cadastrados. De acordo com a ANS, as operadoras de planos de saúde deverão informar à agência os números do CNS de seus beneficiários, para até dia 5 de junho. Contudo, a própria agência não descarta estender o prazo. A regulamentação foi publicada, ontem, no Diário Oficial da União. O objetivo é construir um registro eletrônico que permita aos cidadãos, aos gestores e também profissionais de saúde acessar o histórico de atendimentos dos usuários no SUS. Com o sistema, será possível, por exemplo, saber a participação de uma determinada pessoa em campanhas de vacinação, se ela foi atendida em um posto de saúde ou se fez exames e cirurgias. No entanto, as pessoas que não possuírem o CNS não serão impedidas de receber atendimento em qualquer estabelecimento público de saúde. O Ministério da Saúde será responsável por desenvolver as bases de dados do Sistema Cartão e oferecê-las a todas as unidades públicas de saúde. Também fará a manutenção e o gerenciamento do banco de dados e prestará cooperação técnica aos gestores locais no processo de cadastramento dos usuários do SUS. A meta é implantar o registro eletrônico em todos os municípios até 2014. Ao todo, deverão ser emitidos 200 milhões de cartões, nos próximos três anos, numa ação em conjunto com estados e municípios no País. De acordo com a portaria, as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde que já possuem algum tipo de sistema integrado de registro de dados em saúde terão um ano para emitir e distribuir os novos cartões. Com o formato de um cartão de crédito, ele trará uma etiqueta com dados pessoais do usuário e um número, fornecido pelo Ministério da Saúde. Cadastramento Os usuários do SUS deverão fornecer o endereço do domicílio permanente, independentemente do município em que esteja no momento do cadastramento ou do atendimento. No caso de brasileiros residentes no exterior e estrangeiros não residentes no Brasil que busquem atendimento no SUS, deverá ser registrado como endereço de domicílio permanente apenas o país e a cidade de residência. Para o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, o novo sistema é uma das prioridades para modernizar a gestão do SUS. “A regulamentação do cartão é importante passo para organizar as ações e os serviços de saúde oferecidos no País, fortalecendo a garantia de acesso à atenção à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde”. Segundo ele, o uso adequado das informações vai aprimorar o planejamento, acompanhamento e avaliação das ações de atenção à saúde da população. “A partir desses dados, os gestores locais poderão construir ferramentas e indicadores que poderão interferir diretamente na tomadas de decisão em relação às ações de saúde, seja na vigilância epidemiológica, na organização da atenção leitoshospitalares, entre outras. Para o gestor, será uma espécie de bússola, de carta de navegação”, explica. Praticidade Além de identificar os usuários do SUS, o cartão servirá de base para que o próprio cidadão acompanhe seu histórico de consultas médicas. Todas as informações dos usuários terão garantia de segurança tecnológica para que não seja violado o direito constitucional à intimidade, à vida privada, à integralidade das informações e à confidencialidade dos dados. OPINIÃO DO ESPECIALISTA Histórico do paciente vai otimizar custos HÉRCULES DO AMARAL Pres. Com. Nac. de Defesa do Consumidor OAB A rigor, não vejo, nesse momento inicial, grandes alterações na questão da qualidade do atendimento ao usuário. No entanto, há uma discussão doutrinária acerca do uso do Sistema Único de Saúde. Se o SUS se configuraria como uma relação de consumo propriamente dita, pois não é uma relação contra-prestacional. Apesar de pagarmos os tributos para ter o serviço disponível como está garantido constitucionalmente. Não existe relação direta de consumo nesse caso. Essa ampla discussão é mais acentuada no âmbito do meio acadêmico. Contudo, o novo sistema proposto como está, no meu entendimento, busca racionalizar o serviço público. O médico vai ter acesso a todo o histórico do paciente no ato do atendimento. São informações importantes que otimizam gastos, além de dar uma condição mais plena de diagnóstico, mediante esse histórico que poderá ser acessado pelo número único indicado no Cartão do SUS. Nesse aspecto, o intuito dessa medida do Ministério da Saúde vem beneficiar o consumidor. Além disso, poderá haver avanço no controle das informações, número de pacientes, maior segurança da base de dados, por exemplo. Com certeza, existirá um controle maior nos ressarcimentos dos valores de pessoas que possuem plano de saúde e são atendidas nos hospitais públicos. As operadoras pagam por esse procedimento. A ideia do governo é que a utilização do CNS por todos os cidadãos brasileiros seja uma estratégia também para integrar os cadastros do SUS e da Saúde Suplementar. Fonte: Diário do Nordeste

Quarta-feira é dia de pedalar com a Unimed Ceará!

Todas as quartas-feiras à noite, a cidade de Fortaleza se transforma em um grande cenário de lazer e diversão para o Passeio Ciclístico da Unimed Ceará. A programação é ideal para quem quer conquistar mais saúde vivenciando momentos de descontração em família e entre amigos!

Organizado pela equipe de Promoção à Saúde da Unimed Ceará, o Passeio Ciclístico é destinado a clientes da Unimed Ceará e convidados, contando com ampla infra-estrutura, com carro de apoio, batedores e ambulância. Largando às 20h da Praça da Bandeira (em frente à Igreja do Cristo Rei), o percurso pode chegar a 20km, passando por vários pontos turísticos da capital cearense.

Entre em contato com a equipe de Promoção à Saúde e saiba como participar!

(85) 3453-7752 / 7769.

Serviço – Passeio Ciclístico Unimed Ceará

Dias: quartas-feiras, exceto feriados

Horários: Concentração às 19h na Praça da Bandeira (Igreja do Cristo Rei) e largada às 20h. Chegada às 22h30.

Percurso: De 15km a 20km. O percurso varia a cada dia e é definido e divulgado pela comissão organizadora.

Participantes: Clientes Unimed Ceará e convidados, maiores de 18 anos. Menores de idade poderão participar desde que acompanhados dos pais ou responsáveis.

Bicicletas: Próprias ou alugadas no local do evento. Valor: R$ 15,00 (bicicleta). Quantidade limitada.

 

Câncer de mama: avanço no diagnóstico

Estudo da Universidade Federal do Ceará descobre outro caminho para rastrear metástase do câncer de mama. Em fase de testes com seres humanos, a pesquisa já contribui para o tratamento

Para vencer o inimigo é preciso conhecê-lo, saber onde ele se esconde. E, em se tratando de câncer de mama, o mal pode estar restrito ao seio (é o que a medicina chama de crescimento local) ou se desenvolver também na axila (crescimento locorregional) e ir além, alojando-se em ossos, pulmões, fígado e até cérebro (metástase à distância). Pesquisa do Grupo de Educação e Estudos Oncológicos da Universidade Federal do Ceará (Geeon-UFC) segue os passos do câncer de mama e descobre um caminho que avança no diagnóstico. Em fase de testes com seres humanos, o estudo já contribui para o tratamento da doença que mata 35% dos pacientes com câncer de mama tratados no Hospital das Clínicas (HC).

 A pesquisa do Geeon-UFC rastreia o linfonodo sentinela, espécie de gânglio linfático – imagine um canal de passagem para a primeira metástase. Para alcançá-lo a tempo de menos mutilações, antes que as células cancerígenas sigam para a axila, corantes e substâncias radioativas são comumente usados na identificação do linfonodo . Na contramão dessa investigação do gânglio podem acontecer reações alérgicas, “inclusive, fatais”, e se ter um custo “muito alto, em torno de R$ 800 (exame)”, pondera o médico Luiz Gonzaga Porto Pinheiro, presidente do Geeon-UFC.

Em par com o médico Paulo Henrique Diógenes Vasques, Porto coordena o estudo que descobriu um meio mais seguro e barato de investigar o linfonodo sentinela. Utilizando um derivado do sangue da própria paciente, os especialistas perceberam que o linfonodo sentinela é marcado da mesma maneira de quando se usam os corantes ou radioativos.

A conclusão veio com a repetição do método em 30 cadelas, durante 18 meses (entre 2010 e 2011). Foi o primeiro estágio da pesquisa, já reconhecido em publicações internacionais – a exemplo do site norte-americano Tree of Medicine (www.treeofmedicine.com).

Este ano, com financiamento do Banco do Nordeste e autorização do Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos, o Geeon iniciou os testes em mulheres. São oito pacientes, “até agora, com resultados satisfatórios”, informa Luiz Porto. O novo rastreador, derivado do sangue, vem se confirmando eficiente e ainda dá carona a outra boa notícia: “Além dele marcar colorido, também ativa o linfonodo para ser detectado por ressonância nuclear magnética. No futuro, não será mais necessário tirar o linfonodo (para biópsia); será detectado pelo exame de ressonância”, projeta Porto.

A pesquisa em seres humanos precisa de, pelo menos, três vezes mais pacientes para se validar. A previsão de Luiz Porto é que se alcancem os números entre seis meses a um ano. Em 2012, estima o médico, 200 novos casos de câncer de mama devem surgir para atendimento no HC: “Dá uma média de 15 casos novos por mês. Desses, pelo menos 2 casos se prestam para pesquisa. Então, esperamos que, em um ano, façam 24 casos”.

A investigação do linfonodo sentinela é significativa na fase inicial da doença. O teste vai dizer ao médico “se a axila está livre, ou não”, explica Luiz Porto. “Se a paciente não tem metástase axilar, a chance de cura é maior”, completa. E isso vai se refletir também em menores mutilações e menos consequências. O esvaziamento da axila pode provocar, por exemplo, surtos de erisipela (infecção da pele) ou inchaços no braço.

A pesquisa do Geeon-UFC une esforços para um tratamento menos doloroso do câncer de mama. Por se valer de um derivado do sangue da paciente, “o risco de haver uma reação é mínimo”, ratifica Luiz Porto. Mas lembre-se: para vencer o inimigo, é preciso conhecê-lo. “O objetivo principal da medicina é levar o diagnóstico para a fase inicial. Porque as mutilações serão menores, a curabilidade é muito mais alta e o sofrimento da paciente é muito menor”, reforça o médico, a importância do diagnóstico precoce.

Quem

ENTENDA A NOTÍCIA

Mulheres têm maior predisposição para o câncer de mama e devem realizar exames preventivos como rotina. Mas estima-se que, para cada 119 casos fatais em mulheres, morra um homem com a doença. Uso abusivo do álcool e de hormônios femininos dispara o problema no sexo masculino.

Saiba mais

Nódulos nos seios podem ser percebidos pelo exame do toque (ou autoexame). O melhor período para o autoexame é uma semana após a menstruação. Exame clínico, mamografia e ultrassonografia, realizados pelo médico, dão diagnósticos mais precisos do câncer de mama. A periodicidade varia de seis meses a um ano, considerando-se os fatores de risco.

O médico Luiz Porto, uma das referências na área de mastologia, lembra os fatores de risco do câncer de mama: idade (a partir de 50 anos, toda mulher é do grupo de risco), história familiar (ter parentes em primeiro grau com a doença), não ter filhos ou tê-los depois dos 30 anos, não amamentar, tomar hormônios (reposição hormonal) ou anticoncepcional de forma abusiva (sem orientação médica e por mais de cinco anos), obesidade, sedentarismo e álcool em excesso.

Fonte: Jornal O Povo

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