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Posts cadastrados em setembro 2011

Governo promete quadruplicar investimento em pesquisa de remédios e vacinas

Até 2015, o Ministério da Saúde prevê investir R$ 1,5 bilhão em pesquisas de

novos remédios, tratamentos, vacinas e equipamentos. O valor é quase quatro

vezes maior do que o investimento da pasta acumulado nos últimos quatro anos,

cerca de R$ 400 milhões.

Entre outros objetivos, o aumento do orçamento da área visa a reduzir a

dependência da importação de medicamentos. Levantamento da Agência Nacional

de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgado no mês passado, constatou que 80%

dos estudos de novos princípios ativos de remédios são feitos por indústrias e

laboratórios multinacionais.

“Estamos investindo em pesquisa e inovação tecnológica para que tenhamos, aqui

no Brasil, medicamentos para enfrentar os nossos problemas”, disse o ministro da

Saúde, Alexandre Padilha, após encontro com a comunidade científica.

Os recursos irão financiar estudos sobre dengue, malária, câncer, aids e doenças

crônicas não transmissíveis. O ministério decidiu enxugar o número de pesquisas

consideradas prioritárias, de 838 para 151, que abordam 16 áreas. Do total, 40

pesquisas estão em andamento.

O ministro lançou também a Plataforma Brasil e o Registro Brasileiro de Ensaios

Clínicos (Rebec), programas que irão unificar os dados das pesquisas envolvendo

testes em humanos. Com a plataforma, o pesquisador poderá acompanhar

pela internet o andamento do projeto do qual participa até aprovação pela

Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Com o Rebec, primeiro banco para

registro de ensaios clínicos em língua portuguesa, o pesquisador não terá mais de

recorrer a banco de dados estrangeiros para registrar a pesquisa. O Rebec tem o

aval da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com a unificação dos dados, a expectativa é que o tempo para autorização de

uma pesquisa no país seja reduzido, solucionando uma das principais queixas

da comunidade científica, dos institutos de pesquisa e dos laboratórios. Segundo

a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), o tempo que

o Brasil leva para aprovar uma pesquisa clínica é três vezes maior do que o da

maioria dos países que desenvolvem pesquisas nessa área. Nos Estados Unidos,

na França e no Canadá, por exemplo, o prazo é três a quatro meses. Na Argentina,

seis meses. No Brasil, entre dez e 14 meses, com base em dados de 2008.

Fonte: Agência Brasil

Faltam mães doadoras no CE

A pouca informação e conscientização das lactantes sobre a iniciativa são os principais
limitadores

Mais que um ato de solidariedade e de amor, a doação de leite materno significa a chance de
oferecer a um bebê a oportunidade de crescer saudável.

Segundo Rejane Santana, coordenadora do banco de leite do Hospital Geral Dr. César Cals
(HGCC), a unidade por ser referência no Estado quanto ao assunto tem como papel suprir a
necessidade tanto de entidades públicas quanto privadas. No entanto, por conta do número
ainda pequeno de mães doadoras, a função é cumprida com bastante dificuldade.

A pediatra informa que em cada banco de leite de Fortaleza há uma média de apenas 30
lactantes que disponibilizam o seu leite, quando o ideal seria que estas unidades possuíssem o
dobro de doadoras.

Conforme a médica, no HGCC, sempre se consegue atender os bebês da UTI neonatal,
porém, devido à falta de leite, as necessidades da unidade de médio risco não são supridas.
“Temos, aproximadamente, em todo o Ceará somente 150 mães doadoras. Tanto no interior
quanto na Capital, a população não está informada sobre os benefícios da atitude”, afirma.

Benefícios

Rejane Santana explica que a doação de leite materno é diferente das demais doações, pois
um só frasco do produto costuma atender cerca de dez crianças. A coordenadora informa que
além de ajudar os bebês, a lactante doadora também se beneficia, já que o ato mantém a
quantidade de leite, ou seja, a sua própria lactação.

Na Capital, as mães que desejam ajudar as crianças que precisam do alimento podem se
dirigir aos seis bancos de leite estabelecidos na cidade: Hospital Geral de Fortaleza (HGF),
Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC), Hospital Infantil Albert Sabin (Hias) e Maternidade
Escola Assis Chateaubriand (Meac). Os municípios de Barbalha, Quixadá e Maracanaú
também contam com esse espaço.

As mães de outras cidades do interior, como Baturité, Canindé, Cascavel, Sobral, Crateús,
Itapipoca e Barbalha, também podem doar o seu leite. Para contribuir, as lactantes devem
entrar em contato com o hospital responsável pelas coletas nestas localidades.

Por meio da doação, os recém-nascidos internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI)
na Capital e no interior serão ajudados e possivelmente apresentarão uma recuperação mais
rápida.

Para receber mais informações e tirar dúvidas sobre a doação de leite materno e sobre
amamentação, o Hospital Geral César Cals disponibiliza uma linha direta e gratuita, por meio
do número 0800 286 5678. O serviço está disponível das 7h às 19h, todos os dias da semana,
inclusive feriados.

Fonte: Diário do Nordeste

Ceará é o 1º do Nordeste em transplantes de rim

No Brasil, o Estado ocupa a 4ª colocação, perdendo para Paraná, Rio
Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo

Quando o assunto é transplante de órgãos, logo imagina-se uma fila de
espera por um doador falecido. Entretanto, esse ato de solidariedade vai
muito mais além, pois uma pessoa saudável também pode ser doadora e
proporcionar uma nova vida para aqueles que esperam.

Essa ato de amor foi o que salvou o empresário Carlos Malheiros. Portador
de uma doença hereditária chamada rins policísticos, ele passou dois anos
à procura de um doador. A cada dia de espera a ansiedade e o medo eram
sentimentos que aumentavam na vida do empresário, pois ele já havia
perdido o pai e o único irmão devido à mesma doença renal.

Diante da situação, Carlos Malheiros conta que a família e os amigos se
mobilizaram para encontrar um doador vivo compatível. Foi então, que
16 funcionários da sua empresa se disponibilizaram a fazer o teste de
compatibilidade, e a funcionária Maria de Fátima do Amor Divido doou
seu rim para o empresário. O transplante aconteceu em 1999 e em 2002
Malheiros se engajou na campanha Doe de Coração, da Fundação Edson
Queiroz. “Hoje me sinto com 12 anos de idade, pois a partir desse ato
de amor adquiri uma nova vida. A doação é um dos atos mais nobres de
solidariedade”, destaca.

Diante das campanhas de doação de órgãos, o transplante de rim vem
se destacando no Ceará. Segundo dados da Associação Brasileira de
Transplantes de Órgãos (ABTO), o Estado se encontra em 1º lugar no
Nordeste, tanto em dados absolutos, quanto por milhão de habitantes. Foram
131 procedimentos realizados nos seis primeiros meses do ano, sendo 110
de doadores falecidos e 21 de doadores vivos.

No Brasil, o Ceará se encontra no 4ª lugar, perdendo apenas para o Paraná
com 170 transplantes, Rio Grande do Sul e Minas Gerais ambos com 228
procedimentos, e São Paulo com 1.012. E os números continuam crescendo.
Segundo dados da Central de Transplantes, até a último segunda-feira, dia
cinco de setembro, já tinham sido realizados 170 transplantes de rim no
Ceará. Se compararmos com a pesquisa da ABTO, finalizada em junho deste
ano, foram realizados 39 procedimentos em dois meses.

Vale destacar que o Estado ocupa o primeiro lugar do Brasil em transplantes
de fígado a cada milhão de habitantes, segundo o Registro Brasileiro de
Transplantes (RBT) da ABTO.

Processo

Segundo a coordenadora da Central de Transplantes, Eliana Barbosa, para
que seja realizado o transplante com o doador vivo, a lei Brasileira permite
com mais facilidade se o ato for feito por parentes de até quarto grau ou o
cônjuge.

Ainda segundo ela, para que o processo ocorra entre aqueles que não têm
vínculo familiar, é necessário cumprir um sério protocolo, que começa com
os exames de compatibilidade sanguínea, passa por uma autorização judicial
e termina com entrevistas realizadas por um comitê de ética formado por
médicos. “É um processo importante para salvar vidas, mas ao mesmo
tempo bastante delicado, pois temos que tomar cuidado para evitar que haja
tráfico de órgãos”, diz.

Conforme Eliana Barbosa, em alguns países, já existe um cadastro
de “doador samaritano”, ou seja, voluntários que estão aptos a qualquer
momento fazer doações. Contudo, segundo ela, essa discussão ainda não
se iniciou no Brasil, salvo em doação de tecidos como é o caso da medula
óssea. Ela explica, que os órgãos que podem ser doados em vida são:
rim, em primeiro lugar, parte do fígado e até pulmão. Por outro lado, alerta
que a doação de uma pessoa falecida é bem mais recomendada pelos
médicos. “As complicações do doador vivo são pequenas, mas existem.

Fonte: Diário do Nordeste

Ceará é o primeiro no Brasil em transplantes de fígado

O Ceará é o primeiro lugar do Brasil em transplantes de fígado a cada milhão de habitantes. As informações do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), mostram que, entre janeiro e junho de 2011, foram realizados no Estado, 77 transplantes de fígado, 20 a mais que no mesmo período de 2010.

 

Com essa marca, o Ceará passou de 13,2 transplantes por milhão da população, em todo o ano passado, para 18,2 transplantes no primeiro semestre deste ano. São Paulo e Minas Gerais, primeiros colocados em transplantes de fígado em 2010, apresentaram índices de 16,5 e 16,0 cirurgias no primeiro semestre deste ano.

 

Procedimentos

 

Em números absolutos, o Estado só fica atrás de São Paulo, que realizou 340 procedimentos de janeiro a junho. Marca que será rapidamente superada a partir de 2012, segundo o titular da Secretaria da Saúde do Estado, Arruda Bastos.

 

“Com a criação do Hospital Regional do Cariri e o de Sobral, a tendência é que o Ceará se consolide como referência nacional em transplantes de todos os órgãos”, afirmou.

 

Nos transplantes de coração por milhão da população, o Estado também avançou e assumiu a segunda colocação no País. No primeiro semestre deste ano, o Ceará realizou 11 transplantes de coração, 2,6 por milhão da população. São Paulo, com 40 transplantes, primeiro lugar em números absolutos, fica em quarto lugar proporcional, com 1,9 transplantes por milhão. O Distrito Federal, que efetuou cinco cirurgias de coração, está na primeira colocação em termos proporcionais, com 2,9 transplantes. O Ceará está em quarto lugar do Brasil em transplantes de rim e pâncreas.

 

Na contagem de todos os procedimentos, o Ceará realizou 90 transplantes a mais no primeiro semestre de 2011 que no mesmo período do ano passado. O número de transplantes no período passou de 466 para 556.

 

Arruda Bastos atribui esses avanços a reestruturação da Central de Transplantes do Ceará, com a inserção de mais profissionais e equipamentos ao órgão. “Assim como a implementação de Comissões Intra-hospitalares que identificam os possíveis doadores, o apoio aos centros de transplantes e a solidariedade do povo cearense”, destacou o titular da Secretaria da Saúde.

 

Exemplo da solidariedade do cearense, pode-se citar a vida do pequeno Wilas da Silva Oliveira, 11 anos de idade. Vítima de hepatite fulminante – forma mais aguda da doença e que mata em menos de uma semana -, passou por dois hospitais no começo deste ano, o São José, onde a mãe, Robênia da Silva, recebeu o diagnóstico; e o Hospital Infantil Albert Sabin, de onde saiu já em coma para o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC).

 

Em menos de um dia, como num passe de mágica, apareceu um doador, vítima de trânsito, na cidade de Sobral, a 233 Km de Fortaleza. Com o tempo quase esgotado, o apoio e ação da Central de Transplantes do Estado foram fundamentais.

 

Os transplantes de córnea aumentaram 28,9%, passando de 252 para 325. Transplantes de rim passaram de 120 para 129, aumento de 7,5%, de coração de dez para 11 (10%) e pâncreas de três para cinco (66,6).

 

Intervenções

 

O aumento do número de transplantes de fígado, de 57 para 77, foi de 35%. Em 2010, o Ceará realizou o recorde de 872 transplantes. Foram 16procedimentos de coração, 113 de fígado 460 de córnea, 232 de rim, 14 de medula óssea, dez de valvas cardíacas e seis de pâncreas.

 

Em números atualizados, este ano, até ontem, pela Central de Transplantes da Sesa, o Ceará realizou 767 transplantes. Foram 173 cirurgias de rim, 451 de córneas, 15 de coração, 106 de fígado, 10 de medula óssea, entre outros. “Este ano iremos passar dos mil transplantes realizados, marca nunca antes alcançada no Estado. A tendência, como já falei, é que estes números sejam a cada ano superados”, afirmou Arruda Bastos.

 

Doe de Coração

 

Grande parte do desempenho do Ceará, no que se refere as doações e realizações de transplantes, nos últimos nove anos, deve-se a campanha Doe de Coração, da Fundação Edson Queiroz em parceria com o Sistema Verdes Mares.

 

O gesto transformou o Ceará no terceiro maior centro de transplantes do Brasil e ajudou a salvar vidas. A Central de Transplantes constata que a campanha chega ao nono ano com recordes de doação e de novas vidas. Ela busca sensibilizar a população através da mobilização em hospitais, escolas, clínicas, e entidades diversas.

 

Fonte: Diário do Nordeste

Norma com prazo de atendimento de usuários de plano de saúde só valerá em dezembro

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu adiar para dezembro o cumprimento

da Resolução Normativa (RN) 259. O texto determina que os clientes dos planos de saúde

não poderão esperar mais que sete dias por uma consulta com especialistas das áreas de

pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia.

A norma entraria em vigor no dia 19 de setembro, mas só começará a valer em 19 de

dezembro. A decisão atende à demanda das operadoras dos planos por maior prazo para

adaptação às regras estabelecidas.

Para mais clareza e segurança jurídica ao cumprimento da norma por parte das operadoras, a

ANS publicou nova resolução normativa (RN 268) para ajustar a RN 259.

De acordo com a norma, a operadora deve oferecer pelo menos um serviço ou profissional em

cada área contratada. Nos casos de ausência de rede assistencial, a operadora deverá garantir

o atendimento em prestador não credenciado no mesmo município ou o transporte do cliente

até um prestador credenciado, assim como seu retorno à localidade de origem – casos em que

os custos correrão por conta da operadora.

Fonte: Agência Brasil

Tratamento de AVC com célula-tronco tem êxito em testes preliminares

Os primeiros testes clínicos de uma técnica que usa células-tronco para tratar pacientes
que sofreram derrames cerebrais entrarão em sua segunda fase após serem autorizados
oficialmente no Reino Unido.

Uma avaliação feita por um órgão independente concluiu que a primeira fase de testes –em
que células-tronco foram injetadas nos cérebros de três pacientes em um hospital de Glasgow,
na Escócia– não produziu efeitos adversos sobre o grupo de voluntários.

Agora, o tratamento poderá ser testado em um número maior de pessoas.

A equipe de pesquisadores, da Escola de Medicina da Universidade de Glasgow, espera que
as células-tronco auxiliem o organismo a reparar o tecido cerebral danificado pelo derrame.

O chefe da equipe, Keith Muir, disse que estava satisfeito com os resultados obtidos até
agora. “Temos de estar satisfeitos em relação à segurança antes de podermos continuar
testando os efeitos dessa terapia”, afirmou.

“Como é a primeira vez que esse tipo de terapia com células é usado em humanos, é
importante que determinemos que há segurança para podermos seguir em frente. Agora temos
permissão para testar uma dose maior de células.”

Um idoso foi a primeira pessoa no mundo a receber o tratamento, no ano passado. Desde
então, a técnica foi testada em outros dois pacientes.

TESTES GLOBAIS

Os pacientes receberam doses muito pequenas de células-tronco, em testes cujo objetivo era
avaliar quão seguro é o procedimento.

No próximo ano, um grupo com no máximo nove pacientes receberá doses progressivamente
maiores –também, inicialmente, para testar a segurança da técnica.

Os médicos também vão usar os testes clínicos para avaliar a melhor forma de medir quão
efetivo é o tratamento. Essa medição da eficácia será essencial quando começaram os testes
com um número ainda maior de pessoas, daqui a um ano e meio.

Cada vez mais testes clínicos regulamentados de tratamentos usando células-tronco são
realizados no mundo.

Entre eles, estão testes iniciados no ano passado pela empresa americana Geron para o
desenvolvimento de um tratamento para paralisia.

Os tratamentos estão em fase inicial, e é provável que muitos anos se passem até que eles
sejam oferecidos à população em geral.

Segundo estimativas feitas em 2001 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), acidentes
vasculares cerebrais são responsáveis por 5,5 milhões de mortes anualmente.

De acordo com estatísticas de outras entidades, derrames cerebrais seriam a terceira causa de
morte mais comum no mundo, superados apenas por problemas cardíacos e todos os tipos de
câncer combinados.

Os testes clínicos para terapias que usam células-tronco no tratamento de pacientes que
sofreram derrames cerebrais estão sendo feitos pela companhia Reneuron Group plc, com
sede no Reino Unido.

O diretor da empresa, Michael Hunt, disse que ainda há um longo caminho a percorer na busca
por um tratamento. Segundo ele, se tudo correr muito bem, a previsão mais otimista é de que o
tratamento esteja disponível no mercado dentro de cinco anos.

Fonte: Folha.com

Unimed Ceará na Praça dos Estressados

A partir deste sábado, dia 03, a Unimed Ceará marca presença na Praça dos Estressados (Av. Beira-Mar) com a Blitz da Saúde. A atividade foi uma ideia do presidente da Unimed Ceará, Dr. Darival Bringel, e da Dona Claudia Gondim, presidente da Associação dos Estressados da Beira-Mar.

Atividades como aferição de pressão arterial e glicemia capilar, avaliação do IMC, orientação nutricional, dicas de saúde, alongamento e relaxamento farão parte da programação.

A Blitz acontecerá todos os sábados das 06h às 09h da manhã, com um enfermeiro da Coopen, contratado pela Unimed Ceará para realizar as atividades e oferecer dicas de saúde a quem passar pelo local.

 

Anvisa adia decisão sobre proibição de remédios para emagrecer

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) adiou hoje (31) a decisão sobre
o veto ao uso de remédios para emagrecer. Depois de uma reunião fechada, os diretores
decidiram deixar a votação do parecer técnico que trata da questão, para uma reunião aberta
ao público, com data ainda a ser definida.

O parecer técnico propõe banir os remédios à base de anfetamina (anfepramona, femproporex
e mazindol) e permite o uso da sibutramina com restrições. De acordo com nota divulgada pela
Anvisa, a sibutramina será recomendada para o tratamento de obesidade em pacientes com
Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30% e que não tenham doenças cardiovasculares.

O médico e os pacientes terão de assinar um termo de responsabilidade no caso da prescrição
do remédio. Os pacientes terão de ser avaliados a cada mês e o médico será obrigado a
notificar às autoridades de saúde qualquer reação adversa ao uso do medicamento.

A proposta inicial da Anvisa era retirar do mercado os medicamentos anfetamínicos e também
a sibutramina, a mais usada no país, por apresentarem riscos a saúde superiores aos
benefícios, como problemas cardíacos e alterações no sistema nervoso central.

Segundo a Anvisa, os técnicos decidiram manter a sibutramina, pois está comprovado que o
medicamento ajuda a reduzir o peso de 5% a 10% em um prazo de quatro semanas.

A ideia de fechar o cerco aos inibidores de apetite foi bombardeada pelas entidades médicas.
A Anvisa realizou dois grandes debates públicos, em que a proposta foi criticada pelos
especialistas do setor. Para o Conselho Federal de Medicina (CFM), os remédios auxiliam
no combate à obesidade e, se banidos, reduzem as possibilidades de tratamento para quem
precisa perder peso.

“Considerando a eficiência das substâncias na luta contra a obesidade, mesmo ponderando
seus eventuais riscos, [o CFM] acredita que, em lugar de proibir a comercialização destas
substâncias, seria recomendável fortalecer os mecanismos de controle de sua venda e realizar
ações educativas em larga escala”, disse o conselho, em nota. Caso a Vigilância Sanitária
proíba os medicamentos, o CFM ameaça recorrer à Justiça.

A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso) e a Sociedade Brasileira
de Endocrinologia e Metabologia lançaram um abaixo-assinado contra o banimento dos
anorexígenos. Segundo as organizações, os remédios, quando prescritos de forma correta,
contribuem para a perda de peso. As entidades ressaltam que os médicos têm conhecimento
das contraindicações.

Fonte: Agência Brasil

Unimed Centro Sul do Ceará
Rua Dr. João Pessoa, 630 - 1º andar - Iguatu
Telefone: (88) 3582-7700