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Tabaco é segunda causa de morte no mundo

tabacoAs empresas, de acordo com a OMS, têm processado países, utilizando como argumento tratados bilaterais de investimentos e alegando que as imagens e os dizeres atingem o direito de utilizar marcas legalmente registradaNo Dia Mundial sem Tabaco, lembrado nesta quinta-feira ,31, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o uso de produtos derivados do fumo é a segunda causa de mortalidade no mundo, respondendo por um em cada dez óbitos registrados entre adultos. O fumo só perde, em número de mortes, para a hipertensão.O tema deste ano é Interferência da Indústria do Tabaco. O objetivo é expor e combater tentativas consideradas pela OMS como “descaradas e cada vez mais agressivas” de minar os esforços no controle da substância.Umas das críticas aborda, por exemplo, ações para acabar com as campanhas de advertências sanitárias que ilustram as embalagens de cigarro. As empresas, de acordo com a OMS, têm processado países, utilizando como argumento tratados bilaterais de investimentos e alegando que as imagens e os dizeres atingem o direito de utilizar marcas legalmente registradas.Outro problema citado pela entidade trata das tentativas, também por parte da indústria do tabaco, de acabar com leis que proíbem o fumo em locais públicos fechados e que limitam a publicidade de produtos derivados da substância.O fumo é considerado pela OMS como uma das principais causas preveníveis de morte em todo o mundo. Entretanto, o cenário traçado pelo órgão é de epidemia global, já que o tabaco mata quase 6 milhões de pessoas todos os anos – mais de 600 mil delas são fumantes passivos.“A menos que tomemos uma atitude, o tabaco vai matar mais de 8 milhões de pessoas [ao ano] até 2030, sendo mais de 80% em países de baixa e média renda”, ressaltou a OMS, em nota.Fonte: O Povo

Casos de meningite aumentam 84%

O número de óbitos também preocupa. Foram contabilizados, até maio, 60% dos óbitos de todo o ano passado
O número de casos de meningite registrado neste ano já é 84% maior que o registrado em 2011. Foram 46 ocorrências contabilizadas até maio deste ano, enquanto, em igual período de 2011, elas somavam 25. Outro dado que chama atenção é o elevado índice de óbitos. O mês de maio ainda nem terminou e já foram contabilizados 60% (12) dos óbitos de todo o ano passado (20). As informações são do boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa).
O alerta é para a Capital, que concentra 73,91% das confirmações da doença no Estado. Foram, ao todo, 46 casos. Desses, 34 estão em Fortaleza, onde ocorreu também o maior número de óbitos (11).
No Interior, 12 casos foram confirmados em 11 municípios, entre eles, Chorozinho (2), Horizonte (1), Caucaia (1), Tejuçuoca (1), Pentecoste (1) São Luís do Curu (1), Maranguape (1), Maracanaú (1), Boa Viagem (1), Aracati (1) e Hidrolândia (1). O único óbito registrado no Interior ocorreu em Pentecoste, região Norte do Ceará.
Ocorrência
Manoel Fonsêca, coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, explica que, apesar das meningites ocorrerem durante o ano inteiro, elas são mais comuns até o mês de julho, por causa do período chuvoso.
O especialista esclarece que a meningite consiste num processo inflamatório das leptomeninges – conjunto das membranas pia-máter e aracnoide que envolvem o cérebro – e, em geral, é transmitida através de gotículas e secreções da nasofaringe, havendo necessidade de contato íntimo ou direto com as secreções respiratórias da pessoa.
Como a evolução da doença ocorre rapidamente, Fonsêca destaca que é imprescindível o diagnóstico precoce, pois, em 48 horas, a meningite pode levar o paciente a óbito. Neste ano, o que predomina no Ceará é a meningite meningocócica tipo C.
Desde 2010, foi introduzida vacina para esse tipo da doença, mas só para menores de um ano. Por isso, a predominância é em adolescentes e adulto-jovens, com até 49 anos. Também foram registrados casos em crianças, mas sem óbitos.
São José
No Hospital São José, referência no tratamento de doenças infecciosas, até ontem, dez pessoas estavam internadas vítimas da doença. Em todo o ano passado, foram registrados 16 casos de meningite meningocócica na unidade, enquanto, neste ano, até o dia 20 de maio, foram 13 casos da doença.
Anastácio Queiroz, diretor do hospital, comenta que o número de casos está dentro do esperado, entretanto, ressalta que é uma doença que sempre preocupa, porque, além de ser contagiosa e poder matar, pode deixar sequelas no paciente.
O gestor informa que 87 casos de meningite de vários tipos foram registrados neste ano no São José. Desses, 22 de meningites virais. O número é parecido com o do ano passado, quando foram registrados 21 casos. Com exceção da meningoencefalite, o especialista destaca que o único tipo que não é grave é o viral. Contudo, o que mais preocupa é a bacteriana, também chamada meningocócica, pois poder matar rapidamente.
Por isso, é preciso estar atento aos sintomas. A meningite caracteriza-se por febre, dor de cabeça intensa, vômitos, sem ter náusea, chamados a jato, rigidez na nuca e manchas sanguíneas na pele, que podem ser confundidas com alergias ou dengue. Queiroz esclarece que, por causa do aumento da pressão intracraniana, o indivíduo pode chegar no hospital desorientado, com uma dor de cabeça insuportável ou em coma.
“Se a febre não melhorar e aparecerem manchas avermelhadas, hemorrágicas, no corpo, é importante que as pessoas lembrem da possibilidade da meningite meningocócica. Nesses casos, deve-se procurar um hospital imediatamente”, frisa.
Vacinas
Existem vacinas para prevenir alguns tipos de meningite. Entre elas, está disponível no calendário básico de vacinação da criança a BCG, que protege contra formas de tuberculose.
Situação
73% dos casos confirmados no Ceará estão concentrados na Capital, o que representa 34, dos 46 contabilizados pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa)
11 dos 12 óbitos ocorreram na Capital. O único registrado no Interior foi em Pentecoste, região Norte. Ao todo, 12 municípios cearenses apresentaram a doença.

Fonte: Diário do Nordeste

Casos de dengue não estão sendo repassados à SMS

dengueeEstatísticas da gestão estão subnotificadas, contabilizando, na maioria, apenas dados dos hospitais públicos Mesmo com a decretação da epidemia de dengue em Fortaleza, a gestão municipal não sabe ainda, ao certo, qual o montante total de doentes. O boletim oficial da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) aponta, hoje, 21 mil casos notificados. Entretanto, a rede privada não estaria repassando os dados internos, havendo uma subnotificação, falta de clareza sobre a tendência do surto. O Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE) cobrou, ontem, em audiência pública com gestores, maior transparência sobre o atual cenário.Durante audiência, o Ministério Público do Estado do Ceará cobrou, ontem, maior transparência sobre o cenário atual, além de fazer questionamentos sobre a qualidade e o tempo de espera por atendimento médico Foto: Waleska Santiago Do total de notificações existentes hoje e detalhadas no boletim epidemiológico da SMS, apenas 8,5% (1.800) seriam casos oriundos da rede privada. Para o atual coordenador de vigilância epidemiológica da gestão, Antônio Lima, esse número seria irreal, visto que, do total de numero de atendimentos na Capital, 30% seriam da rede privada. “Isso é grave e acaba contribuindo para a subnotificação da doença e dificultando uma analise do comportamento da dengue nos próximos meses”, conta. Preocupada com essa imprecisão, a promotora de Justiça e de Defesa da Saúde Pública, Isabel Porto, cobrou mudança de postura dos administradores hospitalares e repasse urgente dos dados. Algo coerente, segundo ela, com as lotações tanto nas unidades públicas como nas privadas. Para o presidente da Associação de Hospitais do Ceará, Luiz Aramicy Pinto, está faltando mais comunicação entre gestão municipal e administradores. “Não temos obrigação de notificar os dados, mas estamos abertos a colaborar. O que nos preocupa, hoje, é a falta de diálogo com a gestão”, explica Aramicy. Além dessa cobrança, a promotora Isabel Porto, fez outros questionamentos quanto à qualidade e o tempo de espera por atendimento, especificamente, na rede pública municipal. “Nos tem chegado sempre várias reclamações de atendimentos inadequados e indignos. Isso põe em risco a vida da população”, diz. Compromisso Um termo de compromisso ainda foi assinado. Entre as promessas, estão ampliação do atendimento em 3º turno de 17 unidades, ampliação dos exames, contratação de médicos e veículos de transferência. “Vamos cobrar e, já na próximas semanas, deveremos fazer visitas aos hospitais”, finaliza a promotora. Casos caem nas SERs VI e VIII Prestando contas ao Ministério Público do Ceará (MP-CE), gestores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Fortaleza apresentaram um pouco do que dizem estar efetivando no plano de ação no combate à dengue. No rol das ações, estariam ciclos do fumacê, reforço dos médicos e novos pontos de hidratação. Um aspecto ressaltado, porém, foi a mudança nos focos geográficos do surto: houve redução dos casos nas Secretarias Executivas Regionais (SERs) III e VI; aumento nas SERs II, IV e V. Para a coordenadora da Atenção Básica da SMS, Lídia Dias, um problema ainda a ser enfrentado é a composição de equipes e redução no tempo de espera. “O que ainda nos impede de uma maior resolutividade é a quantidade de médicos, principalmente para trabalhar à noite. Precisamos, às vezes, de três médicos por turno e, às vezes, só temos dois. Estamos fazendo todos os esforços”, diz. Segundo Lídia, a demanda de trabalho está intensa. Só nesse mês, por exemplo, o Centro de Especialidades Médicas José de Alencar (Cemja) realizou 7.338 exames sangue. Para Manoel Fonsêca, atual coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria Estadual da Saúde, falta ainda uma priorização do Programa Saúde da Família e melhorias na rede básica como um todo. “Mas todos têm feito sua parte sim”. Fonte: Diário do Nordeste

Estudos procuram fórmula para chegar bem aos cem anos

Ela andou de bicicleta até os cem anos, caminhou sozinha até os 115 e fumou até os 117. Costumava comer 1 kg de chocolate por semana e bebeu um copo de vinho por dia até sua morte, aos 122 anos.

A longevidade de pessoas como a francesa Jeanne Calment (1875-1997), a que mais tempo viveu, tem sido estudada por grupos internacionais e foi discutida durante o Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, que terminou no sábado (26) no Rio.

Genes? Dieta? Exercícios? Atitudes positivas? Vida social? A ciência já sabe que a genética responde por até 30% da longevidade.

O resto está associado a estilo de vida e fatores socioambientais, muitos dos quais passíveis de mudanças e adaptações.

Os pesquisadores entendem que a longevidade extrema, acima de 110 anos, é para poucos. Há 70 supercentenários no mundo (65 mulheres e cinco homens). Outros 400 alegam essa condição, mas não têm documentos que a comprovem.

Só no Brasil, já são quase 24 mil centenários, segundo o IBGE. Bahia (3.525), São Paulo (3.146) e Minas Gerais (2.597) são os Estados com a maior concentração.

Estudos procuram fórmula para chegar bem aos cem anos

PREPARO

Na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), um projeto reúne 245 idosos acima de 80 anos, sem queixas específicas, e os prepara para a chegada ao centenário. Ali, fazem exames, adequam medicações e recebem orientações sobre sono, memória, dieta e atividade física.

“Muitos dos nossos pacientes serão centenários a partir deste ano. Estamos avaliando o quanto é possível manter a sobrevida sem incapacidade física, mental, emocional e social”, afirma a médica Maysa Seabra Cendoroglo, professora de geriatria e gerontologia da Unifesp.

E é possível viver muito e chegar ao fim com independência? “A busca por essa resposta vem sendo motivo de muitos estudos. As propostas apontam para a necessidade de se manter uma boa dieta, uma atividade física permanente e prolongada e um estímulo cognitivo”, explica a médica.

Mas isso adianta mesmo para quem não tenha “bons” genes? “Sim. Pode ser que você não chegue aos cem anos, mas vai chegar aos 80, aos 90, ativo, independente. O que importa é fazer o máximo que eu posso até o finzinho.”

Também é possível ser feliz aos cem anos, mesmo com doenças e após a perda de filhos, diz a psicóloga alemã Dagmara Wosniak, que fez um estudo com 56 centenários de Heidelberg. Quase metade deles vivia em instituições e 82% dependiam do auxílio de enfermeiras.

A extroversão, a cognição e uma rede social preservada (família e/ou amigos) foram os fatores mais associados à felicidade nessa fase da vida, segundo ela. “O otimismo aumenta a vontade de viver.”

POLíTICAS

O aumento da longevidade também tem levado os especialistas da área a propor abordagens diferentes para cada grupo etário de idosos.

“Um idoso de 65 anos não é o mesmo de um com 80, que não é o mesmo de um de cem. Hoje colocamos tudo no mesmo saco”, diz o médico Alexandre Kalache, que já dirigiu o programa de envelhecimento da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Para ele, o Brasil vai mal na execução de políticas que possibilitem um envelhecimento saudável, seja na prevenção de doenças que incapacitam o idoso seja em instrumentos que o protejam e que garantam seus direitos.

Resultados preliminares do estudo Sabe (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento), desenvolvido pela USP, já refletem um cenário nada cor-de-rosa. O trabalho monitora como os idosos de São Paulo estão envelhecendo.

Três grupos acima de 60 anos vêm sendo acompanhados. Um grupo começou a ser seguido em 2000, outro em 2006 e o último, há dois anos.

Segundo a médica Maria Lúcia Lebrão, professora da Faculdade de Saúde Pública da USP, os “novos” idosos parecem estar mais doentes, com menos mobilidade, por exemplo.

“A previsão é que as novas gerações de idosos sejam menos saudáveis. Temos ao nosso favor as novas tecnologias. Mas será que elas trazem mais qualidade de vida?”

 Fonte: Folha de São Paulo

 

Ceará receberá mais de 46 milhões para vigilância e promoção da Saúde

O Ceará deve receber R$ 46,2 milhões destinados à vigilância e promoção da saúde, sendo o 7º estado do País a receber mais recursos, foi o que afirmou o Ministério da Saúde (MS) nesta quinta-feira (24) ao divulgar o ranking de valores do Piso Fixo da Vigilância e Proteção da Saúde. A verba será repassada a partir de agosto e será reajustada de acordo com crescimento populacional estimado pelo IBGE em 2011.

No ano passado, o investimento foi de R$ 45,9 milhões, contabilizando um aumento de 0,7%. De acordo com o MS, os recursos podem ser aplicados em políticas de saúde, como a implantação e manutenção de Núcleos Hospitalares de Epidemiologia,  de Sistema de Verificação de Óbito, de Sistemas de Registro de Câncer de Base Populacional e a implantação e manutenção de Casas de Apoio para Adultos Vivendo com HIV/AIDS.

São Paulo foi o estado do País com mais investimento, somando R$ 136,8 milhões para o Piso Fixo da Vigilância e Proteção a Saúde. No nordeste, o recorde foi da Bahia, que receberá R$ 71,7 milhões para o fundo. Os estados que tiveram acréscimo de população, terão um aumento proporcional aos valores recebidos, enquanto os estados e municípios que tiveram redução populacional terão os valores dos recursos mantidos, afirmou o MS.

CE promove evento contra o fumo

Dia mundial sem tabaco

CE promove evento contra o fumo

24.05.2012

Ideia é alertar fumantes sobre os malefícios causados pelo cigarro ao ser humano e, também, ao meio ambiente
Uma vasta programação vai marcar o Dia Mundial sem Tabaco, que será celebrado no próximo dia 31. No Ceará, o evento promovido pela Sociedade Cearense de Pneumologia e Cirurgia Torácica e Hospital de Messejana recebe o apoio do Sistema Verdes Mares, através da Rádio Verdes Mares.
Neste ano, o tema é “Fumar: faz mal pra você, faz mal pro planeta”, que visa alertar sobre os danos do cigarro não só para com o ser humano mas, também, para o meio ambiente. A organização Mundial de Saúde (OMS) vê a indústria tabagista causando um impacto negativo ao planeta e criou a frase: “o cigarro não combina com a saúde do planeta. Nem com a sua”.
O programa terá início neste sábado, quando acontecerá o “Treino da Corrida Cearense contra o Fumo 2012, Treino pela Saúde, respire esporte, respire vida”, com largada às 6 horas, na Avenida Beira-Mar.
No dia 30, será realizada a atividade “Arraiá da Ex-quadrilha da fumaça, com a participação especial de ex-fumantes do Programa de Controle de Tabagismo, no Hospital de Messejana. Já no dia 31, serão realizadas atividades de alerta contra os malefícios do fumo no Hospital José Frota (IJF) e palestras em praças públicas, proferidas por pneumologistas, fisioterapeutas e nutricionistas.
A educadora da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (SESA), Eurice Marques, disse que a campanha antitabagismo deste ano deve alertar para o fato de os fumantes passivos passarem a exigir à preservação de suas saúdes por parte dos fumantes.

Fonte: Diário do Nordeste

Tireoide: CE terá 401 novos casos de câncer

tireoideEssa incidência ocorrerá apenas entre mulheres, em quem são mais frequentes registros de disfunções na glândula Silenciosa e, muitas vezes, assintomática. É assim a maior parte das doenças relacionadas à tireoide. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) é que, nos anos de 2012 e 2013, ocorra um total de 401 novos casos de câncer apenas em mulheres no Estado do Ceará. A empresária Tâmara de Araújo Silveira, 47 anos, tem hipotireoidismo – disfunção tireoideana mais frequente – onde há um ganho discreto de peso e o organismo, de forma geral, fica mais lento. Ela conta que, há três anos, foi para uma consulta de rotina ao ginecologista, e este pediu uma ultrassonografia da tireoide. “Foi quando detectaram um nódulo sólido, mas benigno. Logo comecei a ser atendida por um endocrinologista, e ele foi acompanhando as minhas taxas de hormônio TSH, que, a princípio, davam normais, mas, depois, foram apresentando déficit. Desde então, estou em tratamento”, relatou Tâmara. Assim como a empresária, existem muitos outros pacientes que não sentem nada, mas possuem alguma doença da tireoide. A presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) / Regional Ceará, Cristina Façanha, explica que a incidência vem aumentado a cada ano e que, por isso, é necessário alertar tanto a comunidade médica quanto a população da importância de ficar atento a essa questão. “Nódulos na tireoide são bastante comuns e, felizmente, a maioria, entre 90% e 95%, é benigna. Apesar de comuns, apenas 5% do total de nódulos é maligno”, explica. Ela informou, ainda, que fatores ambientais, conteúdo de iodo na dieta, obesidade, exposição a radiações, inclusive aquelas utilizadas em exames de diagnóstico ou para certos tipos de tratamentos, estão associadas a esse aumento. “Ele é mais comum entre as mulheres, mas não é exclusivo delas”, revelou a presidente da SBEM . Como forma de alerta, estimular o diagnóstico precoce e tratamento adequado destas patologias, entidades internacionais que incluem a Sociedade Brasileira de Endocrinologia instituíram a Semana de Alerta a Doenças da Tireoide. Palestras Em Fortaleza, começa amanhã, no Edifício Santo Amaro Empresarial, e segue até a próxima quarta-feira, dia 30. Além de palestras, ocorrerão ações na Praça do Ferreira e shoppings Iguatemi e North Shopping. “Estamos programando grupos de trabalho para cada um destes locais, com especialistas e estudantes para realizar questionários de risco, e apalpação de tireoide para rastreamento de bócio”, destacou Cristina Façanha. “Após a campanha, faremos um atendimento a pacientes de maior risco diagnosticados na campanha em alguns hospitais públicos e serviços universitários da cidade, para dar continuidade a este trabalho”, completou a presidente da SBEM/CE. Além disto, será feito um convênio com alguns dos principais laboratórios de análises clínicas da cidade para realizar o exame de dosagem de TSH a custo popular destinados aos pacientes que tenham maior risco e não tenham condições de fazer o exame, e também com serviços de USG, que serão realizados na Escola Cearense de Ultrassonografia. “Em 2011, atendemos a 462 pessoas nesta atividade de mutirão, fora o grande número de pessoas que foram orientados através de ações na mídia”, diz. Incidência 5% nos nódulos que nascem na tireoide são malignos, conforme as informações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Ceará Fonte: Diário do Nordeste

Tireoide: CE terá 401 novos casos de câncer

tireoideEssa incidência ocorrerá apenas entre mulheres, em quem são mais frequentes registros de disfunções na glândula Silenciosa e, muitas vezes, assintomática. É assim a maior parte das doenças relacionadas à tireoide. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) é que, nos anos de 2012 e 2013, ocorra um total de 401 novos casos de câncer apenas em mulheres no Estado do Ceará. A empresária Tâmara de Araújo Silveira, 47 anos, tem hipotireoidismo – disfunção tireoideana mais frequente – onde há um ganho discreto de peso e o organismo, de forma geral, fica mais lento. Ela conta que, há três anos, foi para uma consulta de rotina ao ginecologista, e este pediu uma ultrassonografia da tireoide. “Foi quando detectaram um nódulo sólido, mas benigno. Logo comecei a ser atendida por um endocrinologista, e ele foi acompanhando as minhas taxas de hormônio TSH, que, a princípio, davam normais, mas, depois, foram apresentando déficit. Desde então, estou em tratamento”, relatou Tâmara. Assim como a empresária, existem muitos outros pacientes que não sentem nada, mas possuem alguma doença da tireoide. A presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) / Regional Ceará, Cristina Façanha, explica que a incidência vem aumentado a cada ano e que, por isso, é necessário alertar tanto a comunidade médica quanto a população da importância de ficar atento a essa questão. “Nódulos na tireoide são bastante comuns e, felizmente, a maioria, entre 90% e 95%, é benigna. Apesar de comuns, apenas 5% do total de nódulos é maligno”, explica. Ela informou, ainda, que fatores ambientais, conteúdo de iodo na dieta, obesidade, exposição a radiações, inclusive aquelas utilizadas em exames de diagnóstico ou para certos tipos de tratamentos, estão associadas a esse aumento. “Ele é mais comum entre as mulheres, mas não é exclusivo delas”, revelou a presidente da SBEM . Como forma de alerta, estimular o diagnóstico precoce e tratamento adequado destas patologias, entidades internacionais que incluem a Sociedade Brasileira de Endocrinologia instituíram a Semana de Alerta a Doenças da Tireoide. Palestras Em Fortaleza, começa amanhã, no Edifício Santo Amaro Empresarial, e segue até a próxima quarta-feira, dia 30. Além de palestras, ocorrerão ações na Praça do Ferreira e shoppings Iguatemi e North Shopping. “Estamos programando grupos de trabalho para cada um destes locais, com especialistas e estudantes para realizar questionários de risco, e apalpação de tireoide para rastreamento de bócio”, destacou Cristina Façanha. “Após a campanha, faremos um atendimento a pacientes de maior risco diagnosticados na campanha em alguns hospitais públicos e serviços universitários da cidade, para dar continuidade a este trabalho”, completou a presidente da SBEM/CE. Além disto, será feito um convênio com alguns dos principais laboratórios de análises clínicas da cidade para realizar o exame de dosagem de TSH a custo popular destinados aos pacientes que tenham maior risco e não tenham condições de fazer o exame, e também com serviços de USG, que serão realizados na Escola Cearense de Ultrassonografia. “Em 2011, atendemos a 462 pessoas nesta atividade de mutirão, fora o grande número de pessoas que foram orientados através de ações na mídia”, diz. Incidência 5% nos nódulos que nascem na tireoide são malignos, conforme as informações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Ceará Fonte: Diário do Nordeste

Ceará registra quinta morte por gripe H1N1

Vítima era mulher de 35 anos que estava internada no Hospital São José há mais de uma semana

Foi registrado no Ceará, na última sexta-feira (18), o quinto caso de morte em decorrência da influenza H1N1, mais conhecida como gripe A, em Fortaleza. A vítima, do sexo feminino, tinha 35 anos de idade e estava internada no Hospital São José.

De acordo com o diretor da Unidade, Anastácio Queiroz, a mulher deu entrada no hospital já em estado grave, sendo encaminhada diretamente para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde se encontrava há mais de uma semana. “Ela ficou o tempo todo no respirador, mas, infelizmente, não conseguiu se recuperar”, afirma.

Conforme Queiroz, cuidados básicos devem ser seguidos por quem está com sintomas de gripe, como cobrir o nariz e a boca no momento do espirro e tosse, não cumprimentar as pessoas, e lavar as mãos com álcool em gel. “É preciso ter a consciência para não ser um agente transmissor”, alerta o médico.

Ainda sobre os cuidados contra a doença, ele esclarece que a melhor prevenção é a vacinação. Para ele, muitas pessoas tomam a gripe como uma doença tola, sem importância, e, por isso, acabam não se vacinando. “A H1N1 tem sido causadora de internações e até óbitos. É preciso chamar atenção da população para a importância da prevenção”, acrescenta.

Imunização

O Ceará registrou 129 casos confirmados da gripe A até a última sexta-feira (18) conforme boletim Epidemiológico divulgado pela Secretária da Saúde do Estado (Sesa). A campanha de vacinação em todo o Estado teve início no dia 5 de maio e segue até a próxima sexta (25) com a meta de imunizar 80% do público alvo, o equivalente a 1.312.364 pessoas. No entanto, faltando quatro dias para o término da campanha, o Ceará tem apenas 40,7% de cobertura, com 534.125 doses aplicadas, conforme balanço parcial de vacinação contra a gripe divulgado, ontem, pelo Ministério da Saúde.

Na Capital, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 100.255 doses foram aplicadas, atingindo 28.81% de cobertura.

Segundo a coordenadora de imunizações da SMS, Vanessa Soldatelli, a maior procura tem sido pelas crianças e idosos, mas os números estão muito baixos e atribui a isso o fato da grande incidência de dengue na Capital.

A coordenadora afirma que 12 mil doses da vacina foram liberadas para os hospitais na semana passada e que o objetivo é seguir com as imunizações aos grupos de risco independentemente do término da campanha.

Fonte: Diário do Nordeste

Dilma veta venda de remédios em supermercados

A presidente Dilma Rousseff proibiu a venda de remédios que não precisam de prescrição médica em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e estabelecimentos similares. O veto consta no “Diário Oficial” da União da última sexta-feira (18).

A dificuldade de controle da comercialização, a automedicação e o uso indiscriminado dos medicamentos foram listados como justificativas à proibição.

A Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias) e o Conselho Federal de Farmácia haviam se posicionado contra a medida provisória (MP), aprovada pelo Senado em 25 de abril.

Representantes das duas entidades ouvidas pela Folha alertaram para a possibilidade do aumento de casos de automedicação, colocando em risco a saúde do consumidor.

A proposta foi inserida em um texto que tratava originalmente da desoneração de produtos para portadores de necessidades especiais e indicava que a relação de remédios seria elaborada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sem fornecer detalhes.

Fonte: Folha de S. Paulo

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